quinta-feira, 30 de setembro de 2010

DILMA DEFENDE O ABORTO NA REVISTA MARIE CLARIE

MC Uma das bandeiras da Marie Claire é defender a legalização do aborto. Fizemos uma pesquisa com leitoras e 60% delas se posicionaram favoravelmente, mesmo o aborto não sendo uma escolha fácil. O que a senhora pensa sobre isso? [Vale lembrar: entre leitoras da revista que quiseram responder]
DR
-  Abortar não é fácil pra mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização. O aborto é uma questão de saúde pública. Há uma quantidade enorme de mulheres brasileiras que morre porque tenta abortar em condições precárias. Se a gente tratar o assunto de forma séria e respeitosa, evitará toda sorte de preconceitos. Essa é uma questão grave que causa muitos mal-entendidos.

Esta entrevista foi dada em abril de 2009. Logo em seguida seu ministério, a Casa Civil, daria a luz a um aborto [Programa Nacional dos Direitos Humanos] defendendo o direito de [in]humanos matar infantes. Só que a grande maioria dos brasileiros é contra o aborto, e eles votam. Por isso Dilma se diz contra o aborto. É mais uma dilmentira. Para completar, ela tem o apoio do anticristo Edir Macedo, para quem a prática do aborto é benéfica porque mataria muitos bebês pobres que virariam favelados e se tornariam criminosos. É o pensamento do demônio da Universal. Ele se aliou a Dilma que também defendo o aborto. Nem precisa de farelo. Porcos [espero não ter ofendidos os verdadeiros suínos].

terça-feira, 28 de setembro de 2010

ATEÍSMO RELIGIOSO, RELIGIOSOS DESINFORMADOS

O PEW FORUM realizou pesquisa sobre religião e vida pública com 3.4000 pessoas com questões de múltipla escolha sobre Bíblia, cristianismo, figuras religiosas conhecidas e os princípios constitucionais que regem a religião na vida pública. Alguns dos temas abordados foram: Onde Jesus nasceu? O que é o Ramadã? Que textos inspiraram a reforma protestante? Que figura bíblica liderou o êxodo do Egito? Qual é a religião do Dalai Lama? E a de Joseph Smith? E a de Madre Teresa?

Em média, os participantes erraram metade das respostas, inclusive quando o assunto dizia respeito a sua própria fé. Os que apresentaram melhor desempenho e conhecimento sobre o tema eram ateus ou praticantes de dois grupos minoritários: judeus e mórmons. O resultado é o mesmo até quando considerados fatores como idade, raça e educação. O presidente do grupo Ateístas Americanos, Dave Silverman, disse que "Tenho ouvido, muitas vezes, que os ateus sabem mais sobre religião do que as pessoas que se dizem religiosas. O ateísmo é um efeito do conhecimento", destaca. Comento ao final.

Grau de dificuldade - O questionário tinha perguntas consideradas fáceis, no geral, para representar a amplitude de conhecimento dos entrevistados sobre religião. No entanto, algumas questões mais difíceis foram feitas no intuito de identificar quem era muito bem informado sobre o assunto. Perguntas sobre a Bíblia e o cristianismo, foram respondidas com mais precisão por mórmons e protestantes evangélicos. Já em questões sobre islamismo, budismo e judaísmo, quem teve um desempenho melhor foram os ateus, os agnósticos e os judeus. Como esse é o primeiro estudo do tipo, de acordo com o pesquisador Greg Smith, não é possível comparar se o conhecimento atual é melhor ou pior que o da população do passado. As entrevistas foram realizadas em inglês e espanhol, entre maio e junho.

Confira alguns dados da pesquisa:
- 53% dos protestantes não conseguiram identificar Martinho Lutero como o homem que começou a reforma de sua religião [muitíssimos evangélicos não se consideram herdeiros da Reforma Protestante, logo, a resposta não poderia ser diferente];
- 45% dos católicos não sabem que a Igreja ensina que o pão e o vinho consagrados na comunhão não são apenas símbolos, mas realmente o corpo e o sangue de Cristo [a grande maioria dos católicos apenas o é nominalmente, indo à igreja no máximo uma vez por ano];
- 43% dos judeus não sabiam que Maimônides, um dos maiores filósofos do judaísmo e autoridade rabínica, era judeu;
- 51% dos entrevistados sabiam que Joseph Smith era mórmom;
- 82% das pessoas questionadas sabiam que Madre Teresa era católica [fica difícil não saber, especialmente com o uso do apelido “madre”].

COMENTO

Primeiro, a afirmação do sr. Silverman é improcedente no sentido de que o ateísmo pode ser o resultado de maior conhecimento sobre coisas, histórias e filosofias. Mas ele é, na prática, um desconhecimento total, uma cega alienação da verdade. Conhecer bem uma mentira não é apenas o conhecimento de algo irreal, então, é inútil. O conhecimento que conta é o conhecimento da verdade, e a verdade só é conhecida em Jesus Cristo. E este conhecimento os ateus não tem. O máximo de informações que conseguirem jamais poderá ser chamada de conhecimento da Verdade.

Segundo, o fato de que muitos cristãos desconhecem dados sobre outras religiões e seitas não os torna menos conhecedores de religião. Apenas mostra que eles não se interessam por outras religiões. Demonstra que suas igrejas não estão ensinando sobre os perigos que sua fé corre, e isto é especialmente danoso num ambiente pluralista e falsamente tolerante, uma vez que os cristãos, acusados tantas vezes de massacres, como os que ocorreram na idade média, na verdade são hoje os objetos de intolerância. Pode-se queimar a bíblia num país islâmico, e nada acontece. Pode-se até queimar cristãos em alguns desses lugares. E fica por isso mesmo. Mas experimente fazer um desenho jocoso sobre Maomé ou seus ensinos. Logo aparecem os gritos [e de muitos cristãos]: Intolerância, Imperialismo, etc… Quanta bobagem.

O fato que realmente importa é: O único conhecimento que vale a pena ter é o de Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Todo o resto é complemento. Pode ser útil, mas é mero complemento.

CANDIDATA DO POVO NÃO ANDA NO MEIO DO POVO

Pedindo tranqulidade aos militantes depois das quedas recentes nas intenções de voto, segundo as pesquisas, a candidata petista disse que achou normal, e que não tem preferência por opositor no segundo turno. Disse ela: “Peço serenidade para a militância porque a gente está no rumo certo. Ninguém precisa perder rumo nem prumo. Tem de continuar tendo uma atitude serena diante de todo esse processo eleitoral”. A candidata falou com a imprensa na Rodoviária do Plano Piloto, onde comeu um lanche e cumprimentou militantes. Mas, como aconteceu em São Paulo, Porto Alegre e no próprio Distrito Federal, a petista não caminhou pela rodoviária. O povo foi mantido à distância… da candidata do Lula, não do povo.

LONGA LISTA, OU MAIS UM CRIME DOS AMIGOS DA DILMA

brasilpalhaco Amapá, Tocantins, Maranhão, Ceará, Pará… Alagoas. De novo, Alagoas. Com mais um dos neoamigos do Lula, Fernando Collor. Ele mesmo. Sua candidatura ao goaverno de Alagoas pelo PTB está sendo questionada pelo MPE por  “abuso de poder econômico” e “utilização indevida de meios de comunicação social”, por causa de uma pesquisa de intenção de votos fraudada a seu favor. Na última sexta-feira, o MPE enviou uma ação de investigação judicial ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pedindo que o registro de candidatura de Collor seja cassado e que ele se torne inelegível por oito anos.

O motivo da ação é a diferença entre uma pesquisa feita pelo instituto Gazeta Pesquisa (Gape) e encomendada pelo jornal Gazeta de Alagoas – ambos pertencentes ao grupo do qual Collor é sócio cotista – e uma sondagem do Ibope. Ambas foram divulgadas no dia 24 de agosto. Na primeira, o ex-presidente estava à frente, com 38% das intenções de voto, enquanto Ronaldo Lessa (PDT) tinha 23% e Teotonio Vilela (PSDB), 16%. Na sondagem do Ibope, porém, Lessa estava em primeiro, com 29% dos votos, contra 28% de Collor e 24% de Vilela. O ministério público resolveu analisar todos os formulários utilizados nas pesquisas e constatou a fraude. De acordo com o órgão, o instituto de pesquisa modificou a amostragem necessária para o levantamento, inflando o número de eleitores com renda de até um salário mínimo – público com que Collor tem maior vantagem.

O MPE comparou o número de moradores de baixa renda nos municípios alagoanos apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com o utilizado pelo Gape. Em alguns casos, os dados considerados pela sondagem chegaram a ser 500% maiores que o realmente constatado pelo IBGE. Para a ação, o órgão também considerou que o jornal Gazeta de Alagoas deturpou os dados de outra pesquisa em suas reportagens, indicando empate técnico somente entre Collor e Lessa, quando Vilela também estava empatado.

“Numa eleição em que, segundo o Ibope, há três candidatos tecnicamente empatados, qualquer impacto pode ser decisivo. Ademais, além de influenciar o eleitorado, as pesquisas geram forte repercussão no financiamento das campanhas. Os financiadores tendem, por óbvio, a buscar os candidatos com maiores probabilidade de sucesso”, argumenta o procurador regional eleitoral Rodrigo Tenório, ao justificar o pedido de cassação do registro de Collor e seu vice, Galba Novais. O TRE de Alagoas ainda não analisou a ação.

É só mais um dos amigos da Dilma… Brasil, pra onde você vai. Alagoas…

EDITORIAL DO ESTADÃO DECLARA APOIO A SERRA

…ou: A VERDADEIRA IMPRENSA CONTRA O MAL QUE O PETISMO TEM FEITO AO BRASIL.

O mal a evitar

A acusação do presidente da República de que a Imprensa “se comporta como um partido político” é obviamente extensiva a este jornal. Lula, que tem o mau hábito de perder a compostura quando é contrariado, tem também todo o direito de não estar gostando da cobertura que o Estado, como quase todos os órgãos de imprensa, tem dado à escandalosa deterioração moral do governo que preside. E muito menos lhe serão agradáveis as opiniões sobre esse assunto diariamente manifestadas nesta página editorial. Mas ele está enganado. Há uma enorme diferença entre “se comportar como um partido político” e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país.

Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.

Efetivamente, não bastasse o embuste do “nunca antes”, agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder. É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada. É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir. O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção.

Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa - iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique - de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana. Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto.

Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia - a começar pelo Congresso. E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o “cara”. Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: “Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?” Este é o mal a evitar.

Pergunto: onde é que eu assino?

POLÍTICA NO TOCANTINS – UMA AMOSTRA GRÁTIS DO BRASIL

gaguimA propaganda eleitoral do Tocantins, livre da censura, teve dois momentos marcantes ontem. O primeiro foi a candidata petista à presidência pedindo votos para o atual governador, Carlos Gaguim, envolvido em uma máfia que depredava os cofres públicos [é citado 68 vezes em relatório do Ministério Público do estado de São Paulo]. Ela sabe com quem anda.  Como diz o antigo ditado: “Dize-me com quem andas, e eu te digo quem tu és”. Só não sei quem é mais repugnante dos dois.  Gaguim disse que Siqueira Campos está desesperado [acho que quem deveria ficar desesperado é o povo tocantinense], e insistiu que os adversários estão se “aproveitando para transformar um falso escândalo numa arma eleitoral”. Falso escândalo? Mentirosos. São escândalos tão sérios que levaram à queda de uma ministra de estado. Continuaram afirmando que os jornais que publicaram as notícias dos escândalos, que são verdadeiras, são mal intencionados. Informar o povo dos desmandos e roubalheiras dos petistas e seus aliados e alugados é má intenção? E censurar a imprensa, o que é?

O segundo momento marcante foi quando a campanha da oposição [Siqueira Campos - PSDB] publicou tudo o que a censura havia proibido, com o agravante de mostrar que tentaram impedir o povo de conhecer a verdade. Não houve propaganda dos candidatos a deputado. Todo o tempo foi usado para noticiar sobre a participação do governador no escândalo de corrupção e também sobre a censura.

Como disse hoje a um amigo meu, petista – e ele não pôde negar, sabe que não pode: onde tem petista ou aliados tem tramóia, é só pesquisar que se acha um escândalo. Os envolvidos nos constantes escândalos simplesmente dizem que é má vontade dos adversários, dos inimigos. Mesmo com abundantes provas. Eles não querem provar sua inocência. Apenas ignoram as acusações e esperam que o povo as ignore também. Triste povo que se deixa levar de roldão numa espiram descendente de vilanização da sociedade.

Com a palavra, os tocantinenses.

LIBERDADE DE IMPRENSA? QUE LIBERDADE? PARA QUAL IMPRENSA?

Segundo a Associação Nacional de Jornais [ANJ] a imprensa brasileira sofreu 70 atentados à liberdade de publicar as informações de que dispunha. O relatório lista casos de censura, ameaças, agressões a jornalistas e outras formas de pressão contra o direito à informação no período de agosto de 2008 a 27 de setembro de 2010. “É uma situação preocupante, pois todos os casos representam flagrante desrespeito à Constituição do País”, afirma Ricardo Pedreira, diretor executivo da ANJ. Destes casos 26 foram casos de censura por medida judicial, das quais 10 pela Justiça Eleitoral. Em alguns casos membros do próprio poder judiciário entraram com ações restritivas contra reportagens que os envolviam.

Para a imprensa que apura, como no caso da família Sarney [operação Boi Barrica] a censura permanece em vigor contra o jornal O Estado de São Paulo. A PF investiga Fernando Sarney, filho de José Sarney, suspeito de fazer caixa 2 nac ampanha da irmã, Roseana na disputa pelo governo do Maranhão que ela ganhou por decisão judicial o ano passado. O segundo foi a liminar que proibia 84 veículos de comunicação de noticiar as denúncias contra o governador do Tocantins, Carlos Gaguim [PMDB].

Mas para os meios de comunicação que são governistas, tudo pode, até mesmo colocar funcionários da EBC [Empresa Brasileira de Comunicações] para filmar a presença de Lula nos palanques dilmistas. Isso pode ser noticiado. Esta imprensa não apenas é permitida mas paga pelo dinheiro público.

RECEBI E RESOLVI REPASSAR: VOTE NO MEU CANDIDATO

A13 Fiz algumas adaptações, mas, de modo geral, o conteúdo permaneceu inalterado.

No próximo domingo elegeremos nossos representantes nas assembleias legislativa estadual e câmara federal e também no senado, além é claro do governador do Estado e presidente da República. No próximo domingo, 03 de outubro, “eu” votarei e elegerei os legisladores e os governantes do meu Estado e da minha querida Pátria.

Sei que a minha responsabilidade é enorme, pois estarei assinado uma procuração com firma reconhecida em cartório para que pessoas possam me representar nos próximos anos. Por isso vou me esforçar para escolher da melhor maneira possível aqueles que me representarão. Por isso resolvi traçar um perfil do(s) meu(s) candidato(s) e quero partilhar isso com você.

O meu candidato é a favor da família. Ele sabe que no princípio Deus criou “homem e mulher”, “macho e fêmea”. Embora existam em nossa pátria diferentes tipos de família, o meu candidato reconhece não apenas a importância dos “papéis” de pai e mãe, mas, sobretudo ele reconhece a necessidade da figura do pai, macho, e da mãe, fêmea, para a perpetuação da família conforme instituída pelo Criador. Meu candidato aceita o matrimônio como algo sagrado e por isso mesmo não é um incentivador da banalização do matrimônio pelo divórcio indiscriminado. Meu candidato respeitará a diversidade das famílias, no entanto, não será um promotor dos desvios de conduta e de comportamentos sexuais contrários à natureza.

O meu candidato é favor da vida e contra a descriminalização do aborto. Ele entende que a vida é uma dádiva de Deus e que qualquer tentativa de interrompê-la de maneira banal constitui-se num crime contra o ser humano e contra o seu Criador. Por isso ele se esforçará por preservar a vida não fazendo e nem sancionado leis injustas, para legalizar o assassinato de inocentes, anestesiando ou violando a consciência do povo com fraseologia dúbia e pouco esclarecedora para justificar e institucionalizar o infanticídio.

O meu candidato é a favor de leis justas. Ele aceita e defende os princípios estabelecidos na Carta Magna da nação brasileira e não fará nem obrigará ninguém a promover mudanças na lei que venham a prejudicar o direito estabelecido para favorecer a quem quer que seja. O meu candidato legislará e promulgará leis justas e sempre de acordo com a consciência e nunca contrário a ela, pois a sua consciência é inegociável e está sujeita não a homens ou a partidos políticos, embora pertença a um, mas a Deus como governante supremo do universo.

O meu candidato é comprometido com a justiça social. Ele sabe que não correto tirar do pobre para aumentar a fazenda do rico. O meu candidato, no seu governo, se esforçará para que todos os cidadãos brasileiros, natos ou adotados por essa pátria, tenham direitos iguais: direito de se alimentar dignamente, de se vestir decentemente, de receber uma educação digna e de qualidade, de ter acesso rápido e digno aos serviços de saúde, direito de ter acesso a esses e a tantos outros direitos básicos e fundamentais garantidos por lei.

Bem, este é o meu candidato e pelo que você percebeu, não estarei votando num partido, mas sim em pessoas. Espero que o meu candidato seja eleito e que honre os compromissos que ele assumiu acima. Você conhece o meu candidato? Se você o conhece, ótimo, eu lhe peço que dê o seu apoio e o seu voto a ele. Se não o conhece, procure conhecê-lo, você o reconhecerá pelas características acima e quando o encontrares empenhe para com ele o seu voto e tenha a certeza de que votou a favor da família, a favor da vida e contra o aborto, a favor de leis justas e a favor de uma vida mais digna para o povo brasileiro. Votando no meu candidato, tu terás votado a favor do Brasil e a favor da glória de Deus.

RAPIDINHA ///////|

Você que é cristão sabe quem não se encaixa neste perfil.

DEPOIS DE SILAS, OUTRO MARINISTA DECLARA APOIO A SERRA. NO II TURNO

O cineasta Fernando Meirelles afirmou que votaria em José Serra, do PSDB, num eventual segundo turno. Ele classificou Serra como melhor gestor do que Dilma [e quem não sabe disso?]. Disse não saber para quem Marina declaria apoio, mas acusou Lula de ser contra a alternância de poder, com um projeto totalitário e de tentar aniquilar a imprensa e a oposição. Ainda há gente lúcida no meio artístico. Diz ele que “Infelizmente, neste final de mandato, o presidente tem visto a oposição e a imprensa como inimigos a serem aniquilados, e não como forças que representam uma parte da sociedade e que devem ser tratadas como tal.” Meirelles afirmou que, embora Marina não vença a eleição, ela sairá maior do embate caso mantenha seus 14% atuais. Aliás, é justamente isto o que ela está tentando fazer: criar um patrimônio eleitoral para as próximas eleições, por isso sua postura cuidadosa, para não dizer pusilânime.

SILAS CONTRA MARINA? EU TAMBÉM NÃO ESTOU COM ELA.

5b Silas Malafaia acusou ontem a presidenciável Marina Silva (PV) de “dissimular” suas ideias sobre a liberação do aborto e da maconha e anunciou apoio a José Serra (PSDB). Ele era o principal líder evangélico a declarar voto na candidata, que é membro da Assembleia de Deus. A mudança foi comemorada pelos tucanos, que contam com discursos a favor de Serra nos programas de TV do pastor. Malafaia mudou de opinião em apenas 3 dias, e agora chamou Marina de uma “pessoa que se diz cristã” e a condenou por defender um plebiscito sobre os dois temas polêmicos [maconha e aborto]. “O que que esta mulher tem a falar sobre plebiscito? Desce do muro, minha filha! O cristão tem que dizer a que veio, senão boto chumbo na hora”, disse à Folha. Também afirmou ontem não ter opção senão declarar apoio a Serra, mas que não gravaria nenhuma propaganda em apoio. Malafaia acusa Marina de não ter “convicção e firmeza em suas declarações, uma vez que o cristão tem de mostrar a cara posicionando-se de forma categórica contra o pecado”. A carta foi concluída com um ataque ao PT: “Infelizmente, Marina não nega suas raízes petistas.”

A deserção surpreendeu Marina e sua equipe, que foi informada da carta pela Folha. Os verdes ainda festejavam a adesão do pastor. Em nota, a campanha se disse surpresa: “Por se tratar de um líder religioso bem informado, causou estanhamento a revisão de seu apoio três dias depois, com objeções a posicionamentos defendidos exaustivamente por Marina desde o lançamento da candidatura.” Interessante, só são bem informados, do ponto de vista dos petistas e dos verdes, quem está com eles. Os outros são obscurantistas, segundo Lula. Sem querer, a Rede Record prestou um serviço à candidatura de Serra. Quem disse que um debate, mesmo controlado e insosso, não profuz efeitos? Segundo o Sóstenes Cavalcante, da igreja de Malafaia, ele alegou que não sabia e decidiu mudar o voto ao ouvi-la no debate da TV Record, domingo.

É interessante, finalmente eu concordo com algo que Silas diz. Ou, ao contrário, ele apenas diz o que eu sempre disse. Marina não inspira confiança. Ela não assume um posicionamento concreto e não defende a sua fé. Ela defende votos. Por exemplo, não saiu do PT na época do mensalão. E quando saiu não teve coragem de denunciar os erros do PT. E agora ataca mais ao candidato do PSDB, José Serra, e poupa Dilma, enrolada nos mais diversos escândalos, fazendo dobradinha, às vezes, nos debates.

QUEDA DE DILMA ASSUSTA PETISTAS. VEM MAIS TERRORISMO POR AÍ.

A01 Na propaganda eleitoral o PT afirma que Lula criou 14 milhões de empregos. Não vou entrar no mérito da atuação de Lula no crescimento da economia brasileira [de resto, menor do que a da grande maioria dos países emergentes e inferior a todos os desenvolvidos]. O caso é que para quem afirmou que criaria mais de 3 milhões de empregos o resultado foi bastante modesto. A proposta era a criação de 25 milhões. Ficou em modestos 14 milhões em 8 anos, em uma média de 1.75 milhão ao ano. E isto se deve a setores da economia satanizados pelo próprio governo, como o setor de mineração e a agroindústria. Mas deixemos isto para lá. É mero terrorismo. O Brasil não vai voltar a 2002 – é impossível voltar no tempo. O Brasil pode, sim, é crescer mais e melhor, com menos roubalheira. Vejamos o que assustou o petralhismo.

O Instituto Datafolha fez uma pesquisa, publicada na Folha de São Paulo, que mostra que Dilma perdeu 5 pontos das intenções de voto [e viu sua dianteira murchar de 14 para apenas 2 pontos sobre os demais adversários] em apenas uma semana, em números consolidados, sem levar em conta a margem de erro. Dilma tinha 51 e caiu para 46. José Serra permanece com 28 e Marina subiu para 14. No pior dos cenários para o petismo ela pode estar com 44, Serra com 30 e Marina com 16, o faria sua dianteira simplesmente ter evaporado. Dilma teria 54% dos votos válidos e caiu para 51. Ou 48 x 52, dentro da margem de erro. Segundo a pesquisa Dilma está caindo em todas as regiões e estratos da população, e seu índice de rejeição subiu para 27%.

Ela perdeu pontos entre os que ganham entre 2 a 5 SM assim que o escândalo envolvendo a “ex-amiga” Erenice Guerra foi sendo tornado de conhecimento público. Aliados em estados como Amapá, Tocantins estão totalmente enrolados. As mulheres também começaram a abandonar Dilma [queda de 47 para 42% das intenções de voto]. Os mais escolarizados diminuiram de 35 para 28%, onde ela está atrás de Serra [34%] e Marina [30%]. Num eventual segundo turno a petista teria 52% e o tucano José Serra subiu para 39%, numa diferença que caiu de 22 para apenas 13%.

Lembremos um dado da eleição passada, onde o candidato era Lula, não um poste. Ele tinha 53% dos votos válidos, segundo as pesquisas. E Alckmim tinha tinha 31. Heloísa Helena vinha com 7. Lula contava com 55% dos votos válidos. Uma situação mais confortável do que a de Dilma, que é Dilma. As urnas tiraram 4 de Lula, deram 10 para Alckmin e Heloísa ficou na mesma. Se isso acontecer novamente Dilma terá 42, Serra 38 e Marina continuará nos mesmos 14, o que dará 44% dos votos válidos para Dilma e 40% para Serra. Isso levaria a disputa para o segundo turno. Mas lembremos que o Brasil é outro, o coronelismo está espalhado por todos os rincões, a máquina do governo está trabalhando a todo vapor e as instituições foram degradadas.

É isso o que vai acontecer? Não sei. Mas que os petistas estão com medo, ah, isso não resta dúvida. Aliados já começaram a desembarcar da canoa. Alugados estão preocupados com a fatura e os reféns da máquina começam a respirar aliviados.

A REFORMA, CONTRA-REFORMA E A LIBERDADE NO BRASIL

No início do sec. XVI a Reforma Protestante arejou o ambiente religioso europeu. Seus frutos logo se fizeram sentir em outras áreas, como educação, erconomia, política e ética. Seja qual for a crítica que se faz a posteriori, nenhum dos críticos pode negar que ela foi melhor para os homens de seu tempo do que o engessamento romanista e a sua principal criação da época: a inquisição.  Os críticos modernos analisam a reforma como homens do séc. XXI, e dizem que a mesma era muito conservadora. Aliás, alguns críticos do séc. XVI diziam o mesmo. Mas o fato é que um movimento, ao se estabelecer, tende a criar bases para a sua própria preservação. E os romanos, lutando por sua própria sobrevivência eclesiológico-política, lançaram a contra-reforma, movimento mais que obscurantista.

Há alguns dias o Brasil viu nascer um manifesto pela liberdade de imprensa e expressão – e isto incui liberdade de expressão religiosa. O Manifesto em Defesa da Democracia já tinha atingido mais de 50.000 assinaturas. Logo em seguida, um ministro do lulismo, bem como os advogados do partido dos trapaceadores vem a público com o seu contra-manifesto. Alguns comentários do que eles chamaram de “Carta ao Povo Brasileiro” [mais uma?]:

Os trapaceadores começam seu documento dizendo que todo o poder emana do povo – esquecem-se que o poder deve ser exercido em nome do povo e para o povo. A simples eleição não é suficiente para o governante se sentir um plenipotenciário.

Em seguida lembram que numa democracia a manifestação do pensamento é livre e as decisões populares são preservadas pelas instituições republicanas isentas [judiciário, ministério público, imprensa livre, movimentos populares, organizações sociais, sindicatos, etc]. O problema é que o petralhismo tem tentado, continuamente, através do judiciário [veja casos Sarney x Estadão, Gaguim] estabelecer a censura. Já tentou criar a lei da mordaça contra o ministério público. A imprensa tem sido atacada constantemente inclusive pelo presidente da república. Os movimentos populares e os sindicatos [veja o caso dos sindicatos dos jornalistas, dos professores e tantos outros de São Paulo] não passam de braços do tiranete e seus partidos alugados. Lula fala de imprensa livre no Brasil como uma concessão dele próprio, mas vale lembrar que tentou expulsar do Brasil um repórter que disse que ele gosta de 51. A liberdade de imprensa é uma garantia constitucional, não uma concessão presidencial. Ademais, ministério público e judiciário são órgãos do estado com funções de vigilância e julgamento de todos estes movimentos, inclusive da presidência e da imprensa – e não elementos semelhantes.

O passo seguinte é chamar para o goaverno atual a consolidação dos valores democráticos. Mentira. Ocorre justamente o contrário. Sigilo bancário quebrado sistematicamente. Dados sigilosos entregues dentro da lei para a Receita Federal são usados em dossiês para chantagem político-eleitoreira. Onde está a punição aos culpados?

Os petralhotolos afirmam que o governo não transigiu o autoritarismo ou se deixou seduzir pela popularidade para não macular as instituições democráticas. Será que querem que coloquemos um tapete vermelho para o presidente porque ele não conseguiu fazer tudo o que quis fazer com as instituições brasileiras. Comprou o legislativo, tentou pressionar a imprensa, o senado, os militares. Governo que chama os paulistas de tolos porque não querem votar no candidato petista para governador. Governo que convoca os catarinenses para extinguir um partido político legitimamente constituído. Governo que aparelhou as instituições e órgãos estatais [ANAC, CORREIOS, PETROBRÁS, RECEITA FEDERAL, etc…].

O Brasil vê manfestações pela liberdade de idéias acontecerem constantemente. Não houve um ato do governo tentando limitar a epressão do pensamento em sua plenitude. Mentira. É lógico que sim – mas elas não deveriam ser necessárias. São porque ela tem sido ameaçada. Ninguém sai às ruas para reclamar da fome se não estiver com fome. É simples e lógico, não? Ademais, os ataques contra a imprensa tem sido constantes nas palavras do presidente que disse que a imprensa deveria assumir que é um partido político [simplesmente porque denunciou crimes detnro do coração do governo ainda durante o mandato da candidata-poste]. Houve a tentativa de criar um Conselho Federal de Jornalismo que na prática queria implantar as propostas de censura do Programa Nacional de Direitos Humanos. Foram realizadas três conferências para apresentar propostas de censura que devem ser enviados ao congresso. As verbas publicitárias para propaganda são usadas para “premiar” os meios de comunicação alinhados com o governo e muitos “jornalistas” são contratados para “prestar serviços de assessoria” desde que não publiquem nada contrário ao governo. Ou, se o fizerem, que dêem um jeito de achar algo que também sirva de munição contra as oposições que o governo considera ilegítimas.

Todos tem direito de criticar o que não gosta, inclusive o presidente de criticar o que não gosta na imprensa. Concordo que o presidente tem direito de dizer o que não gosta na imprensa – como, aliás, o candidato José Serra também faz. Entretanto, o presidente não é apenas um cidadão, ele é o presidente de todos os brasileiros, e tem que manter uma certa liturgia que o cargo exige – e ele não a tem observado. Ele se tornou um militante partidário sentado na cadeira de presidente, usando as prerrogativas de presidente e os recursos da presidência.

Estamos às vésperas das eleições para Presidente da República, dentre outros cargos. Eleições não são prerrogativa do partido dos Trabahadores. Elas já estavam instituídas com grau muito maior de civilidade do que se tornaram nestes últimos 8 anos. O que se espera de um magistrado é que participe do processo como tal. Lula não é o presidente dos petistas. Ele é o presidente de todos os brasileiros, e não pode chamar de estúpidos os brasileiros que não votam segundo seu interesse pessoal, preferindo a oposição aos seus métodos venezuelizantes.

É lamentável que se queira negar ao presidente o direito de opinar, apoiar, manifestar-se sobre as próximas eleições. E continuam afirmando que o presidente não fez nenhum atentado à Constituição ou àsi nstituições. O problema é que Lula, como presidente da república, chamou brasileiros aos quais ele preside, de turma do contra porque querem ocupar uma cadeira que pertence aos brasileiros, não a ele. Satanizar a oposição afirmando que eles torcem contra o Brasil é simplesmente inverter os papéis desempenhados por cada um dos lados qando governo e oposição. O PT exerceu oposição irresponsável desde a votação entre Tancredo e Maluf. Para Lula somente seus aliadosrepresentam a opinião pública. Os outros não contam. O que um presidente da República não pode é dizer que seus aliados são “a opinião pública”. Mesmo que a opinião pública denuncie falcatruas que resultem na demissão de ministros de estado [Palocci, Dirceu, Erenice]. Essa turma atentou contra a constituição [violação de sigilo bancário, fiscal, censura, etc].

Para concluir, afirmam que o povo será o juiz através do voto. Trapaça, mentira. O povo não é juiz, até porque não tem todos os dados nem o conhecimento necessário para julgar os crimes que tem sido cometidos. Falta-lhe informação e conhecimento legal. E, ademais, segundo as leis brasileiras, urna não é tribunal. Pode até condenar alguém ao ostracismo, mas não condena crimes. Isto é com o judiciário, onde Dirceu, Palocci e Cia devem responder por seus cometidos praticmaente na ante-sala da presidência, ou, como diz o próprio Lula, no “coração do governo”.

Em resumo, o contra-manifesto defende que o governo não cometeu nenhum erro. Que Lula não cometeu nenhum crime eleitoral. Que ele tem o direito de viajar para os comícios de sua candidata com boa parte das despesas pagas pelo contribuinte. Será que este papelucho vai conseguir 500 assinaturas?

MINHA FAMÍLIA EM CONCORDATA [I]

Estudo na IPJ dia 26.09.2010

MINHA FAMÍLIA PODE SER RECUPERADA

O que você diria se soubesse que mais da metade das crianças que passam pela FUNDAÇÃO CASA [antiga FEBEM] são oriundas de igrejas e famílias com pelo menos um membro evangélico? A família tem sofrido ataques de todos os lados. Há muito que se fala na instituição familiar como um "empreendimento falido". Mas será verdade? Talvez ela já esteja num período em que possa ser considerada pré-falimentar, quase pedindo concordata. Se observamos as famílias modernas, perceberemos que para a maioria das pessoas não há como não aceitar a tese de que a família é um empreendimento falido. As famílias começam e terminam mais rápido atualmente do que o tempo que as pessoas levavam para mudar de carro ou de casa. Mas nem tudo são más notícias, apesar da ameaçadora avalanche de ataques visando a desintegração familiar [crises, desencantos e desilusões nos casamentos, divórcios, crianças abandonadas, filhos irreverentes e indiferentes aos pais, brigas constantes]: há alguém profundamente interessado no bem estar familiar. Inclusive no bem estar da sua família. Foi ele quem criou a família, e quer mantê-la firme como um testemunho da harmonia que deve haver entre seus filhos. Mas como fazer para que cada lar cristão subverta esta ordem nefasta de destruição do lar e mantê-lo como um exemplo vivo dos propósitos e objetivos de Deus? Primeiro, quero apresentar uma lista de coisas que não serão determinantes para o bem estar de sua família: i. Realizações financeiras. O dinheiro não é garantia de um lar feliz. Muitas vezes ele se torna um empecilho, a busca por tê-lo cada vez mais pode afastar as pessoas, ao invés de uni-las; ii. Realizações profissionais. O sucesso na carreira muitas vezes gera a ausência de um dos cônjuges [ou dos dois] no lar. A interação do casal e a educação dos filhos fica comprometida; iii. Realizações sociais: Fama e reconhecimento social alimentam o ego, mas podem trazer compromissos que exigirão que os membros da família abdiquem de algumas coisas que são importantes; iv. Programações televisivas: A TV, por mais atrativa que seja, não oferece, de um modo geral, orientação segura para as famílias; v. Orientações de sociólogos, pedagogos e outros estudiosos: A sabedoria do homem não conduz à glória de Deus.

TIPOS FAMILIARES MODERNOS

Não somos alienados e percebemos facilmente que a estrutura das famílias modernas tem sofrido mudanças radicais nos últimos anos, especialmente após a II Guerra Mundial. A vida começou a ficar demasiadamente agitada, muitos compromissos e correria [trabalho secular, escola, faculdade, compromissos sociais e pessoais – cabeleireiro, futebol; até mesmo compromissos eclesiásticos contribuem para o afastamento dos membros entre si. Alguns lares assumem uma destas características: i. Há famílias que são como um hotel, onde as pessoas se encontram ocasionalmente, au passant, apenas para comer e dormir; ii. Há famílias que se tornaram como um posto de gasolina, onde não se quer encontrar ninguém, mas apenas abastecer para ficar mais um tempo fora; iii. Há famílias que são como um campo de batalha, onde todos os encontros acabam se tornando em brigas.

A FAMÍLIA COMO UM PROJETO ESPIRITUAL

O grande problema que caracteriza a família hoje é que ela, para muitos, deixou de ser um projeto espiritual. Ela se tornou uma entidade meramente social. A família para sua estabilidade necessita urgentemente de uma base espiritual. As bases sociais e econômicas podem construir casas modernas, confortáveis e funcionais, mas dificilmente produzirão lares felizes, estáveis e espiritualmente saudáveis. Desde que a família é um projeto divino [Mt 19.6]. A família nasceu no coração e na mente do Deus que não muda [Tg 1.17]. A família não é um acidente histórico ou um mero arranjo ou uma necessidade social. A família é idéia de Deus – e Deus é espírito.

DEUS NA FAMÍLIA – O LUGAR DE SUA PALAVRA

As famílias tem sido construídas sem levar em conta algo que é fundamental, essencial, como o cimento que usamos para construir casas. Ninguém em sã consciência constrói uma casa seu utilizar uma liga adequada. Uma casa de tijolos precisa tê-los unidos por cimento. No caso da família Deus é o vínculo entre os cônjuges. E Deus se faz presente e atua abençoadoramente em famílias que levam em consideração a sua vontade em toda e qualquer situação – veja que as bênçãos materiais são decorrentes de "ouvir a voz de Deus atentamente, guardando os seus mandamentos" [Dt 28 1-6]. Uma casa edificada sobre a rocha que é Jesus e sua Palavra resiste às intempéries – por mais violentas que sejam, como os ataques que a família está sofrendo ultimamente [Mt 7.24-25]. Isto torna a família mais que uma extensão da Igreja – mas uma extensão do reino de Deus [Lc 17.21].

MINHA FAMÍLIA EM CONCORDATA [II]

Leia antes o post acima.

O LUGAR DA VONTADE DE DEUS NA AGENDA FAMILIAR

Até que ponto a vontade de Deus tem espaço em sua "agenda", isto é, em sua mente e coração? Até que ponto você leva em consideração o que Deus quer para você e sua família? i. Como esposo você procura saber qual é o seu papel dentro da família ou se esquiva dele dizendo não ter tempo – quando na verdade não tem interesse? ii. Como esposa você aceita o seu papel dentro do quadro harmônico familiar ou rejeita, rebelando-se contra a autoridade de Deus sob a alegação de que os tempos são outros – ou que o marido não merece? iii. Como pais tem se esforçado por educar os filhos no temor do Senhor ou segundo as modernas estratégias psicológicas, filosóficas ou educacionais. Ou tem deixado que eles "errem os seus próprios erros e aprendam suas próprias lições com suas próprias experiências" [construtivismo]; iv. Como filho você tem se esforçado por honrar seus pais ou rejeita qualquer orientação vinda deles porque eles "não sabem de nada" mesmo?

A harmonia familiar, sob a direção de Deus – e isso só vai acontecer quando a família realmente se colocar sob a direção de Deus, é uma grande bênção. É um grande privilégio que Deus dá àqueles que lhe obedecem. A rejeição da vontade de Deus significa colocar-se sob a possibilidade de disciplina. Deus não tem compromisso com quem não tem compromisso com ele.

A RESPONSABILIDADE DA LIDERANÇA ESPIRITUAL NO LAR

Quem é responsável pela liderança da família? Sem sombra de dúvida o esposo [I Co 11.3; Ef 5.23]. Foi assim que o criador da família determinou. É assim que o manual de funcionamento da família orienta. Na ausência ou impossibilidade do varão exercer a liderança, alguém capacitado [cada família resolverá este problema à sua maneira]. Mas nenhuma família poderá ficar sem direção. Em Israel a missão da direção familiar recaia sempre sobre um homem da família – na ausência do pai o filho mais velho assumia. Quando não havia nenhum homem a mulher assumia [II Tm 1.4-5] até que um membro da família [o resgatador] assumisse esta função – com todos os seus encargos e benefícios [veja Rt 4.1-8].

A IMPORTANTE RELAÇÃO FAMÍLIA - IGREJA

A Igreja nunca poderá substituir a família. Os puritanos afirmavam que "uma família cristã é uma Igreja, mas nem sempre uma Igreja é uma família cristã – e famílias cristãs formam sociedades cristãs combinando-se para a melhor a adoração e serviço a Deus". A saúde espiritual das igrejas depende, também, da saúde espiritual das famílias. A Igreja é composta de pessoas, e pessoas passam mais tempo em família que na Igreja. A família é o berçário da Igreja. Se queremos que nossa Igreja seja saudável, precisamos cuidar da saúde das nossas famílias. Devemos conduzi-las segundo a vontade do Senhor e também na Igreja do Senhor porque esta faz parte de sua vontade [Hb 10.25]. As pessoas são na Igreja o que são no lar. Ou são hipócritas. A educação moderna baseada em conceitos "fast food" oferecidos pela TV ou outros meios não traz nenhuma segurança à família, pelo contrário, é como ácido corroendo as bases, como cupim, que quando se percebe a sua presença já fez um estrago que muitas vezes pode ser irremediável – ainda que não haja nada irremediável para a graça de Deus [Rm 5.20]. Nossas crianças sabem de cor a programação da televisão em seus múltiplos canais... O que a família precisa é conhecer mais e melhor a vontade de Deus, não a programação da TV. Os membros da família precisam de intimidade com Deus, de obediência à sua Palavra, e não de conhecer os nomes de todos os personagens de todas as novelas, seriados ou cantores da moda...

A ESTABILIDADE DA FAMÍLIA

A família será segura e estará estável ou cairá. Isto independe das lutas que enfrentarão. Elas existirão. A estabilidade dependerá do terreno onde estiverem edificadas. E somente em Jesus elas estarão corretamente edificadas, em segurança para enfrentar as tempestades e os assaltos dos inimigos. Nenhuma família será uma instituição falida enquanto seu principal bem for o Senhor Jesus Cristo. Ela não cairá se estiver edificada em Cristo. Lembremos que:

"Se o senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam" [Sl 127:1].

MINHA FAMÍLIA É UM PROBLEMA?

Estudo ministrado na IPJ dia 19.09.2010

Sl 127.1 e Mt 10.36

Não conheço famílias que não tenham problema. Mas nem por isso a família tem que ser um problema. Há famílias com problemas – e algumas com graves problemas. Podemos encontrá-los nos relacionamentos entre os cônjuges [I Sm 25.3], com os filhos [II Samuel 15:6] ou entre os filhos [II Sm 13.20-21]. Estes problemas são aprofundados pela grave crise moral, espiritual e institucional que atinge a sociedade em que vivemos – embora isso não seja desculpa para nos adequarmos a ela [Rm 12.2], porque o nosso ambiente não é diferente do que Paulo conhecia quando escrevia aos romanos [um imperador era conhecido como it omni aec, et aec omni it]. Muitos tem dificuldade para responder a uma pergunta simples como essa: sua família é uma bênção ou um problema? Muitas pessoas vivem deprimidas pelo que vivem e assistem dentro de sua própria casa – e a responsabilidade é hora do marido, hora da mulher, hora do pai, hora da mãe, hora dos filhos.

A FAMÍLIA IDEAL

Como você descreveria a família ideal?

1. Um porto onde possamos ancorar e nos sentir em segurança. 2. Um ambiente de compreensão, harmonia e amor. Na família ideal o sol não se põe sem que todos estejam em paz. 3. Marido e mulher não devem perder tempo com questões irrelevantes, um deve procurar o bem estar do outro buscando soluções conjuntas, com companheirismo e não em conflitos. 4. É edificada em Cristo [que é mais do que ser frequentadora da Igreja], temendo ao Senhor e seguindo seus mandamentos. 5. O marido sabe que tem uma esposa amiga e companheira, uma mulher sábia, que edifica sua casa, que é submissa como a Igreja deve ser submissa a Cristo. 6. A mulher pode confiar no marido, viver para ele; é aquela onde o marido ama sua esposa como cristo amou a sua Igreja. 7. Os filhos ainda respeitam e amam seus pais e não os acha quadrados e que não sabem de nada. 8. Nos acertos todos se alegram, mas quando alguém erra todos choram. Nela não se procura culpado, não se procura erros, mas se oferece apoio e se busca soluções para acertar.


A FAMÍLIA PROBLEMA

Como você descreveria a família problema? 1. Individualista, cada um pensa no próprio problema ignora o próximo. 2. Não tem diálogo: o que eu quero é o que passa a valer. Não tem compreensão, amor, perdão. 3. Os cônjuges se veem como adversários, competidores. 4. Pais que veem nos filhos adversários, competidores sem assumir a responsabilidade que tem com seus filhos, cada um que se vire. É formada por pais ausentes. 5. Inexiste a direção de Deus. Pode-se até frequentar a Igreja, mas a vontade de Deus não é levada em conta. 6. Nessa família não há dialogo e muito menos a direção de Deus. 7. Não há confiança, solidariedade.

A FAMÍLIA E A IGREJA

Que propostas você apresentaria para resolver os problemas da família?

A família tem delegado à Igreja a tarefa de "resolver seus problemas internos". O pastor é cobrado para "mandar o cônjuge fazer ou deixar de fazer alguma coisa", ou ainda "dar um jeito no filho". Não é esse o papel da Igreja – embora ela possa ser de valioso auxílio. O papel da Igreja é ser uma comunidade adoradora, didática e terapêutica. Mas a decisão de resolver os problemas familiares parte dos membros da família, que precisam tomar algumas atitudes:


O CAMINHO DA RENÚNCIA – DESTRUIÇÃO DO VELHO HOMEM – Ef 4.22

i. è Abdicar da direção de suas próprias vidas [Gl 2.20];

ii. è Abdicar da direção da vida dos outros [Rm 14.4];

iii. è Abdicar da direção da própria família [Js 24.15].

Lembre-se do princípio bíblico: Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á [Mc 8.35].

O CAMINHO DA EDIFICAÇÃO – Ef 4.24

i. Dirigir a sua vida debaixo de um novo padrão [Jo 15.10];

ii. Buscar orientação de Deus ao liderar [ou ser liderado – Ef 5.23];

iii. Seguir somente a voz do bom pastor [Jo 10.27].

VEJA O SALMO 37

Não te indignes por causa dos malfeitores [pode ser que o malfeitor seja o membro da sua família]; ...nem tenhas inveja dos que praticam a iniquidade [o ensino anticristão – onde as pessoas aparentemente se dão bem fazendo o mal não deve ser imitado]. Pois eles dentro em breve definharão como a relva e murcharão como a erva verde [o malfeitor não vai durar muito - Sl 37.28]. Confia no SENHOR [não tente resolver sozinho]; ...e faze o bem; habita na terra [não deixe de cumprir com suas responsabilidades - Sl 1.4]; ...e alimenta-te da verdade [não se esqueça de conhecer e praticar a vontade de Deus – Tg 4.17]; Agrada-te do SENHOR [tenha prazer nas coisas de Deus – Ne 8.10 – não tente barganhar com Deus]; ...e ele satisfará os desejos do teu coração [Pv 21.1Jo 14.14]. Entrega o teu caminho ao SENHOR [aceite a direção de Deus para a sua vida, obedeça seus mandamentos – Jo 14.15]; ...confia nele [é Deus quem conduz a nossa vida, como um motorista ou piloto - Lc 5.5]; ...e o mais ele fará [as nossas necessidades serão satisfeitas – ainda que no tempo de Deus, no "apagar das luzes" – Gn 22.14].

VENEZUELIZAÇÃO. E DIZEM QUE NÃO CORREMOS ESTE RISCO?

Tenham santa paciência. A Venezuela, Bolívia, Argentina, Cuba e Paraguay não contam com imprensa livre. O pouco que resta tem sido perseguido violenta e descaradamente. Mas Lula acha que eles têm liberdade demais. Depois dos constantes ataques à impensa o partido do presidente e seus aliados e alugados acabam mostrando o que realmente são: inimigos da liberdade, amigos do dinheiro público. Vamos a um caso exemplar [só pra lembrar, o jornal Estadão foi censurado a pedido da família Sarney]:

O lulista Carlos Gaguim (PMDB), governador do Tocantins, aliado de Lula e que faz parte da coligação com Dilma Roussef, que tenta permanecer no cargo, recorreu à justiça para impedir a a imprensa de publicar notícias que o vinculem a um esquema de corrupção. Foi bem-sucedido junto ao desembargador José Liberato Costa Póvoa, ele próprio um exemplo de honestidade, que tem a mulher [Simone Cardoso da Silva Canedo Póvoa é assessora superior — R$ 3.600 por mês — na Secretaria de Cidadania e Justiça] e a sogra [Nilce Cardoso da Silva - Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social] empregadas no governo do estado e responde a um processo no Conselho Nacional de Justiça por venda de sentença, concedeu a liminar impedindo a imprensa do Tocantins de veicular qualquer notícia sobre a investigação conduzida pelo Ministério Público de São Paulo que aponta o governador e auxiliares como beneficiários de uma máfia que atua em vários estados. Não contente, estendeu a sua decisão ao jornal O Estado de S. Paulo, acrescentando o jornal, então, à lista de 83 veículos sob censura!

A revista VEJA desta semana traz uma reportagem sobre as lambanças atribuídas a Gaguim, que disputa a “reeleição” pela coligação Força do Povo, que reúne 11 partidos, inclusive o PT. Ele é, no estado, o grande aliado de Lula, o novo teórico da censura. Como há liberdade demais no Brasil ,o governador do Tocantins achou que podia acabar com ela, e mobilizou 30 policiais militares, armados com fuzis, para tentar impedir, na madrugada de anteontem, a distribuição da VEJA no Estado. A ordem era para apreender a revista no aeroporto. Nota: não havia decisão judicial nenhuma autorizando a operação. Gaguim e o desembargador estão violando a constituição, especialmente em seu artigo 5. O procurador da República Álvaro Lotufo Manzano pediu auxílio da Polícia Federal para que a revista pudesse chegar à distribuidora.

Tudo isto para proteger criminosos, ladrões, bandidos, quadrilheiros. Isto é o resultado de uma política de intimidação às liberdades no Brasil – e vai piorar, pois nosso presidente e sua candidata poste querem fazer do Brasil uma nova Cuba. Raramente se permite que processos que interessam aos poderosos sejam conhecidos do público, geralmente se alegando que correm sob sigilo de justiça. É interessante que até mesmo os interessados no processo, as vítimas, tenham cerceado seu direito de acesso àos dados.

Vale lembrar que hoje a censura foi revogada no Tocantins. Até quando?

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

AMIGOS SÃO PARA TODA A VIDA

IMG0104A Ontem à noite tive o prazer de privar da companhia do Rudimar Maróstica. Quem é Rudimar? Simplesmente uma pessoa especialíssima, como raramente se vê. Nos momentos de lutas e angústias, muitas vezes “só com o toco da adaga”, pelejamos. Uma luta inglória, de poucos contra muitos, de pequenos contra interesses de grandes entre os homens. De servos diante de senhores, ou melhor, de usurpadores que se assenhorearam do que não lhes pertencia. Junto com outros gigantes, como Ito, Jane, Eli e Minye, Pitro, Avali e Graciolino, Nica, Jorge, Diogo, Schica e Sara, Ana e Dete, Davi e Tere, e tantos outros, lutamos. Bravos! Venceram. E, para matar a saudade, nada melhor do que uma deliciosa picanha com carne de sol e mandioca no Pororoca. O blog já postou fotos de melhor qualidade, eu sei, mas, certamente, nenhuma de uma amizade mais sincera do que esta. Valeu, Rudy… em breve faremos um “Clube do Bolinha” aqui em Jacundá. Restou a amizade – mas pudemos comprovar que onde malfeitores se reúnem não há amizade, há interesses. Logo se separam – mesmo que façam um tremendo estrago no caminho. Eles se foram. Nada valem, nunca valeram.

QUANTOS MINISTROS DE LULA MERECEM CAIR?

Erenice Guerra já foi. E continua "fondo", pois "renunciou" [um amigo petista me disse que nas suas fileiras fala-se de "recuo estratégico" para não trazer prejuízos à campanha de Dilma – mas dos prejuízos aos cofres públicos ele me diz desde 2007 que é o PAC em ação – Programa de Ajuda aos Companheiros. Reparem, ele é petista, fala isso em particular, mas publicamente defende-o como a grande realização da história política nacional] às funções como conselheira de administração do BNDES, da Eletrobras e da Chesf. Ela recebia R$ 5,1 mil a cada três meses para fazer parte do conselho do BNDES e R$ 3,8 mil para participar de reuniões mensais da Eletrobras e da Chesf.

Quem deve ser o próximo. Se, digo SE, houvesse seriedade no governo federal deveria ser Franklin Martins, que se opôs à demissão de Erenice com o argumento de que “Se cedermos nesse caso, quem será o próximo?” A resposta é: Franklin Martins. Seguindo o exemplo de Lula [desde que assumiu a presidência Lulinha deixou de ser monitor do Jardim Zoológico de Brasília para se tornar empresário do ramo das telecomunicações com dinheiro público] e de Erenice [seu esposo, filho e outros parentes davam as cartas em boa parte dos órgãos estatais, como CORREIOS, BNDES, CHESF, ELETROBRÁS, etc] Franklin também tem seus ‘pés de barro’. Veja a reportagem de Leandro Cólon no Estadão:

Segundo reportagem de Leandro Cólon, do Estadão, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), contratou por R$ 6,2 milhões uma empresa [TECNET] onde Cláudio Martins. Acontece que Cláudio é filho do ministro da Comunicação Social [Franklin] preside o conselho administrativo da EBC. E-mails da EBC obtidos pelo Estado mostram que o ministro Franklin Martins pediu “prioridade zero”, isto é, absoluta, para o assunto, embora pareceres feitos em dezembro alertassem quanto à falta de recursos orçamentários para o projeto. A EBC é a única emissora de televisão brasileira cliente da Tecnet na área digital. A licitação foi realizada às pressas e vencida pela TECNET em 30.12.2009 para cuidar do sistema de arquivos digitais da EBC. No dia 31 foi feito o compromisso de pagamento para a empresa. O trabalho da TECNET ainda está em fase de execução em SP e depois irá ao Rio e Brasília. Como um só é pouco, a TECNET tem outros dois contratos com a Caixa Econômica Federal no valor de R$ 5,4 milhões, para prestar serviços de telemarketing.

TRAMÓIA
O empresário Fábio Tsuzuki, que dirige a Media Portal, contou ao jornal que contribuiu para a elaboração do edital, o que quebra o caráter de impessoalidade da licitação trabalhando com o gerente-executivo de Tecnologia da estatal, Gerson Barrey. O empresário, que queria ficar com contrato, contou que orientou servidores da EBC como deveria ser feito o edital.  Diz ele que “A gente foi prejudicado porque achou que iria ganhar e não ganhou. De certa forma poderia dizer que estava direcionado (para a Media Portal), mas não fomos beneficiados.” O ministro Franklin Martins, a direção da EBC e o comando do grupo TECNET disseram não ver nenhuma irregularidade na licitação. O ministro afirmou que seu filho Cláudio Martins “não teve qualquer influência no resultado da licitação em questão”.

O que pensar de um edital feito pelo maior interessado em vencê-lo? É assim que funciona o governo petista. Porque o empresário Tsuzuki relata que montou o edital? Porque não ganhou a licitação – que foi para o filho do ministro que manda na empresa contratante. Tanta coincidência quanto o que ocorreu com a família da Erenice. Franklin vai cair? Acho que não, ele sabe demais. A menos que lhe paguem muito para ficar calado. Mas essa gente só gosta de uma coisa mais que de dinheiro público: do poder, que lhe dá oportunidade para ganhar mais dinheiro [público].

INCONVERSOS OU NATURISTAS?

Tem crescido o número de praticantes do que foi denominado “naturismo cristão”. O novo modismo é "tirar a roupa para Jesus". A falta de vergonha, natural nos não convertidos, está penetrando de mais uma maneira no ambiente evangélico – não necessariamente cristão. No Brasil já hágrupos de pseudo-evangélicos praticantes de nudismo, inclusive realizando reuniõesde oração "in natura". Nos Estados Unidos e na Austrália há igrejas em que todos participam do culto nús: crianças, jovens, idosos e até o pastor.

O arquiteto Estevão Prestes [foi expulso da igreja do Evangelho Quadrangular há 3 anos], webmaster de um site defensor do tal naturismo, diz que gosta de orar nu e assim define o movimento: "Somos um grupo de cristãos de diferentes igrejas que descobriram na prática naturista uma forma de desenvolvimento pessoal, de comunhão mais profunda ou, em alguns casos, apenas uma saudável opção de lazer [o que tem de cristianismo verdadeiro nisso?]. Apesar do direcionamento predominantemente evangélico estamos abertos a cristãos de todas as correntes, já que não acreditamos na discriminação.Assim como o cristianismo, o naturismo também não se restringe a grupos sociais específicos, sendo composto por pessoas das mais diferentes profissões, níveis de escolaridade, faixas etárias e classes sociais. Naturistas aprendem a enxergar o outro além dos rótulos: antes de sermos desta ou daquela classe social, desta ou daquela raça, desta ou daquela religião ou nacionalidade, somos antes de tudo, depois de tudo e em todo o tempo, seres humanos, criados à imagem e semelhança de Deus, e esta imagem é o que pode existir de mais sagrado e presente em todos". É interessante o modo como ele se refere à sua expulsão: "Quando meus hábitos foram descobertos [se é tão espiritual assim, porque ele precisava se manter escondido?], fui chamado pelos pastores a um conselho. Houve a leitura de acusação formal de comportamento imoral" e completa referindo-se à sua atual igreja "Não escondo que sou naturista, mas também não ando com crachá. Os que sabem, me aceitam". E conclui que "as pessoas ainda têm preconceito contra o nu porque por falta esclarecimento. Sempre fui atuante na Igreja e não esperava ser excluído de minhas atividades de uma maneira tão desagradável. Mas a religião não deixou de estar no meu dia-a-dia."

O pior é que ele diz que nem mesmo a "conversão" [eu prefiro acreditar em adesão religiosa] fez outro naturista, Carlos Moreira, abandonar a prática. ‘Não me considero um pecador. Não me considero um pecador por ainda buscar praias de nudismo. Onde está na palavra de Deus que é proibido ficar nu [ôpa, será que ele rasgou quantas páginas de sua bíblia – Jr 1.8; Ez 23.10; Hc 2.15]? Temos o espírito livre e puro. O que dizer do Carnaval, então? E das revistas de mulheres ou homens pelados? Nós temos uma filosofia de vida: a do respeito ao próximo". Carlos Moreira, 44 anos, comerciante. Outro Carlos deixou os os cultos por se sentir "incomodado com o conservadorismo e o fanatismo": "Optei pelo naturismo e sou livre. Ser cristão é pregar o Evangelho onde for".

Nesta indecência há até uma pastora [???] que se esconde no anonimato [Lc 12.3; I Co 4.5] e usa o nome de Márcia e diz: “Me encantei com o respeito e a pureza. Ser naturista é estar em contato pleno com o Senhor”. Me pergunto se o nosso ‘contato’ com o Senhor não é por intermédio do Espírito Santo? As roupas atrapalham, é isso? O interessante é que os “ímpios descrentes” interditaram, para o naturismo, a praia que ela frequentava. Sensualidade? Márcia diz que não há: “Vemos a nudez com olhos do espírito, sem malícia”, ensina ela, que é líder de uma denominação neopentecostal, afirmando que “A igreja evangélica está recheada de dogmas e tabus. Somos tolhidos de vermos o mundo como é. Não poderia abrir minhas opiniões aos fiéis. Causaria grande rebelião” [Mc 9.42]. Ela afirma fazer “atendimentos espirituais” nestes lugares: “Certa vez, uma irmã estava com sérios problemas e prestei favores espirituais para ela ali mesmo, em um sítio de convívio naturista”.

Segundo Richard Foley, frequentador de uma igreja naturista, já há comunidades inteiras quese reunem para cultos “in natura”. Diz ele: "Eu não acredito que Deus se importe com a maneira como você se veste quando você faz suas orações. O negócio é fazer as orações".

Mas, entre os que não fazem parte da congregação, a ideia de uma igreja nudista não agrada muito. Várias pessoas ouvidas nas ruas de Ivor se surpreenderam e disseram achar o conceito de uma igreja nudista desrespeitoso. O pastor Allen Parker discorda fazendo uso de uma eisojegue [porque exegese não é]: "Jesus estava nu em momentos fundamentais de sua vida. Quando ele nasceu estava nu, quando foi crucificado estava nu [é mentira, os judeus não despiam completamente os supliciados] e quando ressuscitou, ele deixou suas roupas sobre o túmulo e estava nu [desafio qualquer um a provar exegeticamente o que este tolo diz]. Se Deus nos fez deste jeito, como isso pode ser errado?"

Aos pastores e membros de igrejas que aderiram a esta prática, lembro que Deus disse a Moisés que não subisse ao altar por degraus para que sua nudez não fosse vista (Êx. 20.26), e depois ordenou que os sacerdotes usassem roupas fechadas quando fossem ministrar para que nada ficasse à vista (Êx. 28.42-43). Agora esses ministros naturistas querem tirar toda a roupa? Davi ministrou diante da arca ‘vestido de uma estola sacerdotal de linho’. Não seria o mais correto evitar escandalizar os que eles consideram "mais fracos" se são, realmente, espirituais?

terça-feira, 21 de setembro de 2010

MANIFESTO EM FAVOR DA DEMOCRACIA E DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Na Faculdade de Direito do Largo São Franciso foi lançado um manifesto apartidário em defesa da democracia, do estado de direito, da liberdade de imprensa e dos direitos individuais.

MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA

Em uma democracia, nenhum dos Poderes é soberano. Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo. Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.

É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.

É inaceitável que a militância partidária tenha convertido os órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.

É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.

É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.

É constrangedor que o Presidente da República não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há “depois do expediente” para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no “outro” um adversário que deve ser vencido segundo regras da Democracia , mas um inimigo que tem de ser eliminado.

É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.

É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, com o fim da inflação, a democratização do crédito, a expansão da telefonia e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.

É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É um escárnio que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.

Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para rasgar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo. Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade. Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos.

Personalidades que já assinaram o documento:

Hélio Bicudo; D. Paulo Evaristo Arns; Carlos Velloso; René Ariel Dotti; Therezinha de Jesus Zerbini; Celso Lafer; Adilson Dallari; Miguel Reali Jr.; Ricardo Dalla; José Carlos Dias; Maílson da Nóbrega; Ferreira Gullar; Carlos Vereza; Zelito Viana; Everardo Maciel; Marco Antonio Villa; Haroldo Costa; Terezinha Sodré; Mauro Mendonça; Rosamaria Murtinho; Marta Grostein; Marcelo Cerqueira; Boris Fausto; José Alvaro Moisés; Leôncio Martins Rodrigues; José A. Gianotti; Lurdes Solla; Gilda Portugal Gouvea; Regina Meyer; Jorge Hilário Gouvea Vieira; Omar Carneiro da Cunha; Rodrigo Paulo de Pádua Lopes; Leonel Kaz; Jacob Kligerman; Ana Maria Tornaghi; Alice Tamborindeguy; Tereza Mascarenhas; Carlos Leal; Maristela Kubitschek; Verônica Nieckele; Cláudio Botelho; Jorge Ramos; Fábio Cuiabano; Luiz Alberto Py; Gabriela Camarão; Romeu Cortes; Maria Amélia de Andrade Pinto; Geraldo Guimarães; Verônica Nieckele; Martha Maria Kubitschek; Gilza Maria Villela; Mary Costa; Silvia Maria Melo Franco Cristóvão; Glória de Castro; Risoleta Medrado Cruz; Gracinda Garcez; Josier Vilar; Jussarah Kubitschek; Luiz Eduardo da Costa Carvalho; Tereza Maria de Britto Pereira.

NÃO É MEU, MAS DEVO NOTICIAR

Centrais sindicais, supostos movimentos sociais e partidos de esquerda fazem ato contra a liberdade de expressão e em defesa da corrupção e da censura

POR: Reinaldo Azevedo, revista VEJA

Vocês não leram errado, não. O PT lidera, nesta quinta-feira, o que pretende ser um ato público contra o que chama “velha mídia”, expressão utilizada por blogs sustentados pelo Palácio do Planalto e por estatais. Sabem quem vai abrigar o “protesto”? O Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo. Além do PT, endossam a manifestação PC do B, PSB, PDT, CUT, CTB, CGTB, MST e UNE.

Lê-se no convite de convocação:
“Na reta final da eleição, a campanha presidencial no Brasil enveredou por um caminho perigoso. Não se discutem mais os reais problemas do Brasil nem os programas dos candidatos para desenvolver o país e para garantir maior justiça social. Incitada pela velha mídia, o que se nota é uma onda de baixarias, de denúncias sem provas, que insiste na ‘presunção da culpa’, numa afronta à Constituição que fixa a ‘presunção da inocência’”.

Trata-se de uma tentativa de impedir os jornalistas de fazer o seu trabalho. Como fica evidente, o que se tem acima é a pauta de um partido, e o grito de guerra foi lançado por Lula. O Sindicato dos Jornalistas está abrigando uma manifestação em defesa da pior e mais perversa forma de censura: a autocensura em nome de princípios partidários. O objetivo óbvio é intimidar os  jornalistas.

Leiam outro trecho da convocação:
“Os boatos que circulam nas redações e nos bastidores das campanhas são preocupantes e indicam que o jogo sujo vai ganhar ainda mais peso. Conduzida pela velha mídia, que nos últimos anos se transformou em autêntico partido político conservador, essa ofensiva antidemocrática precisa ser barrada. No comando da ofensiva estão grupos de comunicação que - pelo apoio ao golpe de 64 e à ditadura militar - já mostraram seu desapreço pela democracia.”

Olhem o “golpe de 64″ ressuscitado aí… Isso que essa gente chama “velha mídia” esteve na linha de frente do processo de redemocratização do país e, como o próprio Lula já admitiu, foi fundamental para a sua ascensão política. Nunca antes na história destepaiz se fez uma manifestação que, na prática, defende a corrupção e a censura. Como disse Lula em Campinas, neutralidade não existe. Nessa caso, também acho. Ou se está a favor da censura ou contra ela.

E este que agora se posicionam contra a liberdade de imprensa apenas REPETE palavras ditas anteriormente por Lula. Se acha importante que alguém mais saiba disso, passe adiante o link.

I. A IGREJA E O VOTO

Antes de qualquer outra coisa, quero agradecer à minha querida professora Maria Lúcia, com quem tive o privilégio de conviver por dois anos no Seminário Teológico Presbiteriano José Manoel da Conceição, onde ela lecionava inglês e português. Também convivemos na Igreja Presbiteriana de Vila Mariana entre os anos de 1996 a 2000. Para quem quiser conhecer o blog da mestra, veja http://mylifeattheseashore.blogspot.com. Sei que o texto ficou longo, mas, como não ser assim, escrito "a quatro mãos"? Thank you very much, teacher.

Está muito próximo o dia das eleições presidenciais – talvez a eleição mais importante da história do nosso país. Entendo que provavelmente é mais importante que as primeiras eleições diretas na década de 80 do século passado. Por quê? Porque, naquela época, estávamos retomando, como nação, o caminho da democracia após décadas de ditadura militar.

E agora, sem os devidos cuidados e com as instituições fragilizadas [o judiciário é conivente e omisso, o ministério público idem, a polícia federal é pouco mais que uma polícia política, a imprensa, salvo raras exceções, se vendeu ao propagandismo estatal, a câmara dos deputados inteiramente vendida e o senado, talvez a única instituição capaz de barrar a demagógica destruição da democracia, pode ficar ainda mais fragilizado após estas eleições] podemos estar a caminho do esfacelamento da democracia em nome de um protagonismo esquerdista, à semelhança do que já ocorre, por exemplo, na Venezuela – o Brasil só não se tornou uma Venezuela ainda porque o lulo-petismo cleptocrata não conseguiu.

Como cidadãos que somos, temos uma enorme responsabilidade diante de tudo isto. Somos, é, claro, individualmente, pouco significantes no processo. Mas ainda assim cada um tem a responsabilidade de tomar decisões que, embora num primeiro momento tenhamos que vencer a passionalidade, vislumbre ao menos uma expectativa de que o país não vá, ao menos não tão rapidamente, rumo ao buraco descontrolado do populismo. Mesmo os cristãos que creem na absoluta soberania de Deus – e nós, os presbiterianos, ao menos nominalmente o cremos, temos esta mesma responsabilidade. Não como Igreja, mas como indivíduos, como cidadãos que tem, entre outras funções, a de serem sal e luz.

Nossa Igreja historicamente tem se mantido à margem dos conchavos e acertos políticos – ao menos em tese nossos pastores não se vendem a este ou àquele candidato. Mas pastores também são cidadãos – têm que ser responsáveis na condução do povo que lhe foi confiado, não podem fazer do seu púlpito palanque, um culto não é comício. A instituição, a Igreja não tem título de eleitor. Sua função é outra: proclamar as virtudes daquele que nos libertou do império das trevas e nos trouxe pro reino do filho do seu amor, Jesus Cristo. Enquanto isto, devem viver de maneira justa, santa e piedosa, dando glória a Deus e levando outros a fazê-lo.

II. A IGREJA E A POLÍTICA

Leia primeiro o post anterior.

Enquanto age como sal e luz, a Igreja deve adotar o procedimento não de "apoiar politicamente" candidato "A", "B" ou "C", mas orar pelos seus governantes para que eles não usurpem atribuições que não lhes pertencem, louvar a Deus pelos acertos dos mesmos e ao mesmo tempo ser voz profética rejeitando os seus erros – especialmente quando estes erros são mais que políticos, são morais e espirituais. Aos mestres da Igreja cabe orientar a Igreja quanto às propostas que tem sido apresentadas, seja de forma direta, seja através de programas "ocultos", mas, jamais, determinar que os membros votem em qualquer candidato que seja. Não tem este direito, os mestres ensinam, mas não são senhores da consciência de ninguém.

Por enquanto ainda vivemos em um país democrático. É a democracia a melhor forma de governo? Não creio. Entendo que a melhor ainda é a teocracia, não a teocracia xiita, islâmica, mas o governo direto de Deus, que ainda experimentaremos. Mas, por enquanto, contentemo-nos com o que temos, teoricamente, o governo do povo, pelo povo e para o povo. Este trinômio não confere todo o poder à vontade do povo, mas limita o poder dos governantes que devem, por este eleitos, realizarem o melhor possível em beneficio do mesmo – ainda que às vezes isso vá de encontro aos desejos do povo.

Uma das maneiras de se sustentar a democracia é o voto. Há países onde o voto é um mero instrumento de sufrágio de governantes autoritários. Foi assim no Iraque de Saddam Husseim, é assim na Venezuela chavista, é assim no Irã dos aiatolás. O voto é apenas uma legitimização farsista de ditaduras. Ainda não é assim no Brasil: os cidadãos tem o privilégio e o dever de exercer esta responsabilidade, e isso deve ser feito consciente e livremente.

Este binômio, consciência e liberdade, implica que ninguém detém poder sobre o voto de outro, na forma dos antigos currais eleitorais [comuns no norte e nordeste, e revividos através das esmolas governamentais chamadas de "bolsa"]. Votar com liberdade significa que cada cidadão pode escolher em quem votar independente da vontade do poder econômico ou político que possui, à hora, a supremacia. Mas votar com liberdade também quer dizer que o individuo precisa ter as informações necessárias para fazer uma escolha consciente. E é aqui que mora o busílis, ou, para ficar mais claro, eis o "X" da questão. Sabe-se muito pouco sobre a trajetória política, pessoal e moral de muitos candidatos. E o atual modelo de campanha facilita, em muito, este esconder. Ao invés de revelar propostas, a atual campanha veta que as falhas dos políticos sejam expostas.

Ora, os candidatos [do latim "cândidus", puros] deveriam ser pessoas de reputação ilibada. Deveriam. Mas homens à semelhança de Fernando Collor, Renan Calheiros, Jader Barbalho, Severino Cavalcante, Ciro e Cid Gomes, Paulo Maluf – curiosamente todos fazendo parte de um mesmo arco político – são "cândidos"? O que o povo sabe sobre eles? Vale o mote de Maluf em campanhas passadas: "rouba mas faz"?!!! Não se trata de denegrir a imagem deste ou daquele candidato. Trata-se, muito mais, de expor o que eles são e o que fizeram e fazem.

Lembremos que os partidos políticos não são igreja. Mesmo que se denominem cristãos em suas siglas, estão longe de ser uma igreja. Pior que isso, usam indevidamente o nome de Cristo, que afirmou que seu reino não é deste mundo [Jo 18.36]. Nenhum partido vai poder fazer da tribuna púlpito. Não é da natureza do jogo político. Estamos tratando de entidades com natureza completamente diferente – o que não significa que devam ser antagônicos, embora haja partidos que se coloquem como anticristãos em seu programa de governo, embora não ousem afirmar isto publicamente. Chegaremos a este ponto um pouco mais à frente.

A Igreja é o reino de Deus – nenhum partido político pode mudar isso, nem mesmo fazer de uma nação o reino de Deus. Ele é mais do que isso – e este não é o intento do Senhor. Nenhum partido político terá o monopólio do bem [não há partidos de santos, quando tentaram fazer isso, mesmo na Igreja, o resultado foi a divisão da mesma, como aconteceu eu Corinto]. Mas é possível que algum partido se coloque como arauto do mal, como abertamente anticristão e se negue a reconhecer o lugar que é devido a Deus. O nazismo fez isso. O fascismo o fez. O comunismo encarnou magistralmente este papel, especialmente na China e em Cuba, escravizando suas respectivas populações.

III. A IGREJA E OS POLÍTICOS

Para acompanhar o raciocínio, leia primeiro os dois posts anteriores.

Em breve teremos que exercer o direito e a obrigação de votar. Como então, escolher um candidato. Os motivos elencados para fazer tais escolhas são muitos: interesses pessoais, econômicos, familiares, indicação de terceiros, afinidade política, amizade, pura simpatia, história de vida do candidato, religião, etc. Sei que algumas escolhas já estão feitas, e que estas não mudarão. Mas creio ser necessário observar se as candidaturas propostas tem, realmente, propostas de governo que podem ser homologadas pelo voto de um cristão? Se és cristão, reflita nestas questões?

i. A candidatura em questão é a favor ou contra o aborto? O aborto é uma ofensa a Deus, um crime, um assassinato. No programa de governo ou na plataforma da candidatura há algum posicionamento a respeito? Na história da candidatura proposta [não importa que grau de afinidade tenhamos com a pessoa que se candidata] há algum posicionamento pró ou contra a vida? Há diversas propostas tratando da descriminalização do aborto do Brasil. Sabe-se quem as tem proposto, o atual ministro da saúde já demonstrou interesse em implantar esta prática no Brasil, e dependendo do quadro político vigente em janeiro, é possível que o tema volte a ser discutido.

ii. A candidatura proposta é a favor ou contra a castidade? Na pauta da câmara dos deputados encontra-se projetos de lei que envolvem a sexualização das crianças. Já há projeto conjunto do ministério da saúde e da educação para distribuir preservativos nas escolas públicas com crianças à partir de 8 anos de idade. Isto sem sombra de dúvida promove ao menos a aceitação como natural da promiscuidade. De que adianta combater a pornografia infantil, a exploração sexual de nossas crianças se o ministério da saúde e da educação se propõem a incentivar a prática sexual ainda na infância? Que ninguém seja tolo ao afirmar que isto acabará não incentivando a prática, mas que é só uma medida educacional e preventiva. Tendo o instrumento à disposição, eles vão usá-los.

iii. A candidatura proposta é a favor ou contra a aberração homossexual? Não estamos falando de indivíduos, mas da prática que, aos olhos de Deus, é aberração [Lv 18.22]. Pretende-se institucionalizar o "dia do orgulho gay" obrigando a sua comemoração em todas as instituições de ensino fundamental, públicas ou particulares. Ainda há a pretensão de obrigar pastores e padres a realizarem solenidades de casamentos homossexuais – quem não o fizer poderá ser multado, preso e processado por "descriminação e desobediência civil", respondendo ao processo em regime de detenção;

iv. A candidatura proposta é a favor ou contra a liberdade de expressão, especialmente a liberdade religiosa? Há projetos em vias de serem votados que proíbem cultos ou evangelismo em locais públicos [parada gay pode], obriga-se à realização dos cultos particulares com as portas fechadas, limitam o tempo dos programas evangélicos televisivos e obrigam os pastores a possuir faculdade de jornalismo [pode-se ser presidente da república semi-analfabeto] com limitação de assuntos: dízimos, ofertas, espiritismo, feitiçaria e idolatria. Qualquer tipo de mensagem contra estas práticas contrárias à Palavra de Deus pode ocasionar a eventual prisão do pregador. Estes projetos são tem autores conhecidos, e contam com aval dos ministérios e secretarias de governo. Eles não se contentam em mentir. Querem esconder a verdade.

v. A candidatura proposta tem reputação ilibada e combate a injustiça social e a corrupção? Estes são dois males endêmicos no nosso país. A mera transferência de renda, o assistencialismo desenfreado que apenas encabresta os menos favorecidos à uma esmola mensal não é a solução para as desigualdades sociais. Quais as propostas dos candidatos na área de educação, saneamento, geração de emprego e sustentabilidade econômica? Como o candidato trata as questões de corrupção? Considera-a algo natural, finge não saber ou combate-a? O que a história política dos candidatos em questão lhe diz a este respeito? É necessário que o trato com ao bem público seja feito com seriedade e transparência. Como os candidatos que estão pedindo seu voto se relacionam com as leis e com as instituições? Denigre-as? Enxovalha-as? Ou as respeita e valoriza?

vi. Qual o posicionamento da candidatura proposta em relação à família? Não estou perguntando sobre como é família do candidato [ainda que isto diga muita coisa, basta ver o que o jornalismo tem mostrado nos últimos dias], mas me refiro ao que, como governante, proporia para família. O esfacelamento familiar está em pauta nas leis que podem ser publicadas em breve [dissolução instantânea casamento, retirada da autoridade paterna para educar e corrigir os filhos – como se o estado tivesse competência para isso].

vii. A candidatura proposta demonstra compromisso com valores democráticos, institucionais ou com a liberdade de expressão? Os candidatos tem se mostrado respeitosos para com os direitos dos cidadãos de saberem o que fizeram e fazem como pessoas públicas? Há inúmeras tentativas de acabar com a liberdade de expressão em nosso país. A censura à moda castrista, chavista e até mesmo kirschnerista [Argentina] é aclamada como alguns como o modelo a ser seguido. Reiteradamente há quem afirme que há liberdade demais para a imprensa e para o povo expressar suas opiniões. Você concorda com isso? Sabe quem não quer que você seja informado dos constantes escândalos envolvendo praticamente todas as esferas da vida pública? Quando questionado nega-se a dar explicações ou conta dezenas de vezes a mesma mentira na esperança de que você acredite nela?

CONSIDERAÇÕES PESSOAIS SOBRE O MEU VOTO

Para entender o que concluo aqui, leia os três posts acima.

Não posso responder a nenhuma dessas questões por você. E não há necessidade de que você me responda qualquer uma delas. Sua reposta deve ser dada através do voto. Eu tenho a minha resposta. Se quiser conhece-la, continue lendo. Se não, pode parar por aqui. Mas lembre-se: é a minha resposta a esta questão.

De todas as perspectivas que tenho analisado, há, no meu modo de pensar, uma total incompatibilidade entre a fé cristã genuína e um voto em qualquer candidato do Partido dos Trabalhadores. Explico os motivos. A todas as perguntas feitas anteriormente, ao pesar a prática, os objetivos e o discurso petista ele é encontrado em débito. O partido dos trabalhadores é francamente favorável ao aborto, na verdade, faz parte dos seus estatutos a defesa da "soberania da mulher sobre seu corpo" em detrimento da obrigação do estado de proteger o mais frágil, no caso, o bebê que a mesma carrega em seu ventre; o mesmo ministro que defende o aborto defende a erotização das crianças brasileiras [como se já na fossemos exportadores de escravas sexuais e meca do turismo sexual infantil, especialmente o norte-nordeste do Brasil]; querem acabar com a instituição familiar, atingindo-a em sua base, a autoridade paterna, é de autoria de petistas o projeto de lei que pretende transformar o homossexualismo em prática "favorecida", aplicando a lei da homofobia mesmo no ambiente religioso; lideres petistas, desde o presidente, passando pelo líder dos quadrilheiros do mensalão [José Dirceu], a atual candidata à presidência, Dilma Roussef [e sua ex-auxiliar, Erenice Guerra], todos em uníssono clamam contra a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa; o PT está no centro de 9 entre 10 escândalos de grande monta nos últimos anos. Onde quer que o petismo chegue ao poder o nível da administração cai e a corrupção aumenta, sem falar na aliança com notórios corruptos. Os piores quadros de cada estado brasileiro, não importando o partido, estão associados ao petismo nesta eleição. Eles não fizeram isso por patriotismo. O PMDB já fez reunião para lotear um eventual governo petista. Porque será que fizeram aliança com o PT? Ou talvez seria melhor perguntar, por quanto o fizeram?

Por isso, e muito mais, eu não voto no PT.

ERENICE GUERRA: A DEMITIDA DE CONFIANÇA DO LULA E DA DILMA

Erenice Guerra "pediu demissão" da Casa Civil. Ok. Já se passaram alguns dias, mas ela continua sendo mulher de confiança do presidente. Como assim? Ela ainda faz parte do conselho da Eletrobrás [a mesma onde seu marido pode lucrar alguns milhões com o Plano Nacional da Banda Larga] da CHESF [onde foi indicada a entrada da documentação da EDRB pelo filho de Erenice e cobrada uma taxa de sucesso que beira os R$ 450 milhões de reais] e também é conselheira do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social [o mesmo que deveria liberar os R$ 9 bilhões para a EDRB]. Quer saber quanto ganha por mês a demitida mais empregada do Brasil? Só no BNDES, que faz uma reunião a cada três meses, ela recebe R$ 5.122,00. Não se espante. São R$ 15.366,00 por uma reunião. Estou quase gritando: Lula, me demito!!! Ela saiu da Casa Civil para sair dos holofotes e para dar uma "satisfação" à opinião pública, que nada sabe destes outros cargos. Na Eletrobrás ela recebe R$ 3.800,00 por reunião, mensal. Ainda não consegui descobrir quanto ela recebe em cada reunião mensal da CHESF, mas com certeza não deve ser menos que isso. Especulando, Erenice Guerra ainda recebe mais ou menos R$ 12.000,00 para estar demitida. Ô seguro desemprego bão. Mas é só pra petista graúdo, pode desistir… para o povinho chinfrim, aquele que vai a pé pedir voto pra eles a paga é R$ 50,00 por semana – lá no interior da Bahia é assim.

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