quarta-feira, 29 de abril de 2009

GRIPE SUÍNA OU ESPÍRITO DE PORCO

 marthon3Meu colaborador voltou! Vou dar-lhe o crédito pelo título, mas só isso, pra ele não se empolgar muito.

O noticiário nacional e internacional tem alertado sobre o risco de pandemia [uma mesma doença alastrando-se rapidamente por todo mundo] que tem crescido bastante, especialmente porque é muito fácil locomover-se de um lugar para outro no mundo. Alguém que contraia a gripe suína no México, por exemplo, pode vir a manifestar os sintomas no Japão ou na Austrália, depois de 4 dias no local – já tendo, possivelmente, infectado um número considerável de pessoas. Este é o risco. Mas ainda não aconteceu.

No Pará só tem um caso suspeito de gripe suína – mas tem muitos casos suspeitos de espírito suíno. Ou não seria uma porcaria a atitude de invadir uma fazenda, destruir carros e máquinas, casas e plantações, matar dezenas de animais para deixá-los apodrecendo nos campos?

Ou não é prova de espírito de porco prender pessoas, sob ameaça de armas de fogo, foices e facões, com suas famílias [mulheres e crianças] que cometeram o único crime de trabalharem para alguém de quem eles não gostam?

Ou não é prova de possuir espírito suíno [acho que já estou começando a ofender os porcos] matar a sangue frio pessoas que já não podiam se defender? E, pior, não querem que isto seja considerado crime, mas luta de classes [entre os assassinados estava um motoboy – que classe é mesmo, MST?].

É ou não é prova de espírito de porco ignorar, só a respeito de uma fazenda, 11 mandatos de reintegração de posse [mais de uma centena no estado] só porque espera contar com o apoio político destes grupelhos marginais nas eleições de 2010? De Belém venha a resposta [não, não é a Belém bíblica não]…

É ou não é espírito de porco invadir uma empresa que pesquisa há décadas a melhor maneira de produzir papel com o menor custo possível para a natureza, e que tem mais de 5000 famílias dependendo destas pesquisas?

Bom, chega, as provas são mais que evidentes. A gripe talvez não tenha chegado ao Pará, mas o espírito de porco… como diriam os funkeiros [argh!]: Tá dominado, tá tudo dominado!

MORAL IMORAL

O presidente paraguaio, Fernando Lugo, rompeu ontem o silêncio sobre o escândalo das alegações de paternidade e pediu "perdão pelas circunstâncias". O ex-bispo, que admitira ser pai da primeira criança, não reconheceu a paternidade nos dois casos mais recentes, mas prometeu esclarecer a situação na Justiça e "com a verdade". "Eu, pessoa humana imperfeita, resultado de processos históricos, perfil da minha cultura, assumirei com todas as responsabilidades as situações que me concernem", disse Lugo em entrevista coletiva. "Sou um ser humano, e como tal, nada humano me é alheio." O presidente disse que as alegações de paternidade vindas a público nos últimos dias serão tratadas caso a caso na Justiça. "Minha confissão faço aos meus confessores", afirmou, justificando o fato de não ter admitido nem negado os supostos relacionamentos com Benigna Leguizamón, 27, e Damiana Morán, 39, e Viviana Carillo, 26, as autoras das revelações desta semana.
Não me darei ao trabalho de dizer que o voto de castidade é uma exigência humana para um ministério que é de chamado divino. Mas cada um que carregue as cruzes que quiser carregar. Também não pretendo comentar o fato de o caso com Viviana Carillo ter começado quando ela tinha menos de 16 anos - considerado crime de estupro no Paraguay.
Ao invés de admitir [nem mesmo usarei aqui a expressão confessar, porque a confissão é parte da procura de uma reparação pelo mal feito] o que praticou, sai-se com as desculpas mais esfarrapadas possíveis. Vejamos:
a. Promete esclarecer a situação na justiça e com a verdade. Ora, deixar de esclarecer na justiça ele não pode mesmo. Vai ser intimado a se explicar e admitir a paternidade de seus [muitos] filhos, seis até o momento. Que verdade ele terá a falar a não ser aquela que se evidencia pelos fatos: quebrou os votos de castidade e seduziu ao menos 3 mulheres, uma menor de idade?;
b.Reconhece-se pessoa imperfeita, um resultado de processos históricos, perfil da minha cultura, disposto a assumir as resposabilidades - ora, que mais a justiça poderá fazer. O problema é que ele não admite que errou, mas que é o resultado de uma cultura, ou seja, a culpa é da sociedade, não dele. Que calhorda asqueroso;
c. Afirma que é humano [alguém duvidou disso] e diz que nada do que é humano lhe é estranho. Cita o poeta latino Terêncio, mas deturpa o que ele quis dizer. Terêncio afirmava ser tolerante com as pessoas porque ele e elas eram limitados, falhos. Lugo diz que, se há homens imorais, ele também pode sê-lo. Um pregava a tolerância, o outro, a amoralidade. Que imoral;
d. Afirma fazer confissão aos seus confessores: que, à semelhança de milhares de casos de pedofilia trazidos à tona, talvez sejam tão "humanos" quanto ele, acobertando o crime do sr. Lugo - em nome de uma religiosidade vazia. Isto não é ser cristão. É ser hipócrita, falso;
e. Para concluir, pediu perdão "pelas circunstâncias", isto é, pelas consequências de sua imoralidade. Pediu perdão [será de verdade] pelo escândalo. Mas não pede perdão por seus abusos e pecados.
Com palavras diferentes e com um objetivo diferente é a mesma coisa que o Lulismo está fazendo no Brasil: se o congresso é uma casa de politicagens, se o executivo é uma casa de roubalheiras, ele fica feliz quando o legislativo tem problemas e afirma: ninguém é freira [querendo dizer: eles são tão sujos quanto nós, quando deveria poder dizer: que eles sejam tão limpos como nós - mas isso é pedir demais para o petralhismo, ou não?].
Concluo: vá pedir perdão assim lá no inferno!

TERRORISMO? HOMICÍDIO TAMBÉM. É O MST!

Dois integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) foram indiciados por homicídio qualificado, concurso material, formação de quadrilha e porte ilegal de arma, no inquérito concluído ontem pela Polícia Civil. Eles são acusados da execução de quatro seguranças da Fazenda Consulta, em São Joaquim do Monte, no dia 21 de fevereiro. Outros quatro integrantes do MST foram citados por coautoria e formação de quadrilha.
Dos seis, três estão presos. Os três foragidos estão com pedido de prisão preventiva decretada. O inquérito também indiciou o segurança Donizete Oliveira Souza, único sobrevivente, por porte ilegal de arma. Ele não teve, porém, pedida sua prisão.
Os seguranças João Arnaldo da Silva, José Wedson da Silva, Rafael Erasmo da Silva e Vágner Luiz da Silva foram baleados na cabeça e no tronco. "As perfurações foram todas em regiões letais, o que indica crime de execução", avalia o delegado Luciano Francisco Soares, que preside o inquérito. Os presos, apontados como coautores por terem ajudado os assassinos e dado cobertura na fuga, estão no presídio Juiz Plácido de Souza, em Caruaru. São eles: Aluciano Ferreira dos Santos, Paulo Alves Cursino e Severino Alves da Silva.
Os foragidos são Antonio Honorato da Silva e Homero Severino da Silva, apontados como os executores, e Luiz Vágner Siqueira, também coautor. A conclusão do inquérito foi entregue ao Ministério Público de São Joaquim do Monte, que deve oferecer denúncia à Justiça. Por sua assessoria de imprensa, o MST - que assumiu as mortes - disse que só se pronuncia sobre o assunto depois de ter acesso ao inquérito.
A chacina ocorreu duas semanas depois da 11ª reintegração de posse da Fazenda Consulta, área reivindicada pelo MST há cerca de 10 anos. Despejados, os sem-terra se abrigaram nas proximidades da propriedade, com o objetivo de reocupá-la. Eles haviam tirado fotografias dos cinco seguranças da fazenda na operação de despejo.
Ao tomar conhecimento das imagens, os seguranças foram atrás dos sem-terra. Houve bate-boca. Na sequência, Honorato e Homero dispararam contra os seguranças. Dois deles morreram na hora e três fugiram, mas foram perseguidos e alcançados. Somente Donizete conseguiu escapar com vida.
O delegado justificou a demora de dois meses e uma semana para concluir o inquérito porque aguardava um laudo do Instituto de Criminalística para comprovar que os 12 projéteis retirados dos 4 cadáveres não coincidiam com os calibres das armas usadas pelos seguranças. Ontem ele decidiu entregar o inquérito sem o laudo do IC que deverá ser anexado ao inquérito quando ficar pronto.
A pergunta que faço é: eles invadem, depredam, destróem, ameaçam, encarceram, consomem o alheio e nada disto é considerado ilegal? Porque? Quer dizer que ao MST só é proibido matar se for na forma de execução? Se foi num tiroteio pode? O que deveria ser a justiça já deu os braços à impunidade e vai gerar um filho chamado banditismo.

terça-feira, 28 de abril de 2009

PT, MST: AMORES TERRORISTAS

AMORES TERRORISTAS
O Brasil está virando o paraíso do terrorismo. E não me refiro ao ambiente de guerra criado pelo MST e pelas Federações de Trabalhadores Agrícolas, seja sob qual sigla se escondam. Vejamos. É fato que os governantes brasileiros [muitos deles ex-terroristas, como Dilma Roussef, Luis Carlos Mink, Francklin Martins, Marco Aurélio Garcia] morrem de amores pelo louco de Caracas, Hugo Chavez, que patrocina os mais loucos ainda terroristas colombianos [FARC]. É fato também que morrem de amores pelo louco de Cuba, Fidel Castro e seu miquinho amestrado, Raul. É fato que deram asilo ao terrorista italiano Cesare Battisti. E agora, chegam ao cúmulo de receber com honra de chefe de estado o aiatolá do terrorismo, o iraniano Ahmadinejad, que tem como metas: desenvolver um programa nuclear islâmico [sem bombas nucleares já aterrorizam o mundo] e enquanto isso financia o terrorismo do FATAH, HEZBOLLAH, TALIBAN e AL KHAEDA com o propósito de simplesmente destruir Israel: sua meta é só descansar quando o último israelita tiver se afogado no mar Vermelho.
Assim, do coração do pastor vai um veemente NÃO à presença deste facínora no Brasil - não o queria aqui nem mesmo para apodrecer em cadeias como a do Rio Grande do Sul. Lula só mentirá se disser que ele é bem vindo por todos os brasileiros. Não é. Será só mais uma mentira do chefe do bando.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O CORAÇÃO DO PASTOR E A DEFESA DA VIDA [NA REPÚBLICA DOMINICANA]

…OU: NÃO ESTAMOS SÓS!

REPUBLICA DOMINICANA ALTERA CONSTITUIÇÃO PARA DEFENDER A VIDA

Os legisladores dominicanos encarregados de modificar a Constituição aprovaram um artigo que estabelece o direito à vida desde a concepção até a morte natural. O artigo 30 da nova Constituição foi aprovado pela impressionante diferença de 167 votos a favor e apenas 32 contra. O artigo declara que "O direito à vida é inviolável desde a concepção até a morte. Não poderá estabelecer-se, pronunciar-se nem aplicar-se, em nenhum caso, a pena de morte".

Organizações defensoras dos direitos da mulher, entidades financiadas por fundações americanas como a Fundação Ford, Rockefeller e MacArthur, interessadas não em promover as mulheres, mas em estabelecer o controle populacional mundial, pediam que pelo menos fosse mantida a legalização do aborto terapêutico. Uma das técnicas utilizadas para obter a completa legalização do aborto nos países latino americanos consiste em estabelecer uma exceção à proibição do aborto e em seguida levar ao máximo a oferta de serviços referentes a esta exceção, modificando gradualmente a jurisprudência relativa àquela exceção. Atualmente a medicina não conhece mais casos em que seja necessário praticar um aborto para salvar a vida da mãe. Recentemente no Brasil a imprensa divulgou que uma menina de nove anos grávida em Recife teve um aborto realizado para salvar a sua vida. A própria direção do hospital, entretanto, já havia declarado que a menina não corria risco de vida e que poderia levar a gravidez a termo sem perigo se fossem oferecidos os cuidados necessários. O aborto foi realizado, contra a vontade dos pais, após a menina haver sido raptada por dois grupos feministas com o apoio de alguns dos médicos do Hospital Materno Infantil de Recife quando o pai estava chegando com um advogado para pedir a alta da filha. Leia um relatório completo a respeito com todos os detalhes omitidos pela imprensa em http://www.pesquisasedocumentos.com.br/silencioabortolegal.pdf.

A insistência dos grupos que promovem o aborto em manter a exceção do aborto legal se deve ao fato de que, com isto, pode-se ampliar, através de casos como os ocorridos em Recife, o acesso ao aborto terapêutico, afirmando por exemplo, que todo aborto seria terapêutico, porque quando a gestante opta pelo aborto clandestino ela estaria colocando a sua vida em perigo e, portanto, qualquer aborto legal estaria sendo realizado para salvar a vida da mãe. Esta estratégia, e muitas outras, fazem parte dos manuais das organizações que promovem a legalização do aborto em toda a América Latina.

Mesmo assim, - na verdade exatamente por causa disso-, a reprovação do aborto terapêutico foi claríssima por parte dos legisladores da República Dominicana. O Colégio de Cirurgiões dos Estados Unidos é bem categórico ao afirmar que "todo médico que pratica um aborto mal chamado de terapêutico ou ignora os métodos modernos para tratar as complicações de uma gravidez ou não quer perder tempo para utilizá-los".

quinta-feira, 23 de abril de 2009

UMA CONSULTA

Há algum tempo fui consultado - como pastor que sou de uma igreja presbiteriana, reformada, bíblica, teológica e liturgicamente equilibrada, o porque de algumas proibições de determinadas práticas, adoção de outras, e ainda, porque estas proibições [e adoções] se davam em umas e em outras não. O fator desencadeador de tal polêmica se dá, especialmente, pela proibição do ensino, pregação e oração por parte mulheres presbiterianas, sempre tão ativas e responsáveis pela abertura de numerosos campos que hoje são igrejas [onde alguns pretendem impedí-las de fazer o que sempre fizeram para honra de Deus, progresso do reino e crescimento da igreja visível]. Após demonstrar que a Constituição da Igreja Presbiteriana prevê que a liturgia é uma prerrogativa pastoral, sob supervisão dos concílios, entendi ser necessário embasar o meu posicionamento com um documento que oriente a liturgia da igreja, provindo de uma instância autorizada a fazê-lo, no caso, a Comissão Executiva do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil. Como pastor que subscreve uma confissão de fé e promete submissão às autoridades eclesiásticas, não posso me furtar ao dever da obediência, a menos que esta me afaste do meu Deus, o que não é o caso.
Doc. CXCIII - Quanto ao documento 202 - Proveniente do Presbitério Sul Paulistano - Sínodo de Piratininga - Ementa: Consulta do Presbitério Sul Paulistano Sobre Práticas Neo-Puritanas.
Que as práticas elencadas pelo PSPA tais como: cântico exclusivo de salmos, proibição de mulheres cristãs de orarem nos cultos da Igreja, proibição de instrumentos musicais e de corais nos cultos não encontram amparo nos símbolos de fé da Igreja e nem nos Princípios de Liturgia que regem o culto na Igreja Presbiteriana do Brasil; 2. Que a Igreja Presbiteriana do Brasil é historicamente uma Igreja litúrgica, e que tem primado por um culto solene, embasado nas Sagradas Escrituras conforme interpretado pelos seus símbolos de fé;
A CE SC/IPB-2008 RESOLVE: 1. Lamentar que as restrições esposadas por aqueles que defendem tais práticas estejam trazendo confusão no seio do povo presbiteriano; 2. Determinar aos pastores que observem os Princípios de Liturgia da Igreja Presbiteriana do Brasil como parâmetro litúrgico para os cultos em suas igrejas, bem como os fundamentos teológicos do culto esposados pela Confissão de Fé de Westminster e seus Catecismos Maior e Breve como norteadores para uma sadia teologia do culto; 3. Determinar aos concílios da Igreja Presbiteriana do Brasil que velem pela execução da liturgia reformada, conforme expressa nos Símbolos de Fé e Princípios de Liturgia adotados pela IPB, repelindo todas as práticas estranhas a eles, quer sejam elas Neo-Puritanas, de restrição de genuínos atos litúrgicos, quer sejam de acréscimos de práticas antropocêntricas ―neo-pentecostais.

CAREPA NO SUL SIGNIFICA SUJEIRA

CNA deve pedir impeachment da governadora do Pará
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) deve pedir, na próxima semana, o impeachment da governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), por descumprir decisões judiciais para a retirada de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de fazendas localizadas especialmente no sul do Estado. Hoje, a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (DEM-TO), pediu à Procuradoria-Geral da República intervenção federal no Pará para que sejam cumpridas as decisões judiciais.
De acordo com a senadora, o texto de uma ação civil pública que pede o impeachment da governadora já está pronto. Fazendeiros da região colhem assinaturas para anexar ao processo, que deverá ser protocolado na Assembleia Legislativa do Estado na próxima semana. Dados da CNA apontam mais de 111 pedidos de reintegração de posse julgados pela justiça do Estado e até hoje não cumpridos.
Em março, a CNA pediu à Justiça do Pará intervenção federal no Estado diante da demora em cumprir os mandados de reintegração de posse. Como não houve decisão até o momento, a senadora decidiu recorrer ao Ministério Público Federal. Para que essa representação seja levada adiante, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, precisa avalizar o pedido e encaminhá-lo para o Supremo Tribunal Federal (STF).
No final de semana, um confronto entre seguranças de uma fazenda no sul do Pará e integrantes do MST deixou oito pessoas feridas. "Estamos chegando a um ponto de perda total de controle", afirmou a senadora. "Esperamos, diante do que aconteceu, que a lei seja cumprida. Não queremos que a violência se instaure naquela região definitivamente", acrescentou, ao protocolar a representação no Ministério Público em Brasília.

terça-feira, 21 de abril de 2009

PÁSCOA 2009

Começamos na sexta, com retiro na fazenda do irmão Antônio de Paula [Tute]. Retornamos para Jacundá no sábado. Cerca de 25 irmãos presentes, e muita alegria e edificação.
A festa continuou na igreja, no domingo, com um café da manhã (às 7.00h).
Após o café tivemos culto com uma lembrança da primeira páscoa [com carneiro, ervas amargas, pães ázimos]. Participação de todos os presentes.Depois foi ministrada a Ceia do Senhor com a participação de todos os membros que estão em comunhão.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

TERRORISMO - ESTE É O NOME...

Uma nota contra o terrorismo
A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), presidida pela senadora Kátia Abreu (DEM-TO), divulgou uma nota de repúdio à escalada de violência no campo protagonizada pelo MST, que, no Pará, decidiu recorrer até a escudos humanos para levar adiante a sua luta... de classes! Ou seu arranca-rabo, para ser mais justo com a ação. A prática dos valentes é internacionalmente consagrada pelo terrorismo. Segue a nota:
*
CNA: LEI E JUSTIÇA CONTRA MST

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, CNA, vem a público solicitar que as autoridades federais adotem, com a urgência que se faz necessária, medidas efetivas para restabelecer o Estado de Direito no Pará, unidade da Federação onde tem prevalecido a desordem e o mais completo desrespeito à Constituição e às leis do País. Acerca dessa gravíssima situação, cumpre chamar a atenção da sociedade brasileira para os seguintes pontos:
1) avança o clima de terror na sociedade paraense em decorrência de dois fatores de extrema gravidade: (a) a reiterada ação criminosa perpetrada por grupos armados, que se auto-denominam trabalhadores sem terra, e (b) a deliberada omissão do Governo do Estado. Autoridades do Executivo paraense, a despeito de terem recebido a missão constitucional de manter a ordem pública e cumprir as leis, convivem amigavelmente com tais movimentos que desprezam as determinações da lei, da Constituição e da Justiça;
2) as autoridades da República e o povo brasileiro não podem mais ignorar uma verdade trágica: o estado do Pará é um território sem lei, onde os direitos fundamentais da pessoa humana são ofendidos de forma recorrente e deliberada. A tolerância com as repetidas invasões e a negativa de dar cumprimento às ordens judiciais de reintegração de posse consiste em negar à sociedade paraense direitos constitucionalmente assegurados, a exemplo do direito de propriedade, do direito ao acesso à Justiça, do direito ao devido processo legal e da liberdade de exercício do trabalho;
3) a falta de consciência institucional do Executivo estadual pode ser comprovada por inúmeros fatos. Um deles: mais de cem proprietários que tiveram suas terras invadidas foram à Justiça do Pará e tiveram reconhecido seu direito à reintegração de posse. A governadora do Estado, no entanto, se recusa a atender às determinações judiciais e legais;
4) na próxima quarta-feira, a CNA oferecerá perante a Procuradoria Geral da República representação para que seja encaminhado ao STF pedido de intervenção federal no Estado do Pará. É a segunda vez neste ano – a primeira foi perante o Tribunal de Justiça do Estado do Pará – que os produtores rurais recorrem às autoridades competentes para que seja decretada intervenção federal com o objetivo de resolver os graves problemas que ora enfrentam;
5) passou do ponto de retorno a tolerância do povo brasileiro com as violações cometidas pelo MST, organização criminosa conhecida pela disseminação de práticas violentas, ilícitas e abusivas. O que está em risco é a democracia, o Estado de Direito e a segurança pública quando criminosos e meliantes conseguem ameaçar, intimidar e silenciar quem atua com seriedade, moderação e respeito às leis.
Brasília, 20 de abril de 2009; Senadora Kátia Abreu; Presidente da CNA

Sei que não precisaria escrever, mas:
a. Não sou filiado a nenhum partido político, mas concordo integralmente com o que diz a sra. Kátia Abreu, ao menos NESTE assunto. Fosse ela do PT [como se isso fosse possível - Ah! Que utopia!] eu continuaria concordando com ela;
b. Que a coisa já passou dos limites toleráveis isso é fato sabido há muito tempo - o que se tem feito é terrorrismo, crime, ultraje à sociedade;
c. Que o que tem acontecido na região de Xinguara merece ser considerado como crime, não resta dúvida. 12 integrantes do MST foram detidos por realizarem assaltos, sob o eufemismo de "contribuições pecuniárias não voluntárias". Os que foram presos estão sendo mostrados como se fossem mártires - o que não são. São bandidos, criminosos que merecem nada menos que cadeia;
d. Enquanto a justiça não levar aos tribunais calhordas como J.P. Stedile e seus financiadores, responsabilizando até mesmo os que foram eleitos para cargos públicos e que usam o poder político para financiar o crime o Brasil não terá paz.
e. Os bandidos chegaram ao absurdo de utilizar as mesmas táticas terroristas do Hamás [grupo terrorista árabe que luta pela destruição de Israel]: usar inocentes como escudos humanos [jornalistas que cobriam a invasão de uma fazenda];
f. Como lá, aqui eles desejavam mártires, mortes para alimentar a falsa história de que os fazendeiros é que são violentos. Houve confronto, os invasores eram os membros do MST, FETRAF e FETAGRI, que desejam acabar com o agronegócio [
setor que, há muito, é mais que uma opção. Tem sido uma solução por responder por boa parte das reservas que dão ao Brasil razoável segurança para enfrentar a crise].
E, finalmente, os sem-terra não existem. São apenas um mito. São uma invenção política de João Pedro Stedile.
Pode existir gente sem madeira, mas não sem terra.
Pode existir gente sem emprego, mas não sem-terra.
Pode existir gente sem eira nem beira, mas não sem-terra.
Pode até existir gente sem vergonha. Mas não sem-terra.
E tenho de lembrar ainda que o MST é financiado com dinheiro público. A baderna havida no Pará neste fim de semana, com o uso de escudos humanos, é, pois, patrocinada pelo governo federal através de um sem número de ONGs e OSCIPs. Seus principais artífices são o Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Incra. Os sem-terra continuam no local e fazem novas ameaças. Dizem dispensar até mesmo a ajuda federal. Querem resolver tudo à sua maneira [e já vimos que é à força, se necessário a pauladas e a tiros].

domingo, 19 de abril de 2009

NADA ESTÁ GANHO, MAS O FOGUINHO VIROU FUMAÇA

O Flamengo derrotou o Botafogo por 1 a 0 neste domingo, no Maracanã, e conquistou o título da Taça Rio graças a um gol contra marcado pelo zagueiro Emerson aos 17 minutos do segundo tempo. A vitória credenciou o time para a decisão do Campeonato Carioca com o próprio alvinegro, vencedor da Taça Guanabara. Além disso, o clube rubro-negro manteve vivo o sonho do tricampeonato estadual. Se for alcançado, fará a equipe assumir a hegemonia de títulos do futebol carioca com 31 títulos, contra 30 do Fluminense. E o técnico Cuca se sagrou tricampeão da Taça Rio, já que tinha conquistado os títulos de 2007 e 2008 como treinador do Botafogo.

A vitória do Flamengo, que não conquistava a Taça Rio desde 2000, foi merecida. Desde que o árbitro apitou o início da partida, a equipe rubro-negra partiu para o ataque e pressionou o Botafogo até o momento em que conseguiu a vantagem.Depois de sofrer o gol o Botafogo trocou esquema e jogadores, mas não conseguiu ameaçar a vitória rubro-negra. Agora, Flamengo e Botafogo vão decidir o título estadual nos dias 26 de abril e 3 de maio.

O Flamengo começou o primeiro tempo no ataque com Leonardo Moura e Juan atuando no campo adversário e marcando a defesa alvinegra por pressão. Logo no primeiro minuto, Emerson arriscou de fora da área, mas a bola saiu à direita de Renan. O Botafogo tinha dificuldades para sair jogando e mais ainda para conter a troca de passes da equipe rubro-negra. O resultado é que o time dirigido por Ney Franco fazia faltas seguidas nas proximidades da grande área. Apesar da pressão rubro-negra, o primeiro grande momento de perigo foi do Botafogo. Reinaldo deu ótimo passe para Victor Simões que entrava pela direita mas o atacante chutou fraco sem qualquer perigo para Bruno. O Flamengo seguia pressionando mas não conseguia criar lances de definição enquanto o Botafogo só partia para o ataque com a bola dominada. E aos 18 minutos, o time alvinegro teve outra boa chance numa jogada individual de Maicosuel que mesmo sofrendo marcação pessoal de William, encontrou espaço para chutar rasteiro e a bola se chocou com a trave de Bruno que estava inteiramente fora da jogada. O Flamengo continuava pressionando pelas laterais do campo, recebendo faltas e desperdiçando as cobranças. Aos 21 minutos, Zé Roberto fez boa jogada individual driblando Leandro Guerreiro mas o cruzamento não encontrou ninguém na área para concluir. O mesmo Zé Roberto voltou a aparecer bem aos 28 minutos mas o goleiro Renan saiu bem e abafou a jogada. A partida continuou muito disputada no meio campo e a torcida só voltou a ter um motivo para se levantar aos 43 minutos, quando o zagueiro Juninho cobrou falta da intermediária, com violência, e a bola passou bem perto do travessão de Bruno, no último lance importante da etapa inicial.

O segundo tempo começou com o mesmo panorama. O Flamengo forçando o ataque com Leonardo Moura e Juan pelas laterais enquanto o Botafogo tentava bloquear a intermediária e sair em lançamentos compridos para Victor Simões. Aos cinco minutos, Willians arrancou livre pela intermediária mas pisou na bola e caiu no momento em que se aproximava da grande área, frustrando a torcida. Aos sete minutos, foi a vez de Juan entrar pela esquerda e cruzar mas Emerson chegou atrasado e não conseguiu concluir a jogada. O Botafogo tinha dificuldades por causa da má forma de Reinaldo que se movimentava pouco e se limitava a tocar a bola para os companheiros evitando dar arrancadas para a área adversária, talvez para evitar sentir o problema muscular que o fez sair no primeiro tempo da partida contra o Americano no meio da semana. Aos 12 minutos, Zé Roberto descobriu Emerson livre na entrada da área mas ele demorou e permitiu o corte de Juninho. Aos 16 minutos, Renan fez sua primeira grande defesa na partida, espalmando para o lado. O primeiro gol do Flamengo aconteceu aos 17 minutos após nova cobrança de falta do lado da área. A bola acabou sobrando nos pés do zagueiro Emerson que tentou aliviar e chutou para dentro do seu gol, deixando o goleiro Renan totalmente sem defesa. O técnico Ney Franco decidiu alterar o esquema de três zagueiros colocando o meia Renato no lugar de Fahel que fazia a função do terceiro zagueiro. Além disso, o treinador deslocou Thiaguinho para o meio campo e colocou Gabriel na lateral esquerda. O Botafogo passou a pressionar de forma desordenada, facilitando a tarefa da equipe rubro-negra que continuou apostando nos contra-ataques. Aos 41 minutos, Juan foi lançado pela esquerda. Thiaguinho chegou atrasado e derrubou o lateral rubro-negro que foi expulso de campo. E até o final o Flamengo esteve mais perto de marcar o segundo gol do que o Botafogo de chegar ao empate. Como aconteceu aos 44 minutos com Josiel que recebeu uma bola chutada da defesa por Fábio Luciano e chutou por cima e aos 48 com Erick Flores que também perdeu uma chance clara de gol.

VITÓRIA DO RADICALISMO CRIMINOSO SOBRE A DEMOCRACIA

Promotor que combatia na Justiça as ações criminosas do MST no Rio Grande do Sul abandona o caso depois de sofrer ameaças, constrangimentos, grampos e até um atentado contra sua vida.
Em 25 anos de existência, o Movimento dos Sem-Terra (MST) raras vezes teve seus métodos ilegais reprimidos pela força das leis. A ofensiva mais contundente vinha sendo realizada no Rio Grande do Sul, berço do movimento, pelo promotor de Justiça Gilberto Thums. Filho de pequenos agricultores e ex-delegado de polícia, Thums obteve oito vitórias contra o MST no último ano. Conseguiu, com ações na Justiça, impedir marchas para invadir áreas predeterminadas; fichou criminalmente invasores; proibiu integrantes do grupo de se aproximar de glebas produtivas. Em sua batalha mais recente, convenceu o governo gaúcho a colocar na clandestinidade as escolas itinerantes do MST – versão sem-terra das escolas muçulmanas, conhecidas como madraçais, que fabricam terroristas dispostos a dar a vida em nome do Islã. O fim da doutrinação revolucionária com dinheiro público produziu uma avalanche de protestos contra o promotor. Thums foi acusado de nazismo e demonizado por supostamente impedir o acesso de crianças à educação. Acuado, anunciou que está deixando o caso. "Cansei. Essa luta não pode ser apenas minha. Se ela não for de todos, não é de ninguém", diz Thums.
Os ataques contra o promotor surgiram de todas as partes e seguiram os mais diversos métodos, da intimidação à ameaça. Em Brasília, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, órgão do governo aparelhado pelo MST, enviou uma representação ao Conselho Nacional do Ministério Público acusando a instituição de afrontar direitos fundamentais das crianças ao tentar extinguir as escolas do MST. Há duas semanas, ao participar de uma audiência pública, o promotor foi recebido por 200 crianças cantando o hino do movimento e com cópia do Estatuto da Criança e do Adolescente nas mãos. A claque o deixou constrangido. A Comissão Pastoral da Terra (CPT), braço da Igreja Católica que dá sustentação ao MST, atacou em outra frente. Pela internet, lançou uma campanha mundial que soterrou o correio eletrônico do promotor. Thums, descendente de austríacos, foi comparado a Adolf Hitler, para citar apenas as mensagens menos hostis. A ofensiva também se deu em outras esferas. Nas últimas semanas, segundo o promotor, cinco mensagens de voz com gravações de suas conversas telefônicas lhe foram enviadas, num indício claro de que ele está sendo monitorado sabe-se lá por quem. Além disso, ele diz ter sido vítima de um atentado, quando um carro tentou atropelá-lo na rua.
Não existem evidências materiais de que o MST esteja no leme do atentado ou da interceptação telefônica, mas, se a suspeita do promotor estiver correta, isso não seria nenhuma novidade. Documentos internos do movimento apreendidos nos pampas revelam que ações criminosas há muito integram a cartilha dos sem-terra. Seus manuais ensinam a saquear fazendas, destruir provas que os incriminem, fabricar bombas e fraudar os cadastros do governo. As escolas itinerantes, colocadas na clandestinidade pela ação do promotor, são o laboratório no qual o movimento configura suas crianças para a guerra. Ninguém sabe seu número exato. No Rio Grande do Sul, onde desde fevereiro passado elas deixaram de integrar a rede pública, eram doze, com cerca de 400 alunos entre 7 e 14 anos. Há cinco anos, VEJA visitou duas delas, ambas no Rio Grande do Sul. A reportagem constatou que os alunos celebram a revolução chinesa, a morte de Che Guevara e o nascimento de Karl Marx. O Sete de Setembro, Dia da Independência, para eles é o "Dia dos Excluídos". Nas aulas de teatro, carregando bandeiras do MST, crianças entoam gritos de guerra e conclamam para a revolução.
A defesa de escolas públicas para filhos de sem-terra parece paradoxal quando se leva em conta a razão de ser, pelo menos teórica, do MST. O movimento que diz defender a inclusão econômica e social dos desvalidos exige que a sociedade continue financiando escolas que, em vez de incluir, acabam por excluir e segregar seus filhos. "Eles são diferentes mesmo. Muitos não têm sapatos nem como chegar a uma escola tradicional. Esse promotor é um grande capitalista, um baita tradicionalista. Ele persegue o MST", diz o padre Rudimar Dal’Asta, coordenador da CPT no Rio Grande do Sul. O padre alega que o caráter nômade dos sem-terra impede suas crianças de frequentar uma escola pública comum. Nada disso, porém, justifica a doutrinação guerrilheira promovida nos centros de treinamento itinerantes do MST, muito menos o fato de ela ser mantida com o dinheiro dos contribuintes. Com a deserção de Gilberto Thums, outros promotores deverão ser escalados para continuar atuando nos tribunais contra ilegalidades e abusos promovidos pelo movimento. O MST também promete continuar doutrinando suas crianças com ou sem os recursos do governo – embora reconheça que é bem mais fácil fazer a revolução com uma ajudazinha dos cofres oficiais. Um dos empecilhos, o promotor, o movimento já conseguiu abater.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

ME ESCONDI...

... ou "BRINCANDO DE ESCONDER"
Na minha infância tinha uma brincadeira chamada pique-esconde, ou esconde-esconde, se preferirem. Com o tempo descobri que há muito tempo esconder-se é uma prática dos homens – e vale lembrar, o primeiro a se esconder não foi uma criança, mas adultos, um casal chamado Adão e Eva, e, lamentavelmente, não estavam brincando. Eles se esconderam porque haviam feito algo de errado, muito errado. Haviam se rebelado contra a vontade revelada do Senhor Deus – desobedeceram, preferiram buscar a autonomia e independência longe de Deus ao invés da submissão e experiência da bênção celeste.
Diz-nos o texto sagrado que quando "ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia" o casal primevo se escondeu da presença do Senhor Deus – deixaram de buscar a presença do Senhor para buscar asilo entre as árvores do jardim [Gn 3.8].
Não se tratava de uma inocente brincadeira – até porque eles sabiam que Deus é onisciente, isto é, sabe tudo sobre todas as coisas, e imediatamente não apenas os descobriria como também os repreenderia por seu ato de rebeldia e desobediência.
Desde o Éden a natureza humana decaída conduz a humanidade a esconder-se de Deus – seja atrás da religiosidade, da família, da cultura, da ciência ou de uma conduta desesperadamente desafiadora numa prática de abundantes pecados. A raiz de tudo isto é uma só: o medo do acerto de contas. Foi o que os primeiros pais alegaram. Se esconderam porque tiveram medo da presença do Senhor – e é assim mesmo que em que ser: o ímpio não pode achar natural e normal apresentar-se com seus horríveis pecados diante do Senhor que é perfeitamente santo.
Mas o que não é normal é um cristão – se cristão realmente é – afastar-se da presença de Deus. Ele não pode ter medo. Temor não é a mesma coisa que medo, embora a natureza do homem, ainda marcada pelo pecado, faça-o misturar o medo com a reverência e gratidão devidas a Deus – isto sim, temor. Mas é sabido que muitos se afastam da comunhão com a Igreja – e não pode haver verdadeira comunhão com Deus em meio à desobediência aos mandamentos do Senhor, e deixar congregar voluntariamente é quebrar um destes mandamentos [Hb 10.25]. Creio que muitos têm deixado de congregar simplesmente porque perderam o prazer de estar na presença de Deus por uma só causa: pecado. Pecado que cometeram ou por reagirem pecaminosamente ao pecado de outrem, não perdoando nem considerando amorosamente o irmão faltoso. E assim surgem as desculpas, a frieza, a tristeza, a dor e em alguns casos até a mudança de igreja, como se isto mudasse o coração. E não muda – até que haja arrependimento, perdão, restauração e retorno à comunhão.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

ELE NÃO É DE DEUS PORQUE NÃO GUARDA O SÁBADO

Esta frase se encontra nas Escrituras, mais precisamente no capítulo 9, verso 16, do evangelho de João. E esta não é uma afirmação feita por qualquer um – é feita por uma liderança religiosa. E, mais sério ainda, pela liderança religiosa que tinha sob seu cuidado o culto ao Deus de Israel. Há algum problema nesta afirmação?
Sim, muitos. É mais que sabido que a guarda do sábado [não confundir com o shabat, descanso semanal] é tido pelos adventistas como uma prova de fidelidade a Deus, de inclusão no verdadeiro povo de Deus. Não nos esquivamos a lembrar que no antigo Israel, no Israel segundo a carne, esta exigência tinha todo o fundamento, pois não apenas dava ao homem [e ao animal] o descanso necessário para a reposição das energias gastas durante seis dias de trabalho como prefigurava o descanso eterno prometido pelo Senhor aos seus.
Vejamos, agora, alguns detalhes sobre esta afirmação.
O primeiro que merece ser analisado é quem a faz. Os fariseus eram conhecidos como um grupo religioso profundamente zeloso pelo cumprimento da lei, em todos os seus preceitos. Não abriam mão dos menores pontos, embora fossem extremamente hábeis em burlar o espírito da lei quando isto lhes era conveniente. Um exemplo que pode ser mencionado é sobre a necessidade de andar uma determinada distância maior do que a jornada de um sábado [pouco mais de meio km]. Eles interpretavam que não podiam andar de uma só vez, ou numa só direção, consequentemente, se houvesse uma leve mudança de rota, poderiam ir onde desejassem. Outro exemplo é denunciado pelo próprio Jesus: para resguardarem o patrimônio e fugirem à obrigação do cuidado os progenitores transformavam suas posses em corbã, uma espécie de "oferta a Deus", mas que era administrada pelo doador – que não poderia ser dada a terceiros, nem mesmo aos genitores. O apóstolo Paulo diz que eles, os fariseus [e Paulo foi um fariseu], possuíam muito zelo, mas sem o devido entendimento [Rm 10.2].
A segunda observação é o que é afirmado. Os fariseus, religiosos, líderes de Israel, estudiosos das Escrituras, em seu zelo sem entendimento, afirmam que Jesus não é de Deus. Nem mesmo o mais tresloucado sabatista ousaria afirmar tal coisa em nossos dias. Mas esta é a conclusão lógica a que chegaram os fariseus. Alguém como Jesus, na visão farisaica, não poderia ser de Deus, pois era diferente deles. Entendia a lei de forma diferente. Jesus não estava disposto a escravizar-se a mandamentos – ele veio para cumpri-los, mas da forma que eles eram apresentados eles apenas escravizavam, apontavam para a condenação. Afirmar que Jesus não veio de Deus é terrível blasfêmia. Muitos hoje afirmam tal coisa, e afirmar que quem não se escraviza à guarda de um dia não é de Deus – e consequentemente é do diabo [e do diabo os fariseus entendiam muito bem, pois eram seus filhos – Jo 8.44]. Só que afirmar que Jesus não é de Deus é uma prática dos filhos do diabo, mentirosos, inimigos da verdade, como seu pai.
A terceira observação é sobre a razão para tal afirmação. Se, como afirmavam, o homem foi criado para o sábado [e não o contrário, como Deus afirma em Ex 16.29 e este ensino é corroborado pelo Senhor Jesus em Mc 2.27] então deveria servi-lo. A interpretação farisaica e sabatista era: o homem deve escravizar-se ao cumprimento da guarda desde dia. Mas Jesus afirma o contrário: o shabat foi dado para o homem descansar de seus afazeres e, nele, servir ao seu Deus com liberdade, mesmo que fosse um escravo. Se os fariseus – e os modernos sabatistas – estão certos em afirmar que a guarda do sábado é condição sine qua non para a salvação, isto é, é o diferencial entre os salvos e os perdidos, então, os judaizantes estavam certos: Jesus não é de Deus. Algum sabatista ousa chegar à conclusão lógica de sua doutrina? Obviamente que não.
A quarta observação é a respeito da conclusão a que chegam. Se os sabatistas estiverem certos em seu raciocínio, isto é, quem não guarda o sábado não é de Deus, então Jesus verdadeiramente não é de Deus, logo, quando Jesus afirmava ser o filho de Deus, um com Deus, o enviado de Deus, estaria mentindo, isto é, cometendo um pecado. Como não tinham explicação para as obras de Jesus [Mt 12.24] chegam mesmo a afirmar que Jesus operava tais sinais pelo poder do próprio diabo. Esta era uma acusação feita pelos religiosos, fariseus, sabatistas, judaizantes que conheciam Jesus bem de perto – mas que não eram das suas ovelhas. Quero ressaltar que a conclusão dos fariseus é correta à partir das suas premissas. Seu raciocínio é lógico. O problema está na sua premissa: colocam a guarda do sábado como condição essencial para a salvação, como diferencial para se pertencer ao povo de Deus.
Se os modernos judaizantes ousarem pensar logicamente, serão obrigados a chegar à mesma conclusão, e aí se encontrarão em uma encruzilhada: ou deixam o sábado, ou deixam a Jesus que, no seu ponto de vista, por não guardar o sábado seria um pecador [Lc 6.1-5]. Porque, ou Jesus é pecador [e ele não é] ou a guarda do sábado como meio de provar que se pertence ao povo de Deus é uma exigência legalista desnecessária [uma obra anula a graça – Gl 2.21]. Ou Jesus, ou a lei. Paulo afirma que aqueles que querem fazer com que os homens esqueçam-se do Cristo das escrituras são falsos irmãos dissimulados no meio do rebanho para reduzi-los à escravidão [Gl 2.4]. Estes não devem ser aceitos nem mesmo por uma hora sequer. Como os fariseus, os sabatistas oferecerão sofismas para não chegarem à conclusão lógica de seus raciocínios legalistas. Preferem seus profetas e profetizas – como os fariseus preferiam suas interpretações. Mas Paulo afirma que se mesmo ele ou um anjo do céu pregasse algo diferente do ensino bíblico, apostólico, fosse considerado anátema [Gl 1.8].

A PÁSCOA - ORIGEM, SIGNIFICADO E CUMPRIMENTO

A data da origem da páscoa remonta a cerca de 3350-3450 anos, ou entre 1350-1450 a.C.
Esta data é facilmente encontrada devido a dois referenciais históricos muito bons: os registros bíblicos (muitos já comprovados por estudos arqueológicos) e os dados histórico-seculares correlatos (nesta época houve um significativo enfraquecimento do império egípcio, que acabou dominado pelos hititas, um grupo semita aparentado com os hebreus e cuja existência, embora sempre afirmada pela bíblia, só foi confirmada pelos arqueólogos e historiógrafos no séc. XX).
A primeira páscoa é relatada em Ex 12. A palavra pessach significa travessia, passagem, podendo se referir ao ato de Deus “passar por sobre” as residências hebréias poupando seus filhos quanto à travessia do mar vermelho, mas o mais certo e aceitável é dizer-se que a referência é à primeira hipótese.
Os hebreus já estavam no Egito há 430 anos, e eram oprimidos pelos faraós. Eles oraram ao seu Deus (YHWH) que enviou Moisés como porta-voz, libertador e emissário das 10 pragas.
As pragas foram mais do que meio de gerar aflição física e perturbação social. Na visão cristã foram o meio de Deus expressar seu julgamento sobre os deuses egípcios (Ex 12.12). Vejamos rapidamente cada uma delas:
I. Águas transformadas em sangue (Ex 7.14-25): atinge o rio Nilo, cultuado como Deus — é como se o Deus hebreu tivesse ferido de morte o deus egípcio;
II. Rãs (8.1-15): cultuada como divindade egípcia, símbolo da fertilidade. As rãs são mostradas como criaturas sob o comando de Deus, humilhando os sacerdotes egípcios, perturbando sua higiene. Por serem identificadas como divindades não podiam ser removidas por meio de matança;
III. Piolhos (8.16-19): atinge a higiene egípcia. Os insetos eram adorados como divindades (especialmente o escaravelho). Os magos não puderam imitar ou expulsar os inconvenientes parasitas;
IV. Moscas (8.20-32): outra praga de insetos, identificados como divindades e não podiam ser mortas (o nome belzebu - baal zebub - significa “senhor das moscas”). Além de incomodar (há estudiosos que traduzem zebub como vespões, tornando a praga ainda mais incômoda) causaram destruição e cessação dos trabalhos;
V. Morte do gado (9.1-17): O touro era adorado no Egito - e os judeus copiaram esta adoração (Ex 32.4) - mas a mão de Deus se abate impiedosa sobre estes animais. Porém a praga só atinge os animais dos egípcios;
VI. Sarna (9.8-12) ou úlceras: os magos egípcios, além de não conseguirem imitar esta praga, ainda sofreram duramente com ela, perdendo prestígio perante a sociedade egípcia;
VII. Saraiva (9.13-35): as chuvas eram vistas como dádivas especiais de uma deusa (Ísis), o seu próprio choro, mas Deus mostra que é ele quem controla todos os elementos (v. 29);
VIII. Gafanhotos (10.1-20): insetos sagrados, mas Deus os envia para acabar com as reservas alimentícias egípcias;
IX. Trevas (10.21-29): o sol era adorado como a maior das divindades egípcias (Rá), e é derrotado pelo ‘Deus hebreu’. O povo se desespera e pressiona faraó (tido como filho de Rá) para que deixe os hebreus irem embora;
X. Morte dos primogênitos: é nesta ocasião que é instituída a páscoa. Era a promessa de continuidade para os que temessem a Deus, e o fim das esperanças dos que permanecessem em desobediência.
Os hebreus foram libertados da escravidão no Egito e levados para Canaã (tida como terra que mana leite e mel), para cumprimento de uma promessa feita a Abraão, Isaque e Jacó. É o início da história nacional de Israel.

O QUE É A PÁSCOA PARA OS JUDEUS

A páscoa é uma das três grandes festas judaicas, juntamente com a SHAVUOT (pentecostes, 50 dias depois da páscoa) e a SUCOT (tabernáculos, a festa da colheita, entre agosto e setembro), tendo caráter histórico-religioso e também grande importância para a unificação nacional, pois eram festas de peregrinação ao templo em Jerusalém. Todo o tipo de trabalho era proibido nestas ocasiões. A páscoa é comemorada na véspera do primeiro de seus oito dias, com um serviço especial na sinagoga e um jantar cerimonial familiar chamado SEDER, cheio de simbolismo, quando se lê a HAGADÁ (relato dos eventos e interpretação de Ex 12), come-se pão ázimo sem fermento (MATSÁ) e ervas amargas (MAROR), e bebe-se um pouco de vinho.
A INSTITUIÇÃO DA PÁSCOA
Em Ex 12.1-11 Deus explica a Moisés que eles deverão celebrar a ‘passagem’: dá a data da páscoa, ou melhor, do início da semana de preparação = parasceve pascal. No dia 10 do mês de nissan [no calendário hebreu nissan é o primeiro mês do ano = corresponde ao final de março e início de abril em nosso calendário. O calendário hebreu é lunar, tem 354 dias (cada mês tem apenas 28 dias e o primeiro dia do mês e do ano é sempre um sábado). Para corrigir a diferença entre o ano lunar e o ano solar (365 e 6 horas) em 07 [sete] anos determinados num período de 19 [dezenove] anos eles acrescentam um mês ao calendário. Os meses são Nissan, Iyyar, Sivan, Tamuz, Ab, Elui, Tishri, Cheshvan, Kislev, Tevet, Shevat e Adar. O mês acrescentado chama-se “e Adar” ou “segundo Adar”].
Para celebrar a pessach os judeus escolheriam um cordeiro ou cabrito de um ano de idade, sem qualquer defeito, que deveria ser guardado até o dia 14, quando seria morto e o sangue passado no batente das portas somente nas casas onde houvesse sido morto.
A carne deveria ser comida assada, acompanhada de pães ázimos e ervas amargas. Toda a carne deveria ser consumida, por isso famílias pequenas convidavam outras famílias para celebrarem juntos a páscoa. Se sobrasse alguma carne deveria ser queimada. Para participar desta ceia os judeus estariam “com pressa, de lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão”, como quem vai partir rapidamente e não quer se atrasar – ou, como também era o caso, não deseja ser alcançado numa perseguição.
Naquela noite Deus mataria todos os primogênitos do Egito, tanto de homens quanto de animais. O sangue seria um sinal para o anjo do Senhor não ferisse também a casa dos hebreus - ele ‘passaria por cima’, uma expressão bíblica que indica graça. Este dia deveria ser lembrado pelos judeus para sempre, como o início da festa dos pães ázimos, descrita até o verso 20. Moisés e os hebreus obedeceram a tudo quanto Deus lhes mandou, e se prepararam para a páscoa e para a partida. Depois que o Senhor matou os primogênitos dos egípcios, estes clamaram amargamente a perda de seus filhos, e, tomados de medo (v. 33) naquela mesma noite ordenaram a saída dos hebreus do Egito para servirem ao Senhor (v. 31).
Os egípcios ficaram tão desesperados e desorientados que deram também ouro e prata para os hebreus que estavam indo embora (cerca de 600.000 homens adultos, entre 20 e 40 anos, mais mulheres, crianças e velhos, dando um total mínimo de 3.000.000 pessoas). Este ouro e prata funcionaram como uma espécie de indenização pelo tempo que serviram como escravos.
Com eles também saíram um ‘misto de gente’, provavelmente escravos, que se aproveitaram da confusão para obterem a sua liberdade.
À partir daí o Egito passa a ser uma metáfora para a condição de servidão ao pecado ou mesmo o exílio - ambos sempre resultantes do afastamento de Deus. Podemos concluir que mesmo aqueles hebreus estavam muito longe de Deus, pois aceitam com muita facilidade quando Arão constrói um bezerro de ouro e diz que aquele era o Senhor, o Deus que os havia tirado do Egito.
Para os hebreus o acontecimento foi mais do que ‘um livramento da escravidão’:
I. Tem um significado nacional - ali nasce a nação de Israel;
II. Tem um significado espiritual - ali Deus mostra que só ele é verdadeiro Deus, e os ‘deuses da terra’, inclusive o próprio faraó, nada são;
III. Tem um significado inclusivista - todo o que participa da festa faz parte do povo de Deus;
IV. Tem um significado exclusivista - o estrangeiro não tem parte com Deus e com o povo de Deus. Para eles o estrangeiro era o não circuncidado, o gentio.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A SIMBOLOGIA PASCAL

Na páscoa hebraica temos alguns símbolos que merecem ser estudados:

I. O cordeiro deveria ser perfeito - não se deve ofertar a Deus nada imperfeito (Ml 1.8 e 13);

II. O sangue indica a cobertura de uma transgressão (Hb 9.22). Os egípcios e hebreus eram igualmente pecadores, mas somente os hebreus estavam cobertos pelo sangue;

III. As ervas amargas simbolizavam o sofrimento sob os egípcios, mas também o resultado do pecado: sofrimento, amargura, dor;

IV. Os pães ázimos simbolizavam pureza. O pão seria só de trigo, água e sal, sem qualquer elemento que mudasse as características essenciais destes elementos. A vida do povo deveria ser caracterizada pela pureza, aparentando o que eram no íntimo (Is 1.11-18);

V. A pressa mostrava que Deus queria que seu povo saísse o mais rapidamente da escravidão e do pecado. O fato de comerem vestidos para viagem (sem a autorização de faraó) indicava também que criam que Deus é maior e mais poderoso que faraó e seus deuses. Era uma questão de fé em Deus.

JESUS CRISTO NA PRIMEIRA PÁSCOA

Tudo na primeira páscoa apontava para Jesus Cristo:

I. Jesus Cristo é o cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo (Jo 1.29), mediante o derramamento do seu sangue (Hb 9.14), cordeiro perfeito e eterno (I Pe 1.17-21);

II. Nenhum dos ossos do cordeiro seriam quebrados - assim como nenhum osso de Jesus o foi (Sl 34.20 cp. Jo 19.36);

III. A carne do cordeiro não deveria ver corrupção, como também Jesus não viu (Sl 16.10);

IV. As ervas eram uma lembrança da amargura e do sofrimento no Egito - e Jesus experimentou todo o sofrimento com sua paixão e morte (Mt 26.39 e 27.46), e os cristãos também devem sentir tristeza por seus pecados.

JESUS CRISTO NA ÚLTIMA PÁSCOA

Pouco antes da sua morte Jesus celebra o que pode ser chamado apropriadamente de última páscoa hebraica, pois à partir dali ela assume um novo significado. Já não há mais necessidade de cordeiros ou sangue (Hb 9.11-12), pois o sacrifício de Cristo, feito de uma vez para sempre, torna obsoleto a morte de um animal inocente que apenas representava o cordeiro eterno, Jesus Cristo. A realidade (o próprio Jesus Cristo) torna obsoleta, desnecessária, a figura (o cordeiro ou cabrito).

Também não há mais necessidade de ervas amargas, pois a nova páscoa é a celebração não apenas da morte de Jesus em nosso lugar, mas o anúncio da sua vitória sobre a morte, da sua ressurreição, trazendo vida pra seu povo. A páscoa cristã deve ser alegre e festiva. É a lembrança do momento em que a nossa vitória foi alcançada, não por nós, mas para nós - plena, retumbante, completa e definitiva.

OS ELEMENTOS DA NOVA PÁSCOA

A nova páscoa tem apenas dois elementos: o pão, símbolo do seu corpo, e o vinho, símbolo do seu sangue. Os cristãos, ao participarem desta nova páscoa, afirmam que, pela fé, se reconhecem como membros do povo de Deus. Os que não participam ainda não pertencem ao povo de Deus, mas podem vir a pertencer. A nova páscoa é uma proclamação da vida, e um anúncio do evangelho, um convite àqueles que ainda não participam.

A PÁSCOA DO PONTO DE VISTA DE JESUS

Falar de páscoa é falar da ressurreição de Jesus, mas, do ponto de vista da segunda pessoa da trindade, a páscoa começa muito antes daquela sexta-feira inesquecível. O significado da páscoa para Jesus Cristo pode ser encontrado em Filipenses 2.5-11.
A PAIXÃO
A paixão é o processo de humilhação do Senhor Jesus. Ele, sendo essencial (v. 6) e plenamente divino (Cl 2.9), não se prendeu nem mesmo à sua infinita e eterna glória como se isto fosse um empecilho para vir resgatar seu povo (Jo 2.4 cf. Jo 18.37), esvaziando-se, isto é, abrindo mão consciente e voluntariamente do uso de seus atributos divinos, embora não os tenha perdido (Jo 19.11; Mt 26.35) e, mesmo sendo o Senhor Altíssimo (Is 6.1 cf. Jo 12.41) assumiu a forma de servo [doulos = escravo, v. 7], com suas limitações [fome, dor, sede, sono, sofrimento e mortalidade], sendo reconhecido em figura humana, podendo agora ser contemplado [cp. Ex 33.2o e I Jo 1.1] e até mesmo ferido [Mt 27.29] e escarnecido [Mc 14.65]. Mas um detalhe que não pode ser esquecido é que ninguém humilhou Jesus, mas ele mesmo escolheu este caminho para que, experimentando nossas dores, fosse mais acessível sumo sacerdote [Hb 4.15-16].
A MORTE
Jesus foi obediente até a morte, experimentando algo que nem mesmo os homens deveriam [embora mereçam] experimentar, pois ela é uma consequência do pecado - e o homem não foi criado em pecado. Esta experiência foi por sua livre vontade [Tt 2.14 cp. Mt 26.42 e Jo 10.17-18]. Mas não foi uma morte qualquer, mas na cruz, lugar de maldição segundo a Lei [Dt 21.23 cf. I Pe 2.24], onde nós, os pecadores, merecíamos e deveríamos estar, não ele, o Deus santo [Is 6.3]. Foi a morte do justo no lugar devido unicamente aos injustos [I Pe 3.8].
A RESSURREIÇÃO
À partir da ressurreição Jesus começa a retomar o estado de exaltação [v. 9] que havia deixado para morrer em nosso lugar. Ele foi ressurreto por obra de Deus [At 13.30-34 e Rm 10.9] sendo, além de Senhor por direito de criação, ambém por direito de resgate. Jesus tem o nome mais exaltado, o único que deve ser invocado em busca de salvação [cp. Jl 2.32 e At 4.12]. Diante de Jesus não se colocarão mais escarnecedores, mas somente adoradores [Lc 4.8 cp. Jo 20.28] que desejam louvá-lo de todo o seu coração, em ardente gratidão pelo dom da vida eterna. Quanto aos ímpios serão para sempre lançados no inferno, lugar de condenação inexcedível.
Jesus já recebia adoração e louvor no Antigo Testamento [Is 6.3], e também recebe nos relatos neotestamentários, tanto na terra [Mt 21.6; I Pe 1.7] como nos céus [Ap 4.10; 15.3]. Tudo isto porque aquele que veiocomo servo, reassumiu agora o lugar que é seu de direito, como Senhor [v. 11] e soberano sobre toda a criação [Lc 24.3]. Ninguém tem mais o direito de se opor ao Senhor de toda a terra, Senhor dos senhores [Dt 10.17] e rei dos reis [Ap 17.4], pelo contrário, todos devem adorá-lo e louvá-lo de todo o seu coração, pois com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa para salvação [Rm 10.10].
Assim, celebremos a páscoa porque nosso Senhor Jesus MORREU, RESSUSCITOU, VIVE E REINA ETERNAMENTE. ALELUIA!

DEMOROU, MAS SERÁ QUE FINALMENTE VAI ACONTECER

O Movimento dos Sem-Terra (MST) entrou na mira da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as organizações não-governamentais (ONGs). Em sua primeira reunião este ano, a CPI aprovou ontem a quebra do sigilo bancário e fiscal de quatro entidades não-governamentais ligadas ao MST que, juntas, receberam quase R$ 50 milhões dos cofres públicos nos últimos sete anos, de acordo com o site Contas Abertas. A CPI suspeita que esses recursos foram usados para "atividades ilícitas" do MST. Também foi aprovada a quebra do sigilo telefônico das quatro ONGs.
A Associação Nacional de Cooperação Agrícola (ANCA) foi a ONG que mais recursos recebeu entre 2003 e 2009: R$ 22,3 milhões, segundo o Contas Abertas. Em seguida, vem a Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária do Brasil, que obteve R$ 14,8 milhões. Já o Centro de Formação e Pesquisa Contestado ganhou R$ 5,8 milhões dos cofres públicos, enquanto o Instituto Técnico de Estudos Agrários e Cooperativismo recebeu R$ 4,4 milhões. Integrantes da CPI suspeitam que os recursos repassados às ONGs "foram aplicados de maneira diversa de sua destinação legal, tendo sido utilizados para financiar atividades ilícitas do MST".
COMENTO
Isto é nada, ainda, é muito menos do que a ponta do iceberg. O número de flagrantes cometidos por MST e outros tantos "movimentos sociais" é muitíssimo maior. Mas, se acabar com o financiamento oficial para as bandalheiras, que são divididas em dois grupos:
a) Nos estados dominados por políticos alinhados com o movimento a impunidade campeia, eles fazem e acontecem com a conivência e proteção dos poderes públicos (que deveriam zelar pela manutenção da lei e da ordem - mas isto é uma utopia minha, infelizmente);
b) nos estados em que os esquerdistas não estão no poder fazem baderna para subverter a ordem e pressionar os governantes a agirem - e aí a "opinião pública" [leia-se jornalismo alinhado com as esquerdas] chamam os agentes da ordem de invasores, mesmo quando vão "dar fim, sob ordens da justiça, a uma invasão".
Até onde vai esta CPI? Não sei, mas pelo menos alguém mais está dizendo: tem coisa podre e muito malcheirosa debaixo do manto rasgadodos movimentos sociais.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

TODO CIRCO TEM SEU MICO...

O CIRCO PASSOU EM LONDRES
A reunião do G-20 [líderes dos 20 países mais "ricos" do planeta] só não terminou como começou: com um festival de promessas e bravatas por causa dos presidentes Barack Obama [o mestre de cerimônias] e Luís Inácio da Silva [o... ahmmm... bem... erh...]. Quando tudo se encaminhava para uma promessa de recursos da ordem de 1 trilhão de dólares [na verdade, haverá apenas um novo aporte de dinheiro no fundo, no valor de 250 milhões] surgem algumas novas cenas hilárias [em circo chamaríamos de palhaçadas]. Vamos a elas:
i. Barack Obama afirma que Lula "é o político mais popular do mundo", "o cara", e, finalmente, "um cara bonitão". Que Lula é popular, ninguém discute - é muito conhecido no Brasil, e fora dele também, pois ninguém viajou mais que ele nos últimos seis anos. Quanto à gíria obâmica, todo sorridente, estou querendo crer que ele se situou entre o excesso de simpatia e o irônico. Nem mesmo Dilma Roussef acha o Lula "um cara bonitão". É a diplomacia feita ao rés do chão. Sem nada para falar do Lula, o mestre de cerimônias do show de Londres apela para o histrionismo. Ah, se o delegado Protógenes estivesse lá diria: "Obama, faça alguma coisa, leve-o para Guantánamo, ele facilitou a corrupção no Brasil".
ii. Luis Inácio afirma que será o primeiro presidente do Brasil a emprestar dinheiro para o Fundo Monetário Internacional. MENTIRA. CASCATA. BRAVATA. O Brasil é sócio do FMI desde 1944, quando foi criado através do Acordo de Breton Woods. Participa com 1,4% dos valores do FMI, e por isso tem direito a tomar empréstimos junto ao mesmo. O que acontecerá é que, com a falência de países como México e Argentina o Brasil aumentará sua participação para assombrosos 1,7%. Mas os lulôbobos sairão anunciando as bravatas do cascateiro.
iii. De Londres nada de concreto para a economia mundial - até porque a recuperação da mesma se dará num ritmo lento, no ritmo do homem comum [é bom que os governos se mexam para evitar a quebradeira generalizada de grandes empresas, mas são as pequenas que sempre sustentaram e ainda sustentam a economia mundial real, não os especuladores e fundos bancários e de pensões]. Mas que a "marolinha" vai durar mais tempo, infelizmente vai. Como dizem: "É dia de banzeiro, hora de ir pra roça".
Aos cascateiros, o lembrete: vão trabalhar.

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