terça-feira, 14 de maio de 2024

ORAÇÃO SUBMISSA: APRENDENDO COM JESUS A LIDAR COM A ANGÚSTIA

 ORAÇÃO SUBMISSA: APRENDENDO COM JESUS A LIDAR COM A ANGÚSTIA

32 Então, foram a um lugar chamado Getsêmani; ali chegados, disse Jesus a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou orar. 33 E, levando consigo a Pedro, Tiago e João, começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia. 34 E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai. 35 E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora. 36 E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres. 37 Voltando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, tu dormes? Não pudeste vigiar nem uma hora? 38 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. 39 Retirando-se de novo, orou repetindo as mesmas palavras. 40 Voltando, achou-os outra vez dormindo, porque os seus olhos estavam pesados; e não sabiam o que lhe responder. 41 E veio pela terceira vez e disse-lhes: Ainda dormis e repousais! Basta! Chegou a hora; o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores. 42 Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se aproxima.

Mc 14.32-42

INTRODUÇÃO

Este texto, da maneira como ele foi traduzido para nós, fala-nos de um sentimento muito forte, de profunda angústia, algo que pode ser descrito até como pavor e tristeza. É um momento crucial e quem já passou por situações parecidas, de saber que está sendo traído, que sofrerá o que não merece por querer o bem daqueles que ama talvez tenha uma pálida noção do que Jesus estava sentindo por isso os escritores usam palavras que descrevem sentimentos humanos de intenso sofrimento.

Nesse tempo em que está tomado de um sentimento profundo e angustiante, tendo diante de si a traição, o julgamento indigno, o tratamento desrespeitoso e a cruz Jesus toma uma atitude que lhe é própria: ele se dedica a oração. O relato da agonia de nosso Senhor no jardim do Getsêmani é uma das passagens mais profundas e misteriosas das Escrituras, trata de coisas que nenhum teólogo, nem o mais profundo e experiente, é capaz de explicar satisfatoriamente. Como explicar que o Senhor da vida esteja numa angústia mortal em sua alma?

A expressão “tomado de pavor” é ekqambew. O verbo original tem o sentido de ficar aterrorizado. Marcos usa com o sentido de ficar assombrado, surpreendido (Mc 9.15 E logo toda a multidão, ao ver Jesus, tomada de surpresa, correu para ele e o saudava), espantado ou assustado (Mc 16.5 Entrando no túmulo, viram um jovem assentado ao lado direito, vestido de branco, e ficaram surpreendidas e atemorizadas. 6 Ele, porém, lhes disse: Não vos atemorizeis; buscais a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado; ele ressuscitou, não está mais aqui; vede o lugar onde o tinham posto) e entristecido, isto é, tomado de uma tristeza imensa nesta passagem; já a expressão “(tomado de) angústia” é adhmonew, uma emoção profunda (Mt 26.37 ...e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se). Somados, os dois verbos podem ser traduzidos como profundamente ou até abissalmente entristecido (um antropopatismo, palavras humanas para explicar o sentimento do nosso redentor).

No seu primeiro momento, antes da oração ali no Getsêmani, sentindo sua alma apertada de um sentimento de tristeza intensa angústia Jesus diz a seus discípulos: ‘Assentai-vos aqui, enquanto eu vou orar’ (Mc 14.32 Então, foram a um lugar chamado Getsêmani; ali chegados, disse Jesus a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou orar). Jesus se afastar para orar não era uma prática nova e os discípulos não estranharam aquela ação naquele momento e ele se dirige a um lugar a cerca de 40 ou no máximo 80m, aproximadamente (Lc 22:41 Ele, por sua vez, se afastou, cerca de um tiro de pedra, e, de joelhos, orava).

Na oração ele pede ao Pai que aquela hora lhe fosse poupada se fosse possível (Mc 14.33-35 E, levando consigo a Pedro, Tiago e João, começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia. 34 E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai. 35 E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora).

O que esta oração significava? Como conciliar esta oração de Jesus com a certeza de que ele veio justamente para aquele momento específico, como ele já havia dito para a mãe de Tiago e João que julgavam que o reino de Deus é lugar de proeminência e honra entre os homens (Mc 10:45 Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos) e logo depois ele daria testemunho da verdade diante de Jesus (Jo 18:37 Então, lhe disse Pilatos: Logo, tu és rei? Respondeu Jesus: Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz)?

Para entendermos o sentimento que havia no coração de Jesus, com todas as limitações que temos, é preciso tecer três considerações:

O Senhor tinha diante de si a agonia da carga dos pecados de todos aqueles que ele veio redimir. Ele levaria sobre si as nossas dores e enfermidades (Is 53:5 Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados).

A ANGÚSTIA PELA NECESSIDADE DAQUELE MOMENTO

i.       Quão profunda foi a tristeza do Senhor sabedor de que aqueles que Ele havia criado perfeitos mereciam tão terrível sentença? Quão grande a tristeza do Senhor em saber que muitos que foram criados à sua imagem e semelhança permaneceriam irredutíveis em seus pecados e marchariam animadamente para o inferno, numa competição para ver quem peca mais (1Pe 4:3 Porque basta o tempo decorrido para terdes executado a vontade dos gentios, tendo andado em dissoluções, concupiscências, borracheiras, orgias, bebedices e em detestáveis idolatrias. 4 Por isso, difamando-vos, estranham que não concorrais com eles ao mesmo excesso de devassidão, 5 os quais hão de prestar contas àquele que é competente para julgar vivos e mortos).

Pense nisto: se não fosse o seu pecado Ele não precisaria ter experimentado aquela tristeza e angústia no Getsêmani nem na cruz. Aquela hora angustiante não era desejável, não traria prazer algum a alguém embora trouxesse satisfação em relação ao seu propósito redentor (Is 53:11 Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si). Mas era uma situação necessária e ele sabia que esta era a vontade do Pai – e a vontade do Pai era a sua vontade (Jo 6:38 Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou).

Não foi o temor dos sofrimentos físicos ou da própria morte que angustiou. Jesus tinha plena convicção de sua superioridade sobre a morte. Ele demonstra isto ao dizer que ele próprio ofertava usa vida – e tinha certeza de que poderia retomá-la (Jo 10:18 Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e (também) para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai). E o cristão? Deve o cristão temer a morte se já passou da morte para a vida?

O que estava diante de Jesus era toda a maldade humana, era atrair sobre si a ira que deveria recair sobre todas as iniquidades e pecados. Como não angustiar-se, sendo justo, sendo feito maldito em substituição a pecadores condenados mesmo sem praticar pecado algum.

Pense na profunda tristeza do Senhor em pagar o preço do resgate de pecadores com o seu precioso sangue (1Pe 1:18 ...sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, 19 mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo) e ainda assim saber que aqueles por quem ele se entregou para que fosse seu povo abandonassem o caminho das boas obras (Ef 2:10 Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas) e se entregariam a formas de cristianismo tão terrivelmente não cristãs ao longo da história, com idolatria, guerras santas, compra e venda de cargos eclesiásticos e políticos.

Pense na profunda tristeza de Jesus por saber que os cristãos viveriam indiferentes aos seus mandamentos e cometeriam toda sorte de pecados como jurar em falso, tomar o nome do Senhor Deus em vão, violar o dia do Senhor, mentir, proferir calúnias e injúrias e tantos outros pecados que dão provas de que o sentimento de profunda tristeza de Jesus era justificado.

Pense mais um pouco, recorde-se dos sentimentos de Jesus por saber tudo isto, e ainda assim continuar em frente para que nós pudéssemos ser salvos e santificados. O pecado é coisa séria, muito séria, e por causa dele Jesus estava angustiado em sua alma. O meu pecado é coisa séria e entristeceu profundamente Jesus. O seu pecado é coisa séria, e não pode ser tratado como uma falha ou deslize.

A MELHOR RESPOSTA PARA OS MOMENTOS DE ANGÚSTIA

ii.     Nada do que foi escrito a respeito de Jesus ou dos atos grandiosos de Deus foi por acaso. Tudo quanto foi escrito foi registrado para nossa edificação, para que sejamos pacientes e tenhamos conforto e ânimo em todas as situações (Rm 15:4 Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança). Como obter esta motivação? A resposta está na Palavra que foi escrita para nos dar esta motivação. O que Jesus fez em seu momento de tristeza e angústia profunda? Ele utilizou-se do remédio da oração.

Temos nossos temperamentos específicos, cada um de nós reage de uma maneira quando está angustiado – e geralmente estas ações e reações não são as mais acertadas porque são motivadas por anseios e sentimentos fora de ordem, descontrolados. Alguns se iram, outros choram, outros se retraem. Alguns se embriagam, se drogam, se endividam ou se envolvem em muitas atitudes reprováveis – e tudo isto é luta carnal, e não é assim que um filho de Deus deve lutar (2Co 10:3 Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne).

Irado e enciumado Caim rejeitou o conselho de Deus (Gn 4:7 Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo). Julgando no direito de vingar-se de um tratamento ingrato e vil Davi, julgando-se no direito de executar justiça própria e usurpar o direito de julgamento divino (Rm 12:19  não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor) estava prestes a retribuir o mal com o mal e matar Nabal tendo sido impedido por um conselho sábio – e praticamente um pedido de casamento – de Abigail (1Sm 25:30 E há de ser que, usando o SENHOR contigo segundo todo o bem que tem dito a teu respeito e te houver estabelecido príncipe sobre Israel, 31 então, meu senhor, não te será por tropeço, nem por pesar ao coração o sangue que, sem causa, vieres a derramar e o te haveres vingado com as tuas próprias mãos; quando o SENHOR te houver feito o bem, lembrar-te-ás da tua serva). Em seu sofrimento as lágrimas impediram Maria de reconhecer Jesus ao seu lado (Jo 20:14 Tendo dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não reconheceu que era Jesus. 15 Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, supondo ser ele o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. 16 Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, lhe disse, em hebraico: Raboni (que quer dizer Mestre)!). Esses exemplos mostram que a dor, seja ela qual for, justificada ou não, prejudicam o nosso julgamento e as ações.

Com a alma em tristeza profunda e mortal Jesus orava. Não se escondia na multidão dos discípulos, buscava abrigo nos braços do Pai. É o melhor medicamento, o melhor tratamento para uma alma tomada de aflição. O ensino de Jesus, com a autoridade de quem é semelhante a nós em todas as coisas, exceto no pecado é: na angústia mais profunda, na dor mais angustiante, nos momentos em que a única certeza que você tem é a de uma dor que esmaga seu peito, ore (Hb 4:15 Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado).

Jesus não ensina teoria – ele mostra a prática. Ele se afasta da multidão para buscar o trono de graça do Pai celeste. Jesus ora pedindo, Jesus ora submetendo a sua vontade à vontade do Pai como nós devemos orar submetendo a nossa vontade à sua vontade (Jo 14:13 E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho).

Pense, agora, na motivação de Jesus ao orar ao Pai naquele momento, a uma distância de, no máximo, 80 metros dos discípulos. Ele poderia fazer isso mais longe, mas ele queria que os discípulos vissem, queria oferecer-lhes o modelo. Ele quer que você o veja como seu modelo. Quer que você, na angústia, se lembre da sua graça e ore (Fp 4:6 Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças).

COMO LIDAR COM A RESPOSTA DE DEUS ÀS ORAÇÕES

iii.  Nossas orações podem ter respostas imediatas, e elas podem ser o que pedimos ou não. Mas elas sempre devem ter efeito imediato, que é o de entregar a nossa angústia e nos aquietarmos nos braços do Senhor (Sl 131:2 Pelo contrário, fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo). Jesus mostra que a cura para a angústia e tristeza que pode tomar conta de sua alma quando estiver doendo, e quando você disser ao Pai que está doendo é submeter sua vontade à vontade sábia de Deus.

Paulo sentia-se profundamente incomodado com uma enfermidade ou incômodo indeterminado, que ele chama de espinho na carne e mensageiro de Satanás (2Co 12:7 E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte).  Não sabemos o que era este espinho, mas deixava Paulo muito angustiado, menos, é claro, que a angústia de Jesus no Getsêmani. E Paulo imita o que aprendeu com seu Mestre (1Co 11:1 Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo).

Na sua angústia Paulo orava e pedia para Deus tirar dele o espinho, numa grande semelhança com a oração de Jesus de fazer passar o cálice (2Co 12:8 Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim) e a resposta foi: você já tem a minha graça, isto te basta (2Co 12:9 Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo).

Submissão mais perfeita do que esta do apóstolo Paulo só pode ser encontrada no modelo a quem ele imitava: o Senhor Jesus. Diante dos horrores que significa ao santo enfrentar a punição pelos pecados, ao justo ser punido pela injustiça praticada por outrem, ele diz: agrada-me fazer a sua vontade, como fora predito pelo salmista (Sl 40:8 ...agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei).

Submissão é aceitar pacientemente o que Deus nos dá, a nos agradarmos somente do que agrada a Deus, não desejar outra coisa que não seja o que Deus aprova, preferir a dor se esta for a preferência de Deus, agradecer as boas dádivas que o Senhor se agradar conceder-nos, mas, sempre, sempre submeter-se ao que Deus ordena e não buscar conhecer ou praticar outra vontade que não seja a sua vontade.

Há alguns anos um pastor que mais tarde seria afastado do ministério presbiteriano disse que Deus havia lhe revelado que as pessoas mais convertidas que ele já conheceu não tinham mais do que 10% de conversão? O que você acha disso? Uma tolice? Certamente!

Mas, e se a conversão fosse mensurável tendo como padrão, por exemplo uma medida baseada na submissão da vontade à vontade de Deus? Quantas vezes você já negociou a sua fé? Quantas vezes você já colocou sua vontade à frente da vontade de Deus? Quantas vezes o interesse no mundo foi maior do que a prática da justiça do reino de Deus entre os homens?

Mas como podemos fazer isso? O modelo é Jesus. E sim, eu sei que Jesus é o modelo perfeito, mas isto não deve nos desanimar dizendo “eu não consigo” – não somos dos que retrocedem (Hb 10:39 Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma).

Pelo contrário, deve servir do modelo de ânimo e perseverança para olhar firmemente para o autor e consumador da fé, Jesus Cristo (Hb 12:2 ...olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus). Ele é o consumador, é o que começa e termina a boa obra (Fp 1:6 Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus).

Esta disposição dá ao crente o alívio que ele necessita – a dor que trazia angústia é renovada pela certeza do cuidado do Pai e pela esperança da manifestação de sua vontade que é boa, perfeita e agradável. Tiago de maneira muito simples diz: você está aflito? Ore (Tg 5:13 Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores).

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