“A palavra de Cristo habite em vós ricamente, em toda a sabedoria; ensinai-vos e admoestai-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão em vossos corações” (Cl 3.16).
ENTENDENDO A PALAVRA
Como saber qual a vontade de Deus para a nossa vida? Talvez você já tenha feito a si mesmo esta pergunta, ou talvez alguém já tenha lhe pedido auxílio para responder esta pergunta. Já foram feitas muitas tentativas para responder a este tipo de pergunta, e, lamentavelmente muitas estratégias erradas foram criadas para tentar achar respostas.
Um exemplo bíblico é o de Saul, que, desorientado e desesperado, sem a orientação de Samuel, foi buscar ajuda em uma necromante, uma mulher que pretensamente consultava mortos e enganou a Saul com a ajuda de um espírito enganador. Note em primeiro lugar que Saul, como rei, tinha proibido o exercício da necromancia em Israel porque era mandamento de Deus que necromantes não deveriam viver no meio do povo de Deus. Note ainda que, mesmo com esta proibição, Saul sabia onde havia uma necromante viva. Note, por fim, que mesmo aqui temos um princípio: qualquer um que busque enganadores se sujeita a aceitar a enganação. E, sem dúvida, cai na desaprovação de Deus.
Esta questão é primordial para nós, e só não é angustiante para quem não quer fazer a vontade de Deus, e considera irrelevante este assunto. O incrédulo rejeita toda e qualquer pretensão em conhecer a vontade de Deus porque simplesmente não crê que Deus existe. O agnóstico também não tem interesse, porque se ele acredita que Deus não pode ser conhecido, menos ainda manifestar sua vontade. O materialista também não se preocupa com isto.
Mas para o crente isto é simplesmente essencial. Este assunto ocupa o centro de suas cogitações, sua mente e coração se empenha e se deleita em conhecer a vontade de Deus que, sabe o crente, é boa, perfeita e agradável, mais doce que o mel e o destilar dos favos ao seu paladar.
Como conhecer a vontade de Deus? A resposta não está em nenhum processo de adivinhação ou meditação transcendental, em cartas, búzios, pedras coloridas e, acreditem, muito menos nos gurus midiáticos que buscam autopromoção. Nós já temos uma resposta: o apóstolo Paulo nos oferece um meio absolutamente eficaz, que gostaria de traduzir de maneira mais compreensível de acordo com o original: “Que você seja abundantemente influenciado pela palavra que tem sua origem em Cristo e é de Cristo”.
Como isto pode acontecer? Como pode o crente ser influenciado pela Palavra de tal modo que consiga compreender e praticar a vontade de Deus?
Só existe uma maneira, só existe um método, e não é algo que se consiga do dia para a noite e sem algum tempo e esforço constante e consciente.
O ensino apostólico é que isto somente vai ser conseguido com a interiorização desta palavra, e isto sem dúvida requer leitura, muita leitura bíblica, busca de entendimento (muitas vezes chamada na bíblia de meditação que deve ser feita em todo o tempo, de dia e de noite) e treino, muito treino e, por fim, a prática cotidiana do que se aprende, que é, sem dúvida, uma maneira de dar a Deus a glória que Ele requer.
PRATICANDO A PALAVRA
Assim como em qualquer outra área, a vida cristã precisa ser alimentada pela Palavra, orientada pela Palavra e a Palavra precisa ser praticada – quanto mais prática, mais entendimento e mais desenvoltura.
Quando você começou a aprender a dirigir, você tinha que pensar em cada movimento que iria fazer, qual a sequencia de ações para passar uma marcha ou frear, por exemplo. E isto dava trabalho. Mas, depois de tempo de prática, vai se tornando natural. Com a bíblia não é diferente, pratique e você verá dia a dia que vai se tornando mais fácil compreender os princípios de Deus que servem para ajudar o crente a tomar decisões que glorifiquem ao seu Senhor.
Para assistir o vídeo sobre este assunto visite https://youtu.be/7fUki4M6wm4 e não se esqueça de interagir com nosso canal, INSCREVENDO-SE.
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