quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A "ALEGRE" INTOLERÂNCIA

As coisas vão acontecendo e, à semelhança da parábola do cozimento do sapo, quando se percebe a real dimensão das coisas pode ser muito tarde. A polêmica envolvendo o Rev. Augustus Nicodemus Lopes e a Universidade Presbiteriana Mackenzie, de um lado, e os movimentos inclusivistas tem sido tratada como um escândalo pelos meios de comunicação. Curiosamente, vi reportagens onde estudantes contrários ao chanceler foram ouvidos, ativistas gays foram ouvidos, a promotora da famigerada PL-122 foi ouvida. Alguém mais? Não. O principal personagem desta história toda foi mostrado apenas numa foto, e foi dado destaque a algumas partes do seu texto. De "alegre" a intolerância gay não tem nada. Nenhuma intolerância é alegre. É perversa – inclusive aquela da qual os homossexuais foram e ainda são vítimas.

AÇÕES IMPOSITIVAS

A13 A sociedade brasileira vem sofrendo o assédio dos grupos de pressão que se autodenominam grupos sociais, pretensamente representando as minorias e os excluídos. O que fazem para proclamar seus anseios tem sido chamado de "ações afirmativas". Daí os movimentos dos negros, das mulheres, dos gays, lésbicas, travestis e simpatizantes, etc… Mas essas ações seriam, de fato, ações afirmativas ou merecem ser chamadas por outro nome, isto é, ações impositivas? Porque impositivas? Porque todos estes movimentos exigem para si direitos superiores aos do restante da população brasileira. Estas ações afirmativas ferem a Constituição Brasileira que afirma que todos são iguais perante a lei. Mas eles se pretendem, porque excluídos e minorias, detentores de direitos negados às minorias. Um exemplo é a Lei Maria da Penha. É boa? Talvez. Busca coibir um crime. Evidente. Mas, peço que não riam, porque o assunto é sério, e os inúmeros homens que são agredidos pelas mulheres? Quando uma mulher sofre, é vítima. Quando é o homem, é frouxo. Mas não são todos iguais perante a lei? Que fique claro, sou contra a violência doméstica, parta de quem partir [ops… partir não é um bom verbo quando se fala neste assunto]…

A PL-122 traz em seu bojo nada menos do que a ameaça de prisão a líderes cristãos de falarem o que é absurdamente evidente no texto bíblico. Estamos falando de religião, e é disto que a PL-122, em um estado laico, não poderia tratar. A bíblia ensina que o homossexualismo é abominação aos olhos de Deus, é um pecado – e é tão sério quanto qualquer outro pecado. O Estado não tem que legislar sobre o que se prega. A igreja não é estatal – ou então não seria igreja. Cercear o ensino da Bíblia é uma afronta ao próprio Deus. O Rev. Augustus, acertadamente [e creio que com muito mais sabedoria do que eu] trata do assunto com profundidade e polidez. Como não tenho a cultura e a experiência do Rev. Augustus, provavelmente serei mais duro, mais direto. A PL-122 rasga a constituição, e, mais grave, rasga a bíblia. Interfere na liberdade religiosa e de expressão.

O assunto em pauta não é, como pretendem os homo-defensores, se as pessoas tem direito de escolher com quem vão viver, que tipo de relacionamento terão. Foram deixados livres para isso [Rm 1.26-27] – colherão as consequências em seus próprios corpos, aqui e na eternidade. A questão é: a igreja tem o direito de pregar o que a Bíblia ensina ou só o que o estado determina? Nem a igreja nem o Rev. Augustus defendem qualquer forma de maus tratos ou discriminação contra os homo-afetivos… Ele, e eu também, e muitos outros pastores fiéis às escrituras, queremos apenas o direito de expressar o ensino da bíblia a respeito, mesmo que isto desagrade os poderosos do momento [II Cr 18.13].

INTOLERÂNCIA GAY [que traduzido é ALEGRE]?

Vi um ativista do movimento “gay” falar de tolerância, dizendo que suas paradas são alegres, festivas. Não duvido, deve ser muito “gay” mesmo. Mas uma coisa é certa: são absurdamente intolerantes. Tanto é que querem cercear o direito dos verdadeiros cristãos evangélicos de expressarem suas opiniões, que, por serem bíblicas, são verdadeiras [não há verdade fora de Deus]. Pouco me importa o que será dito contra o que vai acima. Mas o fato é que o direito de muitos está sendo simplesmente ignorado por causa de uma malta ensandecida, covarde, que tem sido alimentada por leis cada vez mais absurdas e discriminatórias. Querem ser não apenas tolerados, mas privilegiados. E pretendem que quem pensar diferente deve ser destruído, desqualificado...

Assim, quero expressar meu total e incondicional apoio ao Rev. Augustus, meu mestre, e de quem tenho o privilégio de usufruir de cordial amizade. No post abaixo você encontra o texto do Rev. Augustus. Certamente voltarei a tratar do assunto.

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