sexta-feira, 29 de maio de 2009

LULA, CHAVEZ e as chaves

P5170026 Não me surpreendeu em nada a conversa “particular” do sr. Luis Inácio [presidente do Brasil em descarada campanha por um terceiro mandato], Hugo Chavez [ditador da Venezuela] e Sérgio Gabrielli [chefão da Petrobrás]. Para mim não foi nenhuma surpresa porque:

1. A força do poder do lulo-petismo está ancorada no sindicalismo, numa imprensa vendida e no ONGuismo, que por sua vez precisam ser irrigados com dinheiro público. E qual o maior anunciante do Brasil? Nem precisa ser inteligente para saber que é a PT-Brás.

2. A força do caudilhismo venezuelano está justamente na aliança Lula + Chavez, baseada no fato de que nenhum país sul-americano ousaria enfrentar o maior comprador do continente [o Brasil] e o dono das maiores reservas petrolíferas no hemisfério sul [a Venezuela], sem falar no fato de que o Brasil tem sido uma verdadeira mãe para a Venezuela, Bolívia, Paraguay [só endurece com a Colômbia – que enfrenta os terroristas de lá como o MST deveria ser enfrentado aqui, com a força da legalidade] e o Chile [que quer simplesmente trabalhar, crescer e ter estabilidade financeira, curado que está do caudilhismo pinochetista]

3. O acordo Brasil-Venezuela está ancorado principalmente no fator financeiro: o Brasil [via BNDES] dá dinheiro a empresas brasileiras que atuam na Venezuela, que mais cedo ou mais tarde vai expropriá-las e a garantia que o Brasil tem é a palavra do louco de Caracas – porque as leis para ele valem menos do que a sua vontade. E quando os loucos latinoamericanos resolvem “dar o pé” no Brasil nossos representantes [Celso Amorim, Lula] aceitam, desde que feito em reuniões privadas, longe da imprensa [foi isso o que disse o presidente do Paraguay, o bispo abrasado Fernando Lugo, chamado por eles de "padre de la patria", com evidente ironia].

4. Lula quer poder sem precisar prestar contas ao público – e onde ele faria isso? No comando direto ou indireto da maior empresa brasileira, uma das maiores do mundo, capaz de, se quiser, parar o Brasil inteiro. Ou alguém duvida disso? Basta uma, só uma, greve geral da PT-Brás por uma semana e tudo para no nosso país – não importa quem esteja no governo, se a PT-Brás e suas subsidiárias resolverem, o Brasil para. Some a isso o poder dos fundos de pensão [onde está o grosso do dinheiro ganho pelos investidores nos tempos de juros nominais de 15% e reais de mais de 150% – por isso os juros do Brsail são simplesmente os mais altos do mundo], os sindicatados vagabundos que existem pelo país a fora, os chamados movimentos sociais [controlados por alguns sócios apenas] e o ONGuismo vagabundo, pró-maconha, pró-aborto, pró-quotas, etc. e nós temos um quadro amplamente favorável a um quadro verdadeiramente caótico a se desenhar para o Brasil à partir de 2011. Some-se a isso um congresso alienado e corrupto e um país que já está em recessão no primeiro ano de dificuldade econômica do governo Lula [desde 2002 o quadro mundial era de bonança].turma-do-chaves-fotos1

5. Por fim – alguém duvida que o sonho de Lula é ser um Cháves – se bem que ele tem vocação para comediante [o amigo do Kiko e da Chiquinha]. Cháááves!!! 

6. Se bem que o Bolaños, pelo menos, era engraçado – ele nos dava algo: nos fazia rir. Já os outros palhaços…

quinta-feira, 28 de maio de 2009

VIVO. MAS a VIVO…

Internet com problemas – todo o crédito deve ser dado à VIVO, operadora. Já foram contatados, mas ainda não conseguiram resolver o problema. Quando der, eu volto. Aos leitores habituais, paciência. Aos curiosos, não se desanimem, ainda estou vivo, apesar da VIVO.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

CONTINUE ORANDO PELA BRUNA

oracao1 Como dissemos no post anterior, temos o Deus que ouve e atende as orações. Deus tem dado graça e a Bruna tem apresentado um quadro cada vez melhor. Transcrevo aqui o último comentário do Rev. Roberto Alencar, pastor da Igreja Presbiteriana em São Geraldo do Araguaia, onde a Bruna congrega:

"Dear Rv. Marthon;
Bruna apresentou uma reação muito boa hoje, trasncrevo a seguir a mensagem que recebi da mãe dela:

"Pastor, a nossa menina começou a acordar. Ela deu os primeiros sinais de vida. Estamos felizes". D. Neuci.

Eu nao entrei em maiores detalhes, mas o que esta acontecendo provavelmente é a volta da consciencia. Um abraço e obrigado pelas orações".

Continuemos orando pela Bruna, e cremos que Deus vai restituí-la em perfeita saúde à família e aos irmãos em Cristo.

domingo, 24 de maio de 2009

A IGREJA NO MUNDO

UMA IGREJA ATENTA AO MUNDO, MAS NÃO ADEPTA DO MUNDANISMOAno da Solidariedade 2009 - IPB (Rev Beto)

Por volta do último quarto do séc. I os cristãos eram duramente perseguidos pelas forças do império romano. Muitos morreram [segundo a tradição, os apóstolos Pedro e Paulo sofreram o martírio neste período]. O imperador Nero iluminou os jardins de seu palácio com o martírio de centenas de cristãos. Logo depois Roma teve que enfrentar uma crise sanitária. A peste, transmitida por ratos, tomou conta da cidade e milhares de pessoas caíram doentes. Os nobres rapidamente juntaram seus pertences e foram para suas “vilas”, em locais menos insalubres do que a região de Roma, com ruelas estreitíssimas, casas amontoadas e lixo por todo o lado, muito semelhantes às favelas brasileiras. Os doentes e mortos estavam por toda a parte, inclusive no meio das ruas. Embora ainda não houvesse uma instituição semelhante à Cruz Vermelha, os cristãos permaneceram em Roma, cuidando de seus enfermos e dos enfermos não cristãos, a ponto de um ácido inimigo dos cristãos exclamar: “Como amam estes “ateus”*! Apesar de perseguida, a Igreja cristã não assumiu os valores do mundo - poderia cuidar dos seus, apenas, e ninguém a acusaria de desamor. Mas, expressando o mesmo sentimento que houve em Cristo, a igreja fez o bem, por toda a parte, testemunhando o amor de Deus através de ações concretas. Não sabemos se e quantos pagãos que tenham recebido os cuidados dos cristãos tenham abraçado a fé. Não que isto importe. O que importa é o cumprimento da missão da igreja, cuidando dos que tem necessidades. O Senhor Jesus afirmou que sempre haveria pessoas com necessidades, e por isso a missão diacônica da igreja ainda não está completa. A igreja deve ensinar, pregar, testemunhar e comungar - mas deve, também, exercer a diaconia. Desde o princípio a igreja cuidava para que não houvesse nenhum necessitado entre eles.

A igreja presbiteriana, sem incorrer numa teologia utilitarista, também está atenta para as necessidades do seu próximo. Cabe a cada membro, como parte do corpo de Cristo, buscar atender às necessidades do seu próximo. Estar atenta às necessidades do mundo não quer dizer tomar a forma do mundo, isto é, a igreja não precisa fazer as mesmas coisas que o mundo faz - mas precisa ser diferente, agir diferente, fazer diferença. Estar no mundo não significa mundanismo. Você, cristão, não precisa ser um mundano, ter os mesmos valores do mundo. Perseguido, humilhado ou mesmo honrado, continue sendo o que foi chamado para ser: um discípulo de Cristo, comissionado para testemunhar do seu imenso amor aos pecadores e sofredores. Ame ao próximo como a ti mesmo.

* Os pagãos do I Séc., achavam que os cristãos eram ateus porque não possuíam ídolos ou templos. Um cristão não podia fazer como um pagão, e responder à pergunta: “O teu Deus, onde está?” simplesmente apontando para um lugar ou estátua qualquer. O Deus dos cristãos só podia ser visto "pela fé".

sábado, 23 de maio de 2009

ORE PELA BRUNA: UM CORAÇÃO NAS MÃOS DE DEUS

bruna2 Temos o Deus que responde as orações.

A Bruna apresentou um quadro de variação de consciência, um aspecto positivo do ponto de vista neurológico, segundo os médicos.

O quadro ainda é grave, requer cuidados e, especialmente, a oração dos crentes.

Junte-se aos muitos irmãos que já estão intercedendo junto ao trono da graça do nosso bom Deus. Que ele use os médicos, medicamentos e instrumentos. Coloquemos em prática a orientação bíblica de orar pelos enfermos confiante na promessa daquele que nunca falha: "E a oração da fé salvará o enfermo…".

ORE PELA BRUNA: UM CORAÇÃO NAS MÃOS DE DEUS.

São Geraldo do Araguaia. 15 de maio. Uma jovem de 16 anos sofre um acidente aparentemente banal: a queda de uma rede. Para tristeza e preocupação dos pais, amigos e irmãos em Cristo, a jovem sofreu um traumatismo craniano, foi internada e operada emergencialmente, mas continua em estado de coma e esperamos a manifestação da vontade de Deus.

bruna

Convido você a separar alguns instantes para orar por esta jovem. Seu nome é Bruna Vasconcelos, convertida ao Senhor Jesus e aluna da classe de catecúmenos da Igreja Presbiteriana de São Geraldo do Araguaia.

Jovem ativa, inteligente, intelectualmente inquieta – e em sua busca por respostas encontrou aquele que é a resposta: JESUS.

Não sabemos qual o plano de Deus para a vida da Bruna, mas, faço minhas as palavras do pastor que o supremo Pastor deu à Bruna, Rev. Roberto: “Bruna é de Jesus!” E ele fará o melhor para sua serva.

A nós, como povo de Deus, irmãos em Cristo Jesus, cabe a responsabilidade de orar. Não digo que “tudo o que podemos fazer é orar”, mas afirmo que devemos orar sem cessar. Que Deus abençoe a Bruna, seus familiares, seus amigos e sua igreja. Todos desejosos de ter a Bruna de volta, com sua alegria e disposição. Que Deus a abençoe – e a você também, que aceitar o convite e colocar-se como um intercessor pela vida desta irmã nossa irmã em Cristo.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

SOLUÇÃO SIMPLES

saga1 O jornalista americano H.L. Mencken cunhou uma expressão para se referir aos muitos problemas enfrentados pelo seu país [Guantánamo, Irã, Iraque, Afeganistão]: “Todo problema difícil tem uma solução simples, óbvia e errada”. Ele estava se referindo à atitude de certos homens públicos americanos de achar que basta uma palavra [sem nenhuma atitude concreta] para que os problemas se resolvam.

Lá e cá a atitude é a mesma. O mundo entrando na maior crise dos últimos anos e nossos políticos afirmando: o Brasil vai crescer 4% [a previsão já caiu para próximo de 0]. As maiores empresas americanas, japonesas e européias vivendo um verdadeiro tsunami e nosso presidente afirmando que tudo não passaria de uma marolinha [chegou mesmo a afirmar que a crise não passaria o oceano Atlântico – e Brasil e Estados Unidos ficam do mesmo lado do Atlântico].

Problemas difíceis só tem soluções simples para os simplistas [nem por isso sábios]. Até porque problemas difíceis geralmente possuem vários fatores interrelacionados e que precisam ser equacionados adequadamente para evitar desastres. Eles muito provavelmente sabem disso. Mas também provavelmente não sabem que solução real oferecer para tais problemas, e, por isso, fazem como atletas de futebol que, ineficientes no ataque, se jogam na área para ver se o juiz dá pênalti – se não, a “galera” que torce para o mesmo time acaba ficando do lado do faltoso. Tem juiz que tem coragem de dar cartão amarelo – e até vermelho.

Problemas difíceis requerem uma abordagem séria, honesta, corajosa – mais do que simples declarações sobre “marolinhas”. Que nossos homens públicos aprendam a respeitar os cargos que ocupam, e agirem com a firmeza necessária para solucioná-los. Toda solução simplista indica que não estão realmente preocupados com o problema – e oferecem soluções equivocadas, tolas mesmo, que às vezes só servem para complicar ainda mais o problema.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Hinê ma´tov um’ah naim shéved ah’rim gâm iárrad

A frase acima é uma transliteração bastante livre do verso 1 do salmo 133: “Como é bom e agradável que os irmãos se assentem juntos”. Fez muito bem ao coração do pastor passar um tempo com os irmãos da Igreja Presbiteriana em São Geraldo do Araguaia, com o Rev. Roberto Alencar, sua esposa D. Vera e os irmãos, comemorando, também, os 73 anos da União de Mocidade Presbiteriana. Foi agradável sob todos os aspectos: espiritual, gastronômico e comunitário. Aos irmãos da SAGA meu muito obrigado.

Lamentamos apenas a precariedade das estradas e as ações do diabo que, invariavelmente, se opõem à marcha da igreja intentando tirar-lhe o prazer da comunhão com os irmãos em Cristo Jesus. Mas as portas do inferno não podem prevalecer contra a igreja.

SAGA1 Muitos irmãos compareceram e também foi grande o número de visitantes que brindaram a igreja com sua insigne visita.

SAGA2Boa música, agradável aos ouvidos [bem tocada] e ao coração [expressando verdades a respeito do Deus que salva, que ensina a igreja e nos une no amor do Senhor Jesus].

SAGA4

E o mais importante é que a palavra de Deus foi pregada com vivacidade, seriedade e fidelidade. De nenhum proveito é ter tudo o que foi mencionado anteriormente se o povo de Deus não fosse edificado pela palavra do Senhor. As três mensagens foram baseadas em I Jo 5.20 [A essência da fé cristã consiste em conhecer o Deus verdadeiro]; I Jo 1.1-4 [O conhecimento de Deus tem que ser pessoal e resulta em testemunho fiel e comunhão] e I Co 15.58 [Uma igreja que conhece ao seu Deus tem membros firmes, inabaláveis, abundantes na obra e sabedores que não trabalham em vão].

sexta-feira, 15 de maio de 2009

EDUCAÇÃO, RESPEITO E MAÇONARIA

marthon4

[leia post anterior primeiro]

Não, não vou falar do trabalho educacional desenvolvido por lojas maçônicas e seus “Clubes de Acácias” [aliás, uma árvore que, se mordida, exala um odor característico e faz as folhas das ávores próximas amargarem].

O objetivo é outro: agradecer a colaboração, como sempre respeitosa e inteligente, dos amigos que, através de comentários e dúvidas, ajudam a fazer este blog. Aos inteligentes, sábios e educados, amigos do saber e das coisas de Deus, minha gratidão. Aos demais, independente de saber teológico, filosófico, cultural ou jurídico [com abundantes provas de infalível capacidade e conhecimento, se é que me entendem], meu “muito obrigado, passar bem”. Sei que há mais de um tipo de leitor. Há aqueles que lêem para se informar, se instruir, mesmo discordando do que vai escrito neste blog – e há aqueles que lêem por maldade, animosidade mesmo. Como não pretendo tornar a área de comentários uma sala de bate papo, tampouco alimentar polêmicas interpessoais, geralmente estéreis dados a vasta gama de preconceitos [no sentido de conceitos estabelecido de antemão, sem fazer um juizo de valor se são bons ou ruins], leio os comentários, reflito com eles, aprendo e, eventualmente, escrevo.

Quero abordar alguns aspectos discutidos no post : A questão maçônica na IPB.

Primeiro, é indubitável que a decisão do Supremo Concílio a respeito da não recepção de maçons como membros, nem a eleição e ordenação de maçons está em pleno vigor. É uma decisão madura de um concílio representativo – todos os presbitérios da IPB tiveram oportunidade de manifestar sua opinião, seja através de voto, documentos e discursos. Ainda que o SC não tenha apresentado a fundamentação teológica para a decisão, isto é, explicar ponto a ponto os problemas da maçonaria que a tornam incompatível com a verdadeira fé cristã, sem dúvida que há uma falta já em curso no caso de desobediência à decisão proferida pelo SC. O Código de Disciplina da IPB [CD-IPB], em seu art. 4, afirma que “falta é tudo que, na doutrina e prática dos membros e concílios da Igreja, não esteja de conformidade com os ensinos da Sagrada Escritura, ou transgrida e prejudique a paz, a unidade, a pureza e a boa administração da comunidade cristã”. É justamente ao afirmar que a maçonaria tem sido causa de muitas disputas [tanto teológicas quanto administrativas] que o SC decidiu bani-la do seio da igreja.

Quando um membro desobedece uma determinação conciliar, especialmente quando esta decisão não é arbitrária, inconstitucional ou anti-bíblica está incorrendo em falta. É possível afirmar que a adesão à maçonaria, através de um rito iniciático – tido por tolos como mera formalidade – é uma declaração clara de apostasia. Neste rito o candidato afirma vir das trevas para a luz da maçonaria, isto é, troca uma forma de trevas [Mt 6.23] por outra. As trevas da apostasia ajuntam-se às da maçonaria.

Veja que o CD-IPB afirma que os concílios [conselhos de igreja, presbitérios e sínodos, além do próprio supremo concílio] também incorrem em falta [há uma diferença entre falta e erro, mas isso veremos oportunamente]. Vejamos um pouco mais sobre isso. O art. 7 do CD-IPB afirma que “os concílios incidem em falta quando: a. Tomam qualquer decisão doutrinária ou constitucional que flagrantemente aberra dos princípios fundamentais adotados pela Igreja; b. procedem com evidente injustiça, desrespeitando disposição processual de importância, ou aplicando pena em manifesta desproporção com a falta; c. São deliberadamente contumazes, na desobediência às observações que, sem caráter disciplinar, o Concílio superior fizer no exame periódico do livro de atas; d. Se tornam dissidiosos no cumprimento de seus deveres, comprometendo o prestígio da Igreja ou a boa ordem do trabalho; e. adotam qualquer medida comprometedora da paz, unidade, pureza e progresso da Igreja. Ora, em havendo uma determinação que não fere a CI-IPB, é dever dos concílios inferiores não apenas cumprirem-no como, também, zelarem pelo seu cumprimento por parte daqueles que estão sob sua jurisdição”.

Como agir, então, em relação a um concílio [ou membro deste] dissidioso? O CD-IPB prevê, em seu art. 10, que “Os Concílios superiores só podem aplicar aos inferiores as seguintes penas: repreensão, interdição e dissolução; a. Repreensão é a reprovação formal de faltas ou irregularidades com ordem terminante de serem corrigidas; b. Interdição é a pena que determina a privação temporária das atividades do Concílio; c. Dissolução é a pena que extingue o Concílio. § 1º - No caso de interdição ou disso interdição ou dissolução do Conselho ou Presbitério deverá haver recurso de ofício [isto é, informação] para o Concílio imediatamente superior”.

A CE-SC/IPB, no afã de auxliar às igrejas, ministros e concílios desejosos de tratar o assunto sem repetir os erros de 1903, reconheceu a necessidade de regulamentação teológica e administrativa, não jurídica, aliás, quando a jurisprudência [isto é, o que é costumeiro a respeito de uma determinada matéria] é citada, é para ressaltar que, no mundo reformado, é um princípio estabelecido que a maçonaria é incompatível com algumas doutrinas da fé cristã. A comissão estabelecida vai produzir um texto teológico, não jurídico, que subsidiará o ensino e a doutrina da igreja sobre este assunto tão espinhoso. Quando trata da legislação [CI/IPB] menciona que deve ser estudado possíveis [e não creio que sejam necessárias] alterações para a tipificação da falta e correção dos que contrariarem os seus votos de subscrição confessionais e aos posicionamentos teológicos da Igreja Presbiteirana do Brasil. Em momento algum a decisão é suspensa. Volto a mencionar o escrito do Rev. Ludgero Bonilha de Morais, afirmando que a decisão não muda em absolutamente nada a decisão do SC/2006, permanecendo em pleno vigor e aplicação em todos os seus termos. É bom ressaltar que, como ata não possui parágrafo, fica claro que o Rev. Ludgero não adulterou o teor da ata – embora tenha sido uma temeridade e uma infelicidade colocar o seu comentário naquele espaço, e não em um lugar mais apropriado.

A decisão do SC não obriga ninguém a deixar a igreja por ser maçom – também não obriga ninguém a deixar a maçonaria por ser membro da igreja. Ela apenas determina a não recepção de maçons à comunidade cristã, bem como não permite a eleição de maçons para o oficialato ou cargos dentro da Igreja Presbiteriana [aliás, a própria igreja já está tomando as suas providências neste sentido].

Uma última palavra – evitem deselegância nos comentários, pois prefiro nada responder para coisas que não deveriam ser ditas. Para situações como estas, lembro o texto sagrado [Pv 26.4-5]. Um insensato não deve ter uma resposta no mesmo tom – ele se achará sábio. Mas um insensato deve ter uma resposta que, mesmo na sua insensatez, possa ter alguma compreensão e veja que você sabe do que está falando – ninguém precisa ser químico para saber que veneno faz mal à saúde. Nem teólogo para saber que Deus abomina o pecado, especialmente a contenda [I Co 11.16]. Aceito o debate, desde que seja inteligente, educado, elegante, ético. E não tenho obrigação de escrever o que quer que seja - a não ser a minha opinião que é cativa de Cristo.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A QUESTÃO MAÇÔNICA NA IPB

marthon4 Ao chegar ao Brasil, em meados do séc. XIX, a Igreja Presbiteriana teve que enfrentar o poderio da igreja oficial, romana. Tal enfrentamento não foi apenas doutrinário, mas, muitas vezes, jurídico e político. Outra instituição também enfrentava a mesma igreja, todavia, no campo filosófico e político. Percebendo que o “inimigo do meu inimigo pode ser meu amigo” houve um acordo – que mais tarde tornou-se em aliança, entre as duas instituições: Igreja Presbiteriana e Maçonaria. Esta aliança se viu ameaçada em 1903, sendo usada como pretexto para o afastamento de numerosos pastores que deram origem à Igreja Presbiteriana Independente. Todavia, a questão: “pode um cristão ser maçom?” não foi suficientemente resolvida – e até o momento ainda tem gerado debates no seio presbiteriano. A mais recente decisão da Igreja Presbiteriana, declarando a incompatibilidade da fé cristã com a maçonaria, ao invés de cessar a celeuma, fez com que o debate se acendesse. Houve mesmo os que redigiram e divulgaram um Manifesto Presbiteriano, que, entretanto, por não visar falar do presbiterianismo e sim da maçonaria deveria ter sido intitulado Manifesto maçom. Vejamos a transcrição da decisão do Supremo Concílio após longos debates ao longo de mais de um século:

SC-IPB-2006 Doc. CIV – Quanto aos Docs. 06, 07 e 08 - SUBSTITUTIVO – 06 - Do Presbitério de Montes Claros, solicitando se mantenha a decisão SC-IPB-2002 CXCVIII sobre a maçonaria; 07 – Proposta do Presbitério de S. Vicente para que o Centro Presbiteriano de Pós-graduação Andrew Jumper proceda avaliação e apresente parecer sobre a questão maçônica; 08 – Relatório da Comissão Permanente para estudos da mesma matéria. CONSIDERANDO que: 1. Não obstante a maçonaria não seja uma religião de direito, conforme a constituição maçônica, é uma religião de fato, segundo dois terços de seus mais ilustres expositores; 2. O Grande Arquiteto do Universo é uma divindade vaga como um rótulo em branco, que você pode preencher com Jeová, Alá, Shiva, etc.; e por isso não pode aplicar-se ao Deus Soberano, Triúno e Santo. 3. Jesus, nosso Redentor, não é o mediador segundo a doutrina maçônica, pois todas as orações feitas na loja não são endereçadas a Deus por meio de Jesus. 4. A salvação da maçonaria é obtida pelos odres, uma vez que os maçons são aperfeiçoados pela prática de ensinos filosóficos dessa restrita instituição; assim os maçons são aperfeiçoados pelos seus esforços e entram no céu por serem bons maçons e não mediante a obra redentoras de Cristo; 5. A esperança da vida futura não é baseada na obra expiatória de Cristo, conseqüentemente o maçom entra na bem aventurança eterna, na loja celeste, mesmo sendo um idólatra ou espírita conquanto seja um bom maçom; 6. A unidade cristã é ferida, uma vez que crentes em Cristos entram em profunda comunhão iniciática com aqueles que negam o santo Evangelho de Cristo, contrariando assim o que preceitua a Segunda Epístola aos Coríntios, capítulo 6:14-20; 7. A Bíblia é usada contra a própria Bíblia, nos rituais maçônicos pois não passa de uma mera peça ou símbolo, sem jamais ser considerada como a única regra de fé e prática; exemplo disso é o uso do Salmo 133 para enfatizar a união dos irmãos maçons mesmo quando essa união é feita de crentes, idólatras e até feiticeiros; 8. Há ritos iniciáticos que ferem a consciência cristã, quando crentes dizem vir das trevas para a luz, fazendo parâmetros temerários diante daquele a quem chamam “venerável”; 9. A participação dos irmãos em Cristo na Maçonaria tem sido motivo de escândalo e tropeço para muitos neófitos; 10. Por amor ao Senhor de Igreja e sua noiva todos os crentes devem renunciar a tudo aquilo que seja estorvo para si e para os outros, uma vez que a base de ética é o amor.

O SC-IPB RESOLVE:

1. AFIRMAR a incompatibilidade entre algumas doutrinas maçônicas, como as retro mencionadas, com a fé cristã; 2. DETERMINAR a não recepção como membros, à comunhão da igreja, de pessoas oriundas de maçonaria sem que antes elas renunciem à confraria; 3. Não eleger, nem ordenar ao oficialato de igreja, aqueles que ainda estão interessados na maçonaria; 4. Orientar com mansidão e amor aos irmãos maçons a, por amor a Cristo e sua Igreja, deixarem a maçonaria; 5. Tratar com o máximo amor e respeito aqueles que ainda estão na maçonaria, para que seu desligamento seja feito com esclarecimento do Espírito, mais do que por coerção ou constrangimento. Sala das Sessões, 21/07/2006.

Após votos de protesto, e encaminhamento de documentos solicitando esclarecimentos e instruções normativas à CE-SC/IPB, esta resolve:

CE-SC/IPB-2007 – DOC. CLXXVI – Quanto aos documentos: 16 – Presbitério de Campinas – Filiação de Presbiterianos à Maçonaria – c/ anexos; 21 – Presbitério Vale do Rio Machado – Apoio a Decisão SC e Manifesto Presbiteriano; 76 – Sínodo Leste de Minas – Questão Maçônica; 149 – Presbitério de Belo Horizonte – Maçonaria – c/ anexos; 166 – Sínodo Rio de Janeiro – Declaração de Nulidade – Questão Maçônica. Ementa: Resolução CIV – SC-2006 – Incompatibilidade Maçonaria e fé Cristã. CONSIDERANDO: 1. A finalidade da existência da Igreja Presbiteriana do Brasil: “prestar culto a Deus, em espírito e em verdade, pregar o evangelho, batizar os conversos seus filhos e menores sob sua guarda e ensinar os fiéis a guardar a doutrina e prática das Escrituras do Antigo e Novo Testamentos, na sua pureza e integridade, bem como promover a aplicação dos princípios de fraternidade cristã e o crescimento de seus membros na graça e no conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Artigo 2º CI/IPB; 2. Que a “Questão Maçônica” tem, através dos anos, sido discutida pela IPB trazendo desgastes de todos os lados e em muitos lugares, inclusive nesta reunião da CE-SC/IPB-2007; 3. Que há necessidade expressada pelos presbitérios e sínodos postulantes de um estudo acurado e técnico e que regulamente Teológica e Administrativamente a decisão tomada pelo SC/2006, avaliando a incompatibilidade da Maçonaria à luz dos Símbolos de Fé da IPB;

A CE-SC/IPB-2007 RESOLVE:

1. Tomar conhecimento; 2. Reconhecer a necessidade de regulamentação teológica e administrativa desta matéria; 3. Nomear Comissão Especial para: a. Estudar à luz dos Símbolos de Fé da IPB, observando a jurisprudência no mundo reformado do princípio fundamentado pelo SC/2006, a saber, “a incompatibilidade da Maçonaria com algumas doutrinas da fé Cristã”, produzindo ao final um texto teológico que subsidiará o ensino e a doutrina da Igreja sobre este assunto, que será apreciado pelo SC em sua próxima reunião ordinária; b. Estudar dentro da CI/IPB e de toda a legislação Presbiteriana, as possíveis alterações e o modo de efetuá-las, para a tipificação da falta e a correção daqueles que contrariarem seus votos de subscrição confessional e aos posicionamentos teológicos da Igreja Presbiteriana do Brasil, produzindo ao final regulamentação legal, que será apreciado pelo SC, em sua próxima reunião ordinária; c. Receber contribuições teológicas e/ou jurídicas de concílios da IPB, até 01 ano após sua instalação pelo Presidente do SC/IPB; 4. Determinar que a Comissão Especial encaminhe o seu relatório final ao Supremo Concílio, em sua próxima Reunião Ordinária, Julho de 2010; 5. Encaminhar todos os documentos oriundos da Resolução do SC/2006 a respeito deste assunto, para a Comissão Especial, que utilizará o mesmo como objeto inicial de estudo; 6. Agradecer a Deus pelo zelo do Sínodo do Rio Janeiro – Presbitério de Campinas, Presbitério Vale do Rio Machado, Sínodo Leste de Minas, Presbitério de Belo Horizonte, na tratativa desta matéria.

COMENTO

Em virtude da decisão posterior da CE, há quem entenda que a decisão do SC foi suspensa em virtude do reconhecimento da “necessidade de regulamentação teológica e administrativa”. Nada há, entretanto, no documento que suspenda a decisão. O que a CE percebeu foi a necessidade de um embasamento teológico para orientar a igreja no tratamento com os que, tendo cometido a falta [no mínimo, de insubmissão], precisam ser corrigidos porque estão contrariando seus votos de subscrição confessional bem como o posicionamento da Igreja Presbiteriana quanto ao assunto. Como entende o Rev. Ludgero Bonilha, ministro presbiteriano, secretário executivo do Supremo Concílio e presente a ambas as reuniões, falando por si e não em nome do SC, a decisão permanece em pleno vigor:

“Esta decisão não muda, em absolutamente nada, a decisão do Supremo Concílio-2006 quanto a esta matéria. A finalidade desta decisão da CE/SC-IPB-2007 é a de tão somente normatizar o que foi decidido em 2006. A decisão do SC/IPB-2006 permanece em pleno vigor e aplicação em todos os seus termos”.

Lembremos que a insubmissão e desobediência aos votos de subscrição confessionais são passíveis de disciplina. O que às vezes preocupa é que há os ensinam submissão em suas comunidades e negam-se a submeter-se a autoridades superiores – às quais prometeram submeter-se, usando para isto argumentos jurídicos [especialmente as leis nacionais às quais aceitam submeter-se apenas seletivamente], ameaçando, inclusive, a Igreja [a quem dizem amar] com os tribunais civis em defesa de uma instituição [seja ela qual for].

terça-feira, 12 de maio de 2009

O BRASIL SOFRE DE NORTE A SUL POR FALTA DE PROJETO?

P2150189 Seca no nordeste, enchente no sul. Este roteiro é mais ou menos previsível. Meses se passaram, as estradas e portos catarinenses ainda estão sendo remendados, o dinheiro prometido pelo gênio petralha chega a conta-gotas e a iniciativa privada e pessoal vai resolvendo o problema como pode. De quem é a culpa: segundo o "esperto de Brasília" do estado de Santa Catarina, que não tem projetos para usar o dinheiro [prometido mas não liberado]. Projetos? As estradas esburacadas, desbarrancadas e pontes destruídas. Tem que fazer projeto para consertar isso? Centenas de casas, lojas e outras propriedades arrasadas, moradores em casa de amigos, familiares ou em escolas. E o sem iniciativa pede projetos? Pra que ele criou um tal de ministério de Cidades? Para dar R$ 15.000,00 a quantos amigos? Nas palavras de meu amigo petista, “O PAC é o Programa de Ajuda aos Companheiros”. Quem não é companheiro… Se bem que este “C” aí também poderia ser Programa de Ajuda aos Catarinenses. Mas, qual o quê!!!

Nova tragédia. Seca no sul, enchente no nordeste. Maranhão, Piauí, Pará, Ceará e outros estados sofrendo com as chuvas torrenciais há mais de 30 dias. A água vai, aos poucos, anunciando que iria invadir casas, fazendas, lojas, etc… O tal ministério das Cidades não providenciou monitoramento, nem um plano de retirada das populações que tinham grande potencial de serem atingidas, como, de fato foram. Preferiram enviar “observadores” que aplaudiram o discurso do louco do irã, Ahmadinejad, que deseja destruir Israel e todos os israelitas, e, depois, destruir os não islâmicos, aos quais chama de corja de infiéis. Entre estes estão os cristãos, brasileiros inclusives. Depois deste tempo todo de tragédia, nada foi feito, nenhum recurso foi liberado, e em discurso demagógico o tolo do planalto afirmou que é necessário que projetos sejam feitos – culpando prefeitos e governadores dos estados. Se fosse coisa boa, mesmo que não tivesse nenhuma participação de seu governo, ele faria questão de se apresentar como “o presidente”, aquele que é e faz acontecer [mesmo que apenas tenha deixado as coisas permanecerem como estavam, com uma ligeira maquiagem em tons avermelhados]. Mas como é problema, a culpa é dos outros [legítimo filho de Adão].

Enquanto isto o nordestino sofre [não o nordestino aboletado em Brasília]. A Cruz Vermelha em São Paulo já arrecadou toneladas de produtos de higiene e alimentos, mas não consegue enviá-las para os estados atingidos, especialmente Maranhão, porque a ajuda só chega lá de avião. Estão conseguindo enviar tonelada por tonelada através de empresas de transporte terrestre e alguns vôos de empresas como a Gol. A Cruz Vermelha informa que a vários dias pediu ajuda ao governo [FAB] para transporte dos produtos. E a resposta não chega. Será falta de projeto? E Cuba [do coma-andante Fidel Castro, assassino e amigo pessoal do "tentaculoso"] tinha algum projeto quando foi atingida por fortes chuvas o ano passado? Mas alimentos, produtos higiênicos, remédios, médicos e instrumentos foram despachados para lá no impressionante prazo de 36 horas. Já são 36 dias de enchentes no nordeste.

E anotem aí: a tragédia ainda não acabou. Vai piorar. Em 2010, se as chuvas forem poucas, não haverá barragens para reter águas para o gado e as pessoas, porque muitas delas foram destruídas nestas enchentes. Precisa projeto para mandar fazer barragens, sr. presidente? O milhão de casas prometidas vai incluir, agora, algum tipo de ajuda para reeguer as milhares destruídas? Estas vão entrar na contabilidade? Posto um doce vencido como, se o governo federal investir R$ 1.00 numa nova bolsa, agora “bolsa casa”, vai creditar como se fosse o projeto original e mentiroso de um milhão de casas, que, aliás não prometeu entregar. Vai entregar pelo menos o projeto?

PROMOVENDO A ELEIÇÃO DE OFICIAIS

Algum tempo atrás procurei diretrizes para me ajudar a cumprir o propósito constitucional: instruir a igreja na escolha de seus oficiais. Não havia muita coisa disponível. Deixo aqui algumas instruções que considero bastante simples e, espero, úteis. É provável que já haja material mais rico, melhor elaborado tanto técnica quanto exegeticamente do que este. Mas tal não é o meu propósito. Àqueles que esperam mais, sinto não atendê-los. Espero que os amigos plantonistas também possam me dar suas colaborações, especialmente através de sugestões ou indagações. Mas, por favor, usem o e-mail. É um excelente instrumento para diálogo.

At 14.23

Muitos não gostam: assembléia para eleição de oficiais. O livro de Atos dos Apóstolos nos mostra que esta prática era usual na Igreja Cristã, como vemos, no caso, o apóstolo Paulo a promover “eleição de presbíteros”, os quais conduziriam a vida comunitária, doutrinária, beneficente, administrativa e espiritual da Igreja.

É nesta oportunidade que a Igreja manifesta sua opinião em relação a seus oficiais, escolhendo-os, reconduzindo-os ao oficialato efetivo ou retirando-os de tal função, embora não retire deles o ofício. Vale lembrar que o ofício do presbiterato ou diaconato é perpétuo [Art. 25 da CI-IPB, § 1], embora a sua função seja eletiva por 05 anos – podendo ser reconduzido tantas vezes quantas a Igreja achar conveniente.

A convocação da assembléia eletiva se dá por decisão do conselho da Igreja, determinando o número de oficiais a serem eleitos [Art. 111CI-IPB]. O mesmo artigo estabelece que o conselho pode, também, sugerir nomes [entre os membros maiores de 18 anos, civilmente capazes, em plena comunhão, com no mínimo um ano decorrido de sua recepção, salvo casos excepcionais a juízo do conselho, isto quando se tratar de oficiais vindos de outra Igreja Presbiteriana, conforme o Art. 13, § 1 e 2] que lhe pareçam aptos para o oficialato. Também estabelece que cabe ao pastor [ou o responsável pela instrução doutrinária da Igreja] instruir a Igreja com 30 dias de antecedência sobre as qualidades que deve possuir o escolhido para desempenhar o cargo e ofício antes da realização da assembléia [Art. 111 parágrafo único].

Os oficiais da Igreja Presbiteriana são: pastores [presbíteros docentes]; presbíteros regentes e diáconos. Vamos nos ater apenas aos dois últimos: presbíteros regentes e diáconos, porque só estes são membros da Igreja local [os pastores são membros do presbitério].

Os presbíteros regentes são os representantes dos membros da Igreja, eleitos por estes e ordenados pelo conselho, para, juntamente com o pastor, governar a Igreja, zelar pela disciplina e demais interesses da Igreja [Art. 50]. Compete ao presbítero levar ao conhecimento do conselho as faltas que não puder corrigir por meio de admoestações particulares, auxiliar o pastor no trabalho de visitas, instruir os novos convertidos, consolar os aflitos e cuidar da infância e da juventude, orando pelos crentes e com eles [Art. 51, CI-IPB].

Os diáconos são oficiais eleitos pela Igreja, ordenados e supervisionados pelo conselho para dedicarem-se especialmente à arrecadação de ofertas para fins piedosos, cuidar dos pobres, doentes e inválidos, manterem a ordem e reverência nos lugares reservados ao serviço divino, fiscalizar para que haja boa ordem na casa de Deus e suas dependências, conforme o Art. 53 da CI-IPB [sempre que possível, também adjacências].

DIRETRIZES CONSTITUCIONAIS

A Igreja Presbiteriana se rege por normas, leis, estatutos e decisões conciliares, e é, portanto, necessário conhecer a normatização adotada pela Igreja Presbiteriana para eleição de seus oficiais.

A CI-IPB se preocupa com o caráter cristão dos seus oficiais, e exige que o oficial deve ser “assíduo e pontual no cumprimento de seus deveres, irrepreensível na moral, são na fé, prudente no agir, discreto no falar e exemplo de santidade na vida” [CI-IPB, Art. 53].

A CI-IPB também estabelece diversos requisitos institucionais que devem ser observados pelos conselhos e assembléias na hora de eleger seus oficiais. O Art. 13, § 1, combinado com o Art. 112, afirma expressamente que só poderão ser votados os maiores de 18 anos e civilmente capazes. O § 2 lembra que “Para alguém exercer cargo eletivo na Igreja é indispensável o decurso de seis meses após a sua recepção; para o presbiterato ou diaconato, o prazo é de um ano, salvo casos excepcionais, a juízo do Conselho, quando se tratar de oficiais vindos de outra Igreja Presbiteriana”. Cabe ao conselho e à assembléia verificarem cuidadosa e criteriosamente se os candidatos que se apresentam ou são apresentados atendem a estes postulados. Verifique, examine, ore, e participe votando conscientemente e buscando o bem da Igreja. Analise a vida pessoal, familiar, social, econômica e eclesiástica daquele em quem você pretende votar.

Existem, entretanto, impedimentos institucionais que tornam inaptos para o oficialato membros da Igreja, mesmo maiores, civilmente capazes e dentro do prazo de membresia. Em 2006 o Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil [SC/IPB] resolveu que, em relação à maçonaria:

a] Afirmar a incompatibilidade entre algumas doutrinas maçônicas e a fé cristã;

b] Determinar a não recepção de membros à comunhão da Igreja de pessoas oriundas da maçonaria sem que antes elas renunciem à confraria;

c] Não eleger, nem ordenar ao oficialato da Igreja aqueles que ainda estão integrados na maçonaria;

d] Orientar com mansidão e amor aos irmãos maçons a, por amor a Cristo e sua Igreja, deixarem a maçonaria;

e] Tratar com o máximo amor e respeito aqueles que ainda estão na maçonaria, para que seu desligamento seja feito com esclarecimento do Espírito mais do que por coerção ou constrangimento.

Diante destas decisões do Concílio Maior da Igreja Presbiteriana e sua ratificação pela Comissão Executiva, nenhum membro da Igreja Presbiteriana que ainda seja membro da ordem maçônica poderá ser eleito e ordenado oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil. A filiação à maçonaria passa, portanto, a ser elemento impeditivo à eleição e exercício do oficialato na Igreja Presbiteriana do Brasil. Esta tem sido uma questão polêmica na Igreja desde 1903, mas o atual posicionamento vem sendo amadurecido ao longo dos anos – embora haja muitos pastores e oficiais que ainda não aceitem esta decisão e há mesmo os que a ignoram e ainda os que se rebelam contra ela.

DIRETRIZES BÍBLICAS

Existem numerosos aspectos bíblicos que devem ser observados pela Igreja na escolha de seus oficiais. As orientações a que nos referimos encontram-se em I Tm 3.1-7 e Tt 1.5-9, textos que repetem praticamente as mesmas orientações. Ainda que nem todas as exigências sejam feitas para ambos os ofícios, ainda assim, servem de padrão norteador.

1. Irrepreensível, piedoso, que tem bom testemunho dentro e fora da Igreja, com uma vida que demonstre a ação transformadora do Espírito Santo;

2. Esposo de uma só mulher. Há quem defenda que solteiros não podem ser presbíteros, pois não possuem esposas. Da mesma forma seria necessário afirmar que quem não tem filhos também não pode. Também há os que entendem que um homem divorciado não possa ser presbítero, mesmo que este divórcio tenha se dado antes da conversão. Outros entendem que esta é uma provisão para evitar que polígamos [ainda há culturas onde a poligamia é permitida] sejam eleitos ao oficialato;

3. Temperante, com autodomínio, sem arrogância;

4. Modesto e sóbrio;

5. Hospitaleiro – era uma qualidade muito apreciada no oriente, atualmente negligenciada em nossa sociedade. Mas a Escritura lembra que a prática da hospitalidade faz com que alguns recebessem até mesmo anjos em sua casa [Hb 13.2] e que é fonte de galardão [Mt 10.41];

6. Apto para ensinar, apegado às Escrituras para exortar e convencer – o ensino nem sempre precisa ser formal, seguindo regras didáticas, com a utilização da tribuna ou púlpito. Mas o oficial precisa ter uma vida que sirva de modelo para que os novos crentes aprendam como ser cristão;

7. Não dado ao vinho – não há a exigência de abstenção [I Tm 5.23], todavia, deve o oficial lembrar que ele deve ser exemplar, e possivelmente que o vê tomando uma taça dificilmente acreditará na moderação [Rm 14.15-21; 15.1-3]. Numa sociedade como a nossa, onde a bebida é vista como escândalo [se tomada por cristãos] e natural por não cristãos, beber publicamente significa equivaler-se em práticas aos não cristãos [I Co 10.31];

8. Não violento nem irascível, cordato, amigo do bem, inimigo de contendas [I Co 11.16; II Co 2.24];

9. Não avarento nem cobiçoso – amante do dinheiro ou retendo para si o que não lhe pertence nem desejando o que não lhe é dado, pois amar ao dinheiro dá origem a males sem conta [I Tm 6.10];

10. Governante sábio de sua própria casa e filhos, seu o uso da violência [tanto moral quanto física]. Se necessário faz uso da disciplina e da vara [Pv 13.24]. Há quem entenda que se deve negar o presbiterato a pais cujos filhos sejam rebeldes, não importando a idade que tenham. Todavia, o princípio é que, enquanto estes filhos estejam sob sua guarda e responsabilidade, devem ser instruídos no caminho em que devem andar [Pv 22.6], todavia, o pai não arca indefinidamente com esta responsabilidade [Ez 18.20];

11. Não seja neófito, isto é, não pode ser alguém que está dando os primeiros passos na fé cristã, uma vez que é grande a responsabilidade para conduzir o povo de Deus e isto deve ser feito por homens experimentados;

12. Seja justo, pois um governante deve ser justo, não pode torcer o direito, manipular a justiça.

A simples leitura dos textos apontados já é, por si mesma, suficiente para nos fornecer a visão adequada e própria sobre quem deve ser um oficial da Igreja. Note que não se fala sobre situação financeira [rico ou pobre], nível acadêmico-intelectual, charme ou simpatia, relacionamento familiar ou fraterno, ou coisas de natureza semelhantes, transitórias. As indicações apontam para atitude e caráter, testemunho e outros aspectos ligados à maturidade da fé. É bastante provável que não se encontre quem reúna todos os atributos listados nos textos apresentados. No entanto, examine com cuidado os candidatos propostos e verifique quantas e quais virtudes ele agrega a si mesmo. Observe aquele ou aqueles que mais virtudes manifestam em seu dia-a-dia.

Perceba que estão envolvidos aspectos vinculados à Fe e maturidade [não neófito, isto é, pouco tempo de conversão], à vida familiar [cuida bem de sua casa, esposo de uma só mulher], à vida social [bom testemunho dos de fora], relações interpessoais [não espancador, hospitaleiro] e capacidade de instruir e ensinar. A decisão de escolher um oficial é muito séria, pois a ele será entregue a condução da Igreja. Assim não se deve votar de maneira que seja considerada mais fácil, rápida ou por falta de opção, alegando que como não tem outros... se, após o exame dos candidatos, chegar-se à conclusão de que não há ninguém apto para o oficio, melhor não votar. Há três atitudes a serem assumidas pelo membro da Igreja quanto ao privilégio de votar e escolher seus oficiais:

1. Ore pela eleição;

2. Esteja presente no dia da assembléia;

3. Leia e medite nos textos bíblicos e dê seu voto buscando honrar ao seu Deus.

Finalizo lembrando que toda e qualquer forma de campanha ou tentativa de captação de votos é repulsiva e iníqua, devendo ser rechaçada por cada cristão verdadeiramente interessado no bem da Igreja. Alem do quê, tal prática é determinativa de nulidade de eleição. Ore, leia os textos bíblicos, reflita, vote. Deus certamente continua conduzindo o seu povo em suas reuniões, para sua própria honra e glória.

SAGA! SERÁ UM PRAZER!

Este final de semana o coração do pastor se alegrará em comunhão com os irmãos da Igreja presbiteriana de São Geraldo do Araguaia [SAGA, com diz o Rev. Roberto Alencar, pastor da igreja e presidente do Sínodo Carajás].

SAGA

Rogamos ao Senhor que nos dê uma viagem abençoada, uma estada edificante e frutífera e que ele seja glorificado em todos os nossos atos. Posso apenas exclamar como o salmista: Alegrei-me quando me disseram, vamos à casa do Senhor!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

AÉTICO OU ANTI-ÉTICO

PIC00007Minha lista de “amigos leitores colaboradores” aumentou. Não que todos gostem de mim – e não que isto também tenha tanta importância assim. Sei que há os que gostam e concordam. Os que gostam e discordam. Os que não gostam e concordam e os que não gostam e não concordam. Mas lêem [rs]. Falo de amigos como o petista, que de vez em quando me traz valiosas idéias [o umbigo de Adão, gripe suína, entre outros]. O mais recente [mas não me vem deste mesmo amigo] me colocou diante do dilema: o petismo, ou mais precisamente, a politicalha é aética ou anti-ética? Primeiro, vamos tentar entender o que estas duas palavras significam [bem como a sua matriz, ética], uma vez que não são a mesma coisa.

Há quem tome a palavra ética como sinônimo de moralidade, uma vez que uma a primeira tem origem na língua grega e a segunda é de raiz latina. Ademais, ambas tratam dos usos, valores e costumes humanos. Entretanto, a moralidade refere-se mais àqueles costumes que são aceitos em uma determinada sociedade e são coercitivamente imputados ao grupo, e a ética individual refere-se à conduta humana e seus padrões de julgamento, seu juízo crítico de valores, levando à tomada de decisões práticas. A ética coletiva parte da pressuposição de que o outro existe e pode ter valores diferentes dos meus. Não se trata de relativismo. Estes valores alheios deve ser vistos como existentes – o que não me obriga a aceitá-los como válidos e verdadeiros, todavia, o outro deve, ainda, ser digno de respeito, desde que sua atitude não seja hostil. A moral vai sempre interferir nas escolhas individuais e coletivas à partir de experiências já consagradas. A ética vai fornecer juízos críticos que também servem para novas situações.

aristotelesO filósofo grego Aristótiles entende que a ética [Ética a Nicômaco] é caracterizada por virtudes: temperança, coragem, prudência, justiça. Aristóteles entendia que a ética é “a arte de viver”, tendo como resultado alcançar o “bem”, ou a “felicidade”. kantJá Immanuel Kant concebe a ética como o cumprimento de um dever: é ético [moral] aquilo que se faz repseitando-se os direitos alheios, derivados de um imperativo categórico – indivíduos devem ser tratados como pessoas, não como meios. Ninguém pode ser usado para benefício alheio. A única virtude realmente ética é a justiça. A doutrina “ética” estuda o comportamento moral, mas não se confunde com a moralidade vigente. Refere-se ao modo de ser, o caráter do homem, como ele se comporta e procede no meio social.

A ética é uma característica inseparável das ações humanas. Tratarei a seguir se há ou não alguém destituído de ética [que os há amorais não resta dúvida]. O homem, à partir do momento em que tem consciência de que interage em uma sociedade que possui valores, passa a avaliar e julgar suas ações para saber não apenas se são boas ou más, mas se são aceitáveis, certas ou erradas, justas ou injustas – bem como os benefícios e prejuízos que pode auferir como resultado de seu procedimento.

Aética é a presunção filosófica de que haja alguém destituído de toda e qualquer regra condicionante para o seu julgamento e a adoção de atitudes subsequentes. É a não adequação a conceitos vigentes em um determinado grupo social [ethos]. Há quem afirme que é possível ter pessoas assim, completamente destituídas de conceitos condicionantes. Mas fazem uma ressalva: são pessoas psicóticas, doentes. Não podem exercer julgamentos morais porque sua mente está incapacitada para isso, devendo, portanto, gozar da proteção da sociedade ao mesmo tempo em que esta mesma sociedade toma algumas precauções quanto a tais pessoas. Para tais somente os loucos [mas não todos os tipos de loucos] são aéticos.

Anti-ética é a constatação de que há atitudes [normalmente ninguém é anti-ético em todas as suas ações] que ferem os costumes e a moral vigente em determinado tempo e lugar. Pode-se afirmar que anti-ético e a contrariedade à norma de conduta aceita pelas pessoas dentro de um pacto social. Pode-se afirmar que ladrões são anti-éticos, mas não amorais. Mesmo entre os ladrões há um certo senso de moralidade. Desta forma, enquanto o aético pode ser, dalguma forma, excluído do julgamento porque destituído, ele próprio, de padrões de julgamento [o que não lhe dá o direito, entretanto, de continuar a portar-se aeticamente no grupo, daí a decisão pelo ostracismo, pelo banimento, pelo afastamento do convívio em prisões ou sanatórios], o anti-ético pode e deve ser julgado e disciplinado ao cometer tais transgressões.

A ética cristã dá um passo além, pois, além de sua adequação [que não é o mesmo que conformismo] à sociedade terrena também precisa colocar em prática princípios espirituais, expressos adequadamente pelo apóstolo Paulo ao escrever aos crentes da Galácia e enumerar o fruto da ação do Espírito Santo sobre a vida dos discípulos de Jesus. Para o cristão, que vive numa realidade inaugurada mas ainda não totalmente instaurada, a presença do reino de Deus não se prende a lugares, épocas ou a ideologias determinadas. Ela apresenta princípios que são supranacionais, atemporais e supraculturais. Embora no mundo, e ao mesmo tempo não sendo cidadão do mundo, vivendo dentro de uma cultura transitória, todavia aspirando à morada eterna, o cristão não pode deixar-se contaminar por dois males do nosso tempo: o relativismo que poderia torná-lo apenas mais um na multidão de sem-mensagem [embora, talvez, cheio de costumes] ou o dicotomismo, isto é, ter conceitos adequados, aprendidos do estudo da Palavra em meio à comunidade cristã, mas uma prática profundamente aética, quebrando regras de boa convivência, normas vigentes na sociedade na qual está inserido. É até mesmo possível que esta transgressão também seja praticada dentro da própria igreja e contra a mesma.

O anti-ético [na igreja os há, mas são cristãos?], em nome de um objetivo particular adota também uma ética seletiva, toda própria, onde tudo é tolerado naqueles que pensam igual, e todos os rigores da lei são aplicados aos que pensam diferente [compaixão para com quem divirja é vista como uma fraqueza]. Virtudes como justiça logo dão lugar a justiçamento [vingança], o amor dá lugar ao legalismo. A verdade logo cede lugar à maledicência, às ameaças e aos ataques gratuitos [e mesmo os merecidos podem ser evitados através do perdão e da conciliação] e muitas vezes covardes, pois feitos sem a ousadia de quem tem a seu lado a verdade, como fez, por exemplo, João Batista diante do comportamento escandaloso de Herodes e Herodias. A temperança dá lugar ao ódio, à indignação e à ira [justificada como “ira santa” em nome da fé – à semelhança das cruzadas, algumas delas contra cristãos]. O que talvez não percebam é que são como cupins no mar: estão corroendo aqulio que lhes sustém sobre as águas revoltas.

MÃES – UMA JUSTA HOMENAGEM DA IGREJA PRESBITERIANA

P5100044

As crianças se prepararam com afinco para através de 3 canções e dois poemas homenagearem, em nome da Igreja, as suas mães queridas. Singeleza e amor se fizeram presentes.

P5100053

Também a UPH manifestou o seu carinho entregando para as mães um cartão para lhes dizer: vocês são importantes e amadas.

A UMP também ofereceu uma lembrança às mães [aguarde foto], e, juntamente com a UPH, após o culto noturno foi servido um delicioso sorvete para todos os presentes, mas de forma especial, às mães.

MARCHA PELA MACONHA – LULA APÓIA?

Pode um verdadeiro cristão apoiar as seguintes práticas?marthon4

1. Aborto; 2. Sexo extra-marital [seja extra-conjugal ou pré-marital, inclusive na pré-adolescência]; 3. Consumo de drogas [lícitas ou ilícitas, tais como fumo, maconha, álcool]; 4. Apoio ao racismo e ao racialismo [a famigerada indústria das quotas]; 5. Apoio a terroristas [dando abrigo a uns, apoiando politicamente outros e dando vultosas pensões a ex-terroristas ou amigos de terroristas, ou parentes de terroristas, etc.]; 6. Desrespeito total à propriedades privadas e estatais; 7. Homossexualismo?

Não sei se vais concordar com alguns dos tópicos citados anteriormente, mas o fato é que o governo do Sr. Luís Inácio da Silva apóia cada uma e todas as práticas anteriores. E há até denominações pseudo-evangélicas que não só o apóiam politicamente quanto procuram lhe dar subsídios que chamam de teológicos – curioso, porque um de seus donos escreveu uma obra justamente chamada de “A libertação da teologia”.

Há alguns meses o governo promoveu uma conferência em Belém no que chamei de Turismo Sexual [milhares de camisinhas, mas de 10 por dia para cada participante]; Também ajudou a promover e o presidente até compareceu a uma Marcha Gay na cidade de São Paulo [não, ele ainda não foi para a rua, talvez vá na próxima, pois é ano de eleição e ele precisa desesperadamente fazer seu sucessor para não ter suas contas investigadas – como explicar as muitas fazendas adquiridas pelo Lulinha Gamecorp e Cia iLta?].

A última é inacreditável: um ministro [do meio ambiente] liderando uma passeata nas ruas do Rio de Janeiro defendendo o indefensável – a mudança de uma lei que ele, como os demais brasileiros, têm a obrigação de cumprir. Todo mundo sabe que a maconha é a porta de entrada mais barata e acessível para o mundo das drogas. Será que o ministro do meio ambiente sabe disso? Talvez precise de uma conversa com algum especialista em drogas – se bem que ele é especialista por dentro, se é que me entendem.

Em qualquer país sério do mundo [falo de países sérios, não do Brasil] uma atitude assim imediatamente teria três repercussões:

a. Rejeição da imprensa [a nossa, em sua maioria, vendida ao filoesquedismo, vai dizer que a presença do ministro foi, para usar uma palavra da época em que os neurônios do mesmo ainda não tinham sido afetados pela cannabis sativa, supimpa];

b. Exigência da destituição imediata do mesmo do seu ministério, especialmente por parte da oposição [talvez haja algum comunicado oficial de algum partido, no máximo 3, mas ficará nisto], pois o mesmo se mostra incapaz de preservar a liturgia do seu cargo. Como militante terrorista, ecologista, maconheiro ou coisa semelhante ele pode fazer o que quiser, como ministro de Estado há uma agenda do Estado brasileiro [e não pessoal ou do seu partido] que ele deve cumprir;

c. Responsabilização criminal do sr. Carlos Mink por fazer apologia das drogas, prática prevista no código penal brasileiro como criminosa. Lembremos que quem faz apologia das drogas, mesmo afirmando defender os usuários, está também defendendo os fornecedores destes usuários [fui claro o suficiente? Só existem usuários porque há quem ofereca seu objeto de consumo, neste caso, uma droga].

Este senhor, ministro de estado, representante [oficial ou não, mas representante] do governo lulista no evento, foi, no mínimo inconsequente – embora ele tenha um motivo para estar lá: ele e seu partido, e seus apaniguados ideológicos ou financeiros, possuem uma agenda: querem descriminalizar a droga do Brasil, para poderem fumar em paz, com o dinheiro que tiram dos cofres públicos. Quem sabe até não criem o “ministério do barato”…

Duvido que uma mãe [séria] que tenha seu filho envolvido no tráfico de drogas, usado pelos narcotraficantes, ou então viciado em uma esquina qualquer, passando dias sem aparecer em casa, sem comer, morrendo aos poucos e rapidamente, usado como avião por traficantes inescrupulosos donos de mansões bem longe da favela, tenha ido participar de tal passeata. Lá estavam os bacanas – dos quais o Mink é um “tipo” ridículo, os descolados, os filhinhos de papai dos bairros chiques cariocas [Copacabana, Lelbon, Ipanema, Botafogo, Arpoador]. Quem sofre com o tráfico de drogas [e o consequente tráfico de armas, a violência] não estava lá. Porque não querem isto para si nem para seus filhos. Para os que sofrem, os dados são os seguintes: corrupção policial, estado omisso, 50.000 mortos e uma nova passeata, talvez pelas mesmas pessoas [ou seus familiares] que marchavam pela maconha: agora pela paz. Só que a guerra é patrocinada pelo tráfico de drogas, tontos.

Mas não vai acontecer nada com o Minc. Ele vai continhar dando suas entrevistas ridículas, com seus coletes ridículos e cabelo desgrenhado. Que aqueles descompromissados com o Senhor e com sua igreja aceitem tais práticas e tais atitudes, ainda acho natural [trocaram a verdade de Deus por suas mentiras, tornaram-se nulos em seus próprios raciocínios, foram entregues à suas próprias concupiscências].

Mas que um cristão verdadeiro, compromissado com o Senhor e com o Seu reino apóie tais práticas, é não apenas inaceitável como absurdo. Em 2010 será uma excelente oportunidade de dizer se você está do lado dos que marcham pela maconha [depois será o crack, a cocaína, a heroína, etc] ou…

domingo, 10 de maio de 2009

APENAS PARA DIZER: PARABÉNS, MAMÃE.

AMO coração do pastor também reserva um lugar especial para a Srª. Antônia Mendes. Apesar da distância [1600km] continua muito presente e é, como diz a Escritura, digna de ser honrada pelos 04 filhos que tem: Mary, João, Marthon e Maryhon. Muitos netos [10 – quase onze] e o primeiro bisneto a caminho.

A você, D. Tonha, nosso carinho todo especial. Sabemos que muitas foram as “barras” que teve que enfrentar em favor de cada um dos seus filhos – e muitas vezes com a incompreensão momentânea dos mesmos. Mas sabemos que o que fizestes, fizestes desejando tão somente o melhor para seus rebentos. Um grande abraço, e nosso desejo de que o Senhor te abençoe ricamente.

Dos seus filhos,

Mary, João, Marthon e Maryshon.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

MINHA BÊNÇÃO COMPLETOU 6 ANOS

ezrah22m

07 de maio de 2003 – 13.15h, Pitanga, Paraná. A princesa chegou.

Desde o primeiro momento esperta, irrequieta.

erah

Já se passaram 6 anos, continua esperta, irrequieta. Continua princesa.

6 anos (20) Parabéns, Ezrah Neannah.

terça-feira, 5 de maio de 2009

“Post hoc, ergo propter hoc”

Existem tolices que se perpetuam pelo simples fato de serem ditas. Um exemplo mais que demonstrado pela experiência e pela ciência: tomar leite e depois chupar manga podem causar derrame ou outras doenças. E se tomar vitamina de manga com leite, o que faz? É provável que, algum dia, alguém tenha passado mal após juntar as duas coisas, seja por fatalidade, seja pelo excesso de algum deles. E, juntando-se o momento anterior com o posterior, “post hoc, ergo propter hoc”: depois da manga com leite, o derrame. A tradução adequada da frase é: “depois disto, logo, por causa disto”. Mas não é, necessariamente assim. Vejamos mais um exemplo: Os pássaros cantam ao nascer do dia, logo, o dia só nasce porque os pássaros cantam. Vejamos, ainda, outro exemplo: alguém toma alguns goles de bebida alcóolica, sai dirigindo e bate o carro. A conclusão lógica é: o motorista tinha seus sentidos alterados pela bebida. Alguém toma um suco de laranja, sai dirigindo, e bate o carro. Logo, a conclusão lógica deveria ser: o motorista tinha seus sentidos alterados pela bebida. E às vezes nem foi a bebida alcoólica que produziu o acidente [que fique claro: afirmo que quem bebe não deve dirigir – aliás, até prefiro que não se beba, por mim fábricas de bebida e cigarro iriam todas à falência hoje mesmo]. E tal não se dá. O que pretendo afirmar é que nem sempre o fato posterior é consequência imediata do fato anterior.

E o que isto tem a ver com “o coração do pastor”? E o que isto tem a ver com a igreja do Senhor. Bem, talvez eu me dê ao luxo de deixar esta lógica silogística para muitos dos filósofos de plantão [e são muitos os que vivem num mundo de ideários, destituídos do necessário senso da realidade] e lembrar que não é a mera adoção de práticas passadas ou contemporâneas, com pesquisas de marketing ou estratégias que “deram certo” ou que “estão funcionando” que vai garantir o sucesso das nossas igrejas como agências propagadoras do evangelho do Reino do Senhor Jesus.

É óbvio que a igreja não pode se dissociar do seu passado – sua existência se deve a eventos históricos concretos relatados nas Escrituras [e poderíamos citar toda a história da redenção] e que enchem as páginas de História da humanidade [movimentos conciliares, desvios doutrinários e práticos, divisões, reformas, avanços e retrocessos na área da piedade, dos estudos bíblicos]. É mais óbvio ainda que a igreja não pode fechar os seus olhos para o que acontece ao seu redor, especialmente porque ela é [sendo uma instituição temporal] praticamente o tempo todo assediada por demandas humanas – tanto externas quanto internas, às quais considero as mais perigosas.

Muitas destas demandas são verdadeiras ameaças à existência da igreja – extremismos que perturbam o equilíbrio da mesma e dificultam a entrega da mensagem evangélica, especialmente porque o grito para se fazer ouvir enquanto ideólogo suplanta a voz tranquila do evangelho. Radicalismos sempre conduziram a igreja ao desamor, às disputas. Não precisamos ir muito longe na história da igreja, basta estudarmos a nossa própria Igreja Presbiteriana do Brasil apenas no século XX e verificaremos quantas dificuldades tivemos que enfrentar por causa de tais atitudes radicais e intempestivas. Vagas como a questão missionária/maçonica [1903], liberalismo [décadas de 70 e 80], pentecostalismo [80 e 90] vieram e passaram, mas deixaram suas marcas, uma vez que ainda há defensores de umas ou outras idéias, como esqueléticos dinossauros que insistem em mostrar a sua existência.

Em pleno século XXI uma nova vaga se levanta num esquecimento de que é dever de cada cristão manter a unidade do Espírito [ele quem a criou] no vínculo da paz. O amor deve, segundo este neo-ideário, dar lugar à ortodoxia. A nova mensagem é: faça, não sinta. Enuncie, não viva. Neste processo, este neo-ideário pretende selecionar algumas práticas medievais, justificando-as com apelo à história e à bíblia [a ordem é que, seletivamente, for a mais conveniente] e intentando a aceitação de tais medievalismos numa sociedade diferente. Cada norma é defendida segundo as conveniências não apenas pessoais como, também, momentâneas. Se é necessário rejeitar uma prática tendo como objetivo algum benefício pessoal, a rejeição é imediata mediante abundantes “agrumentos comprobatórios”. Todavia, num momento posterior os mesmos argumentos podem ser reinterpretados, refeitos ou rejeitados, para defender a mesma prática, desde que a responsabilidade seja atribuída a terceiros. E, ainda, é possível fazer como os macaquinhos: tapar olhos, ouvidos e boca. Não vi, não ouvi nem falei.

O lulo-petismo é mestre nisto. É a teoria da bravata. Inaugura-se a teologia da bravata que consiste em defender o que é conveniente para si mesmo e esquecer esta mesma defesa quando ela resulta em prejuízo [Sl 15.4]. Para o bravatismo lulista, o que antes era ético agora é denuncismo – mesmo quando se trata de denunciar as mesmas práticas. O problema é que agora as denúncias o atingem – e a seus apaniguados que são os beneficiados das práticas às quais antes se opunha – porque delas não podia usufruir. Mas Luis Inácio não é crente, e, nas palavras de um bispo da igreja a que pertence, não é católico, é caótico.

Rejeita-se o que é inconveniente e impraticável sem o amor, especialmente a piedade, impõe-se uma práxis muitas vezes inaceitável. Um dia saberemos os resultados do que intentam fazer com a noiva do Cordeiro, mas uma coisa é certa – ela permanecerá imaculada, apesar de tudo.

A igreja sempre se levanta mais forte e unida após estas vagas – mas que fique claro, sua força não vem por causa das vagas, mas apesar delas. Assim, não cabe o axioma “depois disto, logo, por causa disto”. A força da igreja não vem destas ameaças – vem do Senhor, que afirma que “as portas do inferno não prevalecerão” contra ela. Assim, não cabe à igreja buscar o problema – mas viver a verdadeira fé cristã, dentro das características sociais contemporâneas, sem perder a sua essência.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

“DIFFICILE EST LONGUM SUBITO DEPONERE AMOREM”

Conheci esta expressão do poeta Catulo [não o da Paixão Cearense, mas o latino] há pouco, e acho que ela expressa muito bem o sentimento que vem ao coração de quem tem que fazer escolhas – às vezes entre duas ou mais coisas das quais ama. Sempre acreditei que a vida não nos oferece a mesma oportunidade duas vezes: e as nossas escolhas e decisões vão influenciar não apenas a nossa vida mas também a daqueles que estão próximos de nós.

Não creio que para a vida exista SE, ou TALVEZ. Estas são palavras que usamos para não encarar as consequências do que fazemos. Quando não gostamos do resultado começamos a imaginar o que teria acontecido SE a decisão tivesse sido diferente. Talvez obtivéssemos melhores resultados com outra forma de agir.

Mas a vida é mais simples do que isto, e não aceita tais considerações. Ela é o que é – e o tempo se encarrega de nos fazer aprender isso. Não que ele seja um inimigo. Ele está sempre à nossa disposição, tranquilo, sempre no mesmo ritmo – nossa ansiedade nos faz enxergá-lo apressado ou moroso, mas ele é, sempre, o mesmo.

Nas escolhas que fazemos o tempo é, ou nosso aliado, ou nosso inimigo. Mas ele sempre estará lá, inexorável, paciente, tranquilo. O título diz que é “dificil renunciar subitamente ao que se ama” – e em cada escolha que fazemos sempre renunciamos a algo que queremos. Que nunca renunciemos à verdade: nem o tempo, nem as paixões poderão nos fazer arrepender desta escolha.

Nas escolhas que fazemos podemos, sem dúvida, ganhar algo maior do que aquilo à que renunciamos. Só o tempo o dirá – mas sempre seremos tentados a dizer: “E se…”. Nunca saberemos. O “se” não existe. O “talvez” é só um consolo. A a vida é maravilhosa demais para sofrermos pelo que não foi e nunca será – basta que aceitemos de bom grado o que Deus tem nos dado.

MUDANÇA DE TRI-VICE, JÁ!

flamengo_1024x768

Assim como em 2007, Flamengo e Botafogo empataram por 2 a 2 as duas partidas da final do Campeonato Carioca. E assim como naquele ano, o Flamengo levou novamente a melhor na cobrança por pênaltis. A estrela de Bruno brilhou mais uma vez e o goleiro efendeu duas cobranças (Juninho e Leandro Guerreiro) e a equipe rubro-negra venceu por 4 a 2 na disputa.

Sem dois de seus principais jogadores de ataque, o Botafogo começou a partida na defensiva, apostando nos contra-ataques. Léo Silva e Leandro Guerreiro tiveram duas oportunidades antes mesmo dos dez primeiros minutos, mas ambos falharam em suas conclusões. O Flamengo tinha maior posse de bola mas não conseguia furar a defensiva alvinegra. Tanto que nos 20 minutos iniciais, a equipe rubro-negra não havia arriscado nenhum chute a gol. No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu o gol. Após cruzamento da direita de Ibson, a zaga alvinegra rebateu a bola de cabeça para o meio da área. Kléberson apareceu na jogada e cabeceou por cima do goleiro Renan. Ronaldo Angelim apareceu nas costas da defesa e empurrou para o fundo da rede quase que em cima da linha: Flamengo 1 a 0. O árbitro assinalou o gol para o volante rubro-negro. Sem alternativas, restou ao Botafogo sair para o ataque. No entanto, com poucas peças ofensivas, ficou complicado para o Alvinegro chegar até a meta defendida por Bruno. Se tocando a bola estava difícil, restou ao time tentar de bola parada. E foi desta maneira que o Alvinegro quase empatou. Túlio Souza cobrou falta da esquerda na área. A bola foi direto para a meta e supreendeu o goleiro Bruno, que ficou vendido no lance. Para azar do camisa 10 do Botafogo, o remate explodiu no travessão. O Flamengo copiou a tática alvinegra e passou a assustar também nas bolas paradas. A primeira chance foi com Juan, aos 35, mas Renan fez ótima defesa no reflexo. Três minutos depois, na segunda jogada de bola parada, o Rubro-Negro ampliou. Ibson rolou para Kleberson que arriscou de muito longe. A bola saiu com força e ainda desviou em Alessandro. Renan até tentou chegar, mas o remate entrou no ângulo direito: Flamengo 2 a 0.

No início do segundo tempo, o Botafogo teve a chance de deixar a partida mais emocionante. Com menos de um minuto, Alessandro cruzou na área e a bola bateu no cotovelo de Juan. O árbitro Pérciles Bassols Cortez apontou para a marca do pênalti. Victor Simões partiu para a cobrança mas Bruno acertou o lado e espalmou a bola para fora. O pênalti não foi mero acaso. O Botafogo voltou melhor para o segundo tempo e logo conseguiu marcar seu primeiro gol na partida. Aos 16 minutos, em falta na intermediária, Juninho chutou com perfeição no ângulo direito de Bruno. A torcida alvinegra foi ao delírio ainda mais quando, dois minutos depois, o Botafogo empatou a partida. Túlio Souza foi lançado na velocidade, ganhou dos zagueiros na corrida e tocou na saída do goleiro Bruno: 2 a 2. Depois do gol, a partida ficou bem disputada, com boas chances para os dois lados mas nenhuma delas foi transformada em gols.

Com o novo empate por 2 a 2, a disputa foi para a cobranças de pênaltis. Kleberson bateu o primeiro para o Flamengo e fez. Léo Silva também converteu sua cobrança. Juan deslocou o goleiro e deixou o Flamengo na frente novamente. Juninho cobrou forte no meio do gol. Mesmo caído no canto direito, Bruno defendeu com os pés e deixou o Flamengo na frente. Aírton não deixou barato e fez 3 a 1. Gabriel manteve o Botafogo na disputa ao converter o dele. Léo Moura cobrou pênalti no alto e deixou o Flamengo com uma vantagem enorme. Bruno brilhou de novo e defendeu a cobrança de Leandro Guerreiro no canto direito para garantir o tricampeonato carioca. É bom lembrar que Leandro Guerreiro e Juninho também perderam seus respectivos pênaltis nas finais do carioca de 2007. Tem coisas que só acontecem no Botafogo.

Festa no Maracanã! Título para o Flamengo!

FLAMENGO: Bruno, Aírton, Fábio Luciano e Ronaldo Angelim; Léo Moura, Willians, Ibson, Kleberson e Juan; Erick Flores (Obina, 11'/2ºT) e Emerson (Josiel, 35'/2ºT). Técnico: Cuca

BOTAFOGO: Renan, Emerson (Jean Carioca, intervalo), Juninho e Leandro Guerreiro; Alessandro, Léo Silva, Fahel, Eduardo, Túlio Souza (Rodrigo Dantas, 31'/2ºT) e Thiaguinho (Gabriel, 29'/2ºT); Victor Simões. Técnico: Ney Franco.

GOLS: Kleberson, 19'/1ºT (1-0); Kleberson, 38'/1ºT (2-0); Juninho, 16'/2ºT (2-1); Túlio Souza, 18'/2ºT (2-2). Nos pênaltis: Kleberson, Juan, Aírton e Leo Moura (FLA); Léo Silva, Gabriel (BOT)

O título deste domingo não representou apenas a conquista do Carioca para o clube. O triunfo no Maracanã fez com que o time da Gávea vencesse o tricampeonato estadual pela quinta vez em toda a história da competição. Não só isso: esta foi a 31ª vez que o Flamengo levou o troféu para casa, fato que transforma o clube no maior vencedor do Campeonato Carioca, superando o Fluminense, que conquistou a taça 30 vezes.

Pensando bem, nem precisa mudar de vice – o Flu já é vice campeão em títulos. Mas vamos lhe dar a chance de empatar com Vasco e Botafogo num tri-vice-campeonato.

FAÇA DESTE BLOG SUA PÁGINA INICIAL