segunda-feira, 6 de junho de 2016

RAZÕES ÍMPIAS PARA NÃO HONRAR A DEUS

NÃO ACREDITAR NAS PROMESSAS DE DEUS

Você acredita em tudo o que lhe prometem? Acredita em tudo o que seus amigos lhe promete? Acredita em tudo o que seus pais lhe prometem? Acredita em tudo o que os seus governantes lhe prometem? Acredita nas promessas de vendedores? Provavelmente a resposta à maioria das perguntas anteriores seja: “Não”, e, mesmo que tenha que fazer alguma observação, alguma ressalva, a resposta quase sempre não é um “sim” totalmente confiante.
Porque? Porque somos naturalmente desconfiados? Não, não somos. Porque aprendemos a não confiar? Certamente. Deixe-me ilustrar isso. Há 4 anos, brincando com meu filho, colocava-o em pé em minha mão e levantava-o acima da minha cabeça. E ele permanecia ali por quanto tempo seu equilíbrio permitisse, e, então, sorrindo, se deixava amparar. Algum tempo depois ele começou a duvidar da minha capacidade de sustentá-lo… tornou-se mais desconfiado. Por outro lado, o mesmo que não queria entrar na água, tanto em piscina quanto em rio, agora joga-se em meus braços – seus receios pessoais suplantaram o medo, e, acima de tudo, a sua confiança de que o pai o susterá suplantou a natural desconfiança e instinto de preservação. Ele sabe que pode confiar. E confia!
Neste diálogo de Deus com os hebreus, através de Malaquias, vemos explicitada a terceira razão que o povo, em sua impiedade de coração, usava em seus arrazoados interiores, na maioria das vezes sem ousar explicitá-los, para justificar o seu distanciamento de Deus e de seus caminhos. Eles caiam na tolice de achar que Deus não lhes conhecia o coração, esquecendo-se do aviso que haviam recebido através de Jeremias (Jr 17:10).
Porque Israel não servia ao Senhor com integridade – servia-o, é verdade, mas de coração dobre, servia-o sem que o seu coração estivesse realmente devotado ao Senhor – seu coração estava por demais longe, ainda que dissessem a si mesmos que eram o povo de Deus – e o pior é que, muito provavelmente, acreditavam que estavam agindo como o verdadeiro povo de Deus (Mc 7:6).
Malaquias anuncia a vinda do mensageiro de Deus, daquele que prepara o caminho do Senhor. Malaquias anuncia coisas maravilhosas, mas, mesmo assim, sua chegada, que deveria ser de paz e alegria, para os ímpios que não honravam a Deus acabaria se tornando motivo de preocupação e angústia. Vejamos o que nos diz o profeta no cap. 3, versos 1 a 6.
1 Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o Anjo da Aliança, a quem vós desejais; eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos.
2 Mas quem poderá suportar o dia da sua vinda? E quem poderá subsistir quando ele aparecer? Porque ele é como o fogo do ourives e como a potassa dos lavandeiros. 3 Assentar-se-á como derretedor e purificador de prata; purificará os filhos de Levi e os refinará como ouro e como prata; eles trarão ao SENHOR justas ofertas. 4 Então, a oferta de Judá e de Jerusalém será agradável ao SENHOR, como nos dias antigos e como nos primeiros anos. 5 Chegar-me-ei a vós outros para juízo; serei testemunha veloz contra os feiticeiros, e contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o salário do jornaleiro, e oprimem a viúva e o órfão, e torcem o direito do estrangeiro, e não me temem, diz o SENHOR dos Exércitos.
6 Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.
Certa vez li um trabalho de conclusão de curso de teologia de um seminário não presbiteriano (o candidato era presbiteriano), que, após anos de estudos, chegou à conclusão que não era possível confiar nas promessas de Deus porque a história desmentiria Deus, isto é, os fatos mostrariam que Deus foi incapaz de cumprir as suas promessas. Questionado, ele foi incapaz de mostrar uma única promessa de Deus que não foi cumprida no seu devido tempo e limitava-se a questionar se os seus examinadores conheciam escritores liberais como Karl Barth e Rudolf Bultmann. Se a história desmente Deus, como ele propunha, como poderia ele subir ao púlpito e ministrar a santa ceia, por exemplo, que tem como base o cumprimento de uma promessa (a vinda do Cristo) e uma nova promessa (o seu retorno  glorioso)?
Talvez fosse muito bem recebido pelos israelitas do V sec. a.C… e talvez fosse bem recebido por muitos membros ou não de Igrejas atualmente, pois a maioria não acredita que Deus cumprirá todas as suas promessas. Rejeitado como candidato ao ministério apesar de seu diploma de teologia, tornou-se design de revista e anos mais tarde disse, em tom de ironia, ser grato por não ter se tornado pastor pois estava ganhando muito mais do que se tivesse passado no exame... estava ganhando o mundo, mas causando dano à sua própria alma (Lc 9:25).

A INCREDULIDADE DE ISRAEL EXIGIA UM SINAL (3.1)

1 Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o Anjo da Aliança, a quem vós desejais; eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos.
Não há sinal maior de falta de fé do que a necessidade de algum tipo de prova visível para alguma promessa. Mais de uma vez Deus já havia afirmado que haveria um dia em que ele firmaria a justiça e a paz entre os homens – mas o que se via era justamente o contrário, a infidelidade, a injustiça e a desarmonia (Is 59.12-15). Assim como um filho não deseja o retorno de seus pais enquanto ele pode ser surpreendido fazendo bagunça em casa, da mesma maneira Israel já não se importava, já não desejava e nem mesmo esperava o dia em que o Senhor viria a seu santo templo. E, mesmo quando ele viesse, não seria recebido com a honra que lhe era devida (Jo 1:11).
Não havia problema algum com a promessa de Deus. Deus sempre se mostrara um Deus fiel a si mesmo, jamais deixando de cumprir uma só de suas promessas (Ez 12:25). Deus sequer demorava em cumprir suas promessas pois demora pressupõe atrasos, e Deus sempre age no tempo que ele mesmo determinou (Ez 39:8).
Aliás, o que diferenciava o verdadeiro Deus dos falsos era, além de sua própria existência (Is 45:6) em contraste com a nulidade dos falsos deuses, era o fato de que Palavra de Deus sempre se cumpria (Is 48:3). Observe quão numerosos são os textos nos quais Deus fala de sua fidelidade em cumprir suas palavras – antes e durante o exílio. Israel precisava destas advertências – mas não as escutava.
A primeira prova de que Israel não acreditava nas promessas do Senhor estava no fato de que eles não acreditavam que Deus viria habitar no meio de seu povo (Êx 29:45), promessa que não foi retirada nem mesmo depois de numerosas provas de incredulidade de Israel (Ez 43:9) e que ainda estava de pé nos tempos pós exílicos (Zc 2:11). Se era um sinal que eles queriam, um sinal eles teriam: Deus enviaria seu mensageiro e logo depois o próprio Anjo do Senhor se manifestaria em seu templo de uma maneira gloriosa como eles ainda não conheciam, segundo o profeta Ageu, um dos contemporâneos de Malaquias (Ag 2:9).

A INCREDULIDADE DE ISRAEL TORNARIA A ALEGRIA EM JUÍZO (3.2-5)

2 Mas quem poderá suportar o dia da sua vinda? E quem poderá subsistir quando ele aparecer? Porque ele é como o fogo do ourives e como a potassa dos lavandeiros. 3 Assentar-se-á como derretedor e purificador de prata; purificará os filhos de Levi e os refinará como ouro e como prata; eles trarão ao SENHOR justas ofertas. 4 Então, a oferta de Judá e de Jerusalém será agradável ao SENHOR, como nos dias antigos e como nos primeiros anos. 5 Chegar-me-ei a vós outros para juízo; serei testemunha veloz contra os feiticeiros, e contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o salário do jornaleiro, e oprimem a viúva e o órfão, e torcem o direito do estrangeiro, e não me temem, diz o SENHOR dos Exércitos.
Deixe-me voltar à ilustração dos filhos que, devido as circunstâncias de sua própria desobediência, não desejam que seus pais retornem, ou pelo menos não tão rapidamente a ponto de surpreendê-los em suas desobediências, mas que, ao mesmo tempo, não conseguem viver sem que sejam mantidos por eles. Por semelhante modo Israel se encontrava num estado tal de desobediência e incredulidade que a vinda do Senhor, que deveria ser uma oportunidade de grande alegria (Lc 2:10) acabava se tornando momento de terror e medo.
Na história de Israel já havia acontecido um episódio que demonstra isto com muita clareza. Enquanto Deus manifestava a sua glória a Israel dando-lhe a lei os judeus pediam que Deus não lhes falasse (Êx 20:19); quando se aproximavam de Moisés não podiam fitar-lhe a face porque o brilho de Deus que resplandecia na face dele lhes lembrava sua pecaminosidade (Êx 34:30). O grande e terrível dia do Senhor deveria ser dia de grande alegria para os justos (Ml 3:18). Israel tivera a oportunidade de comparar o que era servir a Deus e servir aos demais senhores da terra. Israel havia trocado o Senhor por falsos deuses a quem chamara de seu baal, ou de seu “marido” – e Israel sabia que havia uma grande diferença, mas ainda continuava com o coração endurecido e não desejava servir ao Senhor com inteireza de coração (II Cr 12:8).
Mas o Senhor certamente tornaria para o meio do seu povo, como na parábola dos servos maus ou dos lavradores maus – ambos sabiam que o Senhor um dia retornaria, mas, lamentavelmente seus interesses pessoais se sobrepunham ao amor que deveria ter por aquele que lhes dera tudo o necessário para a subsistência (casa, alimento, terra para produzir). Não era a volta do Senhor que era a razão do medo – era o fato de que o Senhor voltaria para exigir o que lhe era devido, exigiria o fruto da santidade e purificaria seu povo das escórias que haviam ocupado espaço em suas vidas e corações.
As ofertas que Deus reprovava (o coxo, o dilacerado, as sobras) dariam lugar a ofertas pacíficas, a ofertas de gratidão, a ofertas agradáveis. O coração quebrantado e cheio de alegria na presença do Senhor frutificaria em ofertas que agradariam o coração do Senhor, e o povo do Senhor poderia, então, fortalecer-se com a aprovação do Senhor Deus (Ne 8:10) e a prática de obras agradáveis aos olhos do Senhor em substituição às obras rebeldes que os caracterizavam.

A INCREDULIDADE DE ISRAEL SÓ NÃO SERIA SUA RUÍNA DEFINITIVA POR CAUSA DA IMUTÁVEL GRAÇA DIVINA (3.6)

6 Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.
O fato é que Israel caíra em desgraça por causa de suas iniquidades, o exílio foi causado não pela força dos assírios, mas pelo fato de que abandonaram ao Senhor (Os 14:1). Não fora um acidente – não fora o caso de uma estratégia militar inimiga bem sucedida ou falta de planejamento defensivo. Tratava-se pura e simplesmente de uma dura disciplina de Deus. Uma disciplina anunciada e merecida, mas ao mesmo tempo um tratamento de Deus para seus corações endurecidos (Os 2:14).
Malaquias trata com um povo que havia passado pelo exílio, havia passado pelo deserto, e mesmo neste deserto Deus lhes falara ao coração. Homens como Daniel, Esdras e Neemias foram instrumentos de Deus para a restauração daquele povo (Ez 37:21). Mas Malaquias tem que tratar com um povo que parecia ter se esquecido de tudo isso. Por seu comportamento, por suas atitudes, por sua própria justiça há muito que Israel já deveria ter deixado de existir (Lm 3:22). Era, como o próprio Deus constata, povo de difícil trato, povo que não se deixava conduzir, povo de dura cerviz (Dt 9:6).
Deixe eu dizer novamente: Israel não merecia existir. Desde a saída do Egito, antes de entrar na terra prometida, eles já mereciam ter sido exterminados e só não o foram pela intercessão de Moisés (Ex 32.9-11). O problema de Israel era o fato de que ele era o mesmo – eram murmuradores no Egito (Ex 5.20-21), murmuradores e desobedientes na saída do Egito por não terem água e alimento (Êx 17:3), murmuraram antes de entrarem na terra prometida quando receberam o relatório dos dez espias (Nm 14:2).
Sim, o problema de Israel é que Israel não mudava – não é a toa que várias vezes o Senhor lhes diz: tornai para mim (Zc 1:3). Se o problema de Israel era o fato de que eles não mudavam, por outro lado, a bênção para eles é o fato de que Deus é imutável, e, tendo prometido abençoá-los e fazer dele bênção para todas as nações, não mudou de ideia e continuou tratando com seu povo, povo rebelde, é verdade, mas, ainda assim, seu povo.

VOCÊ TEM RAZÕES DE SOBRA PARA HONRAR A DEUS

Porque muitos cristãos, muitos membros de Igreja, e muitos que não são membros de Igreja mas que consideram-se cristãos não honram a Deus com o que são, com o que sabem e com o que possuem? Antes que nos apressemos a julgar com demasiada dureza a Israel – e de fato o que não faltava para os israelitas era razões para honrarem a Deus, inclusive pelas numerosas promessas que Deus fez e cumpriu. Os israelitas que receberam a profecia de Malaquias eram, eles mesmos, um sinal evidente do cumprimento da promessa de Deus de enviá-los e trazê-los de volta do exílio.
Quem de nós ousaria afirmar que não tem razões para confiar na fidelidade de Deus? Quem de nós ousaria afirmar que Deus não é fiel e que Deus não é capaz de cumprir as suas promessas? Quem ousaria alinhar-se com aquele ministro de satanás que desejava infiltrar-se na Igreja e tornar-se, ao menos formalmente, ministro do evangelho de Cristo?
Lamentavelmente sou obrigado a afirmar – e provar – que há muitos que se alinham com os judeus dos dias de Malaquias. Não honram a Deus porque não acreditam no cumprimento de suas promessas – nem mesmo na mais importante, na mais gloriosa de todas as suas promessas: o retorno do rei para separar suas ovelhas dos cabritos. Sim, ele virá para julgar vivos e mortos. Embora as nossas obras não sejam a causa da nossa salvação, elas, indubitavelmente, serão os sinais da reprovação. Será pela evidência de suas obras que o Senhor dirá: “apartai-vos de mim” (Mt 7:23).
É hora de você examinar a si mesmo e perguntar-se: que evidências há na minha vida de santidade ou reprovação? Deixe-me dar-te algumas dicas bem práticas:
Qual é a sua prioridade no seu dia-a-dia?
Você anda como cidadão do reino de Deus em sua casa: o esposo deve amar a esposa; a esposa deve ser submissa ao esposo; os pais devem cuidar dos filhos e discipliná-los segundo a clara orientação do Senhor, sem, entretanto, provocá-los à ira; os filhos devem ser submissos ao seus pais porque assim ordena o Senhor – em que você está errando nestas áreas? Porque você está errando nestas áreas?
Você anda como cidadão do reino no seu trabalho, como Daniel, que resolveu firmemente não se contaminar com as práticas babilônicas, tendo sido lançado em uma cova com leões por negar-se a agir como os demais homens de seu tempo. Você está disposto a pagar o preço ou está errando? Porque está errando?
Você reserva tempo para sua devoção pessoal, tendo o reino de Deus como sua prioridade, ou prefere compromissos outros, e, quando não tem compromisso, assume um compromisso com o nada em seu sofá, computador, celular, amigos ou vizinhança? Onde mesmo isto vai te levar, que galardão você receberá das mãos do Senhor por isso? Porque você está fazendo isso? Porque você não se motiva para fazer o que é devido?
Qual o seu envolvimento com a obra do Senhor?
Você está envolvido com alguma atividade na obra do Senhor? Há quem diga que há três opções para se fazer isso: fazendo, orando ou contribuindo. Acredito que há uma só maneira de se envolver com a obra do Senhor: fazendo. E faz-se agindo, orando e contribuindo, cada uma destas ações de acordo com a oportunidade que o Senhor nos dá.
A quem você tem consagrado o seu ser? Você não se criou… você não se formou. Seus lindos e maravilhosos olhos foram desenhados pela mão de Deus, cada linha da sua digital foi projetada de uma maneira especial. Foi o Senhor quem te entreteceu no ventre de sua mãe (Sl 139:14) e te capacitou para ser o que você é. O que você tem feito com esta dádiva maravilhosa de Deus que é o seu próprio ser? Deus não chamou você para ser apenas uma espécie de jarro decorativo num banco de Igreja.
A quem você tem consagrado o que você sabe fazer? Provavelmente há coisas na Igreja que você é a melhor pessoa para fazer – nem que seja o mais humilde e simples dos serviços. Certamente há muitos sobrecarregados e se cansando porque estão fazendo o que você poderia fazer. Mas você se recusa a fazer – quer ser servido, mesmo que seja por uma pessoa com as mãos cheias de outras coisas enquanto as suas estão estendidas apenas para receber.
O que você tem feito com o que o Senhor tem lhe dado, com o fruto da obra das suas mãos que ele tem abençoado? Tem entregue ao Senhor as primícias da tua renda? Tem entregue ao Senhor a parte que é dele e que ele não te autoriza a usar nem por um momento que seja, porque não lhe pertence (Ml 3:8)? Com o que você tem contribuído para a manutenção da casa do Senhor?
Não saia daqui sem fazer um conserto de si mesmo diante de Deus. Não sabe como fazer? Talvez não saiba mesmo – há tantos que são meros ouvintes e jamais praticam a Palavra, enganando-se a si mesmos, considerando-se crentes sem sê-lo (Tg 1:22). Já pensou se o Senhor resolvesse lhe tirar tudo o que você tem alcançado com o tempo que você deveria consagrar ao Senhor e você usa para outras coisas – a proporção é de 1 para 7, ou seja, 15% do que você tem? Deixe eu continuar – e se Deus resolvesse tirar de você não apenas o que você tem roubado dele quando não devolve a sua décima parte, acrescida, esta mesma, da quinta parte, isto é, mais 12%. Não pense somente em dinheiro ou propriedades, pense em tudo, no que você é, na sua família, na sua carreira…
Isso não é tudo. O Senhor afirma que vai estabelecer juízo – o que tem sido motivo de alegria pode vir a tornar-se razão de juízo de Deus, e não é a toa que Malaquias diz que o povo era amaldiçoado com maldições que não vinham de satanás, mas do próprio Deus (Ml 2:2) como Israel bem o sabia.
Eu não vou pedir para Deus amaldiçoar você, como alguns insensatos andam fazendo na TV, meu papel é, como Malaquias, advertir-te para que a maldição não recaia sobre sua vida, sobre sua casa. Quero te exortar a se perguntar: em que tenho errado nestas coisas que não agradam a Deus? Você pode fazer uma lista, se quiser. Pode anotar no espelho de seu quarto, se achar conveniente. Ou nas páginas de seu diário – tanto faz. Pode até fazer uma anotação mental. Não importa. O que é importante é que você se faça esta pergunta e encontre suas respostas, mas precisam ser respostas honestas.
Agora, faça uma nova pergunta: porque tenho errado nestas coisas? Quais as minhas motivações para agir desta maneira e não da maneira correta? Porque eu me sinto motivado para agir errado e não consigo motivação para agir certo?
A resposta é: porque você tem tentado satisfazer a você mesmo e seus próprios desejos. A solução é: conhecer ao Senhor, e, em seguida, buscar conhecer ainda mais ao Senhor, até que tudo seja claro, até que haja plena satisfação no Senhor (Os 6:3) e, então, você vai experimentar a verdadeira alegria.

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