sexta-feira, 1 de setembro de 2017

E O LOUVOR? ENTRE O EU E O NÓS!

Eu, ou nós? Individual ou coletivo? Solo, coral ou congregacional? A discussão é, por vezes, acalorada.
Para mim, estamos na contramão do que realmente importa – e o que importa é ser bíblico.
Na bíblia encontramos louvores individuais, na primeira pessoa, inseridos no saltério que era usado no culto público.
Encontramos também louvores na terceira pessoa. Eu, ou nós?
Acredito que ambos são válidos e tem lugar, porque a congregação é composta por indivíduos e estes não são mutuamente excludentes.
O foco precisa ser mudado, e precisamos de um questionamento mais adequado no trato deste assunto.
Nosso questionamento deve ser uma preocupação, ou antes, uma ocupação da mente e do coração buscando verificar se o que cantamos louva a Deus ou exalta o sentimento humano.
Dito de outra maneira, é teocêntrico ou antropocêntrico?
E ainda outra questão que precisa ser levantada: nossa precisão teológica tem influenciado algo além da nossa prática litúrgica, isso quando há precisa teológica e liturgia “pensada”?
Nosso conhecimento de quem é Deus e do que Ele faz nos tem incentivado a usar os talentos que Ele nos deu em sua obra, para a sua glória exclusiva?
Até onde a declaração de amor a Deus tem resultado em comprometimento com sua obra, com o culto público, com a adoração comunitária e com o bem-estar dos demais irmãos que também são adoradores?
Sei que há muitos que discordem, mais conservadores ou totalmente liberais. Sem problema, façam seus vídeos.
Se é só hino, ou salmos, mas se isso é para agradar os seus próprios ouvidos, então é antropocêntrico.
Se expressa as suas emoções com exatidão mas não é bíblico, é antropocêntrico.
Concluindo com as palavras do Senhor Jesus: nós adoramos o que conhecemos e devemos fazê-lo em espírito e em verdade. Fora disso, não há adoração, mas auto veneração.

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