quarta-feira, 3 de junho de 2009

BRAVATA E PRÁTICA

marthon Disse Lula: “Um país que acha petróleo a 6 mil metros de profundidade pode achar um avião a 2 mil”.

Pode mesmo? Não. Não pode. Se o avião explodiu e a maior parte dos destroços está a 2.000m de profundidade não será recuperado [algumas partes boiarão, dado o material com que são feitos]. É o mestre bravateiro tentando dizer que o Brasil é um país de ponta, lembrando o fato de a Petrobrás [na verdade não foi a Petrobrás, mas convênios firmados entre a estatal e empresas ‘de risco’ [BG e Petrogal], de acordo com a legislação ferrenhamente combatida pelo PT e que foi estabelecida pelo governo FHC – a Lei nº 9.478] ter achado petróleo na, até o momento, inexplorável camada “pré-sal” [e no ritmo que está indo a exploração só iniciará, segundo cálculos da Organização Contas Abertas, lá pelo ano 2890 – será que ainda haverá carros movidos a gasolina neste período?]. Achar um bolsão de óleo, de no mínimo dezenas de quilômetros de dimensão é muito diferente de achar pedaços de avião de, quem sabe, metros apenas. Para variar o tolo chama a atenção para si. Nunca antes “nestimundu”… E o Brasil vai virando piada de português, francês, italiano, paraguaio, venezuelano, egípcio, etc…

17 voluntários, entre médicos e psicólogos, que falam francês, inglês e alguns outros intérpretes [e dois especialistas em assistência espiritual, um protestante e outro romano]. Nenhuma palavra, nada na mídia. É Sarkhozy, presidente da França. Sem alarde, sem fazer politicagem. Apenas agindo. Talvez demore mais uns dias para que o bravateiro consiga imaginar algo prático a ser feito – talvez um avião da FAB para ‘trazer’ de volta os familiares dos mortos [mas não para levá-los, porque isto exigiria praticidade e não politicagem].

Eu não lamento ser brasileiro, lamento ser presidido por um tolo que em tudo tenta tirar alguma vantagem pessoal, certamente entre um gole de branquinha e uns pituzinhos [para quem não sabe, uma espécie de camarão nordestino]. Neste ritmo [tanta branquinha e tanto pitu] –vai faltar cana pro etanol e o camarão já corre risco de extinção.

Isto parece estar virando uma síndrome – fala-se mais do que jamais se fez, e, numa especialidade lulo-petista, mesmo nada tendo para apresentar de realização própria [quando muito uma mera continuidade do que outros fizeram, mas, é óbvio, com uma falsa máscara de ineditismo] apresenta-se como o ‘salvador, iluminado’, estabelecendo um processo de demonização contra os que vieram antes – e que construíram tudo quanto estes tolos destituídos de moral e ética, estão, sem nada fazer e nada merecer, herdando. Reclama-se dos que deixaram a herança – mas não se abre mão do capital herdado [são maldosos, anti-éticos, mas quem disse que são bobos?]. Como o mestre bravateiro, nada de novo, nada de prático, somente um olhar para um passado utópico [o princípio mítico], uma crítica ácida e injusta aos que vieram antes e uma promessa irrealizável [e sempre há os tolos que aplaudem os mais tolos numa admiração crescente pelos ímpios e sua impiedade] – sem fazer nada que realmente possa ser apontado com prático.

Ah, alguém dê um escafandro para lula e os seguidores bravateiros para mergulharem os 2.000 [fala-se em até 4.000m] de profundidade. E podem ficar por lá mesmo… Assim serão heróis. É bom lembrar que os escafandros que recomendo são os usados naquele filme “Homens de Honra”. Mas eles eram para homens de honra, e eles não usarão porque não a tem…

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