Mensagem I/4, com base em Hb 1.1-2, para acampamento durante o carnaval 2012, Gurupi, To
Os teóricos da comunicação afirmam que a humanidade atravessou várias fases ao longo de sua historia. Assim, a primeira fase foi a oral, onde os conhecimentos eram transmitidos apenas pelas narrativas e discursos presenciais, onde a oratória era sumamente enfatizada. Era a geração que ouvia. Com o advento da escrita e principalmente sua disseminação através da imprensa, o conhecimento passou a ser transmitido através da leitura. Temos a geração que lia. A seguir, os novos meios de comunicação deram ênfase ao som [rádio] e à imagem [TV]. Eis a geração que assistia. Finalmente o séc. XX viu nascer uma nova forma de comunicação, em que a audição, leitura, visão e respostas foram de tal maneira misturadas que, na falta de outro termo, denominou-se esta nova geração de “geração multimídia”.
Nós somos parte e herdeiros desta geração. Lemos, ouvimos e assistimos, respondemos e questionamos, tudo ao mesmo tempo. Para esta geração parece um absurdo pensar que alguém pode acumular conhecimento somente através da leitura e, pior ainda, sem um aparelho cheio de teclas diante dos olhos. Por isso que estudar a bíblia parece um anacronismo, um desafio insuperável e enfadonho. Mas não é, é algo essencial, e há QUATRO verdades que precisamos levar em consideração quando tratamos das Escrituras Sagradas. A primeira que vamos abordar neste acampamento é QUEM FALA. O escritor da carta aos hebreus afirma que Deus falou. São as suas palavras que estão registradas, sua vontade, seu querer, ou, de uma maneira tão cara aos reformadores do séc. XVI, seus decretos. Não vamos fazer uma coletânea de quantas vezes Deus falou, mas devemos levar em consideração o caráter de quem fala.
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