POR MAIS VIDA...

É A VIDA...

Todos sabem que sou intransigente - ao menos com algumas coisas nas quais julgo necessário sê-lo. Um exemplo claro é a posição assumida em defesa da institucionalidade, das leis, das regras para o convívio social, inclusive nas áreas eclesiástica e política. Tal é assim também na negação da aceitação do homossexualismo como uma prática natural - pois natural não é, além de ser uma aberração aos olhos de Deus [há quem não aceite nem mesmo a existência de Deus, mas o dia do fim de todas as dúvidas chegará, e com ele eu não me preocupo]. Também não aceito que o aborto seja um direito de escolha da mulher ou de quem quer que seja - já afirmei que deve-se fazer escolhas antes da concepção, uma vez concebido, já se trata de dois seres, e não mais um, sendo, portanto, dever do estado proteger o mais fraco (no caso, o gerado) contra os arbítrios [condicionados por pressões sociais ou preferências pessoais] dos mais fortes [pais, avós, estado, etc].

Esta posição viu-se reforçada (e com grande intensidade) há alguns dias quando recebi uma notícia simplesmente inesperada e maravilhosa: a Ezrah (http://ezrahneannah.blogspot.com) ganhará um irmãozinho (ou uma irmãzinha, segundo a preferência dela). É-me impossível, agora, olhar para a Lucy e ver apenas uma pessoa. Não é mais. São, agora, duas bênçãos de Deus, para mim, que precisam de cuidados, de proteção, de toda a assistência que puder ser proporcionada para que ambas tenham todas as suas necessidades satisfeitas. Como arvorar-me em juiz para decidir qual das duas vidas é mais importante. Para mim, ambos o são. São igualmente importantes, seres que serão amados com todo o meu coração.

Convido vocês, caros leitores, a compartilharem comigo esta alegria que sinto - e que não tenho palavras para descrever. Talvez a única expressão que chegue ao menos perto do que sinto é: "Serei PAI, mais uma vez". E isto não tem preço. Obrigado, SENHOR!