DE FÉRIAS, MAS AINDA OBSERVANDO…

… ou: estrovengas lulo-dilmianas.

No fim do ano, o governo lulo-petista, que pretende ser dilmiano a partir de 2011, publicou dois projetos de lei que pretendem jogar o Brasil na idade da pedra lascada, ou, simplesmente, deixar o país lascado. Se bem sucedido na tentativa de fazer sucessor[a], vai dar plenos poderes para o mais abjeto revanchismo. Se não, vai criar muitas confusões para o sucessor administrar. É, sem dúvida, um ovo de serpente que o Brasil não pode acalentar em seu colo. Vejamos quais são os dois projetos de desgraça nacional.

Lei na Insegurança Agrária – é óbvio que não tem este nome, mas a idéia básica é a seguinte: fazer dos invasores parte legalmente interessada nos processos de desapropriação de terra. Segundo este projeto, basta ao MST, Via Campesina, CONTAG ou qualquer uma das demais estrovengas medievais e bucéfelas [e acéfalas] composta por desocupados e desordeiros entrarem em uma fazenda que se tornam, automaticamente, parte legítima nos processos de desapropriação e reintegração de posse de terras. Não se trata mais da legalidade de o Estado determinar se uma terra é ou não produtiva – e resolver, por vias judiciais, com os proprietários, se eles estão legalmente ou não na terra. Agora, os desocupados invadem, e conseguem, automaticamente, o direito de sentarem-se à mesa de negociações para que, só então, a justiça decida se eles devem desocupar ou não a terra. É como se um sem teto invadisse a sua casa porque você tem 4 quartos mas só ocupa 2 e você tivesse que provar que precisa dos demais quartos – e enquanto isto não acontece o quarto continua ocupado pelo invasor, que tem direito a advogado [pago pelo estado, obviamente] e até mesmo bolsas ocupação...

Lei da Perseguição Política – é a tentativa de jogar para escanteio a Lei da Anistia que, há 30 anos, decidiu perdoar os crimes cometidos tanto pelos militares e seus associados quanto pela esquerda e seus comandos paramilitares e guerrilheiros [veja aqui, aqui, aqui e aqui, e, ainda, aqui e aqui, sem falar na tentativa de estupro do “menino do MEP” cometida por Luis Inácio da Silva – veja post neste blog]. A idéia é dar a assasinos [Francklin Martins, Dilma Enroscada Roussef, José Dirceu, Carlos Mico Minc, Paulo Vanucchi] o poder de julgar seus inimigos da década de 60 e 70 – mas isto desde que eles próprios, assassinos, não sejam julgados, pelo contrário, gozem de polpudas indenizações por terem optado pelas armas, pelos assaltos, pelos assassinatos e, por causa disso, sofrerem a devida repressão estatal – sob as leis da época e, muitas vezes, além do que as leis permitiam. Mas eles declararam guerra ao Estado, pegaram em armas, assasinaram cidadãos que nada tinham a ver com a história, trabalhadores como taxistas, bancários, guardas municipais, e o Estado respondeu com a mesma moeda [não diria com justiça].

Duas estrovengas lulistas, presentes do papai-lulel ao Brasil [enquanto o Brasil fazia festa, Lula, Dilma e companhia plantavam bananas de explosivos sob as colunas sobre as quais o Brasil foi construído nestes últimos 30 anos. Isso é Lula, o presidente cupim.

Ah, por falar nisso, o filme Lula, o filho do Brasil está sendo um estrondoso FRA-CAS-SO. E não sou em quem diz isso. Veja a imagem ao lado. Trata-se do Cine Com Tour, em Londrina, Paraná, num domingo à tarde, horário bastante favorável à exibição de filmes. O filme exposto no horário era justamente a epopéia do filho da D. Lindú. Lotadíssimo, não?