O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), emitiu uma nota em nome do seu partido criticando afirmações recentes da pré-candidata [mas já, embora ilegalmente, candidata em campanha] do PT à Presidência, Dilma Rousseff, que, circunstancialmente, também é ministra da Casa Civil. Segundo a petista, se os tucanos ganharem a eleição em 2010, vão extinguir o PAC e o Bolsa Família. “Dilma mente”, reage Sérgio Guerra. Leia íntegra da nota:
NOTA À IMPRENSA
Dilma Rousseff mente. Mentiu no passado sobre seu currículo e mente hoje sobre seus adversários. Usa a mentira como método. Aposta na desinformação do povo e abusa da boa fé do cidadão.
Mente sobre o PAC, mente sobre sua função. Não é gerente de um programa de governo e, sim, de uma embalagem publicitária que amarra no mesmo pacote obras municipais, estaduais, federais e privadas.
Mente ao somar todos os recursos investidos por todas essas instâncias e apresentá-los como se fossem resultado da ação do governo federal. Apropria-se do que não é seu e vangloria-se do que não faz.
Dissimulada, Dilma Rousseff assegurou à Dra. Ruth Cardoso que não tinha feito um dossiê sobre ela. Mentira! Um mês antes, em jantar com 30 empresários, informara que fazia, sim, um dossiê contra Ruth Cardoso.
Durante anos, mentiu sobre seu currículo. Apresentava-se como mestre e doutora pela Unicamp. Nunca foi nem uma coisa nem outra. Além de mentir, Dilma Rousseff omite. Esconde que, em 32 meses, apenas 10% das obras listadas no PAC foram concluídas - a maioria tocada por estados e municípios. Cerca de 62% dessa lista fantasiosa do PAC - 7.715 projetos- ainda não saíram do papel.
Outra característica de Dilma Rousseff é transferir responsabilidades. A culpa do desempenho medíocre é sempre dos outros: ora o bode expiatório da incompetência gerencial são as exigências ambientais, ora a fiscalização do Tribunal de Contas da União, ora o bagre da Amazônia, ora a perereca do Rio Grande do Sul.
Assume a obra alheia que dá certo e esconde sua autoria no que dá errado. Dilma Rousseff se escondeu durante 21 horas após o apagão. Quando falou, a ex-ministra de Minas e Energia, chefe do PAC, promovida a gerente do governo, não sabia o que dizer, além de culpar a chuva e de explicar que blecaute não é apagão.
Até hoje, Dilma Rousseff também se recusou a falar sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos, com todas as barbaridades incluídas nesse Decreto, que compromete a liberdade de imprensa, persegue as religiões, criminaliza quem é contra o aborto e liquida o direito de propriedade. Um programa do qual ela teve a responsabilidade final, na condição de ministra-chefe da Casa Civil.
Está claro, portanto, que mentir, omitir, esconder-se, dissimular e transferir responsabilidades são a base do discurso de Dilma Rousseff. Mas, ao contrário do que ela pensa, o Brasil não é um país de bobos.
Senador Sérgio Guerra [Presidente Nacional do PSDB]
Brasília, 20 janeiro de 2010
COMENTO
As mentiras da Dilma não são matéria de gosto, de preferência, mas de fato. Tudo o que o senador Sérgio Guerra afirmou é verdade. É ele um santo? De modo algum – se fosse, não seria político e muito menos senador. Mas é conveniente lembrar que sua biografia é menos criminosa que a da Sra. Dilma. E, quero lembrar mais uma coisa. Dilma tem como aspiração herdar a cadeira de presidente da república. O problema é que não estamos numa monarquia. E, depois, a herança dos ladrões [e Dilma é] e mentirosos [ela é] é o inferno. Não é assim porque eu quero – mas porque a bíblia afirma – e diferente de Dilma, ela não mente.