domingo, 29 de novembro de 2009

NÃO SEI SE DEVO ACREDITAR NO LULA

lula3Estou convencido de que este homem, que preside o Brasil, não é capaz de tentar abusar sexualmente de outro homem. Ele é rico, poderoso, veste roupas chiques, já tem até título de “doutor honoris causa” sem ter estudado nada além do primário, fala duas línguas [português especial e lulês]. O homem que Obama disse ser “o Cara”, o filho do Brasil [depois falo do genro do Brasil] não faria uma barbaridade desta.

Quer saber? Eu penso realmente assim. Ele não faria. As barbaridades que comete, diariamente, são outras. Faz troça dos brasileiros, desrespeita o eleitor [outro dia disse não precisar de um cidadão brasileiro], faz pouco caso do que fazem com empresas brasileiras mundo a fora. Não, ele não faria aquilo.

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Mas ainda não cheguei ao fim do artigo. A pergunta é a seguinte: e este aqui, faria o que o outro disse ter feito, mesmo que em tom de piada? A coisa começa a ficar um pouco mais interessante. Sem poder, um mero líder de um sindicato em São Bernardo do Campo, em São Paulo, preso por 31 dias em cela especial [sempre privilegiado, pois não tinha direito a ela] com mais alguns colegas e o “menino do MEP” que os colegas lembram muito bem ser, no mínimo, um tal de João [veja post anterior]. Sem título, sem dinheiro, e, como ele mesmo afirmou, sem mulher? Será que este faria o que disse ter, no mínimo, tentado fazer?

A conclusão é sua. Comentários direto pro e-mail.

UPH EM TUCURUÍ

Dia 02 de novembro, na cidade de Tucuruí tivemos mais um congresso de UPHs, o V, sob a organização do Rev. Francisco Cristino, e tendo como preletor o Rev. Hélcio. Algumas fotos para registro.

aniversario- sacramenta- plta 084 Rev. Hélcio, preletor.

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Secretário presbiterial, Rev. Cristino e nova diretoria.

Pastores e missionários presentes: Ms. Manoel Pereira [Jacundá], Revs. Francisco Cristino [UPH], Marthon [Jacundá], Hélcio [Belém], Ruy [Tucuruí] e Ms. Gilson [Nova Ipixuna]. À frente Ms. Urbano [Pacajá], Revs. Bruno [Tucuruí] e Ismael [Goianésia do Pará] e Ms. Edilson [Tucuruí].

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Após o evento tivemos um encontro esportivo entre os homens de Jacundá, Tucuruí e Marabá. Tarde agradável de muita diversão. E depois do futebol, como não podia deixar de ser, um delicioso churrasco preparado pelo Dc. Valentim.

ACHADO O MENINO DO MEP

BSBUm pouco de pesquisa e vamos ver o que se descobriu sobre o “Menino do MEP [Movimento de Emancipação do Proletariado”. Segundo informes, o tal “menino do MEP”, não era tão menino assim, seria João Batista dos Santos, à epoca com cerca de 30 anos.

A um mês da estréia de Lula, o Filho do Brasil, surge um depoimento que contrasta fortemente com o filme de contornos hagiográficos [quer tornar Luis Inácio o novo São Luís] do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na sexta-feira passada, o jornal Folha de S.Paulo publicou um artigo que deixou de olhos arregalados todos os que o leram. Intitulado “Os filhos do Brasil”, o texto é assinado por César Benjamin, um dos mais célebres militantes da esquerda brasileira, onde afirma que [Lula] passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos trinta dias em que ficara detido. Chamava-o de ‘menino do MEP’.
Por liderar greves no ABC paulista, Lula passou 31 dias preso no Dops, em São Paulo, em 1980, com outros sindicalistas. VEJA ouviu cinco de seus ex-companheiros de cela. Nenhum deles forneceu qualquer elemento que confirme a história de Benjamin. Eles se recordam, porém, de que havia na mesma cela um militante do Movimento de Emancipação do Proletariado (MEP). “Tinha um rapaz com a gente que se dizia do MEP. Tinha uns 30 anos, era magro, moreno claro. Eu não o conhecia do movimento sindical”, diz José Cicote, ex-deputado federal. “Quem estava lá e não era muito do nosso grupo era um tal João”, lembra Djalma Bom, ex-vice-prefeito de São Bernardo do Campo. “Eu me lembro do João: além de sindicalista, ele era do MEP mesmo”, conta Expedito Soares, ex-diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. O João em questão é João Batista dos Santos, ex-metalúrgico que morou e militou em São Bernardo. Há cerca de três anos, ganhou uma indenização da Comissão de Anistia e foi viver em Caraguatatuba, no Litoral Norte de São Paulo. Por meio do amigo Manoel Anísio Gomes, João declarou a VEJA: “Isso tudo é um mar de lama. Não vou falar com a imprensa. Quem fez a acusação que a comprove”.

COMENTO

Bom, já sabemos que o menino do MEP existiu. Já sabemos que Lula contou a história. Agora só falta sabermos que não sabemos de nada, e que tudo não passou, como diz um amigo de Lula, de uma piada. Macabra, mas uma piada. De mau gosto, como todos os atuais programas humorísticos nacionais atuais, mas uma pia da. Faz do Brasil e seu [santo] presidente motivo de escárnio mundial, mas calma gente: é só uma piada de salão, como diria o carequinha Marcos Valério.

CINEASTA DIZ SE LEMBRAR DO RAPAZ DO MEP – MAS ERA BRAVATA

Leiam estas duas notas que estão na coluna de Mônica Bergamo, na Folha deste sábado.

COMPLICADO
O cineasta Silvio Tendler diz ser ele o “publicitário brasileiro” de quem o editor César Benjamin afirma não se lembrar no artigo publicado ontem na Folha sobre a campanha de Lula em 1994. Nele, Benjamin relata conversa em que Lula teria revelado como tentou subjugar um preso nos 30 dias em que esteve detido, na época da ditadura militar. “Aquilo foi uma brincadeira, uma piada que ele tenta transformar em drama”, diz Tendler. “Se o cara [Benjamin] não consegue entender piadas, é complicado. Ele deveria ganhar o troféu de loira do ano.”

TREZENTAS
Tendler diz que a conversa era “uma brincadeira como outras 300″ que Lula fazia todos os dias. “Não tinha nada do tom dramático que ele [Benjamin] quer dar. O cara deve estar muito ressentido para sacar isso com 30 anos de atraso.”

Comento
O publicitário Pauo de Tarso [MATISSE], generosamente ajudado por verbas através do amigo Francklin Martins publicou uma nota dizendo não se lembrar da presença do Benjamin [Cesinha] na tal reunião. Tendler lembra perfeitamente. embora tudo não passasse de uma “piada”.  É o que eu chamaria de uma piada verdadeiramente marcante. Com efeito, sua memória parece melhor que a de Paulo de Tarso.

Pergunta: na opinião de vocês, Lula melhorou o gosto por piadas? Um sujeito afirmar que tentou sodomizar um outro é engraçado? Tendler deu risada? Lula é melhor como piadista ou como governante? Que tal fazer um programa de humor pra ele e passar na TV Lula?

Fato: Benjamim não mentiu. Lula realmente disse que tentou sodomizar o rapaz. Se é verdade ou não, ainda não sei, se tentou, é um bandido. Se não, é um mentiroso, um bravateiro.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

SÓ MAIS UMA. HUMM… MAS NÃO PROMETO!

Quanto estourou o escândalo do mensalão, César Benjamin concedeu uma entrevista a Wilson Tosta, do Estadao, em que narrava como tudo começou. Foi publicada no dia 19 de agosto de 2005:

Militante do PT de 1980 a 1995, o editor César Queiroz Benjamin, de 51 anos, situa no início dos anos 90, com a atuação do então representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Delúbio Soares, no Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o início da mudança que levou o partido à atual crise. De acordo com Benjamin, com repasses do FAT para sindicatos Delúbio Soares fortaleceu a tendência Articulação, da qual fazem parte o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado José Dirceu (SP), que assim dominou a máquina partidária. Na direção do PT, conta ele, Delúbio, com aval do hoje presidente e do ex-ministro da Casa Civil, formou com outros petistas o grupo conhecido como “os operadores”, cujo objetivo prioritário era dinheiro. “Então esse grupo consolida a sua hegemonia”, diz Benjamin, que não apresenta provas, mas alega que no PT “todos sabiam” do que ocorria. Ele deixou o partido há uma década, denunciando o que chamou de “ovo da serpente”, a entrada maciça na legenda de dinheiro de bancos e empreiteiras. Hoje, acha que suas previsões se confirmaram e avalia que Lula sabia das irregularidades. “Eu, que já estava fora do PT, sabia. Como o Lula poderia não saber?”

O senhor acha que as previsões que fez ao sair do o PT se cumpriram?
Vamos situar a saída. Na campanha de 1994, eu era da direção e da coordenação da campanha. E depois ficou claro que tinha havido uma série de financiamentos que desconhecíamos. De bancos e empreiteiras, para a campanha do Lula.

Eram financiamentos ilegais?
Do ponto de vista partidário não eram legais. Porque tanto a direção quanto a militância nunca souberam disso. Tentei discutir na direção nacional, não houve possibilidade, e resolvi levar ao Encontro Nacional do PT de 1995, que era o primeiro na seqüência da eleição. E aí ficou claro para mim que já estava havendo no PT o início do esquema que agora vem à luz, inclusive com os mesmos personagens. Eu tive a percepção de que isso continha um perigo extraordinário, que era a entrada no PT, pesadamente, de esquemas de financiamento que teriam um impacto grande na vida interna do partido. O Dirceu foi eleito para a presidência, esse grupo que agora está nas manchetes assume cargos-chave, e fica claro que o partido tinha tido uma inflexão para pior. Ser direção passava a ser gerenciar interesses. E saí, eu me lembro que no meu pronunciamento no Encontro Nacional disse que estávamos diante do ovo da serpente que ia nos devorar. Então, quando vejo essa situação atual, tenho consciência de que não começou agora e é a expressão de uma prática continuada e sistêmica, que foi introduzida através do Lula e do Zé Dirceu.

Pode-se dizer que o processo de corrupção começou em 1994?
Talvez tenha começado antes.

Quando?
Há notícias de processos semelhantes no Fundo de Amparo ao Trabalhador. Não por coincidência o representante da CUT no FAT chamava-se Delúbio Soares e se multiplicaram notícias de esquemas de financiamento heterodoxos.

O que houve?
Até essa época, a Articulação, que é o grupo do Lula e do Dirceu, ainda disputava a hegemonia no PT cabeça com cabeça. A minha interpretação é a de que esse grupo usou esquemas de financiamento heterodoxos para fortalecer a Articulação. Porque o FAT faz convênios com sindicatos. E assim fortaleceu as finanças da Articulação, que passa a manejar poder financeiro que é uma arma nova na luta. Passa a ter capacidade de financiar candidaturas, trazer pessoas, estabelecer pontes. Delúbio se tornou figura paradigmática. Foi tesoureiro da CUT, foi para o PT como tesoureiro. E esse grupo começa a ser conhecido como “os operadores”.

Quem eram Delúbio, Sílvio?
Silvio Pereira, depois Marcelo Sereno… Esse grupo estabelece influência crescente no PT e na CUT. Ser da Articulação significava fazer campanhas muito caras. E se combina com o esvaziamento da militância. Então esse grupo consolida a hegemonia. Passa a operar em vários esquemas. Santo André é um deles. Passa a procurar maneiras de levantar dinheiro. E com a chegada ao governo federal as práticas ganham escala e um potencial de crescimento e visibilidade muito maior.

E o presidente Lula nisso tudo?
O Lula garante que foi traído, que não sabia. Mas eu não acredito nisso. Foram práticas sistemáticas durante mais de dez anos, do grupo que era mais próximo do próprio Lula. Me parece completamente inverossímil que ele fosse o único a não saber. Todos sabíamos. Eu, que já estava fora do PT, sabia. Como o Lula poderia não saber?

Qual é o efeito disso?
O principal legado é que a liderança do Lula dissolveu por dentro os valores da esquerda. Se você pegar para trás, Luiz Carlos Prestes morre pobre. Nunca tínhamos tido uma liderança que disseminasse o antivalor.

O que é isso?
O grande legado do Lula é essa disseminação do antivalor. O valor da esperteza, o valor de se dar bem, de não estudar, ter orgulho de não estudar… Eu diria que o Lula sempre foi um grande guarda-chuva para os oportunistas no PT. Uma coisa é o partido ter um líder que é honesto, honrado. Então, quem quer ser picareta fica meio acuado. Pode até querer ser picareta, mas não é a regra. Outra coisa é você estar num ambiente em que veio de cima o exemplo. Então, sob a liderança do Lula, eu diria que se formou a pior geração de militantes da esquerda brasileira de toda a sua história: pragmática, oportunista, individualista, carreirista.

O FILHO DO BRASIL TENTOU ABUSAR DE UM ADOLESCENTE DO BRASIL

Vocês sabem quem é César Benjamin? Então começo por sua biografia sintetizada hoje na Folha de S. Paulo:
CÉSAR BENJAMIN, 55, militou no movimento estudantil secundarista em 1968 e passou para a clandestinidade depois da decretação do Ato Institucional nº 5, em 13 de dezembro desse ano, juntando-se à resistência armada ao regime militar. Foi preso em meados de 1971, com 17 anos, e expulso do país no final de 1976. Retornou em 1978. Ajudou a fundar o PT, do qual se desfiliou em 1995. Em 2006 foi candidato a vice-presidente na chapa liderada pela senadora Heloísa Helena, do PSOL, do qual também se desfiliou. Trabalhou na Fundação Getulio Vargas, na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, na Prefeitura do Rio de Janeiro e na Editora Nova Fronteira. É editor da Editora Contraponto e colunista da Folha.

Como se nota por sua biografia, Benjamin — conhecido por Cesinha — não é alguém por quem eu nutra qualquer simpatia ideológica. No arquivo, vocês encontrarão várias referências a ele e também à sua editora, que publica bons livros. À diferença do que dizem, sei manter divergências civilizadas com civilizados. Adiante.

A Folha publica hoje alguns textos sobre o filme hagiográfico “Lula, O Filho do Brasil”. Benjamin escreve um longo depoimento — íntegra aqui — em que narra todos os horrores que sofreu na cadeia, preso que foi aos 17 anos. Entre outras coisas, e sabemos que isto é tragicamente comum nas cadeias brasileiras até hoje, foi entregue para “ser usado” pelos presos comuns, o que, escreve ele, não aconteceu. E faz um texto que chega a ser comovido sobre o respeito que lhe dispensaram na cadeia.

Depois de narrar suas agruras, interrompe o fluxo da memória daquele passado mais distante para se fixar num mais recente, 1994, quando integrava a equipe que cuidava da campanha eleitoral de Lula na TV — no grupo, estava um marqueteiro americano importado por alguns petistas. E, agora, segue o texto estarrecedor de Benjamin sobre uma reunião.

(…)
Na mesa, estávamos eu, o americano ao meu lado, Lula e o publicitário Paulo de Tarso em frente e, nas cabeceiras, Espinoza (segurança de Lula) e outro publicitário brasileiro que trabalhava conosco, cujo nome também esqueci. Lula puxou conversa: “Você esteve preso, não é Cesinha?” “Estive.” “Quanto tempo?” “Alguns anos…”, desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: “Eu não aguentaria. Não vivo sem [… cita com palavra de uso comum o órgão sexual feminino]”.

Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de “menino do MEP”, em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do “menino”, que frustrara a investida com cotoveladas e socos.

Foi um dos momentos mais kafkianos que vivi. Enquanto ouvia a narrativa do nosso candidato, eu relembrava as vezes em que poderia ter sido, digamos assim, o “menino do MEP” nas mãos de criminosos comuns considerados perigosos, condenados a penas longas, que, não obstante essas condições, sempre me respeitaram. O marqueteiro americano me cutucava, impaciente, para que eu traduzisse o que Lula falava, dada a importância do primeiro encontro. Eu não sabia o que fazer. Não podia lhe dizer o que estava ouvindo. Depois do almoço, desconversei: Lula só havia dito generalidades sem importância. O americano achou que eu estava boicotando o seu trabalho. Ficou bravo e, felizmente, desapareceu.

Num outro ponto se seu longo texto, Benjamin comenta o filme sobre a vida de Lula e lembra aqueles que não o molestaram na cadeia:

(…)
A todos, autênticos filhos do Brasil, tão castigados, presto homenagem, estejam onde estiverem, mortos ou vivos, pela maneira como trataram um jovem branco de classe média, na casa dos 20 anos, que lhes esteve ao alcance das mãos. Eu nunca soube quem é o “menino do MEP”. Suponho que esteja vivo, pois a organização era formada por gente com o meu perfil. Nossa sobrevida, em geral, é bem maior do que a dos pobres e pretos.

O homem que me disse que o atacou é hoje presidente da República. É conciliador e, dizem, faz um bom governo. Ganhou projeção internacional. Afastei-me dele depois daquela conversa na produtora de televisão, mas desejo-lhe sorte, pelo bem do nosso país. Espero que tenha melhorado com o passar dos anos.

Mesmo assim, não pretendo assistir a “O Filho do Brasil”, que exala o mau cheiro das mistificações. Li nos jornais que o filme mostra cenas dos 30 dias em que Lula esteve detido e lembrei das passagens que registrei neste texto, que está além da política. Não pretende acusar, rotular ou julgar, mas refletir sobre a complexidade da condição humana, justamente o que um filme assim, a serviço do culto à personalidade, tenta esconder.

COMENTO

Que posso dizer? Eu não me surpreendo com nenhuma baixaria atribuída ao sr. presidente. Se ele fez ou não o que disse ter feito, eu não sei. Mas que é a cara do que temos diante dos nossos olhos todos os dias, só não sei se é o ponto mais baixo a que ele já desceu – talvez venha mais por aí.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

SEQUESTRARAM MINHA IGREJA

thon Há cerca de 18 anos resolvi tornar-me membro de uma Igreja Presbiteriana. Muitas foram as razões que levaram um rapaz absolutamente ateu, segundo os teólogos um ateu filosófico, que não apenas não cria na existência de um Deus como, também fazia questão de elencar argumentos racionais na tentativa de demonstrar a inexistência de Deus. Enfim, era um ateu à toa [como eu mesmo preferia denominar]. Não vou entrar em detalhes de conversão, mas depois de muitos e profundos questionamentos senti-me impelido a tomar esta importante decisão.

Dentre as razões para tornar-me membro da Igreja Presbiteriana encontrava-se a alegria e a comunhão entre os membros. Muitas vezes participava de atividades com os membros da Igreja Presbiteriana e ficava observando-os, vendo ali algo que não podia ser encontrado nas outras atividades das quais eu participava. Havia alegria, desejo de ver o outro alegre – ao invés de uma busca desenfreada pelo próprio prazer, como era mais comum ver.

Nas atividades da Igreja também pude observar uma alegria e um prazer em servir ao próximo, não importando quem fosse o próximo, não importando qual fosse aquilo que, na época, eu considerava hierarquia. Todos desejosos de servir. Depois de algum tempo decidi que eu queria ser diferente, não queria ser mais um – queria servir mais, e, mais uma vez, senti-me impelido a uma nova e mais arrojada dedicação de mim mesmo: ia para o seminário, preparar-me para o ministério pastoral.

Também não tenho o desejo de alongar-me nas dificuldades enfrentadas para concluir o curso. Foram 5 anos em São Paulo, de trabalhos, lutas, amizades, alegrias, enfim. Vila Mariana, Liberdade, Morumbi... Quantas bênçãos. Mas mesmo lá o meu coração já conseguia perceber a existência de uma pretensa "casta superior", que um cantor [não o ouço, aliás, sequer sei e ainda é vivo] denominava de "pretensos donos de Jesus". Julgando-se donos de todo o saber julgam-se também no direito de determinar o grau de liberdade que a Igreja deveria ter para servir a Jesus e ao próximo. Acabam engessando a Igreja. Ou, em outras palavras, seqüestram [ou ao menos tentam] a Igreja das mãos do Senhor Jesus, ditando regras novas, mandamentos estranhos, proibições cada vez mais esquisitas e autoritárias, chegando mesmo ao retrocesso de ameaçar de excomunhão quem pense ou sinta diferente – e isto até quando outras denominações que eram rotuladas de retrógradas estão retirando os grilhões humanos [não toques nisto, não faças aquiloutro, como roupas ou futebol, por exemplo].

Se não conseguem seqüestrar o coração da Igreja, pretendem aprisionar suas consciências usando de um poder arbitrário, como se as leis escritas pelos homens, os regulamentos, fossem mais preciosos do que uma consciência tranqüila diante de Deus.

E com o tempo, olhando estas coisas, fui percebendo que aquela Igreja que eu amei nos primeiros dias está desaparecendo em muitos lugares. E está desaparecendo de duas maneiras: desaparecendo a alegria, a comunhão, a vida de piedade cristã e incentivo mútuo e, nas mãos de alguns destes "pretensos donos de Jesus", desaparecendo numericamente porque o rebanho tem sido alimentado não com o frescor e dulçor da palavra, mas com a aridez, com a secura das interpretações humanas – por maiores que sejam reconhecidas como autoridades entre os homens.

O que resta fazer? Dizer não. Fazer todo o esforço possível, tudo o que for preciso, para que esta Igreja alegre, espontânea e dedicada e compromissada com Deus e sua palavra [não com as interpretações dos escribas e fariseus do séc. XXI] não desapareça. Quero-a de volta. E sei que outros também querem. É hora de falar e não calar. Antes que seja muito tarde. A história está repleta de momentos decisivos – e muitas vezes os santos se calaram, e viram a Igreja ser engessada pelo estatismo imperial, pelo escolasticismo estéril, pelo regalismo, pelo cesaropapismo, pelo abandono da vida cristã prática em detrimento de imposições humanas.

O que me consola é a promessa do Senhor de que as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja do Senhor, e ele a conduzirá em triunfo, de glória em glória – apesar de todos os contratempos, percalços, laços e pedras de tropeço colocadas em seu caminho pelo diabo e seus emissários. Mas o Senhor está com sua Igreja – ainda que ela venha a tropeçar, ele estende a mão e a segura antes que resvalem seus pés. O que acontecerá com os seqüestradores? Ora, o que deve acontecer com todos os criminosos: lançados em prisão, junto com seus emissores.

Devolvam minha Igreja – o resgate já foi pago. Jesus já morreu para libertá-la dos rudimentos do mundo, dos interesses mesquinhos, dos mandamentos meramente horizontais, que tem sua origem no homem, que levam à obediência aos preceitos dos homens, que escravizam homens a homens. Para a liberdade foi que o Senhor nos libertou, e a liberdade que ele dá aos seus faz dos cristãos seres verdadeiramente livres.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

LULA É FAVORÁVEL AO TERRORISMO – SERRA O ABOMINA

Sei que vai ter quem diga que estou fazendo campanha por José Serra. Não estou, embora o ache o menos pior dos que se mostram candidatos atuais. Dilma é uma terrorista enroscada, Ciro é um maluco, aloprado mesmo, digno de ir trabalhar num daqueles programas humoristas que imitam a Escolinha do Professor Raimundo ou a Turma do Didi. Aécio é parecido demais com Collor acrescido dos defeitos do Garotinho. Mas, não sou eu quem vai decidir, é o povo – e o povo tem o governante que merece. Adiante. O que vai abaixo é do governador paulista José Serra. Assino embaixo, sem comentários.

É DESCONFORTÁVEL recebermos no Brasil o chefe de um regime ditatorial e repressivo. Afinal, temos um passado recente de luta contra a ditadura e firmamos na Constituição de 1988 os ideais de democracia e direitos humanos. Uma coisa são relações diplomáticas com ditaduras, outra é hospedar em casa os seus chefes.

O presidente Ahmadinejad, do Irã, acaba de ser reconduzido ao poder por eleições notoriamente fraudulentas. A fraude foi tão ostensiva que dura até hoje no país a onda de revolta desencadeada. Passados vários meses, os participantes de protestos pacíficos são brutalizados por bandos fascistas que não hesitam em assassinar manifestantes indefesos, como a jovem estudante que se tornou símbolo mundial da resistência iraniana. Presos, torturados, sexualmente violentados nas prisões, os opositores são condenados, alguns à morte, em julgamentos monstros que lembram os processos estalinistas de Moscou.

Como reagiríamos se apenas um décimo disso estivesse ocorrendo no Paraguai ou, digamos, em Honduras, onde nos mostramos tão indignados ao condenar a destituição de um presidente? Enquanto em Tegucigalpa nos negamos a aceitar o mínimo contacto com o governo de fato, tem sentido receber de braços abertos o homem cujo ministro da Defesa é procurado pela Interpol devido ao atentado ao centro comunitário judaico em Buenos Aires, que causou em 1994 a morte de 85 pessoas?

A acusação nesse caso não provém dos americanos ou israelenses. Foi por iniciativa do governo argentino que o nome foi incluído na lista dos terroristas buscados pela Justiça. Se Brasília tem dúvidas, por que não pergunta à nossa amiga, a presidente Cristina Kirchner?

Democracia e direitos humanos são indivisíveis e devem ser defendidos em qualquer parte do mundo. É incoerente proceder como se esses valores perdessem importância na razão direta do afastamento geográfico. Tampouco é admissível honrar os que deram a vida para combater a ditadura no Brasil, na Argentina, no Chile e confratenizar-se com os que torturam e condenam à morte os opositores no Irã. Com que autoridade festejaremos em março de 2010 os 25 anos do fim da ditadura e do início da Nova República?

O extremismo e o gosto de provocação em Ahmadinejad o converteram no mais tristemente célebre negador do Holocausto, o diabólico extermínio de milhões de seres humanos, crianças, mulheres, velhos, apenas por serem judeus. Outros milhares foram massacrados por serem ciganos, homossexuais e pessoas com deficiência. O Brasil se orgulha de ter recebido muitos dos sobreviventes desse crime abominável, que não pode ser esquecido nem perdoado, quanto menos negado. O mesmo país que tentou oferecer um pouco de segurança e consolo a vítimas como Stefan Zweig e Anatol Rosenfeld agora estende honras a alguém que usa seu cargo para banalizar o mal absoluto?

As contradições não param por aí. O Brasil aceitou o Tratado de Não Proliferação Nuclear e, juntamente com a Argentina, firmou com a Agência Internacional de Energia Atômica um acordo de salvaguardas que abre nossas instalações nucleares ao escrutínio da ONU. Consolidou com isso suas credenciais de aspirante responsável ao Conselho de Segurança e expoente no mundo de uma cultura de paz ininterrupta há quase 140 anos com todos os vizinhos. Por que depreciar esse patrimônio para abraçar o chefe de um governo contra o qual o Conselho de Segurança cansou de aprovar resoluções não acatadas, exortando-o a deter suas atividades de proliferação?

Enfim, trata-se da indesejável visita de um símbolo da negação de tudo o que explica a projeção do Brasil no mundo. Essa projeção provém não das ameaças de bombas ou da coação econômica, que não praticamos, mas do exemplo de pacifismo e moderação, dos valores de democracia, direitos humanos e tolerância encarnados em nossa Constituição como a mais autêntica expressão da maneira de ser do povo brasileiro.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

LULA QUER SER PROFESSOR DE UMA NOVA GEOGRAFIA

Repetir a frase “nunca antiz nesti paiz” já se tornou uma marca registrada das sandices lulistas. Agora, ele invectivou [hum, dá pra dar uma olhadinha no dicionário, colega?] contra o planeta, e logo vai estar dizendo “nunca antiz nesti universú”. Há pouco mais de dois meses chamou o planeta que o abriga de "planetinha", como se fosse pequeno demais para o seu ego. Ele quer ser maior que FHC [em popularidade conseguiu, mas ainda está abaixo de Saddam Husseim]. Ele quer ser maior que Barack Hussein [os membros do comitê olímpico afagaram seu ego, até porque Obama foi absolutamente tolo de ir a uma reunião onde Chicago não seria escolhida de um jeito ou de outro, especialmente depois do discurso destrambelhado de sua esposa, a Michele, gritando “escolham a América”], ele quer ser maior que Jesus Cristo, dando-lhe aula de política ao afirmar que ele deveria ter feito [ou se viesse agora, faria] aliança com Judas, o Iscariotes, o filho da perdição [disse isso para justificar sua aliança com Ahmadinejad, Chávez, Lugo, Uribe, Sarney, Collor, Maluf, Delfin Neto, Severino Cavalcanti, Barbalho e outros que tais]. Agora quer ser maior que o Criador. Quer reiventar a geografia, a cosmogonia [vai pro dicionário de novo, colega, talvz encontre a palavra cosmogenia, sem acento mesmo, como sinônima?].

Luiz disse que o problema da poluição no planeta decorre do fato de ele ser redondo [o que não é, é ovalado, achatado nos polos – sem acento mesmo, caro leitor de dicionário, dada a nova gramática – bom, vou te deixar pra lá]. Então, segundo Lula, a poluição está lá, quetinha, e os continentes vão passando por ela, um após o outro. Quem será qeu lhe disse essa sandice? Ou será que ele mesmo conseguiu inventar? É provável que tenha sido criada entre uma dose de whisky e um pedacinho de pitu.

Já que não se consegue acabar com o problema da poluição, e ele não tem um projeto de redução de emissão de poluentes para apresentar, como fiz o governador de são Paulo, José Serra, então ele sai com uma tolice, todos vão comentar sua tolice e esquecem o fato: ele não tem a menor idéia do que fazer em nada realmente relevante. Ele navega na onda da vez – foi assim no biodísel, agora no pré-sal, e se esconde quando a coisa complica [mensalão, apagão aéreo, apagão elétrico].

Luiz fez uma correção ao projeto de Deus: o planeta deveria ser quadrado e não girar sobre si mesmo, pois, assim, a poluição podia ficar quietinha lá num canto e os países não passariam por ela. Literalmente, bestial, não é?

Se Luiz quer ser professor de uma nova geografia, garanto que não lhe entrego minha filha como aluna – pode querer “socializar” os lápis da pequenina, se é que eu fui claro…

APAGÃO PODE LANÇAR LUZES SOBRE O BRASIL

18 estados brasileiros – responsáveis pela produção de 80% do Produto Interno Bruto nacional – viram-se, repentinamente, literalmente no escuro. Embora a energia tenha sido restabelecida em algumas horas, até o momento a escuridão permanece como um manto negro sobre o caso. E porque?

Tenho duas respostas possíveis, e uma consideração final. Vamos, primeiro, às respostas possíveis:

Algo muito sério está acontecendo e a real causa do problema está sendo escondida da população brasileira. Apagões tem sido muito mais comuns do que têm sido noticiados. Só este ano é o 20º apagão, embora todos localizados. Mas este não tinha como esconder – e, embora 60% da população tenha sofrido com o problema, não se sabe ainda o que o causou. Dizer que foi um raio a causa do problema é uma tolice. Primeiro que não houve uma tempestade que justificasse um acidente de tal envergadura, e, segundo, se alguns raios de baixa intensidade, a 30km de uma substação isolada [a 10km das linhas de transmissão], podem causar tão sério problema, o que aconteceria se houvesse uma tempestade na região de Itaipu? O problema é muito mais sério, e a população tem o direito de saber. Volto a esta questão nas considerações finais.

A segunda possibilidade é: ninguém sabe o que está acontecendo. Mesmo com toda a tecnologia – e com todos os tecnólogos à disposição, se esta possibilidade for real, é tão ou mais assustadora que a primeira, porque se não se sabe o que está acontecendo, também não se tem a mínima idéia do que fazer para evitar novos apagões – black outs, na linguagem esquisita da ministra-candidata ex-ministra do setor. Ela e o ministro Edison Lobão [que não manda na pasta, a bem da verdade, apenas distribui favores ditados pelos interesses do PMDB-Sarney] preferem aparecer na imprensa atacando a, imaginem, imprensa, como se tivessem sido os repórteres quem fossem os causadores do apagão. Também preferiram acusar o governo anterior [8 anos atrás], quando houve racionamento não por falta de estrutura ou conservação, mas por falta de água mesmo. E o atual governo teve 8 anos para mudar isto, fazer alguma coisa, e o que fez? Nada, nem uma mísera usina saiu do papel.

Faltou investimento, faltou competência e falta também hombridade [posso cobrar isso da ministra?] do governo. São pródigos a virem a público exaltar as conquistas do governo [a grande maioria fruto do trabalho do governo anterior, como o próprio pré-sal, cujas pesquisas foram iniciadas em 1997; os programas assistenciais – que na época exigiam compensações por parte dos assistidos; a estabilidade econômica com a lei de responsabilidade fiscal; o próprio plano real; o PROER, que salvou a economia brasileira e permitiu que a atual crise econômica não atingisse o Brasil tão fortemente, embora tenha causado sérios estragos]. Mas nunca têm coragem de dizer: sabemos que há um problema, sabemos que eles precisam ser corrigidos e vamos tratar de encontrar as soluções.

São muito bons em capitalizar politicamente, mesmo que com mentiras, o que de bom acontece, mas apagam as luzes e se escondem quando há problemas. A Dilma Enrousquef era ministra das minas e energia, é ministra-chefe da casa civil, é candidata a presidente do Brasil – mas não tem a menor idéia do que fazer com o país que quer presidir, além de transformá-lo numa jaula à moda cubana ou venezuelana [aliás, o Hugo Chávez já está em franca campanha pela Dilma – será que ela lhe prometeu novas refinarias da Petrobrás, ou novos campos de trabalho da Odebrecht? Ou mais financiamento a fundo perdido do Banco Nacional de Desenvolvimento Social – BNDS, onde o nacional quer dizer brasileiro, e não venezuelano].

Só resta dizer: fora, bandidos, fora petralhas, fora PT. Vão viver na Venezuela, lá é que é bom pra vocês. Vão pra Coréia do Norte, pra Cuba, pra Bolívia.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

AL KAEDA RURAL ATACA POLICIAIS

Ah, tem mais, veja esta que deu na Folha de São Paulo:

A Justiça do Pará decretou ontem a prisão de seis sem-terra suspeitos de invadir e depredar, na semana passada, a fazenda Espírito Santo, em Xinguara (PA). A Justiça não especificou a que movimento eles pertencem. Ontem a Secretaria de Segurança Pública informou que 58 policiais foram atacados a tiros quando tentavam cumprir os mandados de prisão. A polícia revidou, mas os agressores, que estavam ocultos na mata, fugiram. O ataque ocorreu em uma fazenda da Agropecuária Santa Bárbara em Xinguara.

O que eu não entendo é porque trabalhadores rurais estariam armados, atirando em policiais, escondidos na mata. Para mim isto não é trabalho rural, é guerrilha, é terrorismo. Será que estamos vendo o ressurgir da Guerrilha do Araguaia do período militar? Isto não acontecia no Brasil há décadas – ressurge apenas no período governado pelo sr. Lula, especialmente no estado governado pela Srª. Carepa – não por coincidência, ambos do PT.

BOM, BOM NÃO É – MAS VAI DAR EM NADA

PROCURADOS! FINALMENTE! É HORA DE CRIAR O MSJ [Movimento dos Sem Justiça]

Por José Maria Tomazela, no Estadão:

O Tribunal de Justiça do Pará decretou ontem a prisão preventiva de seis integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) acusados do ataque ao retiro Ceita Corê, da Fazenda Espírito Santo, anteontem, em Xinguara. A propriedade, do grupo Santa Bárbara, ligado ao banqueiro Daniel Dantas, foi invadida por 70 militantes que, com o uso de armas de fogo, expulsaram os funcionários e saquearam as casas.

Com a decisão, passam a ser procurados Edimilson dos Santos Gomes, conhecido como Boca Cheia, Baltazar Luis de Souza, Jorseley Alves da Silva, Lourival Santos Ferreira, Moisés Lima Silva e Antônio Luiz de Souza. De acordo com o despacho, Gomes, que é coordenador do acampamento Alto Bonito, era o líder do grupo invasor e portava na ocasião do fato uma arma. O TJ considerou haver indícios de serem os acusados os autores dos crimes ocorridos na fazenda […].

O grupo é acusado de ter destruído seis casas de empregados da fazenda. A ação ocorreu apesar da presença da tropa de choque da Polícia Militar na região, informou a agropecuária Santa Bárbara.

Na semana passada, o MST já havia destruído casas e benfeitorias da Fazenda Maria Bonita, também da Santa Bárbara, em Eldorado dos Carajás. A depredação levou a Justiça a decretar a prisão preventiva do coordenador estadual do movimento, Charles Trocate, que está foragido.

COMENTO

Trocate vai continuar lépido por aí, igual àqueles invasores do congresso. Ninguém, nem um mísero invasor, está preso. A única pessoa que sofreu alguma coisa foi uma auxiliar de limpeza, que perdeu o emprego. Boca Cheia, Lourival, Baltazar, Jorseley, Moisés e Antônio estão soltos, continuarão soltos, e tudo continua como sempre nestepaiz.

ALGUÉM SEGURE ESTA PRAGA

PB0703301 Um conhecido personagem dos desenhos animados, o Máscara, tinha um bordão quando queria aprontar: “Alguém me segure”! E ele fazia de todas as suas estripulias na mais absoluta certeza de que ninguém o impediria.

Quando olho para as ações da Al Kaeda rural brasileira, fico com a impressão que a atitude é a mesma. Invadiram e destruíram os laranjais da Cutrale – ninguém fez nada. Invadiram as fazendas em Xinguara e Sapucaia – e ninguém fez nada. Depredaram, destruíram, ameaçaram, invadiram, bateram, atiraram – e ninguém fez nada.

Certos da mais absoluta impunidade, invadiram mais uma fazenda no sul do Pará. Alguém fará alguma coisa? É claro que não. Eles contam com dinheiro de ONGs [pertencentes a amigos do petismo que conseguem verbas do governo petista], com apoio de políticos, especialmente da governadora paraense Ana Júlia Sujeira, digo, Carepa, e do presidente da república. Saiba que cada invasão desta é mantida e financiada por dinheiro público, dinheiro de impostos, que deveriam ser aplicados na melhora das estradas, do saneamento básico, da educação, em investimentos, etc…

Mais uma invasão [Fazenda Espírito Santo], mais destruição de propriedades particulares, mais expulsão de funcionários com seus respectivos bens roubados. Este é o MST, esta é a Al Kaeda rural. Esta é a justiça brasileira. Este é o país de todos [os bandidos] pretendido por lula. Esta é a terra [sem] direitos da Srª. Ana Júlia.

O governo não quer deixar fazer uma CPI para tratar dos crimes cometidos pelos messetistas, porque, segundo eles, isto seria o mesmo que satanizar os chamados ‘movimentos sociais’ – e eu acho que não precisa fazer isso. Basta punir os movimentos criminosos – e entre eles está o MST, como suas ações o provam.

Até quando? Não me importo com quem seja o governante da vez, mas quero que a lei seja aplicada, igualmente, indistintamente, a todos os que a transgredirem. Mas parece que não existe lei no Brasil [e, saibam, existe até mesmo uma chamada Lei das Invasões, que é do tempo de FHC]. O que acontece é que ela não é, e não será aplicada contra os amigos do Lula. Para os inimigos, a lei, para os amigos, os favores. Este é “o cara” – de pau.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O MST ESTÁ CERTO! A DEMOCRACIA É UM REGIME INSUPORTÁVEL!!!

Por: Reinaldo Azevedo.

Sabem o MST? É aquele grupo que invade fazendas, derruba plantação, põe fogo em propriedades, mata gado, destrói laboratório de empresas e, como se viu há poucos dias, derruba a casa de trabalhadores rurais, depredando também o que há dentro delas. É aquele grupo que conta amplo financiamento de ONGs estrangeiras e do próprio governo federal. Pois não é esta pomba da paz denunciou à Comissão de Direitos Humanos da OEA o que chamou de “perseguição”? Isto mesmo: o MST disse que está sendo perseguido. Aliás, compartilham dessa opinião a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff; o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel. O Brasil realmente está se tornando um país hostil ao “povo”, não é mesmo? Se um “movimento social” não puder mais invadir, queimar, depredar, derrubar casas, destruir laboratórios, como é que ele vai poder se manifestar? É mesmo um absurdo!

TOLOS DEFENDEM O MST

Após mais uma atitude flagrantemente criminosa da Al Kaeda rural, deixando um saldo de 18 casas, 2 geradores de energia, 2 tratores, 29 vacas prenhes mortas [porque elas foram escolhidas e não outras?], 1 avião e muitos mantimentos, pastos e currais destruídos, logo surgiram vozes em defesa do MST. Como não podia deixar de ser, os próprios messetistas afirmaram que a manifestação foi pacífica. Segundo eles os atos foram contra o uso de milícias armadas pelos latifúndios e pela desapropriação de terras griladas, mas sempre, pacificamente [não sei se choro ou se sorrio]. Afirmam ainda que nenhum messetista estava armado e que 18 manifestantes foram baleados [até agora não apareceu nenhum para exame que comprovasse tal afirmação].

O que os messetistas falam já não se escreve – mas quero destacar três vozes que se levantaram em defesa da Al Kaeda rural, representando três correntes diferentes mas que desaguam no mesmo mar da ilegalidade.

Intelectualismo

Eduardo Galeano, escritor uruguaio, autor do livro As veias abertas da América Latina, afirmando que os messetistas são sofredores que apenas defendem forma de sobrevivência, devendo, por isso, ganhar medalhas e não censuras. Está certo, já que teremos olimpíadas no Rio de Janeiro, então é hora de verificar as provas para que ganhem medalhas: tiro ao policial, corpo no carrinho, tiro ao helicóptero, arrastão na praia [ou outra modalidade, de criança], assalto em velocidade, etc… Na área rural as provas seriam de morte às vacas, bota-fora de trabalhadores, incêndio a tratores, etc…

Fico imaginando se o tal escritorzinho, de repente, tivesse sua casa invadida pelo MSE [Movimento dos Sem Estante], e eles começassem a jogar seus livros – se é escritor deve tê-los – e queimá-los, expulsando os funcionários de sua casa, espancando sua esposa [se é que é casado, não sei nem me importei em procurar saber]. Duvido que ele lhes daria medalha, mas chamaria a polícia para prender os invasores e exigiria indenização pela destruição causada – mas ele quer dar medalha para quem faz a mesma coisa – só que em fazendas. Tolo, vá incentivar invasão lá no Uruguai…

Oficialismo

É a vez do ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, apareceu defendendo que todos têm que cumprir a lei, tanto messetistas quando os ruralistas. A questão é: o que os proprietários de terras tem a ver com a destruição causada? O que eles têm a ver com a invasão? Os proprietários são acusados de grilagem – então que a justiça decida. Os invasores foram obrigados, por decisão judicial não cumprida pela inoperante e incompetente governadora, a deixarem a fazenda, não o fazem, nem o farão. A Justiça não mandou os fazendeiros saírem. Mandou os messetistas saírem. O que ele quer ao juntar num mesmo crime fazendeiros e messetistas? Quem invadiu foi a Al Kaeda rural. Quem depredou foi a Al Kaeda rural. Quem roubou foi a Al Kaeda rural. Que os fazendeiros têm que ser obrigados a respeitarem a lei eu concordo – e eles JÁ o estavam fazendo. A idéia é tirar a atenção do crime para transferir a responsabilidade para os fazendeiros. Isso é o exemplo de mentalidade que governa o Brasil. Que tal o sr. Guilherme entregar sua casa para o MST urbano [Movimento dos Sem Teto]? É um bom começo…

Politiquismo

Agora é a vez dos oportunistas de plantão. No senado, o senador Flexa Ribeiro afirmou que é obrigação do governo cumprir e fazer cumprir a Constituição, dando garantias à propriedade privada. Recebeu uma tolice como resposta, vinda do senador José Nery: disse que o povo trabalhador ocupa, quem invade são os fazendeiros. Esse cara deve ter recebido um pouco das folhas de coca que o presidente da Bolívia deu pro Lula usar. Mas ele tem que jogar pra platéia, vai precisar dos votos dos sem inteligência, como ele mesmo é.

Comento

O que estes inteligentes não percebem é que, se o MST triunfar, vai faltar pasto para eles se alimentarem – se é que fui claro o suficiente.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

ELES NÃO ME DEIXAM ESQUECER

mstdestroi3 Santa Bárbara, Maria Bonita. Nomes de fazendas no sul do Pará. Região que eu conheço bem, onde já trabalhei [Santana do Araguaia], e por onde tenho passado algumas vezes. Esta região tem sido o Afeganistão da Al Kaeda brasileira. Hum, estaria o coração do pastor sendo vítima de delírios? Não, nada disso. Assim como a Al Kaeda é uma organização terrorista, não vejo outra forma de classificar o Movimento Super Terrorista [MST] que, ao lado de outra organização igualmente criminosa, pois justifica a primeira [CNBB, que é liderada na região por um não-brasileiro, o que já deveria ter, legalmente, lhe rendido, no mínimo, a extradição].

mstdestroi1 Mas, vamos aos fatos. Grupos de filiados ao MST - generosamente chamados de sem-terra, quando na verdade são bandidos [estimativas oficiais apontam que pelo menos 34% respondem a processos criminais sem ligação com a terra], sem ocupação, recrutados nas periferias das cidades, parasitas [sustentados por bolsas de todos os nomes] e criminosos, como já tem sido provado por causarem mortes, roubos e destruição por onde passam – invadiram a fazenda Maria Bonita, em Eldorado dos Carajás, destruiram casas, exulsaram funcionários da fazenda, roubaram pertences dos moradores, queimaram tratores e insumos e mataram diversas vacas. Um outro grupo invadiu a fazenda Rio Vermelho, no município de Sapucaia, queimaram o pasto, destruíram maquinário e espancaram trabalhadores. Hoje um funcionário da fazenda foi atingido por um tiro, mas foi protegido pelo colete à prova de balas que usava [nada muito diferente de zonas de guerra, não é?].

Alguns já se levantaram em defesa do MST – o escritor uruguaio Eduardo Galeano [Veias Abertas da América Latina, livro oferecido pelo louco venezuelano Hugo Chááávez ao tolo presidente americano, Barack Husseim], o senador José Nery e o ministro do Desenvolvimento Agrário [destruição e selvageria é sinônimo de desenvolvimento, sr. ministro?] Guilherme Cassel. Volto a eles mais tarde.

mstdestroi9 Hoje vi a valente sra. Ana Júlia Carepa [já lembrei mais de uma vez que carepa, no sul, é sinônimo de sujeira encardida] deu uma entrevista admitindo que o MST admitiu que destruiu a fazenda. Qual a novidade, sra. governadora? Isto o Pará, o Brasil e o mundo inteiro já sabem. Até minha filhinha, de 6 anos, sabe disso. O que todos querem saber é: serão punidos? Os vândalos, ladrões, bandidos, salteadores, criminosos, serão punidos? Aliás, sra. governadora, que tal começar ordenando às forças policiais sob sua autoridade para executarem os mais de 100 mandatos de reintegração de posse que estão guardados em alguma gaveta do seu chefe da casa civil, o sr. Poty?

mstdestroi11 Olhando as fotos, vi que a tática da Al Kaeda nacional é muito semelhante à do Hamas e outros grupos terroristas. A PA 150 estava fechada. Estavam lá, no piquete, mulheres – e, em apenas uma foto, contei 9 crianças, com idades entre 5 e 12 anos, não mais que isso. E cinco crianças [meninas] posavam para foto com a bandeira sanguinolenta do MST. Dois outros garotos, que deviam estar na escola [duvido que estejam frequentando alguma escola] estudavam – um jogo de damas.

De quem é a responsabilidade por tudo isto. Sem dúvida, das autoridades que financiam estes bandidos. Do governo Lula que engaveta lei que pune os invasores. Da governadora Carepa que não cumpre a lei. E quer saber, sua, que dá ao sr. Luis Inácio os votos e a aprovação popular que desfruta. Mas o dia que faltar arroz, feijão e carne na sua mesa [por que os sem-ocupação que querem terra não produzirão na mesma intensidade que os fazendeiros – 70% deles passa a terra adiante] não reclame. O Brasil está caminhando a passos muito largos para uma venezuelização, onde o presidente da república vai ao ar em rede nacional para pedir que não se gaste mais que 3 minutos no banho [que não pode ser aquecido], não se cante no banheiro, urine enquanto banha e use uma lanterna para andar pela casa de madrugada, se necessário. E isto no país que dispõe de grandes recursos de petróleo. É isso que você quer para você? Então vá morar na Venezuela, tchau!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

EGOCENTRISMO E MIOPIA ESPIRITUAL

Mantenha distância de pessoas que usem muito as palavras eu e meu!

prvc Quando li esta frase fiquei a refletir sobre o assunto, e entendi que ela possui um grau de acuidade e veracidade inquestionável. Tais pessoas são egocêntricas, míopes [dificuldade ocular para enxergar o que está ao longe], para quem a única coisa que importa é a sua própria existência e satisfação. Geralmente nada enxergam além de si mesmos.

Também podemos observar que, além dos míopes egocêntricos em sua personalidade, há também aqueles que são assim em sua espiritualidade [caberia uma outra reflexão sobre a real natureza desta espiritualidade, se é, realmente, espiritualidade ou mera afetação]. Nada há mais comum e facilmente encontrável atualmente do que tais tipos de míopes espirituais. São partidários da tática 'Dá! Dá!' Nunca estão contentes, nunca estão satisfeitos. Sua vida espiritual é um eterno pedir, quando não se atrevem [e é o mais comum] a exigir, determinar, profetizar e verbos semelhantes. Quando não assume esta faceta, toma outra característica igualmente deletéria: eu penso, eu acho, eu sei que o certo é, está escrito [não da mesma forma que Jesus usou esta expressão].

Uma característica do míope é que ele nunca está conformado com o mundo que o cerca, mas é um inconformismo diferente do expresso por Paulo [Rm 12]. Ele quer as coisas do mundo, ama-as, mas quer que o mundo se conforme a ele.

Em seu relacionamento não há a necessária doação – nunca vamos encontrar atitudes como a de João, o batizador, que afirma que ele, João, deveria dar lugar ao Messias. Ele deveria diminuir, desaparecer, para que a verdadeira luz, que alumia a todo o homem, brilhasse e fosse seguida até mesmo pelos seus próprios discípulos. Nunca encontramos a atitude de Paulo, que afirma que já não vive, mas é o Senhor quem vive nele. Nunca encontrar a abnegação dos macedônios, que, sendo pobres, doaram primeiro a si mesmos e, depois, de suas posses e até acima de suas possibilidades, com o propósito de serem bênção na vida da igreja na judéia.

Nunca vamos encontrar a capacidade do perdão, o pensar a mesma coisa, o ter o mesmo sentimento. Não se aceita a ofensa e oferece-se, em troca, o perdão. O revide é a prática atual, e, quando não se oferece a violência dos atos e das palavras, oferece-se algo ainda pior – a violência do desamor, do afastamento, da frieza. Triste cristianismo este que esqueceu-se do perdão amoroso. Perdão? Amor? Isto era coisa de cristãos primitivos e ainda não evoluídos – para os tais míopes o cristianismo evoluiu, convertendo-se num shopping de bênçãos onde cada um escolhe a que quer e, através de ofertas de fé [financeiras], campanhas, orações fortes e semelhantes, conquista-se a vitória tão sonhada, embora nenhum queira dizer, como Paulo, que estava sendo oferecido por libação [isto é, em breve seria morto], mas se regozijava no Senhor por ter completado a carreira e guardado a fé, embora ainda percebesse também que precisava prosseguir para o alvo da soberana vocação em Cristo Jesus.

Isto não quer dizer que o cristão deva abdicar de seus desejos – pelo contrário, deve colocá-los diante do Senhor, e confiar que aquilo que for para glória de Deus será realizado, mas o que for para glória e engrandecimento do homem será rejeitado, esquecido e até mesmo repudiado. A essência da fé cristã é a doação – o pai doou o filho, que doou sua vida, que doou-nos o Espírito – e assim recebemos a fé e uma nova vida, que, em resposta, entregamos prazenteiramente nas mãos do Salvador, pois quem guarda a sua vida, perdê-la-á.

Mas o míope espiritual nada disso enxerga, só vê-se a si próprio. É só o seu prazer que precisa ser realizado. É o seu desejo, por mais natural [em oposição ao espiritual] que seja, que deve prevalecer. É por isso que o culto precisa ser transformado num show, quanto mais animado, quanto mais divertido, quanto mais tremendo, melhor [mesmo que não seja edificante, mesmo que não se lembre no dia seguinte de nem uma das palavras proferidas na mensagem, ou nem mesmo do texto lido].

Isto é assim porque tais pessoas eram míopes antes da chegada na comunidade da fé – e, como não tiveram seus corações verdadeiramente restaurados, continuam míopes. E não deixarão de sê-lo, porque para que isto aconteça precisam perder o coração de pedra que carregam e tê-lo substituído por um coração de carne. É possível que o míope espiritual já tenha aprendido a não usar o eu, o meu, mas, no fundo, sua atitude demonstra que o que realmente importa é a sua pessoa, o outro é ignorado, e até mesmo a vontade de Deus é colocada em segundo [às vezes não tão perto] plano. Mas como o míope só enxerga o que está perto, o que está ao fundo fica desfocado, desfigurado, e acaba não merecendo observação. Infelizmente o cristianismo está cheio de Mr. Magoos. O do desenho pelo menos era engraçado e não se dava mal no fim da história.

DA CADEIA PARA AS RUAS

prvc Em São Paulo aconteceu mais uma MARCHA PARA JESUS, com o tema “Derrubando os Gigantes”. Segundo os organizadores – especialistas em auto-promoção, com 4.000.000 [quatro milhões de participantes]. Para os órgãos de controle de tráfego e segurança pública [especialistas neste assunto], no máximo 1.000.000 [um milhão – o que já é um número expressivo]. O que acho interessante é que a Marcha Gay não faz São Paulo mais "alegre" [ainda que torne as pessoas mais desavergonhadas], nem a Marcha para Jesus faz São Paulo uma cidade mais cristã [ainda que deixe muitos cristãos mais envergonhados]. Pura perda de tempo e exibicionismo.

Chamou-me a atenção a liderança do casal Sônia e Estêvão Hernandes [é, nesta ordem mesmo, pois é ela, a autoproclamada "perua de Deus", como se nomeou em etrevista à Folha em 1991], e não ele, o cabeça da organização considerada criminosa pela justiça americana, indiciada em dezenas de inquéritos no Brasil mas vista pelas forças políticas esquerdistas a-éticas como um potencial aliado nas próximas eleições, uma vez que ela, a apostoliza [?] Sônia, é candidata a deputada federal, e ele, o auto-neo-apóstolo, candidato a um cargo menos expressivo, deputado estadual – ressalte-se que ambos garantem imunidade – no caso do Brasil, impunidade - parlamentar].

Não tenho nenhum problema em ver alguém com passagem por uma cadeia liderando um grupo evangélico – Paulo, Pedro, João, Jesus, Jeremias e muitos outros tiveram esta experiência, que em nada depôs contra o seu caráter. Mas tal não é o caso. Estamos falando de criminosos, condenados, mas confessadamente não arrependidos, pelo contrário, atribuindo um crime cometido em flagrante a 'perseguição' de inimigos? Que inimigos? Só se forem os equipamentos usados pela polícia de imigração americana, os juízes americanos [devem estar extremamente preocupados com o ensino neo-pseudo-evangélico financista da seita Renascer – coitados, nem dormem…], a legislação americana que foi feita há séculos e vem sendo aprimorada só para flagrar sua, digamos, entrada financeira não declarada em território americano – como estes americanos são previdentes, começaram a legislar no século XVIII só pra pegar o casal neo-pseudo-hetero-apostólico.

Mas, desde que voltaram ao Brasil, imediatamente foram ao palácio do Planalto [antro – não sei se pior ou menos pior que a seita, e ainda não descobri se foram lecionar ou tomar aulas, vender ou comprar apoio], se apresentaram em programas de televisão de qualidade no mínimo perniciosa e agora utilizam-se da boa-fé, credulidade, ingenuidade e tolice de uma multidão para se promoverem sua candidatura à impunidade oficial – porque, na prática, já a tem.

A pergunta que faço é: quando é que as lideranças realmente comprometidas com o evangelho tomarão posição contra estas seitas que enlameiam o genuíno evangelho do senhor Jesus? Quando é que se levantarão e dirão que aquilo é uma farsa, um engodo, uma 'luz tenebrosa', se é que isto é possível? Estão fazendo justamente o contrário, incentivando os membros de suas igrejas a participarem de tais demonstrações de força que dão status ao casal neo-pseudo-hetero-apostólico e que tiram a atenção do verdadeiro senhor da igreja: Jesus.

Aliás, estes bem que poderiam aprender com João, o batista. Quando indagado quem era [Jo 1] pelos sacerdotes e levitas, ele não se disse candidato a uma vaga no sinédrio [popular ele já era], pelo contrário, fez com que toda a atenção fosse desviada de sua pessoa se voltasse para a sua mensagem e para aquele que viria instaurar o reino de Deus [mais tarde diria que era conveniente que ele, João diminuisse, e que quem realmente importava, Jesus, fosse conhecido – crescesse]. Não se apresentou como Messias, nem como profeta, mas apenas como um instrumento para a glória de Deus e chamada dos homens ao arrependimento.

Não é assim com os tais: enganam, roubam a atenção e o louvor que deveria ser dado somente ao Senhor da igreja. Meu desejo é que resolvam dar outra passeadinha pelos Estados Unidos – ah!, não podem, estão proibidos de entrar lá. Aquele país é justo demais [rs]. Bom mesmo é o Brasil, que tem mais bandidos por sala quadrada do que qualquer outro lugar, e, também, tem mais apóstolos do que jamais houve na história da igreja cristã – se bem que estes não fazem, realmente, parte da genuína igreja cristã. Mas enquanto isto enganam e fazem estragos.

domingo, 1 de novembro de 2009

POR UMA NOVA REFORMA

PRMARTHON Estudar os eventos que levaram à Reforma Protestante do século XVI [que completa 492 anos exatamente hoje] fico impressionado com as similaridades existentes entre a religiosidade medieval e a atual. Podemos detectar a existência de uma igreja secularizada, mundana mesmo, mais preocupada com alianças políticas e econômicas [infelizmente esta tendência pode ser encontrada, em maior ou menor grau, em quase todas as denominações], baixíssima espiritualidade e muita pompa, e as lideranças eclesiásticas correndo para obterem vantagens cada vez maiores, por menos morais [ou mais amorais] que estas sejam.

Vemos também uma religiosidade mística e supersticiosa, por parte da maioria dos membros das igrejas – e, lamentavelmente, a liderança que deveria combater estes erros acaba sendo o maior interessado e beneficiário desta religiosidade sem Cristo, mas igrejista, profetista, bispista ou neo-apostolista [numa substituição da figura papal do século XVI pelos atuais donos de muitas destas igrejas].

Vemos também uma covardia de muitos que, para não perderem seus privilégios, não ousam dizer: isto está errado. Muitos temem a censura, a perseguição, a não obtenção de oportunidades que “todos tem”. Assim, deixam de falar o que é necessário, verdadeiro, bom e correto, para falar o que é, na moda atual, politicamente correto. E, como diz um amigo, nada que é politicamente correto é realmente correto, porque geralmente busca agradar a todos – a Deus e o diabo, e quem mais estiver entre os dois.

Surgirá outro Lutero? Quem será o seu Aleander? Quem será o papa Júlio? Ou o rei Carlos? Quantos ousarão seguir a verdade, depondo as próprias cabeças diante da espada da censura, do escárnio, da zombaria?

Triste religião a que vivemos no século XXI. Tão avançada, tão cheia de conhecimento, tão intelectualizada, massificada, mas tão inexplicavelmente distante da simplicidade evangélica real. Não quero uma reforma cosmética – não se trata de mera aparência, mas de uma real transformação na essência. E aqui jaz o grande problema: para que se tenha esta transformação é necessário um renascimento real, espiritual, e não um mero adesismo que é o que tem caracterizado a igreja moderna.

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