Falar
em dízimo sempre gera alguma polêmica.
Há
aqueles que não gostam do assunto porque acham que questões financeiras não
devem ser tratadas com muita frequência na Igreja.
Há
aqueles que conhecem casos (que lamentavelmente possuem mais que um simples
fundo de verdade) de exploração das pessoas por parte de mercenários e se
revoltam contra a doutrina da contribuição para a manutenção da Igreja.
Há ainda os que acham
que o dízimo é um assunto restrito ao antigo testamento e que teria sido
abolido no Novo Testamento, mesmo com o Senhor Jesus afirmando que havia
justiça na prática dos fariseus de dar o dízimo de tudo – o problema era que
eles se omitiam de guardar o espírito da Lei: justiça, misericórdia e fé.
O
texto de Dt 14.22-26 é um dos muitos que tratam da instituição e da
sistematização da contribuição do povo de Deus para a manutenção da casa do
Senhor, como, séculos depois, de maneira bem apropriada e dura, lembra o
profeta Malaquias:
Trazei
todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e
provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do
céu e não derramar sobre vós bênção sem medida (Ml 3.10).
Um olhar atento para
o que Moisés escreve, a mando de Deus, traz algumas informações que precisam
ser interiorizadas pelo cristão que deseja ser fiel ao Senhor. O dízimo foi
instituído para que o povo do Senhor cultuasse ao seu Deus. Não é uma
instituição para incrédulos, portanto, quero falar ao coração do povo de Deus.
Para incrédulos a mensagem é: arrependa-se de seus pecados, converta-se ao
Senhor que se compadecerá de ti e viva de forma digna, demonstrando este arrependimento
e conversão - inclusive praticando a entrega do dízimo.
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