Eu,
ou nós? Individual ou coletivo? Solo, coral ou congregacional? A discussão é,
por vezes, acalorada.
Para
mim, estamos na contramão do que realmente importa – e o que importa é ser
bíblico.
Na
bíblia encontramos louvores individuais, na primeira pessoa, inseridos no
saltério que era usado no culto público.
Encontramos
também louvores na terceira pessoa. Eu, ou nós?
Acredito
que ambos são válidos e tem lugar, porque a congregação é composta por
indivíduos e estes não são mutuamente excludentes.
O
foco precisa ser mudado, e precisamos de um questionamento mais adequado no
trato deste assunto.
Nosso
questionamento deve ser uma preocupação, ou antes, uma ocupação da mente e do
coração buscando verificar se o que cantamos louva a Deus ou exalta o
sentimento humano.
Dito
de outra maneira, é teocêntrico ou antropocêntrico?
E
ainda outra questão que precisa ser levantada: nossa precisão teológica tem
influenciado algo além da nossa prática litúrgica, isso quando há precisa
teológica e liturgia “pensada”?
Nosso
conhecimento de quem é Deus e do que Ele faz nos tem incentivado a usar os
talentos que Ele nos deu em sua obra, para a sua glória exclusiva?
Até
onde a declaração de amor a Deus tem resultado em comprometimento com sua obra,
com o culto público, com a adoração comunitária e com o bem-estar dos demais
irmãos que também são adoradores?
Sei
que há muitos que discordem, mais conservadores ou totalmente liberais. Sem
problema, façam seus vídeos.
Se
é só hino, ou salmos, mas se isso é para agradar os seus próprios ouvidos,
então é antropocêntrico.
Se
expressa as suas emoções com exatidão mas não é bíblico, é antropocêntrico.
Concluindo
com as palavras do Senhor Jesus: nós adoramos o que conhecemos e devemos
fazê-lo em espírito e em verdade. Fora disso, não há adoração, mas auto
veneração.
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