domingo, 24 de janeiro de 2021

NOVO ANO OU NOVO HOMEM?

 NOVIDADES!!!

 Todos gostamos de novidades. E já até perdi a conta de quantas vezes disse ou ouvi a frase “feliz ano novo” e suas variantes nestes dias de final/começo de ano. Antes de continuar quero dizer que desejo que experimentemos melhoras o mais breve possível. Que a crise sanitária causada por um vírus esquisito seja sanada, que haja recuperação econômica, que o país reencontre o caminho da legalidade nas esferas públicas, que a Igreja caminhe de maneira íntegra com o seu Senhor, para que o Senhor lhes acrescente diariamente o número dos que vão sendo salvos. Sim, desejo que tenhamos um ano novo abençoado, cheio de realizações, com muita saúde e paz, e, porque não, com a satisfação das necessidades materiais porque o Senhor nosso Deus sabe que temos muitas delas e nós reconhecemos que toda boa dádiva e todo dom perfeito vem de Suas bondosas mãos porque sem Ele nada podemos fazer ou obter.

UM NOVO ANO!

O calendário virou, deixamos o ano de 2020 e entramos no primeiro ano da década de 30. Estamos conscientes de que muitas das nossas lutas continuarão. Ainda precisamos tomar todos os cuidados para evitar o COVID. Muitos ainda ficarão em casa por fazerem parte dos grupos de risco e desejarem evitar contágio. Precisamos sair de casa para lutar pelo pão de cada dia - e cada dia mais difícil de conseguir devido às muitas restrições e desemprego que veio na esteira da doença.

Teremos que lidar com a tristeza de alguns que perderam seus entes queridos, ou que os tem hospitalizados. Talvez nos perguntemos, ansiosos: “Até quando, Senhor, até quando”. E é uma pergunta legítima, o sofrimento e a preocupação são grandes, mas precisamos enfrentar estas coisas como o profeta Habacuque: “Ainda que não haja gado no curral, nem ovelhas no aprisco, nem fruto na videira, nem colheita nos campos, nem azeite nas olivas, ainda assim confiaremos e nos alegraremos no Senhor” (Hc 3.17-18).

É fácil? Não. Não é. Mas é o que o Senhor requer daqueles que confiaram nele, que lhe entregaram as suas vidas - e que, com os olhos fitos em Suas mãos, esperam o socorro que sempre vem, e sempre vem em tempo oportuno.

Mas acredito que haja algo muito mais importante do que virar o calendário, do mês de dezembro para janeiro, do ano de 2020 para 2021, da década de 20 para a de 30. Mais que de um novo ano, nós precisamos da manifestação do novo homem em nós. Este novo homem apresenta algumas características importantes, e que precisam ser anotadas aqui (Cl 3.9-11 - recomendo fortemente que leia o texto sagrado ANTES de prosseguir).

Primeiro: o novo homem precisa se despir das práticas do velho homem, dos maus hábitos, dos vícios, das atitudes perniciosas e pecaminosas que atrapalham seu próprio crescimento e fazem o corpo de Cristo adoecer.

Segundo:  o novo homem é edificado pelo conhecimento de Deus e de sua vontade, para que possa, afinal, ter a mente de Cristo, seu Senhor e salvador e afirmar que é Cristo quem vive em seu ser.

Terceiro: o novo homem busca a comunhão que é fruto da ação do Espírito Santo no meio da Igreja. Ajuntar-se para pecar é coisa de ímpios, para a Igreja a orientação de Deus é que a Igreja apresente os frutos do Espírito, vivendo amorosamente, amando a Deus acima de todas as coisas e ao próximo, especialmente os da família da fé, como a si mesmos e até considerando o outro como superior a si mesmo.

Pense nestas coisas. Nada de melhor poderá resultar se o velho homem continuar imperando, e se as obras da carne continuarem sendo praticadas.

Mais do que de um ano novo precisamos é do novo homem.

 

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