Recebi um e-mail (certamente repassado) de um jovem conhecido, bastante preocupado com a política dentro da Igreja – assunto que já está ficando insuportável, porque creio que não deveria haver. Mas achei oportuno tratar de alguns dos pontos que ele aborda.
Compartilho da sua opinião quanto a voto (em quem votar e porque votar, conforme explicito em posts anteriores) e envolvimento de pastores e evangélicos em política - geralmente os males são tão grandes que eventuais benefícios são irrelevantes. Entretanto, as opiniões emitidas pelo autor do e-mail que é intitulado "uma análise bíblica do envolvimento de evangélicos com política" - e insisto em caracterizá-las como opiniões - não chegam a ser análises bíblicas propriamente ditas. Vou demonstrar com um só exemplo citado no e-mail para justificar o não envolvimento dos cristãos no processo eletivo em curso: Jr 17.5 [Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!]. Este texto deve ser entendido como uma exortação a aguardar a redenção somente mediante o braço divino (conforme o verso 7 –Bendito o homem que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR), e não de homens (entretanto, em momento algum é dito que Davi - só para citar um exemplo - foi amaldiçoado por confiar em seus capitães ou mesmo em Jônatas. É preciso compreender claramente o contexto).
Quanto à participação no sistema político nacional (e concordo com o missivista, que afirma que o mesmo é corrompido em suas bases, em suas práticas e nos objetivos, haja visto o mal que o petralhismo tem feito ao país - mal maior do que todos os outros governos anteriores por ser declaradamente contra Deus) cada um deve participar como julgar melhor, entretanto, corruptos ou não (e creio haver pessoas honestas no meio político), são as autoridades que estão constituídas sobre nós (escolhidas pelos brasileiros, infelizmente). Entre um anti-cristão desonesto e alguém que pelo menos não assina em propostas claramente contra Deus, não seria melhor, através dos instrumentos legais, apeá-los do poder (já houve tempo em que evangélicos usaram das armas para combater tiranos anti-cristãos)? E olhe que não estou defendendo o voto em evangélico (acho que existem evangélicos tão desonestos quanto não evangélicos, e também devem ter não evangélicos tão honestos quanto evangélicos), apenas afirmo que pode haver gente sensata ou, no mínimo, menos pior do que o lulo-petralhismo que está no poder atualmente. Que o mundo "jaz" no maligno, é indiscutível, mas, que "mundo" é este? É o universo, o planeta, todas as pessoas do mundo ou, como quero entender, o sistema de poder e pensamento que rege a sociedade ? Creio que é deste que o Senhor Jesus está falando - e este pode ser, no mínimo, desafiado mediante a pregação da vontade de Deus - como uma luz, um farol (e, é claro, para isso não precisamos de políticos evangélicos, precisamos de, no meio da sociedade, empresários honestos, trabalhadores honestos, professores honestos, evangélicos crentes se me é permitida a redundância, tão necessária neste momento de crise de identidade do evangelismo nacional). Lembremos por outro lado que o senhor afirmou que detém todo o poder, no céu e na terra.
Nossa cidade verdadeira, nossa pátria eterna é a celestial, mas não fomos tirados do mundo, e, aqui, temos um papel fundamental de ser sal e luz, de sermos a voz da verdade (nada em comum com o conjunto herético homônimo) denunciando o erro, a mentira, as falcatruas e a baixaria que rege a políticalha nacional. Mas isto também se faz com propostas, com presença propositiva e não apenas negativa. Compartilho da posição de não ter escolhido nenhum candidato nos últimos pleitos- há muito tempo não escolho ninguém (talvez o faça na próxima eleição presidencial, não por julgar que um candidato qualquer seja o "salvador da pátria", mas por julgar que o lulismo é em sua origem, essência e práticas, diabólico). E fazê-lo, escolher por meio do voto apear do poder estes verdadeiros "assistentes do diabo" (veja artigo em meu blog sobre a incompatibilidade entre o cristianismo e o petismo) não significa, necessariamente, amor ao sistema de valores mundanos (mundo), pelo contrário, significa uma rejeição deles.
Creio que as autoridades que estão no poder foram colocados por Deus (seja qual o instrumento usado) e elas lá estão com vários objetivos, inclusive o de disciplinar , mostrar quão maléfico pode ser um homem, inimigo de Deus, prenúncio do anti-Cristo, com poder nas mãos(mas tem que ser para sempre, e, da mesma forma que chegaram ao poder, não podem ser de lá retiradas?). Muitos tem se afastado dos negócios seculares por acharem que o caminho é mesmo de deteriorização. Não compartilho do pessimismo de que "tudo só vai piorar". Nem precisa ser assim. Os homens maus vão de mal a pior - e isso será assim. Mas o cristianismo deve continuar a fazer sua luz brilhar, e, com quanto maior intensidade, melhor, mesmo que em meio às mais densas trevas. Eu não desistirei de proclamar a verdade e o amor de Deus porque "alguns"- vejam bem, apenas alguns - apostatarão da fé. Sempre foi assim, desde o colégio apostólico (quase 10% de apóstatas – sem falar que todos fugiram quando o salvador foi preso e o discípulo que aparentava maior firmeza negou o salvador por três vezes). Se o Senhor tivesse afirmado que a maioria apostataria, eu não poderia deixar de aceitar, mas estaria mais preocupado. Estes "alguns" talvez estejam se referindo a pregadores como Edir Macedo e sua fábrica de tirar dinheiro de gente que não quer estudar a bíblia e segue a qualquer inventor de idéias absurdas, defensor do aborto, R.R. Soares, o Sílvio Santos gospel, antigo, embolorado e sem conteúdo, mas melífluo, engana bem, Marcos Feliciano, declaradamente inimigo das igrejas tradicionais, Paulo Roberto e sua revelação galinácea, Silas Malafaia e suas mensagens de 1/3 de duração – quem quiser ouvir mais deve comprar um DVD (talvez o mais sutil, perigoso e enganador entre todos) e semelhantes que, com aparência de piedade (alguns nem isso) enganam a muitos com suas doutrinas demoníacas travestidas de evangelho, quando na verdade só desejam encher suas contas bancárias acumulando crime sobre crime, desonra sobre desonra, mentira sobre mentira, pecado sobre pecado.
Tenho amigos (e até ovelhas) evangélicos e políticos - me alegro e entristeço com eles na mesma medida em que me alegro e entristeço com os demais membros e amigos - a diferença que eu vejo é apenas na publicidade (são pessoas públicas, chamam um pouco mais a atenção). Mas uma língua ferina dentro da igreja pode causar muito mais problemas para o evangelho, para a subsistência da igreja local do que um pecado público, político, tratado adequadamente.
Quanto a votar em pastores, já expressei minha opinião a respeito mais de uma vez, e resumo meu pensamento da seguinte forma: "Alguém que julgue um cargo político público mais importante que se dedicar exclusivamente a ser ministro do Senhor e de seu evangelho não é digno de ser ministro do evangelho - deixe o ministério e não use o cargo (já que ministério é devoção integral) para angariar votos". Penso da mesma forma quanto aos que "vendem" a igreja para políticos. São lobos devoradores, bandidos inescrupulosos com fachada de santidade. Merecem o chicote como os vendilhões do templo. Com estes rejeito até mesmo me assentar à uma mesa em nome de uma pretensa "koinonia" - coisa que não pode haver entre cristãos e bandidos gananciosos(que querem encher seus bolsos e ventre, mas prestam um desserviço a Cristo e seu evangelho - aliás, o que estes falsos sabem de evangelho? Pregam mesmo o evangelho ou apenas repetem uma certa "cultura pseudo-evangélica" prosperista, gananciosa e libertária?).
Lamento muito que a igreja se deixe enganar (e em muitos casos ela quer ser enganada – é mais fácil atribuir a responsabilidade a outros do que pensar e decidir por si mesmo, arcando com as conseqüências da sua decisão, esta é a verdade) por políticos inescrupulosos que a usam para conseguir cargos e benesses (e por líderes – recuso-me a admiti-los verdadeiros pastores – inescrupulosos com os mesmos objetivos). Lamento que falsos crentes se aproveitem da ingenuidade das igrejas (especialmente no meio neopentecostista) para, em troca de alguns gritos, brados e frases de efeito, conseguir 4 anos de sombra e água fresca. Qualquer um que assegure ter tido visões a respeito de desempenho político é duplamente enganador: não teve as visões e alega novas revelações, rejeitando a inerrância e completitude bíblica. Serão julgados pelo Senhor da bíblia e da igreja, porque estão usando o santo nome do Senhor de forma irresponsável e cheia de vilania.
Compartilho da sua opinião quanto a voto (em quem votar e porque votar, conforme explicito em posts anteriores) e envolvimento de pastores e evangélicos em política - geralmente os males são tão grandes que eventuais benefícios são irrelevantes. Entretanto, as opiniões emitidas pelo autor do e-mail que é intitulado "uma análise bíblica do envolvimento de evangélicos com política" - e insisto em caracterizá-las como opiniões - não chegam a ser análises bíblicas propriamente ditas. Vou demonstrar com um só exemplo citado no e-mail para justificar o não envolvimento dos cristãos no processo eletivo em curso: Jr 17.5 [Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!]. Este texto deve ser entendido como uma exortação a aguardar a redenção somente mediante o braço divino (conforme o verso 7 –Bendito o homem que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR), e não de homens (entretanto, em momento algum é dito que Davi - só para citar um exemplo - foi amaldiçoado por confiar em seus capitães ou mesmo em Jônatas. É preciso compreender claramente o contexto).
Quanto à participação no sistema político nacional (e concordo com o missivista, que afirma que o mesmo é corrompido em suas bases, em suas práticas e nos objetivos, haja visto o mal que o petralhismo tem feito ao país - mal maior do que todos os outros governos anteriores por ser declaradamente contra Deus) cada um deve participar como julgar melhor, entretanto, corruptos ou não (e creio haver pessoas honestas no meio político), são as autoridades que estão constituídas sobre nós (escolhidas pelos brasileiros, infelizmente). Entre um anti-cristão desonesto e alguém que pelo menos não assina em propostas claramente contra Deus, não seria melhor, através dos instrumentos legais, apeá-los do poder (já houve tempo em que evangélicos usaram das armas para combater tiranos anti-cristãos)? E olhe que não estou defendendo o voto em evangélico (acho que existem evangélicos tão desonestos quanto não evangélicos, e também devem ter não evangélicos tão honestos quanto evangélicos), apenas afirmo que pode haver gente sensata ou, no mínimo, menos pior do que o lulo-petralhismo que está no poder atualmente. Que o mundo "jaz" no maligno, é indiscutível, mas, que "mundo" é este? É o universo, o planeta, todas as pessoas do mundo ou, como quero entender, o sistema de poder e pensamento que rege a sociedade ? Creio que é deste que o Senhor Jesus está falando - e este pode ser, no mínimo, desafiado mediante a pregação da vontade de Deus - como uma luz, um farol (e, é claro, para isso não precisamos de políticos evangélicos, precisamos de, no meio da sociedade, empresários honestos, trabalhadores honestos, professores honestos, evangélicos crentes se me é permitida a redundância, tão necessária neste momento de crise de identidade do evangelismo nacional). Lembremos por outro lado que o senhor afirmou que detém todo o poder, no céu e na terra.
Nossa cidade verdadeira, nossa pátria eterna é a celestial, mas não fomos tirados do mundo, e, aqui, temos um papel fundamental de ser sal e luz, de sermos a voz da verdade (nada em comum com o conjunto herético homônimo) denunciando o erro, a mentira, as falcatruas e a baixaria que rege a políticalha nacional. Mas isto também se faz com propostas, com presença propositiva e não apenas negativa. Compartilho da posição de não ter escolhido nenhum candidato nos últimos pleitos- há muito tempo não escolho ninguém (talvez o faça na próxima eleição presidencial, não por julgar que um candidato qualquer seja o "salvador da pátria", mas por julgar que o lulismo é em sua origem, essência e práticas, diabólico). E fazê-lo, escolher por meio do voto apear do poder estes verdadeiros "assistentes do diabo" (veja artigo em meu blog sobre a incompatibilidade entre o cristianismo e o petismo) não significa, necessariamente, amor ao sistema de valores mundanos (mundo), pelo contrário, significa uma rejeição deles.
Creio que as autoridades que estão no poder foram colocados por Deus (seja qual o instrumento usado) e elas lá estão com vários objetivos, inclusive o de disciplinar , mostrar quão maléfico pode ser um homem, inimigo de Deus, prenúncio do anti-Cristo, com poder nas mãos(mas tem que ser para sempre, e, da mesma forma que chegaram ao poder, não podem ser de lá retiradas?). Muitos tem se afastado dos negócios seculares por acharem que o caminho é mesmo de deteriorização. Não compartilho do pessimismo de que "tudo só vai piorar". Nem precisa ser assim. Os homens maus vão de mal a pior - e isso será assim. Mas o cristianismo deve continuar a fazer sua luz brilhar, e, com quanto maior intensidade, melhor, mesmo que em meio às mais densas trevas. Eu não desistirei de proclamar a verdade e o amor de Deus porque "alguns"- vejam bem, apenas alguns - apostatarão da fé. Sempre foi assim, desde o colégio apostólico (quase 10% de apóstatas – sem falar que todos fugiram quando o salvador foi preso e o discípulo que aparentava maior firmeza negou o salvador por três vezes). Se o Senhor tivesse afirmado que a maioria apostataria, eu não poderia deixar de aceitar, mas estaria mais preocupado. Estes "alguns" talvez estejam se referindo a pregadores como Edir Macedo e sua fábrica de tirar dinheiro de gente que não quer estudar a bíblia e segue a qualquer inventor de idéias absurdas, defensor do aborto, R.R. Soares, o Sílvio Santos gospel, antigo, embolorado e sem conteúdo, mas melífluo, engana bem, Marcos Feliciano, declaradamente inimigo das igrejas tradicionais, Paulo Roberto e sua revelação galinácea, Silas Malafaia e suas mensagens de 1/3 de duração – quem quiser ouvir mais deve comprar um DVD (talvez o mais sutil, perigoso e enganador entre todos) e semelhantes que, com aparência de piedade (alguns nem isso) enganam a muitos com suas doutrinas demoníacas travestidas de evangelho, quando na verdade só desejam encher suas contas bancárias acumulando crime sobre crime, desonra sobre desonra, mentira sobre mentira, pecado sobre pecado.
Tenho amigos (e até ovelhas) evangélicos e políticos - me alegro e entristeço com eles na mesma medida em que me alegro e entristeço com os demais membros e amigos - a diferença que eu vejo é apenas na publicidade (são pessoas públicas, chamam um pouco mais a atenção). Mas uma língua ferina dentro da igreja pode causar muito mais problemas para o evangelho, para a subsistência da igreja local do que um pecado público, político, tratado adequadamente.
Quanto a votar em pastores, já expressei minha opinião a respeito mais de uma vez, e resumo meu pensamento da seguinte forma: "Alguém que julgue um cargo político público mais importante que se dedicar exclusivamente a ser ministro do Senhor e de seu evangelho não é digno de ser ministro do evangelho - deixe o ministério e não use o cargo (já que ministério é devoção integral) para angariar votos". Penso da mesma forma quanto aos que "vendem" a igreja para políticos. São lobos devoradores, bandidos inescrupulosos com fachada de santidade. Merecem o chicote como os vendilhões do templo. Com estes rejeito até mesmo me assentar à uma mesa em nome de uma pretensa "koinonia" - coisa que não pode haver entre cristãos e bandidos gananciosos(que querem encher seus bolsos e ventre, mas prestam um desserviço a Cristo e seu evangelho - aliás, o que estes falsos sabem de evangelho? Pregam mesmo o evangelho ou apenas repetem uma certa "cultura pseudo-evangélica" prosperista, gananciosa e libertária?).
Lamento muito que a igreja se deixe enganar (e em muitos casos ela quer ser enganada – é mais fácil atribuir a responsabilidade a outros do que pensar e decidir por si mesmo, arcando com as conseqüências da sua decisão, esta é a verdade) por políticos inescrupulosos que a usam para conseguir cargos e benesses (e por líderes – recuso-me a admiti-los verdadeiros pastores – inescrupulosos com os mesmos objetivos). Lamento que falsos crentes se aproveitem da ingenuidade das igrejas (especialmente no meio neopentecostista) para, em troca de alguns gritos, brados e frases de efeito, conseguir 4 anos de sombra e água fresca. Qualquer um que assegure ter tido visões a respeito de desempenho político é duplamente enganador: não teve as visões e alega novas revelações, rejeitando a inerrância e completitude bíblica. Serão julgados pelo Senhor da bíblia e da igreja, porque estão usando o santo nome do Senhor de forma irresponsável e cheia de vilania.
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