Fim de ano é uma época interessante, uma época de avaliações
e de planejamento. Costumo ouvir que é a época mais sublime do ano, e realmente
parece a época de sentimentos mais sublimes – fala-se o tempo todo em amor,
paz, harmonia. Fala-se em festas e alegria.
Fim de ano é uma época também, de sublimação. É a época em
que muitos analisam sua vida e percebem que não realizaram tudo o que
planejaram, que não alcançaram todas as metas e, em muitos casos, nem mesmo
começaram muitas das coisas que diziam desejar alcançar com o começo do novo
ano.
Fim de ano é a época de usar abundantemente a palavra
“mas”... e consolar-se com frases como “Este não eu não consegui, mas...” o ano
novo vai ser bem melhor. Vou alcançar minhas metas, vou atingir meus objetivos.
Assim fica mais fácil conviver com as frustrações, atirar a realização dos
projetos, muitos sequer iniciados, mais pra frente, pro futuro, mais pro futuro
ainda...
O problema é que muitos de nós ficam apenas na sublimação,
no planejamento utópico, e não estabelecem prioridades. E a palavra desta noite
fala sobre prioridades. Fala sobre estabelecer prioridades e não tirar os olhos
delas, não tirar a mente delas, não tirar o coração delas. Quais são as suas
prioridades neste novo ano?
Não diga que você não pensou nisso. Não diga que você não
tem nenhuma prioridade. Ninguém minimamente inteligente coloca realmente em
prática o lema daquela música tola do Zeca Pagodinho (Deixa a vida me levar). Todos
nós temos prioridades na vida. Mesmo entre nossas prioridades temos aquelas que
são mais prioridades do que outras. Dinheiro, trabalho, realização, fama,
amizades, família, Igreja, estudos, lazer, carro, casa, fazenda, etc...
Se você tivesse que organizar estas prioridades, ainda se
surpreenderia que nas prioridades existem subprioridades,
com o perdão do neologismo: pai, mãe, filhos, cônjuges, tios, cunhados,
parentes consanguíneos, etc.
Há prioridades que são conscientes, que nós conhecemos e que
admitimos e administramos, e outras que são inconscientes. Algumas são tão
básicas que chegam a ser classificadas como instinto: autopreservação,
alimentação, reprodução, etc... e, veja, mesmo quando se trata de
autopreservação podemos nos perguntar: o que é mais importante, a preservação
da honra ou a integridade física? Fácil? Pergunte isto para um japonês de
família tradicional?
Agora, pergunte a você mesmo, e responda para quem te
conhece melhor neste lugar: você mesmo. Pergunte-se: qual a sua maior
prioridade? Não responda o que você sente que deveria ser a sua principal
prioridade, não pergunte qual deveria ser sua principal prioridade, mas qual é
a sua principal prioridade. Se você tivesse um papel agora, e tivesse escrito
qual ela é, honestamente, o que você teria escrito?
Jesus ensinava sobre prioridade: por um lado ele dizia que,
de algum modo, contamos com o cuidado prioritário de Deus sobre as nossas
vidas, mas também mostrou que é imperativo de confessá-lo como Senhor. Jesus
falava sobre o reino de Deus e sua natureza celeste – nós sabemos que o reino
de Deus não é deste mundo, não é nada deste mundo, não é nem mesmo as nossas
necessidades mais essenciais, como comida e bebida, ou segurança. Jesus diz que
quem experimentasse o seu reino poderia passar fome e sede, poderia ser
perseguido e até morto (Mt 5:11).
E, naquele ambiente, havia alguém que não estava devidamente sintonizado
naquilo que Jesus estava ensinando. Enquanto Jesus falava sobre o reino dos
céus havia um homem interessado nas coisas da terra.
22 A
seguir, dirigiu-se Jesus a seus discípulos, dizendo:
Por isso, eu vos advirto: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que
haveis de comer, nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. 23 Porque a vida é mais do que o alimento, e o corpo, mais
do que as vestes. 24 Observai os corvos, os quais não semeiam, nem ceifam, não têm despensa
nem celeiros; todavia, Deus os sustenta. Quanto mais valeis do que as aves!
Lucas diz que (Jesus) falou tendo como alvo os seus
discípulos (maqhtej). Embora pareça que
Jesus deixou o meio da multidão para tratar com seus discípulos a continuidade
do texto mostra que a multidão ainda estava presente (Lc 12:54-56).
Isto está de acordo com o ensino das Escrituras de que o
Senhor fala e muitos não ouvem, ou ouvem e não entendem, e mesmo vendo e tendo
conhecimento não percebem a profunda implicação das palavras do mestre (Mc 4:11-12).
Com certeza naquela multidão estava um grande número de
pessoas que podiam ouvir o chamado do reino, mas que se orgulhavam de não serem
escravos (douloj) de ninguém, e certamente não admitiriam
qualquer idéia de serem servos daquele estranho profeta que veio logo da
desprezada vila de Nazaré (Jo
1:46).
As palavras de Jesus
estão de acordo com este chamado para submissão incondicional. Quando ele se
dirige aos seus discípulos ele fala (legw) com
autoridade, ele exorta, dirige, comanda.
Aquele homem na multidão estava ansioso. Ele queria uma
parte da herança que estava de posse de seu irmão. Esta ansiedade o impedia de usufruir
da presença de Jesus da melhor maneira possível. Ele não conseguia aprender,
ele não conseguia ter paz. Ele só tinha tempo e pensamentos para sua própria
ansiedade. A primeira parábola que Jesus conta é justamente para mostrar que
não é a quantidade de coisas que se alcança que põe fim à ansiedade.
Ter tudo, ter mais que o suficiente não era suficiente para
por fim à ansiedade. O fim da ansiedade está em confiar em Deus, em conhecer o
Deus que cuida dos seus. Jesus diz que os seus discípulos não deveriam andar
ansiosos porque, se Deus cuida dos mais desprezados animais certamente cuidará
dos que o amam e são amados por ele. Mas...
Mas esta promessa de Jesus é para seus discípulos, para sua
Igreja, mesmo que possa ser ouvida pela multidão só pode ser atendida e
experimentada por suas ovelhas (Jo 10:27).
A promessa de Jesus de por fim à ansiedade de seus discípulos é pelo fato de que
eles se satisfazem com seu pastoreio (Sl
23:1) porque seu pastor é sua mais absoluta prioridade, porque ser
pastoreado pelo Senhor é satisfatório. É isso o que Jesus quer que você saiba,
hoje, aqui, agora...
25 Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua
vida? 26 Se, portanto, nada podeis fazer quanto às coisas mínimas, por que andais ansiosos pelas outras? 27 Observai os lírios; eles não fiam, nem tecem. Eu, contudo, vos afirmo que nem
Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. 28 Ora, se Deus veste assim a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais tratando-se de vós,
homens de pequena fé!
Pergunte para você mesmo quando foi que a ansiedade te
ajudou a resolver alguma coisa? A ansiedade tem a capacidade de tornar o
visível invisível. Um exemplo é o que aconteceu com Maria Madalena. Sua
ansiedade pelo futuro após a perda da esperança no Messias e por isso não via
que o messias estava vivo e ressurreto e falando com ela e cuidando do coração
ferido dela (Jo 20:14-16).
Jesus é muito claro para os seus ouvintes – e, dentre estes,
aquele homem que se levantou no meio da multidão e expressou sua ansiedade por
uma parte da herança. A ansiedade não resolve nada, não acrescenta nada, não
produz nenhum benefício, por mínimo que seja.
Faça mais uma pergunta a você mesmo: o que te deixa ansioso?
O que tem ocupado a sua mente, o que tem enchido o seu coração de desejos
ardentes? Você acha mesmo que sua ansiedade vai tornar sua família melhor, ou
vai ser mais um componente para prejudicar a paz dos relacionamentos
familiares?
Você acha mesmo que sua ansiedade vai mesmo melhorar sua
nota ou vai apenas prejudicar seu raciocínio e talvez impedir você de passar
naquela prova cuja matéria você domina ao menos razoavelmente? Ou talvez sua
ansiedade atrapalhe o desempenho de seu filho ou filha.
Quando você está ansioso esperando um transporte, e andando
de um lado para outro da plataforma de embarque, responda-me: dez passos a mais
ou a menos vai fazer com que o transporte chegue mais cedo? Talvez tudo o que
você consiga seja fazê-lo sair um pouco mais tarde por atrapalhar o motorista e
atendentes.
Você acha mesmo que sua ansiedade vai fazer a comida ficar
mais gostosa quando você está prestes a receber uma visita? Vai melhorar seu
desempenho no emprego ou atrapalhar sua produtividade e, ao invés de conseguir
um aumento ou promoção entrar rapidamente na lista de demissões justamente por
ser considerada uma pessoa ansiosa, tensa, elétrica e explosiva ou,
simplesmente, dispersa, com a cabeça em outro mundo, o mundo da ansiedade?
Você já entendeu o que Jesus disse: sua ansiedade não vai te
ajudar com as coisas mais corriqueiras, mais banais, mais comezinhas. Se a
ansiedade não resolve coisas simples, se ela atrapalha a resolução das coisas
mais simples, então, como esperar que ela ajude a resolver as coisas mais
complicadas? Um lírio não fica ansioso. Uma erva do campo não fica ansiosa. Um
pássaro não vive ansioso – ele apenas vive, recebendo o cuidado de Deus,
recebendo o que vem das mãos de Deus (Sl
23.1).
28 Ora, se Deus veste assim a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais tratando-se de vós,
homens de pequena fé! 29 Não andeis, pois, a indagar o que haveis de
comer ou beber e não vos entregueis a inquietações. 30 Porque os gentios de todo o mundo é que procuram
estas coisas; mas vosso Pai sabe que necessitais delas. 31 Buscai, antes de tudo, o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas.
A ansiedade não
apenas é inútil porque é incapaz de resolver os problemas mais simples como,
por outro lado, atrapalha a busca do que é realmente importante. A ansiedade
pode ser descrita como um olhar fixo demais nos desejos e necessidades do tempo
presente e menos confiança naquele que prometeu cuidar dos que confiarem nele (Sl 37:5).
A ansiedade é uma marca característica de pouca confiança em
Deus ou, pior ainda, de falta de fé. Observe que Jesus diz que seus discípulos
ansiosos possuem uma fé pequena, ou, mais precisamente, possuidores de uma fé
insuficiente ou oligopistoi, “aqueles que
são incrédulos”.
Dizer que alguém possuía pequena fé poderia ser duro, mas mesmo
assim não era um grande problema na Judéia do séc. I. Havia muitos judeus
nacionalistas e que não acreditavam no Deus de seus pais, nem tampouco tinham
qualquer esperança na vinda de um Messias. Por causa da terra, a mesma terra
que podia ser parte da herança disputada por aquele herdeiro ansioso, estavam
prontos a lutar contra os romanos, queriam melhor comida, queriam melhor
bebida, queriam libertar-se de uma escravidão que interiormente negavam.
Mas Jesus vai adiante, e é ainda mais incisivo e diz que a
ansiedade é característica dos gentios. Ele diz que “todos os gentios do mundo”
(panta ta eqnh tou kosmou) é que vivem numa busca
ansiosa por estas coisas. Para Jesus não há nenhum gentio no mundo que não
sofra de algum grau de ansiedade por coisas deste mundo. E mesmo a ansiedade
por coisas tidas por espirituais não passam de projeções deste mundo, a ponto
de se matarem por elas, como no caso dos muçulmanos.
Antes que você pergunte: “quer dizer que todas as pessoas
que estão ansiosas são gentias ou não creem em Jesus?” eu preciso te dizer que não
é isto o que está sendo ensinado, mas o que Jesus diz é que aquela demonstração
de ansiedade daquele homem, como as nossas demonstrações de ansiedade são, sem sombra de dúvida, demonstração de algum
grau de falta de confiança. Foi assim com aquele pai que tinha um filho
terrivelmente endemoninhado – sua fé ou a fé dos discípulos foram tão pequenas,
tão insignificantes que ele teve que admitir: sou um incrédulo (Mc 9:24). Mas, mesmo assim, ele pediu ajuda a
Jesus.
É isto o que Jesus quer que entendamos – a solução para a
nossa ansiedade não está em nós, não está em nossa força, não está em nosso
pensamento positivo, não está na aglomeração da Igreja, não está em você
adentrar os portais da Igreja, não está na placa que resolve miraculosa e
universalmente todos os problemas. A solução é a mesma que foi indicada por
aquele pai desesperado e sem fé (apistia): pedir ajuda. João batista afirmava que
o reino de Deus estava próximo e Jesus diz que o reino de Deus é chegado. Jesus
diz para seus ouvintes buscarem o reino de Deus – mas este não é um reino
visível e tangível (Rm 14:17),
mas interior, do coração, que só pode ser obtido por fé, e fé em Jesus Cristo (Lc 17:21).
A ansiedade atrapalha a busca do que é mais importante,
mantém a fé incipiente e produz incredulidade. A solução, a única solução para
isto é parar de procurar satisfação nas coisas deste mundo e começar a buscá-la
onde ela realmente existe: no reino de Deus.
A ANSIEDADE SÓ PODE SER CURADA PELA SATISFAÇÃO QUE TEM ORIGEM EM DEUS
31 Buscai, antes de tudo, o seu reino, e estas coisas
vos serão acrescentadas. 32 Não temais, ó
pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino. 33 Vendei os vossos bens e dai esmola; fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro inextinguível nos céus,
onde não chega o ladrão, nem a traça consome, 34 porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.
Eu tenho tentado, nestes dias, mostrar para você que se você
tem prioridades erradas você nunca obterá a satisfação para suas necessidades
mais essenciais. Aquele homem que fala no meio da multidão tinha prioridades
erradas e desprezava o que era realmente importante. Não sabemos como ele
reagiu após o ensino de Jesus. Marta tinha prioridades equivocadas e foi
ensinada por Jesus que a melhor coisa era não deixar o seu coração ser tomado
pelas preocupações do dia-a-dia e desprezar o seu ensino.
Os incrédulos também se entregam à ansiedade buscando
satisfazer os anseios do seu coração com as coisas deste mundo – e esta será
uma jornada absolutamente frustrante. Esta é uma frustração que deve ficar com
os incrédulos e com os gentios. E para os crentes, o que resta? Já foi dito no
começo que a ordem de Jesus para abandonar a ansiedade foi dada aos seus
discípulos. Só eles podem ouvir, entender e obedecer o mandamento do mestre (Jo 8:31-32) e ser liberto da ansiedade
paralisante e cegante.
Mas Jesus diz que enquanto os gentios buscam todas as
coisas, os crentes devem buscar o reino de Deus, e a justiça de Deus, e toda a
satisfação que os gentios procuram pode lhes ser dada por Deus. Aos ansiosos
ele diz para que não tenham medo (mh fobou),
diz-lhes que os que nele creem são o pequeno rebanho de Deus a quem o pai
agradou dar-lhes o seu reino.
Esta é a resposta – aos crentes o Pai satisfaz a
necessidade, dá-lhes o que seu coração busca, satisfaz-lhe sua mais profunda
necessidade e chama-os a confiarem, dependendo dele para sua satisfação mais
plena: a experiencia de amar e ser amado por Deus (1Jo 4:18).
A ansiedade é egoísta – ela exige dedicação total, exige
exclusivismo, e sabemos que é impossível dar exclusividade a duas pessoas. Ou
você atende à sua ansiedade ou você busca em primeiro lugar o reino de Deus. Ou
você se torna um servo da ansiedade ou você depõe a sua ansiedade aos pés de
Jesus e se contenta com seu senhorio (1Pe
5:6-7). A ansiedade só pode ser curada mediante a aceitação íntima
do cuidadoso senhorio de Cristo sobre as nossas vidas.
Andar ansioso e temoroso das coisas deste mundo é
desconsideração para com as palavras amorosas do salvador (Fp 4:6). Já mencionamos anteriormente – se experimentamos, de
fato, o amor de Deus, se de fato o amor de Deus é derramando sobre nós então já
sabemos que o seu amor é perfeito e completo, e, então, não há o que temer, não
há pelo que ansiar.
E não há pelo que ansiar porque as coisas deste reino se
desfarão ou poderão ser arrebatadas de nós a qualquer momento, e por isso
também podemos nos desfazer delas sem temor ou buscar lucro (v. 33) porque o
Pai já deu ao seu pequenino rebanho o Seu reino, eterno, que é imperecível e
não pode ser tomado de nós por nada nem por ninguém.
Ansiedade é medo de perder o que será perdido, é desejo de
ter o que será tirado. Ansiedade é querer estocar vento, é querer guardar
pensamento. Ansiedade é edificar sobre areia só porque está perto do mar – e é
justamente o mar que há de destruir aquilo que se edifica. Ansiedade é
desobediência, é construir sobre a rocha, é tentar manter coisas importantes em
detrimento das coisas essenciais, é fixar-se em coisas terrenas e desprezar as
coisas espirituais.
A solução para a sua ansiedade não está em nenhuma palestra
de auto-ajuda, nenhuma postagem de facebook ou tampouco em qualquer corrente de
WhatsApp – a solução para a sua ansiedade está pura e simplesmente em entregar
o seu caminho ao Senhor, confiar nele, e aguardar nele com a certeza de que ele
já deu ao seu pequenino rebanho o seu reino, e as demais coisas que forem
necessárias aos seus Ele certamente dará.
Aqui Jesus conclui o ensino àquele homem ansioso pela parte
da herança – por causa de uma pequena herança terrena ele desprezava o reino de
Deus que o Pai dá ao seu rebanho. Aqui tenho que exortar você para tomar
cuidado para que seu trabalho, sua família, sua saúde, sua segurança, seus
estudos, sua comida, sua bebida, sua casa, seu carro, sua fazenda, seu lazer,
seu namorado, sua namorada, seus amigos, sua cerveja, seu vinho, seu vício,
seja lá o que for, tenho que te exortar para a urgente necessidade de você
priorizar o que deve ser priorizado, priorizar o reino de Deus. Deixo para ti
as impressionantes palavras do sábio: “Deus te pedirá contas! De todas estas
coisas Deus te pedirá contas!”
Faça o que você quiser, faça o que você achar que tem que
fazer, mas, quando for fazer, lembre-se: de todas estas coisas Deus te pedirá
contas! (Ec 11:9).
E, a propósito do fim do ano, ou do começo de um novo ano,
que tal você priorizar o que deve ser priorizado, planejar para glorificar a
Deus e, quando for chamado para prestar contas, ouvir do Senhor: (Mt 25:23 - Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e
fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu
senhor).