terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

UM INIMIGO DERROTADO, MAS INSISTENTE


 E será que, antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei.
Is 65:24
Este tem sido o texto bíblico que tem ocupado constantemente as minhas reflexões. Ele fala da presteza de Deus, de sua onisciência e seu poder supremo. Não é o caso de se fazer a exegese deste texto, mas de expressar sentimentos de gratidão e dependência nas mais diversas situações da vida. A luta não é contra sangue e carne, os inimigos dos crentes genuínos não são carnais, são espirituais. O inimigo, o diabo, nosso acusador, é irritantemente insistente, e é insistente porque tem tempo, e conhecimento, e astúcias, e estratégias variadas, bem como possui muitos recursos para isso, tem muitos servos e servas que podem se revezar na tentativa de consecução de seus intentos malignos. Mas não é possível esquecer que o Senhor livra os seus dos laços do inimigo.
É bom e proveitoso estudar, deve o cristão tomar gosto pela teologia bíblica e sistemática, mas, e contrariando muitos e talvez desgostando alguns, não há melhor teologia do que a da vida, isto é, é aquela vivenciada no dia a dia. Não se trata de uma defesa da tese de que a experiência valide as Escrituras, é justamente o contrário, a verdade das Escrituras é que vai sendo confirmada no dia a dia, porque o Senhor está sempre ao lado dos seus e lhes da a conhecer da sua intimidade. O que a Palavra de Deus diz em Is 65.24 tem sido uma doce realidade na vida de muitos cristãos. O inimigo tem se levantado, tem usado seus servos e servas, a luta é árdua, há choro e sofrimento, mas ao cabo e ao final, quando o choro da noite cessou, é possível perceber que o Senhor já está muito à frente – e então pode-se experimentar a alegria do amanhecer.
Não se assuste como que aqui afirmo: o inimigo não vai parar – ele nunca para. É certo que o inimigo não vai desistir – ele nunca desiste. É mais que obvio que o inimigo vai usar todas as armas à sua disposição – carnais ou espirituais, para destruir o “vermezinho de Jacó”. Sim, pequenos, fracos, em tudo dependentes do Senhor, a ele apegados com amor na certeza de que ele enviará o livramento. Muitas vezes, enquanto o inimigo urde suas intrigas o Senhor diz: não conseguirão seus intentos [Sl 21.11]. Que doce experiência é saber que, enquanto dormimos, o Senhor trabalha, e no dia seguinte mostra o inimigo derrotado, envergonhado, exposto ao ridículo.
Na hora da gratidão a única atitude conveniente é louvar a Deus, esquecer o inimigo e seu séquito, e continuar tendo a certeza de que, antes que clames, o Senhor te dará não somente a resposta, mas também a vitória.

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