sexta-feira, 2 de outubro de 2009

CAMETÁ

O último destino programado para a nossa viagem de “reconhecimento” era Cametá, uma cidade de médio porte [consideradas as demais cidades paraenses] e uma das mais antigas do Estado.

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Ao chegar a Cametá, ainda no cais, me lembrei [ainda que as diferenças sejam muitas] de minha cidade natal, Santa Maria da Vitória [Bahia], às margens do Rio Corrente [que não é o mesmo da ficção novelesca da Rede Globo].

Antes, porém, de chegar a Cametá tivemos que passar por algumas etapas, e isto sempre faz com que cada viagem tenha seu sabor especial. Saímos de Baião logo depois do almoço, e pouco tempo depois tivemos que parar para ajudar um motorista acidentado. Apesar de ter seu carro espetado em um toco de aproximadamente 1,40m de altura, ele nada sofreu. Perdeu a direção, passou a centímetros de um poste e teve seu carro seguro pelo toco. O estrago foi muito grande mas não deu PT [sigla usada por algumas seguradoras para Perda Total – nenhum trocadilho com o partido que está fazendo do nosso país uma verdadeira calamidade, porque, se estivesse falando do partido, o condutor poderia dar adeus ao seu veículo – aliás, fiquei curioso por saber se o uso da sigla é anterior ou posterior ao petralhismo].

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Depois nosso ônibus deu problema, e tivemos que embarcar numa van na cidade de Mocajuba, até o entroncamento onde ficamos aguardando uma condução que nos levasse ao porto de Carapajó.

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Em Carapajó rapidamente embarcamos numa lancha de boa qualidade que nos aguardava – na verdade, o melhor transporte que tivemos na viagem inteira.

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Ao chegarmos em Cametá procuramos rapidamente um hotel, tínhamos pouco tempo para nos preparar para a reunião na Igreja Presbiteriana. A procura poderia ter se estendido um pouco mais, pois o hotel deixou a desejar – um só ventilador num quarto para 3, nada de ar-condicionado ou água potável, e, para complicar um pouco, os companheiros resolveram fazer uma sinfonia em graves durante toda a noite.

A reunião foi agradável, com recepção de dois novos membros e ministração da Ceia. A ministração da palavra ficou a meu encargo, que ali preguei pela primeira vez.

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Nosso retorno foi de ônibus, saímos às 6.00h da manhã e chegamos a Tucuruí às 11.30h. Uma viagem mais rápida, e muito mais empoeirada. Logo depois da chegada, almoçamos e finalmente chegou a hora do retorno para casa. Mais uma missão cumprida [e comprida].

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