segunda-feira, 24 de setembro de 2018

QUEM PRECISA DE UMA NOVA IGREJA [II]


(Ser a mesma Igreja e viver uma nova vida)

Já no séc. XVIII a Igreja viu surgir um novo panorama de mornidão espiritual que ameaçava matar a Igreja e que recebeu como resposta vários movimentos avivalistas e missionários - alguns sem o devido cuidado com o conteúdo, mas que deram origem a diversas Igrejas, algumas das quais ainda hoje permanecem fiéis às Escrituras.
O mundo viu também desenvolver-se a revolução industrial, com inventos extraordinários, e hoje chegamos ao ponto de sermos incapazes de acompanhar as novidades em praticamente qualquer área do conhecimento científico. Isto se torna ainda mais evidente quando pensamos na tecnologia atualmente disponível.
Cada dia uma novidade, um novo recurso, um novo tipo de dispositivo e aplicativo. As oportunidades, ofertas e variedade disponíveis são inúmeras. E mais uma vez lembramos que isto também afeta a Igreja. Existem tantas tendências religiosas quantas são possíveis serem inventadas pelo coração enganoso do ser humano, que, se forem repreendidos ou impedidos de serem como imaginam em seu coração rebelde, logo dão origem a uma nova Igreja.
Mas nos perguntamos, quantas novas Igrejas personalizadas à imagem deturpada e indigna semelhança de seus líderes e idealizadores ainda hão de surgir para afrontar a unidade do Corpo do Cristo, fruto da ação do Espírito, desprezando o vínculo da paz?
É inútil anunciar uma nova Igreja e ter em seu interior velhos homens, velhas práticas, antigos e permanentes pecados. A noiva do Cordeiro não se cobre de trajes do imundo, remendados de forma a parecer um novo tecido mas que jamais enganarão os filhos da luz e eleitos de Deus, quando mais serão capazes de enganar ao próprio noivo, que conhece o coração dos homens, sonda-lhes o interior, esquadrinha os seus pensamentos e julga com retidão.
Labão foi capaz de enganar Jacó entregando-lhe Lia, mas o coração de Jacó sempre foi de Raquel. Mas, se Jacó, o enganador, foi enganado, não será de forma alguma possível enganar ao Senhor Jesus.
Quando Coré e Abirão quiseram oferecer uma coisa nova, moderna, mais prática (um fogo que podia ser acendido em qualquer canto, não precisava ser mantido com tanto trabalho) ainda que tenham obtido apoio popular, foram rejeitados pelo Senhor. Quando Arão ofereceu seu culto ‘novo-velho’, adorando um dos deuses do Egito (Ápis - o touro) enquanto Moisés estava no monte o resultado foi desastroso e mortífero para o Israel desviado.
Quer, ser, mesmo, parte de uma nova Igreja? Você não precisa de um novo culto, de uma nova liturgia, nem mesmo de um novo endereço ou de uma nova denominação - você só precisa viver em novidade de vida, como um novo homem, nascido de novo, nascido de Deus. Deus não precisa de uma nova Igreja. Ele faz de cada pecador uma nova criatura, ele os faz querer e andar em novidade de vida diante dele e diante dos homens. Deus não precisa e nem quer uma nova denominação. Ele quer que você viva segundo o novo coração que ele lhe dá.


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