segunda-feira, 22 de agosto de 2011

NINGUÉM ACREDITA NELA, MAS TORCE

É como quando estamos assistindo a um jogo de futebol, o time pelo qual torcemos não demonstra a menor capacidade de ação ou reação, e já se começa um movimento nas arquibancadas, rumo aos portões… Mas alguns insistem em ficar ali, esperando, olhando, aguardando o que sabem que não virá, mas, como o torcedor é passional, esperando, torcendo…

A grave crise institucional que vemos nos palacetes e gabinetes de Brasília e onde quer que políticos se reúnam gerou uma ação na imprensa, nas redes sociais, no empresariado [especialmente o que está alijado do processo licitatório viciado] num desejo de que a coisa melhore, que a espessa nuvem de corrupção amaine e o país possa respirar um pouco de ar puro.

E, nesta expectativa, o país torce para que efetivamente haja uma faxina ética na política nacional. Torce, enfim, para que o governo possa assumir a frente deste processo e promova uma renovação na política, na economia, nos ministérios e enfim, em todos níveis da administração. E há quem olhe com relativa esperança para a mandatária mor do país, sra. Dilma Rousseff. Os marqueteiros se esforçam numa tentativa de mostrá-la como uma gerente implacável com a corrupção e com os corruptos. E alguns esperam que assim seja.

Todavia, esta esperança bate com a realidade. Quando tentou mostrar este lado de gerência gerou rebeldia em um partido que "saiu" da base [jogo de cena? o tempo dirá.] Outros começaram a ameaçar com retaliações na hora de votações. E a gerente logo abriu o caixa, e prometeu liberar verbas que estava tentando manter no caixa… prometeu liberar as nomeações pedidas pelos líderes dos partidos alugados [PT, PMDB, PR e outros], e, ainda, prometeu não demitir ninguém assim que os escândalos fossem denunciados [isto é, os políticos e ela estão com medo do que sabem existir]. Isso é o que se sabe – pois se sabe que há mais ministérios envolvidos em maracutaia, logo, logo, eles serão de conhecimento público [não que os problemas dos Transportes e Turismo já tenham sido resolvidos, pois não foram].

O povo e os marqueteiros esperam que Dilma seja diferente de Lula, que não passe a mão na cabeça dos faltosos e diga: "Este é dos nossos, é um companheiro"… Dilma é criatura do Lula, se aconselha com ele quinzenalmente [o que se sabe] e não tem força própria para capitanear uma limpeza que teria que começar pelo PT, PMDB… Não, ela não vai fazer isso.

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