segunda-feira, 9 de junho de 2014

APRENDENDO COM OS VALENTES DE DAVI - FINAL

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O que você faria se estivesse lá? Se pudesse ser transportado para estes eventos, quem você seria? Um dos três valentes? Considere o que você é e isto é exatamente o que você seria. Seria constante Josebe-Bassebete? Teria a coragem de Eleazar? Imitaria a firmeza de Sama? Teria o comprometimento dos três e se reuniria com os valentes para efetuar o que todos julgavam impossível?
O que você faria se na sua Igreja, na sociedade da qual você faz parte ninguém estivesse ajudando? Se todos se ausentassem, ou cruzassem os braços e só aparecessem na hora do pastor parabenizar publicamente a sociedade pelos eventos que a Igreja fez durante o ano?
É provável que o primeiro sentimento seja de revolta: porque tantos cruzam os braços e ninguém se levanta para ajudar? O que acontece que ninguém percebe a necessidade de todos se envolverem e assim o trabalho ser muito mais frutífero?
O segundo sentimento pode ser de auto complacência, de pena de si mesmo, de ver-se como um miserável sobrecarregado, explorado, cada vez mais cansado.
Em seguida você pode sentir-se desanimado e desejar desistir, abandonar tudo e fazer como todo mundo... Até perceber que não é como todo mundo. Você é único, foi comprado pelo precioso sangue de Cristo. Se os outros querem ser contados como servos maus e negligentes, que não souberam ou não quiseram investir os talentos recebidos, este não é o seu caso. O seu trabalho é para o Senhor, não para homens. É do Senhor que você espera a recompensa - e ele nunca falha.
No futuro a história da obra do Senhor será contada e haverá duas relações - aquela dos que tiveram seus nomes escritos em livros de atas (e, em muitos casos, também no livro da vida do cordeiro - Ap 21.27), e a dos que escreveram a história, que foram parte importante e que foram usadas por Deus para que o evangelho fosse anunciado, para que vidas fossem impactadas, para que a Igreja fosse edificada em amor (Ef 4.16).
Você pode voltar pra casa agora com a decisão de entregar seus cargos, e assentar-se nos bancos apenas para contemplar o que está sendo feito por outros, talvez tão ou mais cansados do que você. Com menos tempo que você. Com cônjuges mais difíceis que os seus. Com filhos mais trabalhosos que os seus. Com maiores dificuldades de locomoção, de recursos, de conhecimentos...
Com certeza você conseguirá achar muitos defeitos no que está sendo feito, e dizer: “Não é assim, deste jeito não está certo, não vai dar certo”... É o que a maioria faz.
Ou...
Ou pode se como Josebe-Bassebete... Como Eleazar... Como Sama... Como Dorcas... Trabalhar duro, arduamente, mesmo com muito desgaste - e no final ver seu trabalho glorificar a Deus - com a diferença que você terá este objetivo.

A escolha é sua. A recompensa é do Senhor. Se quiser, pode pedir para sair - pode pedir para parar que você quer descer. Meu desafio é: “quem de Cristo ao lado agora quer andar? Quem a sua vida quer lhe dedicar? Tudo abandonando, a Jesus seguir? Encarando as lutas que lhe possam vir”? (HNC - 313).

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