Já começou a gastança – e ainda nem assumiu. Ana Júlia nomeou esteticistas e até stripper como assessoras. A equipe de transição de governo Lula-Dilma [que transição?] tem direito a contratar uma equipe para efetuar a passagem de um governo para outro. E D. Dilma resolveu inovar. Contratou Márcia Westphalen como sua assessora. Qual é a profissão desta senhora? Cabeleireira, e vai receber por isso R$ 6.800,00. Márcia tinha um blog sobre “cabelos, tendências e dicas de visual” que saiu do ar assim que ela foi nomeada. Segundo o governo de transição, Westphalen é formada em direito e foi selecionada por análise de currículo pela campanha de Dilma, quando passou a atuar, de acordo com a assessoria, como secretária trilíngue. A informação de Márcia é diferente. Ela teria trabalhado não como secretária, mas na área de “apoio de produção”, auxiliando na organização de eventos da campanha de Dilma [assesora para assuntos capilares?]. Ela foi nomeada, mas disse que não sabe qual será sua função. Mas certamente vai advogar em favor das medeixas dilmianas em três línguas diferentes: petês, petralhês e alguma coisa parecida com português.
Sabemos que ela sabe, mas ainda não foi orientada sobre o que responder para a imprensa. Só negou que vá trabalhar como cabeleireira. Ah. então tá. Como disse Dilma hoje, sobre a crise mundial: “Tem coisas que a gente não confessa nem para si mesmo”.
Só uma brincadeira de matemática: imaginando que a futura postedente faça dois penteados por dia, cada um deles sairá por algo em torno de R$ 113,00. Baratinho, baratinho. Mas usar verba pública para quem ainda não é detentor de cargo público é legítimo? A verba não é para assessores técnicos? Cabeleireira é assessoria técnica? Não tinha nenhum advogado nas portas das cadeias melhor que essa senhora não?
Ah, se tivéssemos ministério público…
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