segunda-feira, 13 de junho de 2016

O QUE DEVEMOS FAZER QUANDO SOMOS ALCANÇADOS PELA PALAVRA DE DEUS

Duas perguntas: o que nós estamos fazendo aqui neste exato momento?
Nós leremos um trecho da bíblia, mais precisamente uma parte do evangelho de Lucas. Lucas não foi um dos discípulos originais, não era apóstolo, não foi comissionado pelo Senhor como Mateus e João foram. Mas Lucas escreveu um evangelho, um relato pormenorizado sobre os fatos conhecidos a respeito de Jesus, o que ele fez e disse. Ele mesmo afirma que só escreveu após uma investigação muito cuidadosa, ouvindo testemunhas oculares (Lc 1.1-4 - Visto que muitos houve que empreenderam uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, 2 conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares e ministros da palavra, 3 igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem, 4 para que tenhas plena certeza das verdades em que foste instruído). É provável que ele tenha ouvido outras coisas que não escreveu porque não julgou necessário registrar. Você concorda com isto? Até um incrédulo, mesmo um liberal, concorda. O problema é considerar o evangelho de Lucas, como os demais, apenas um relato de relatos sobre eventos.
Quero chamar a sua atenção para isto: não estamos lidando com um texto como outro qualquer. Estamos prestes a ler é mais que isto. É a Palavra inspirada de Deus. E, sendo a Palavra de Deus, temos a obrigação de ouvir com atenção. Nada na terra é mais importante do que ouvir a Palavra de Deus. E isto nos leva à segunda pergunta: como você tem ouvido a Palavra de Deus?
Jesus afirma que, no final, existe aqueles que rejeitam a Palavra de Deus, isto é, aqueles que escutam mas não ouvem, isto é, embora ouçam com os ouvidos e entendam o sentido dela, a rejeitam – e aqueles que a ouvem e a recebem são exemplificados na parábola do semeador (Lc 8.5-17): alguns logo a tem arrebatada de seus corações pelo diabo que não quer que sejam salvos; outros são sem profundidade, sem raízes, sem firmeza, ouvem mas não dão frutos permanentes; outros ainda são sufocados pelos anseios, riquezas e as demais coisas do mundo que julgam mais importantes que dar frutos para Deus e, finalmente, aqueles que recebem a Palavra a retém e dão frutos que permanecem. A parábola do semeador fala de como os que ainda não são crentes recebem a Palavra de Deus.
Mas Jesus deixou de fora desta parábola (e vai tratar disso mais à frente) os religiosos (você pode ler qualquer tipo de religioso cristão, sejam eles protestantes, evangélicos, reformados, pentecostais, arminianos, puritanos, congregacionais, comunitários…). Tanto faz o nome que você dê a eles, qual o rótulo, pedigree ou grife – você vai encontrá-los em qualquer Igreja que procurar. E isto nos leva a mais uma indagação: como os religiosos recebiam a Palavra de Deus? Como os membros da Igreja recebem a Palavra de Deus? Ou, melhor ainda, como você deve receber a Palavra de Deus? É especialmente esta última pergunta que quero que tenhamos respondida nesta ocasião.
11 De caminho para Jerusalém, passava Jesus pelo meio de Samaria e da Galiléia.
12 Ao entrar numa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez leprosos, 13 que ficaram de longe e lhe gritaram, dizendo: Jesus, Mestre, compadece-te de nós!
14 Ao vê-los, disse-lhes Jesus: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. Aconteceu que, indo eles, foram purificados.
15 Um dos dez, vendo que fora curado, voltou, dando glória a Deus em alta voz, 16 e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe; e este era samaritano.
17 Então, Jesus lhe perguntou: Não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove?
18 Não houve, porventura, quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro?
19 E disse-lhe: Levanta-te e vai; a tua fé te salvou.

INTRODUÇÃO

Os evangelhos, em sua multiforme apresentação de Jesus, mostram detalhes diferentes de uma mesma obra: a ação do Filho de Deus vindo ao mundo para salvar pecadores e as diferentes reações dos pecadores, resumidos magistralmente em duas frases do apóstolo João: a) o propósito da vinda de Jesus: ele veio para o que era seu, mas os seus não o receberam, mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus (Jo 1.11-12) e b) o objetivo do registro de suas ações e das reações tanto dos que o receberam quanto dos que o rejeitaram: para que os que cressem nele como o Filho de Deus obtivessem a vida eterna (Jo 20.31). Lucas também afirma claramente porque escreveu – e seu propósito é o mesmo que temos hoje ao buscar instrução neste texto: para que tenhamos plena certeza daquilo em que fomos instruído (Lc 1.4).
O texto que vamos analisar (Lc 17.11-19) está situado dentro de uma perícope maior, iniciada em Lc 15.1, que trata justamente do modo como Jesus, o verbo encarnado, foi recebido pelo que era seu, mas muitos dos quais tinham atitudes inadequadas quando ouviam a sua Palavra.
De acordo com a tônica do seu ministério (buscar e salvar o perdido) Jesus estava em uma região onde eles eram mais que abundantes – passava pelo meio da Samaria e da Galiléia, duas regiões alvo de profundo desprezo pelos fariseus. Este tipo de atitude de Jesus (misturar-se com os perdidos) provocava a ira dos religiosos – como quando ele comeu com pecadores (15.1-2), justamente aqueles que deveriam se alegrar quando os pecadores se arrependiam. Que queriam eles? Queriam que Jesus lhes desse atenção por serem “justos” e que os demais judeus lhes honrassem por suas “obras de justiça”. Aqueles religiosos estavam errados em suas atitudes. Eles deveriam alegrar-se com o resgate dos perdidos que passavam a se interessar pelo reino, pois a maioria não tinha interesse algum pela religião, desinteresse, aliás, causado pelos próprios religiosos que não se dispunham a ensiná-los adequadamente (Mt 7.29) e ainda os discriminava (Lc 18.11).
Em todo o texto transparece a expectativa e o ensino de Jesus para que todos se alegrassem com o resgate dos perdidos – os religiosos deveriam se alegrar com o fato de publicanos e pecadores se interessarem pelo reino, uma vez que, em sua grande maioria, tinham pouco ou nenhum interesse pela religião.

ONDE JESUS ESTAVA: DE CAFARNAUM A JERUSALÉM, ONDE OS PERDIDOS ESTAVAM

11 De caminho para Jerusalém, passava Jesus pelo meio de Samaria e da Galiléia.
Mesmo para quem é pouco afeito aos relatos bíblicos consegue perceber numa leitura bem superficial que os judeus tinham grande animosidade para com os gentios, com os quais não possuíam laços de consanguinidade, com os samaritanos, que julgavam um povo misturado e indigno, numa rixa iniciada desde os dias de Neemias, e, em terceiro lugar, com os galileus, porque estes viviam nas fronteiras do norte e se relacionavam naturalmente com outros povos e eram vistos como, no mínimo, judeus relaxados ou menos puros – algo muito parecido com a discriminação que às vezes há entre estados e regiões do Brasil.
O judeu comum não se dava com samaritanos (Jo 4:9 - Então, lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os samaritanos)?) e não esperava nada de bom da Galiléia (Jo 1:46 - Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair alguma coisa boa? Respondeu-lhe Filipe: Vem e vê).
Num evidente contraste com os “justos que não necessitam de arrependimento” (Lc 15.7 - Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos (aos seus próprios olhos) que não necessitam de arrependimento) Jesus vai em busca dos que são considerados os mais perdidos, dando, ele próprio, expressão ao mandato que depois passaria aos seus discípulos (Jo 20:21 - Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio) comissionando os para levarem a sua mensagem até os confins da terra (At 1:8 - …mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra), plano que Deus já revelara há vários séculos e não era novidade nenhuma – embora fosse uma verdade esquecida (Sl 22:27 - Lembrar-se-ão do SENHOR e a ele se converterão os confins da terra; perante ele se prostrarão todas as famílias das nações).
Como o pastor que procura as ovelhas perdidas deixando as demais protegidas no aprisco, como a mulher que procura a dracma desaparecida sem se esquecer de onde estão as outras nove ou o pai que vai ao encontro do filho rebelde mas que, concomitantemente, não despreza e busca restaurar o que permaneceu em casa quando este fica indignado Jesus vai onde estão as outras ovelhas (Jo 10:16 - Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor).
Estas ovelhas perdidas não eram outros senão nós mesmos. Ele buscou suas ovelhas em Jerusalém. Ele buscou suas ovelhas na Judéia. Ele foi até a Samaria buscar suas ovelhas e atingiu até nós, aqui, nos confins da terra. Os fariseus não apenas não admitiam que outras ovelhas se juntassem ao antigo aprisco como se indignaram com isso. Sua visão limitada do reino de Deus levava-os a considerar que mais gente significava menor herança – e eles preferiam que a multidão continuasse perdida para que eles tivessem maior herança.

O QUE JESUS BUSCAVA: PECADORES IRRECUPERÁVEIS

12 Ao entrar numa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez leprosos 13 que ficaram de longe e lhe gritaram, dizendo: Jesus, Mestre, compadece-te de nós!
Jesus já vinha tratando de um mesmo problema, isto é, o desprezo pelos perdidos e pela animosidade contra ele porque ele agia para resgatá-los. As parábolas contadas (a busca de uma ovelha, de uma dracma e até mesmo a aceitação de um filho rebelde) explicitavam o interesse de Deus pelos perdidos (Lc 19:10 - Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido) implicava em uma busca que só se encerrava com a salvação deles. Não bastava encontrar, era necessário resgatar, trazer de volta à vida.
O que antes era uma dura repreensão moral e teológica logo vai se evidenciar num nível não mais teórico como as parábolas, mas se aprofunda num nível existencial. Seu encontro com os leprosos mostra seu interesse por pessoas reais, pessoas que eram párias sociais, privados do convívio de seus familiares e alguns rejeitados por eles. Não tinham outro convívio social que não com outros leprosos. Assim como os publicanos e pecadores não eram benquistos nas sinagogas e no templo, os leprosos sequer nas cidades eram aceitos – rejeitados não apenas por publicanos, mas por toda as pessoas em virtude de sua enfermidade contagiosa e mortal.
O pior é que, na verdade, eles não queriam que ninguém fosse restaurado, que ninguém mais entrasse no reino e suas atitudes se tornavam impeditivas para que outros também almejassem reino (Mt 23:13 - Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois vós não entrais, nem deixais entrar os que estão entrando!). Eles eram capazes de rodear o mar para fazer um prosélito (Mt 23:15 - Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós!) mas eram incapazes de olhar para os pecadores que estavam morrendo ao seu lado – alguns provavelmente afastados de Deus por sua dureza de coração.
A busca dos fariseus se dava por prosélitos, por tornar as pessoas seus próprios discípulos, seus seguidores – por isso duas vezes mais filhos do inferno do que eles mesmos porque eles não apenas escravizavam os neófitos à lei mas também aos seus costumes, aos seus amores e dissabores, tornavam-nos adeptos de suas disputas e preconceitos.
Todavia não é justo condenarmos os fariseus tão precipitadamente quando os cristãos, com maior luz, com maior conhecimento da Palavra de Deus e sendo habitação do Espírito agem do mesmo modo – seu desinteresse pelas coisas eternas, seu estilo de vida mundano só servem para afastar. Nem sal, nem luz – como é triste vermos cristãos que não vivem de maneira que os ímpios venham a glorificar a Deus ao verem seu procedimento (I Pe 1:15 - …pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento (…) I Pe 2:12 - …mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação).

O QUE JESUS FAZ: RESTAURA PECADORES

14 Ao vê-los, disse-lhes Jesus: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. Aconteceu que, indo eles, foram purificados.
Todos os dez leprosos tinham o mesmo problema – e a solução de seu problema foi o mesmo: a ordem de Jesus, à qual deram ouvidos. A mesma Palavra, o mesmo poder, os mesmos efeitos? Normalmente nenhum deles se apresentaria na cidade, muito menos em um templo. Aqueles homens, como as multidões que andavam cercando Jesus, ouviram a sua palavra – mas, diferente daqueles, atenderam de imediato ao que ele lhes dissera.
Acredito que a maioria dos milagres sempre tem a função de evidenciar a dureza dos corações dos incrédulos. Jesus afirmou que uma geração má e adúltera vivia pedindo sinais (Mt 12:39 - Ele, porém, respondeu: Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas). A mesma palavra de Jesus teve os mesmos efeitos – curou os dez leprosos. A mesma Palavra lhes deu uma ordem – cumprir as exigências da lei, mostrando-se ao sacerdote para que este os examinasse – um exame que poderia durar até 21 dias – finalmente os declarasse limpos e pudessem retornar ao convívio de suas famílias.
Dez leprosos curados, dez leprosos que atendem às Palavra de Jesus, dez leprosos para quem as exigências da religião não eram novidade (mesmo o samaritano tinha sua religião baseada apenas no pentateuco e seu templo em Samaria com seu próprio sacerdócio) – eles sabiam que só poderiam voltar pra casa depois de legalmente limpos. Estavam fisicamente limpos, mas ainda não legalmente limpos. Da mesma maneira que os fariseus não admitiam que Jesus se aproximasse dos que eles consideravam cerimonialmente indignos e, portanto, espiritualmente impuros, a maioria dos curados se preocupou apenas com os aspectos legais e cerimoniais de sua cura.
Acredito que a graça de Deus continue sendo oferecida em Cristo Jesus, sua Palavra continua sendo proclamada, suas ordens são tão claras quanto eram naquela ocasião entre a Galiléia e a Samaria… acredito que muitas pessoas ainda estão experimentando bênçãos distribuídas abundantemente pelas mãos do Senhor (Tg 1:17 - Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança). Sim, ainda há quem se aproxime do Senhor desejoso de ser curado, abençoado. Pessoas que querem alguma bênção: querem bênção na família, no emprego, saúde, livramento, proteção. Estas coisas são boas e necessárias – e sim, o Senhor é poderoso para dar isto e muito mais. Jesus faz mais que isso – ele não apenas cura enfermos mas perdoa pecados (Lc 5:24 - Mas, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados - disse ao paralítico: Eu te ordeno: Levanta-te, toma o teu leito e vai para casa).
Você já recebeu, com certeza, alguma bênção de Deus. Suas orações foram atendidas. Suas súplicas chegaram aos ouvidos de Deus e… é, e agora? O que fazer?

COMO RESPONDER A AÇÃO DE JESUS: COM GRATIDÃO

15 Um dos dez, vendo que fora curado, voltou, dando glória a Deus em alta voz, 16 e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe; e este era samaritano. 17 Então, Jesus lhe perguntou: Não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove? 18 Não houve, porventura, quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro? 19 E disse-lhe: Levanta-te e vai; a tua fé te salvou.
Jesus já havia dito que era necessário que houvesse alegria quando um perdido fosse restaurado. Neste episódio dez perdidos são restaurados – e nove deles, à semelhança dos fariseus, se preocupam apenas com o cumprimento da lei, indo mostrar-se ao sacerdote. Aparentemente o décimo desobedeceu a Jesus pois não foi até o sacerdote em um templo qualquer (atente para o fato de que ele foi até Jesus, o sumo sacerdote) – e faz tudo o que se esperava que o povo de Deus (o que era seu) fizesse: que glorificasse a Deus por ter sido resgatado mediante a fé, demonstrando grande gratidão pelo grande perdão obtido (Lc 7.47).
Lutero afirmava que a única coisa que diferencia um cristão e o faz merecedor deste nome é o fato de que ele ouve a Palavra de Deus – isto quer dizer que o cristão não é apenas o que escuta, mas o que ouve a Palavra com fé, a recebe e a guarda em seu coração e faz dela a fonte de orientação para suas ações posteriores, dando, em tudo, graças a Deus por intermédio de Cristo Jesus.
O samaritano, agora um ex-leproso, vai além do cumprimento da lei – aliás, poderia ir ao templo a qualquer hora, mas só depois de glorificar a Deus adorando a Jesus (v.16) por uma bênção recebida que não poderia alcançar nem mesmo cumprindo a lei mas que obteve pela graça atendendo ao mandato de Jesus antes mesmo de ter sido curado da lepra (aparentemente a cura se deu quando ele já estava indo).
O propósito do evangelho permanece o mesmo – os crentes ainda devem se alegrar porque Deus continua resgatando perdidos, párias, proscritos, mortos... ainda chama os aleijados, os cegos, os pobres para dentro do seu reino. Os crentes ainda devem se alegrar por ver que outros também estão ouvindo as palavras de Jesus e sendo curados. Os crente devem se alegrar e dar glória a Deus por suas ações e por suas palavras. O propósito das ações e palavras de Cristo continua sendo o mesmo: que, assim como ele glorificou o pai, seus discípulos também o glorifiquem numa obediência que se expressa alegremente.

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