sábado, 13 de março de 2021

COLHEITA DE BÊNÇÃOS

 LENDO A PALAVRA

“A terra deu o seu fruto, e Deus, o nosso Deus, nos abençoa.”

Sl 67.6

ENTENDENDO A PALAVRA

Um pensamento muito comum, associado ao evolucionismo naturalista, é o materialismo, onde tudo é explicado em função das leis da natureza. Qualquer pessoa pode observar que há leis que vigoram em todos os cantos do mundo: a lei da sementeira e da colheita é um exemplo. O que é plantado é colhido. O que é semeado será cegado no tempo próprio se determinadas condições forem cumpridas.

E é exatamente nestas condições que o crente e o materialista divergem. O materialista observa os fenômenos e diz: se todas as condições materiais estiverem presentes a terra produzirá os frutos esperados. Tudo é uma questão de causa e efeito.

O salmista coloca um dado nesta equação que não pode ser percebido pelo incrédulo: ele vê que é Deus quem faz com que a terra produza e dê os seus frutos com abundância, de modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas o Deus revelado nas Escrituras, e não outro, é a fonte de toda bênção porque é ele quem dá o crescimento (1Co 3.7). Se Ele não abençoar não há produção nem colheita.

PRATICANDO A PALAVRA

Esta é a diferença fundamental – toda bênção, inclusive a verificação da lei da sementeira e da ceifa, é resultado da ação de Deus abençoando a sua criação, preservando a vida inclusive dos incrédulos, sobre eles fazendo vir o sol e a chuva (Mt 5.45).

É Deus quem ordena dos céus chuva de justiça, e faz na terra surgir a salvação, e com ela botar a justiça (Is 45.8). O crente sábio compreende que a sabedoria dos homens no cultivo da terra é fruto da graça de Deus na mente do homem, mas sabe também que nem toda a ciência será capaz de dizer que não precisa da ação graciosa de Deus a quem todos devem sua manutenção, e por isso rendem graças.

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