Não interessa aos muçulmanos
que preferem Maomé, a que querem enaltecer e para tanto é preciso colocar Jesus
Cristo em segundo plano. Então não interessa de modo nenhum; eles se pudessem,
apagariam o Natal da mente dos homens, riscariam do calendário esta data. Não
interessa também aos budistas, as religiões orientais que tem os seus líderes,
tem os seus deuses, tem os seus messias, a estes Jesus e o Natal não interessa
[At 4.12].
Não interessa ao comunismo
teórico (porque prático jamais existiu) porque viu
Não interessa, atualmente,
aos adeptos do movimento sem forma conhecido como nova era. A Nova Era
considera a Jesus Cristo um messias ultrapassado; começou a era de aquários e
agora eles estão anunciando um novo messias que está vindo aí (o Maetrea) e por
isso o Natal não interessa aos da Nova Era, porque eles não consideram Jesus
Cristo o Messias, o Senhor, o Messias de Deus, o Cristo de Deus. Eles estão
preparando um novo messias que seja a encarnação de Moisés, Zoroastro, de Buda,
de Maomé e do próprio Jesus; seja uma reencarnação de todos esses pretensos
messias (inclusive do verdadeiro, embora eles o rejeitem), para que haja o
messias da Era de Aquário, um Maetrea que vem para solucionar os problemas do
mundo segundo os seus critérios [Mt 16.14].
Então a esta gente não
interessa celebrar o Natal. Mas não interessa sobretudo ao diabo. É o que mais
se incomoda com o Natal porque ele é o inimigo da encarnação. Nos diz João na
sua primeira carta, capítulo 4 de que para que se possa reconhecer se um
espírito vem da parte de Deus é necessário que este espírito confesse que Jesus
Cristo veio em carne [I Jo 4.2]. Então a doutrina da encarnação incomoda a
Satanás, porque o espírito que não vem de Deus não confessa que Jesus veio em
carne [II Jo 1.7].
É extremamente comum ouvir
afirmações de que Jesus Cristo de fato não encarnou, o seu corpo era um corpo
fluido, ele era um espírito. Enfatiza-se demasiado a espiritualidade de Jesus.
Afirmam os espíritas que ele foi o espírito mais iluminado que já veio na
terra, contudo não confessam a encarnação. É bom lembrar que há, também, o
outro lado, os que negam a divindade de Jesus: estudiosos, alguns até com
diploma de teologia (mas que não são verdadeiros teólogos, porque pretendem ser
estudiosos do que não conhecem – como é possível estudar o que, por eles, nunca
foi encontrado ou conhecido?), arqueólogos, espirituólogos, sociólogos e tantos
outros "logos" que negam a divindade do encarnado.
Porque a encarnação de Jesus
Cristo incomoda satanás? Porque na encarnação o Verbo se fez carne e habitou
entre nós e vimos sua glória como a glória do unigênito do Pai [Jo 1.14].
Porque a lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo
[Sl 85.10; Jo 1.17] e ele liberta o homem da escravidão tanto do pecado, quanto
do diabo e da morte e, também, da lei. Ele é a luz, alumia a todo o homem
[Jo 1.9] que vem ao mundo e na encarnação o homem é religado a Deus e faz
parceria com Deus recebendo a dádiva da salvação, devendo, à partir da
capacitação graciosa do Espírito Santo, combater o pecado no processo da
santificação.
Há uma interação entre Deus e
o homem e isto incomoda a satanás, porque ele fica marginalizado. Satanás está
acostumado a dominar o homem com mão de ferro, espezinhado-o e humilhando-o durante
tantos milênios agora é elevado não à categoria divina, como querem alguns, mas
à habitação do próprio ser divino, com o qual Deus passa a habitar - Emanuel,
Deus conosco [Mt 1.23]. Ele passa a ser o templo do Espírito Santo e a ser
regenerado, transformado na imagem de Jesus Cristo, a semelhança de Jesus
Cristo, na estatura, podendo ao menos almejar a estatura do varão perfeito e
conseqüentemente usufruir do fato de a serpente ter tido a sua cabeça esmagada.
Então, a encarnação e a
ressurreição são doutrinas que incomodam muitíssimo o maligno. É por isso que
ele tem tentado, por todos os meios, apagá-la (já que é incompetente para
negá-la) da mente dos homens. Se não é possível negá-la, deturpa-a através de
uma pseudo-ciência ou do mercantilismo. Agora que, para os adeptos da nova era
(e muitos tem seguido seus ensinos sem o saber) estaria começando a "Era
de Aquário" e o domínio da Nova Era, desejam com todas as forças apagar da
mente e da história humana o verdadeiro sentido do Natal, porque, para os adeptos
da nova era Jesus já era.
Satanás é muito sagaz, e,
certamente, já percebeu a impossibilidade da negação da encarnação,
trabalhando, agora, para a sua descaracterização. Disputa-se sobre datas (como
se a data da encarnação fosse mais importante do que a própria encarnação),
sobre modos, sobre enfeites, mas não tenho visto grandes disputas pela pregação
do nascimento de Jesus. Não me importa a data (não sei o dia em que o Senhor
veio ao mundo como uma criança inocente, aliás, a única inocente), não me
importam os enfeites, o que importa são os efeitos,
mencionado pelos anjos quando anunciaram: "...trago novas de grande
alegria que será para todo o povo, de todas as raças, em todos os lugares, de
todos os momentos, de todas as línguas...".
O natal é a celebração da
comunhão do homem com Deus – sem limitações nacionais, pessoais, culturais,
sociais, econômicas, etc. No natal há o anúncio da comunhão universal dos
santos (não importando se eram publicanos e pecadores, ou fariseus e saduceus,
gregos ou romanos, gentios ou prosélitos). As barreiras criadas pelos homens
não têm qualquer espécie de significado para o Senhor que se fez carne e rompeu
a barreira da inimizade, o véu que fazia a separação entre nós e o nosso Deus,
proporcionando a reconciliação entre Deus (o ofendido) e os homens (os
ofensores). Deus vem a nós, para buscar e salvar o perdido.
A pretensão satânica de fazer
esquecido o nascimento do Senhor Jesus deve ser repudiada pela Igreja e por
seus líderes. O mercantilismo deve ser repudiado pela Igreja. A caracterização
exterior sem uma renovação interior deve ser repudiada pela Igreja.
Mas, se o próprio Deus
celebrou o nascimento de Jesus, organizando um grande coro de anjos e ordenando
aos pastores que se alegrassem com aquele dia bendito, porque fazer diferente? Ah!
Dizem alguns, a celebração do Die Solis
Invictus é pagã. Tudo bem, se você quer ver apenas a questão da data, há,
sem dúvida esta correlação – você pode fugir disto usando a data dos ortodoxos
e dos armênios, por exemplo, ambos no mês de janeiro. Se isto te incomoda a
ponto de evitar a celebração do nascimento de Jesus que é de origem celestial, tenho
que lhe dizer que estás em numerosa companhia. Em outro momento já tratei da questão
de que tipo de natal evitar, o natal comercializado, paganizado e idólatra, com
papai Noel, renas, gnomos, etc., cheio de tolices e até contencioso. Estes você
deve evitar.
Mas o fato é que a mensagem
evangélica de paz, vida e amor deve ser proclamada aos corações dos pecadores.
Muitos têm sido renovados para a vida justamente nesta época. É uma excelente
oportunidade (tanto quanto a páscoa, o encontro no ônibus, o lanche na escola)
para proclamar as boas novas de salvação.
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