segunda-feira, 29 de junho de 2009

CONTRA A IURD NA ONU

Relatório aponta perseguição a religiões afro; procurada pela Folha, igreja não se manifestou

Na Folha OnLine:
A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa entregou ontem ao presidente do Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas), Martin Uhomoibai, e à Secretaria de Promoção da Igualdade Racial relatório que diz existir uma “ditadura religiosa” promovida pelos neopentecostais no Brasil. O documento aponta a Igreja Universal do Reino de Deus como propagadora da intolerância religiosa no país, incitando a perseguição, o desrespeito e a “demonização”, especialmente da umbanda e do candomblé. O documento relata 15 casos atendidos pela comissão que se transformaram em 34 ações judiciais no Rio de Janeiro, além de três vítimas que vivem ameaçadas e outros 10 casos de intolerância religiosa em outros quatro Estados.

Há ainda um capítulo que trata do conflito entre neopentecostais e imprensa, que cita reportagem da Folha sobre o império econômico construído pela Igreja Universal. “A Igreja Universal do Reino de Deus, copiada por outras independentes, vem tentando intimidar a imprensa livre. Centenas de ações judiciais são movidas contra veículos de comunicação e profissionais da área”, diz o relatório, referindo-se a mais de uma centena de ações na Justiça movidas por fiéis contra o jornal. Até agora, houve 74 sentenças, todas favoráveis à Folha. Em 13 casos, os juízes condenaram os autores por litigância de má-fé -quando se faz uso indevido da Justiça. A Folha telefonou para a assessoria jurídica da Igreja Universal em São Paulo, que solicitou um e-mail com as perguntas. Até a conclusão desta edição, não havia resposta.

Comento

A representação contra a seita macedista não resultará em nada, e explico porque:Marthon

i. A Comissão de Direitos Humanos da ONU é só mais uma tolice mundial – não defende os direitos humanos e protege ditadores que esmagam os opositores [Irã, Venezuela, Darfur]. Ela não tem ingerência em país nenhum – quando muito faz aquilo que nosso ‘tolo-mor’ chamaria de marolinha, isto é, aparece na imprensa.

ii. É tolice alegar ditadura religiosa quando os considerados evangélicos [e aí incula-se até a seita macedista] são menos de 30% da população nacional, e, mais ainda, completamente desarticulados, sem unidade política ou organizacional [e queira Deus que continue assim];

iii. A atitude da seita macedista contra a umbanda, o candomblé e, acrescento, o romanismo, é só uma representação midiática, uma vez que adotam as mesmas práticas fetichistas e idólatras, apenas e mal travestidas de evangelho, pois o que anunciam e fazem nada mais é do que aqulilo que o apóstolo Paulo denominou de eteros euaggelion [outro evangelho] e, por isso, anathema [inútil, maldito]. Atacar estas práticas é só uma forma de dizer que não concorda com tais práticas, enquanto as faz ocultamente.

iv. A imprensa, no Brasil, ainda é relativamente livre. Escreve-se o que se quer escrever, e a justiça tem demonstrado que as tolices macedistas em suas vãs tentativas de calar quem denuncia suas práticas ilegais são sistematicamente rejeitadas nos tribunais [embora dentro dos “balcões” governamentais ela obtenha algum sucesso, como é o caso da Record e Record News – duas emissoras de um mesmo dono em uma mesma área de abrangência, ilegal mas com a chancela do tolo-mor.

Tudo não passa de uma tolice, um jogo de cena. Não é a prática religiosa macedista que deve ser investigada – eles nem sabem o que fazem nesta área. São as práticas econômicas, são as ilegalidades e crimes financeiros que cometem que precisam ser denunciados e punidos. De teologia eles não sabem absolutamente nada. De marketing, crimes contra o setor financeiro e desvios ético-financeiros, são especialistas. Ah, se o Brasil tivesse um Eliott Ness, nosso Al Macedone já estaria atrás das grades há muito tempo, e não seria por crimes contra o imposto de renda…

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