1 Pelo que, não podendo suportar mais o cuidado por vós,
pareceu-nos bem ficar sozinhos em Atenas;
2 e enviamos nosso irmão
Timóteo, ministro de Deus no evangelho de Cristo, para, em benefício da vossa
fé, confirmar-vos e exortar-vos,
3 a fim de que ninguém se
inquiete com estas tribulações. Porque vós mesmos sabeis que estamos designados
para isto;
4 pois, quando ainda
estávamos convosco, predissemos que íamos ser afligidos, o que, de fato,
aconteceu e é do vosso conhecimento.
5 Foi por isso que, já não
me sendo possível continuar esperando, mandei indagar o estado da vossa fé,
temendo que o Tentador vos provasse, e se tornasse inútil o nosso labor.
I Ts 3.1-5
MODELOS
MODERNOS
Cristiano Ronaldo, Lionel Messi ou Neymar Junior?
Esta pergunta pode não fazer nenhum sentido para você, mas para milhares de
adolescentes é quase semelhante ao “Ser ou não ser”... Não preciso nem dizer o
que quero saber... Logo um é descrito como genial, melhor do mundo, e o outro
como “pôdi”, “modinha”... Cortes de cabelo, roupas, imitação do caminhar e até
expressões faciais artificialmente trabalhadas em frente ao espelho para se
parecer de alguma forma com o ídolo, com o atleta perfeito, etc... Não é diferente
com as meninas - não entendo bem este universo feminino, mas um dia já foi
Gisele Bündchen, ou Demi Lovatto, Fulana de Tall... ou até mesmo uma mulher
inexistente, como a Barbie (há numerosos casos de meninas que se mutilam,
serrando costelas, para parecerem com a boneca).
Modelos artificiais e inatingíveis, mas todos com
uma característica em comum: eles nada sabem de sua existência. Não sabem o
quanto você gasta comprando camiseta, gel, maquiagem, lingerie, ingressos,
DVDs, etc...
No campo evangélico de tempos em tempos surgem os
gurus... Já foi o alegorista Caio Fábio entre os presbiterianos (e dá-lhe
prestobarba para fazer cavanhaque); ou o psicólogo pseudo-teólogo Silas
Malafaia que teve alguma influência (e haja DVD sendo vendido para quem quisesse
assistir o restante das mensagens que ele apenas começava em seus programas)...
Fora dos arraiais mais tradicionais é possível encontrar excrescências como
Edir Macedo, Valdomiro Santiago, Valnice Milhomens, Agenor Duque, R.R.
Soares...
Para quem busca algo mais light, mais ameno e um
pouco menos monetário (mas com o mesmo apelo de mercado, marketing e pesquisas
qualitativas para saber o que o povo quer ver e ouvir) temos animadores de
auditório como Cláudio Duarte que fala de tudo em seus talk shows, menos das
Escrituras em uma irreverência irresponsável que o profeta Jeremias denuncia
como habitual nos falsos profetas... É assim hoje, foi assim no passado... Já
tivemos Benny Himm, Jimmy Sweggart... Vai continuar sendo...
Você pode não gostar desta menção a estes ídolos de
pés de barro, talvez seja até seu ídolo... E talvez você fique até chateado
comigo - e assim que sair daqui diga que não gostou do que eu falei... Isso não
é tão importante assim. O importante é você ouvir a Palavra de Deus agora, e
repensar se vale mesmo a pena idolatrar estes homens ou olhar para modelos
melhores e mais saudáveis espiritualmente.
Que tal procurar um modelo melhor do que estes
caçadores de níqueis ou de fama? Apaixonados por aplausos ou likes mas que
jamais poderiam entrar na galeria dos heróis da fé, mesmo entre aqueles
anônimos entre nós mas conhecidos pelo Senhor, “homens dos quais o mundo não
era digno” (Hb 11:38)?
DEUS DEU OS MELHORES MODELOS PARA A IGREJA
No começo da carta Paulo descreve a Igreja como uma
comunidade que possuía uma fé operosa, que viva um amor abnegado e se mantinha
firme na sua esperança (I Ts 1:3). Paulo os conhecia e orava por
eles, lembrando-se disso, e, mais ainda, ficou alegre por receber notícias de
que eles continuaram vivendo a sua fé da mesma maneira.
Enquanto estava em Atenas, tendo o seu espirito se
revoltando por causa da idolatria filosófica ali reinante (At 17:16),
numa espécie paradoxal de agnosticismo medroso, não conhecendo nenhum deus (Ef
2:12) mas adorando todos os deuses para ver se, por acaso, também
estivessem adorando ao Deus verdadeiro (At 17:27). E neste
contexto, enquanto espera notícias da Igreja de Tessalônica que Paulo prega seu
famoso sermão filosófico anunciando o Deus desconhecido (At 17:23).
Numa pequena passagem encontramos as mesmas três
características presentes no estilo de vida da Igreja e que precisamos não
apenas entender mas buscar tornar presentes na vida da nossa Igreja, da Igreja
que nós somos, pois jamais podemos nos esquecer que esta é uma responsabilidade
pessoal. Ser Igreja de Cristo com fé operosa, amor abnegado e firme esperança
deve ser uma responsabilidade e um prazer para todos os discípulos de Jesus.
Assim como Paulo imitava eficientemente ao Senhor
Jesus (I Co 11:1) e os tessalonicenses também imitavam
eficientemente a Paulo (I Ts 2:14) e os cristãos também devem
imitar Cristo, Paulo e também os tessalonicenses.
UM MODELO DE AMOR ABNEGADO
I Ts 3:1-2 - Pelo que, não podendo suportar mais o cuidado por vós,
pareceu-nos bem ficar sozinhos em Atenas; 2 e enviamos nosso irmão
Timóteo, ministro de Deus no evangelho de Cristo, para, em benefício da vossa
fé, confirmar-vos e exortar-vos.
Saindo de Tessalônica Paulo e companheiros chegaram à
cosmopolita Atenas. Séculos de filosofia moldaram o estilo de vida da cidade
que se orgulhava de seus filósofos, tais como Sócrates, Platão, Aristóteles e
Plotino (que, aliás, exerceu muita influência sobre o cristianismo medieval com
uma forma diferenciada de platonismo conhecida como neoplatonismo). Paulo já há
muito tempo contava com a companhia de Timóteo, a quem havia encontrado anos
antes (At 16:1) e feito dele um de seus discípulos e companheiros
de viagem, treinando-o para ser um dos futuros pastores nos quais ele confiava
e que daria prosseguimento à obra missionária.
Mas, mesmo com possíveis problemas de saúde, amando
profundamente a Igreja mais do que a si mesmo, ele abre mão de seu jovem
discípulo, demonstrando mais uma vez o amor abnegado que a Igreja havia visto
nele e aprendido a imitar (I Ts 3.1-2).
Nada na bíblia está registrado por acaso. Uma, duas,
várias vezes temos estas três características. É uma maneira do Espírito de
Deus dizer para sua Igreja: “Presta atenção aqui, não se distraia”. Deus está
dizendo para cada leitor desta carta que o crente deve amar ao seu próximo,
amar ao seu irmão em Cristo com o mesmo amor abnegado, o mesmo amor doador que
Cristo teve pela Igreja, o mesmo amor que Paulo teve pela Igreja (I
Jo 4:20). Na verdade, dizer que ama a Deus e não amar ao irmão, não amar a
comunhão dos santos é um escárnio contra o Espírito Santo de Deus que une a
Igreja ente si e a Deus (Pv 15:12) e certamente não será contado
entre os abençoados (I Co 16:22).
A mensagem é mais que clara: se esta característica não
está presente na vida da Igreja então há algum problema muito grave com a
Igreja. Como a Igreja pode querer anunciar o amor de Deus a pecadores, o amor
do santo por pecadores se não consegue viver este amor, se não consegue
demonstrar este amor - não consegue reproduzir este amor, mesmo que em escala
muito inferior (Jo 13:35 - Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos:
se tiverdes amor uns aos outros).
Se falta amor na vida da Igreja então talvez muito
provavelmente não estamos falando da Igreja de Cristo mas de algo que parece
Igreja, tem comportamento parecido com Igreja, tem linguagem de Igreja mas
falta aquilo que é uma característica essencial da Igreja: falta amor, e quem
não ama não conhece a Deus (I Jo 4:8), e quem não conhece a Deus
não conhece a Cristo, e quem não conhece a Cristo não foi salvo por ele, e quem
não foi salvo por ele não é parte da Igreja de Cristo.
Você só pode ser verdadeiramente crente se
experimentar o amor de Cristo, ser perdoado por Deus, guiado pelo Espírito e
tornado um imitador dele, com um coração amoroso, doador e perdoador. E você só
vai conseguir isto se receber verdadeiramente a Cristo. Se experimentar do amor
daquele que se doou por você e amá-lo de todo o seu coração. A pergunta é a
mesma que foi feita a Pedro por três vezes depois de tê-lo negado por palavra e
na prática, mesmo após ter dito que o amava e não o abandonaria jamais: você o
ama (Jo 21:17)?
UM MODELO DE PERSEVERANÇA
I Ts 3:3-4 - ...a fim de que ninguém se inquiete com estas
tribulações. Porque vós mesmos sabeis que estamos designados para isto; 4
pois, quando ainda estávamos convosco, predissemos que íamos ser afligidos, o
que, de fato, aconteceu e é do vosso conhecimento.
Uma segunda e importante característica que encontramos
nesta relação de Paulo com os tessalonicenses é a perseverança. Assim como
Paulo demonstrou perseverança na fé mesmo passando pelos mais diversos tipos de
perseguições também encontramos isso na Igreja de Tessalônica. As tribulações
de Paulo eram parte esperada de seu ministério (At 9:15-16), que
ele estava designado para sofrê-las (I Ts 3:3) e nas quais ele se
alegrava por saber que era prova de sua fidelidade. Mas ele se preocupa com o
fato de a Igreja também ser provada pelo diabo.
Mais uma vez vemos um conceito insistentemente
repetido. Certa ouvi a história de um pregador, há muitos anos numa mesma
Igreja, e já perto da jubilação, que pregou uma vez sobre o amor na Igreja,
tendo como base em Jo 12.34 (Novo
mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que
também vos ameis uns aos outros). No
domingo seguinte pregou sobre o mesmo tema, com o mesmo texto base. No domingo
subsequente a mesma coisa. Os comentários começaram a surgir nos corredores da
Igreja e logo a eficientíssima (RCP) rádio corredor presbiteriana divulgava que o pastor estava
senil e precisava ser afastado. No quarto ou quinto domingo o conselho resolveu
interpelar o pastor que muito calmamente disse que explicaria tudo à Igreja no
próximo culto. E naquele domingo dirigiu a liturgia normalmente, as leituras e
orações foram feitas, os hinos e cânticos foram entoados e, na hora da
mensagem, ele pregou no mesmo texto. Os presbíteros olhavam estupefatos, a
Igreja tensa porque a RCP já havia divulgado que o pastor se explicaria. Já
começavam a achar que, em sua senilidade, ele havia se esquecido. Diante da
Igreja lotada como nunca havia visto antes ele calmamente terminou sua pregação
e, então, lhes disse que, antes de se aposentar ele desejava que a Igreja
aprendesse a mais importante de todas as lições: a importância do amor, que a
Igreja aprendesse a amar e por isso repetiu a mesma mensagem.
Deus sempre fez isso. Ele sempre insistiu, sempre e
perseverantemente (Jr 25:3-5) ensinou seu povo sobre o que é
certo e o que ele espera dele (Mq 6:8). Seu propósito é nos
ensinar a ser perseverantes. Ele está lhe dizendo para receber a Cristo e ser
perseverante (Hb 10:23). Ele
está lhe dizendo para não negar a Cristo diante de seus amigos nem diante de
seus inimigos. Ele está lhe dizendo para não negar a sua fé diante de
familiares e diante de estranhos. Ele está lhe dizendo para não negar a sua fé
em situações de lazer ou de trabalho. Ele está lhe dizendo para confessá-lo
como seu Senhor e guardar firme a sua confissão. É o que ele está lhe dizendo
agora, seja qual seja a situação que se lhe apresente. Ele está lhe dizendo
para ser fiel.
UM MODELO DE PRÁTICA DE BOAS OBRAS
I Ts 3:5 - Foi por isso que, já não me sendo possível continuar
esperando, mandei indagar o estado da vossa fé, temendo que o Tentador vos
provasse, e se tornasse inútil o nosso labor.
Paulo deixou uma Igreja jovem, mais que isso, uma Igreja
recém-nascida, num ambiente de provação, de perseguição e certamente esperava
que o Senhor guardasse a sua Igreja, e, com líderes como Jasom ele efetivamente
guardou a Igreja que ele comprou com o precioso sangue de seu filho Jesus
Cristo (At 20:28). A Igreja seria provada, o tentador iria tentar
fazer com ela o mesmo que fez com Jó, como fez com Pedro (Lc 22:31)
buscar abalar sua confiança no Redentor por quaisquer meios disponíveis mas a
certeza de Paulo era que Igreja contava com o amor protetor de seu Senhor (Lc
22:32).
Aquela Igreja era fruto de um duro labor dos
apóstolos. Eles haviam trabalhado arduamente e aquela Igreja era fruto do seu
trabalho no Senhor (I Co 3:10), como a Igreja como um todo era
fruto do penoso trabalho do próprio Senhor (Is 53:11). Para eles,
chamados e designados para dar frutos, e frutos permanentes, a Igreja era muito
importante. Eles não queriam que o fruto de seu trabalho desaparecesse (Fp
2:16).
Mais uma vez temos um dado exaustivamente repetido e
certamente o propósito é fazer você entender que o crente, que aquele que crê
em Jesus Cristo deve dar frutos (Jo 15:16). Deve ser como um rio
a jorrar, como luz a brilhar, como sal a dar sabor, como árvore a dar bons
frutos. Se não for rio é cisterna rota, se não for luz e trevas, se não for sal
é lixo, se não produz frutos é nada mais que lenha destinado ao fogo (Jo
15:6).
A mensagem é clara: você tem produzido? Sua fé é
genuína e operosa? Como genuíno cristão, como genuíno servo de Deus, como
genuíno justo justificado pelo Senhor você tem a obrigação de produzir frutos
porque você é gerado da melhor semente, tem o melhor tratamento e a melhor
seiva (Jr 17:8). Quais os frutos que você tem para mostrar se for
arguido? Quais os feixes que você tem para mostrar fruto do seu trabalho (Sl
126:6). Até mesmo alguém que não crê pode envergonhar um crente improdutivo
(Tg 2:18-20). Você precisa entender que a verdadeira fé se mostra
através da prática das obras que o Senhor preparou para que seu povo andasse
nelas em prática zelosa (Tt 2:14). Como você prova que é crente?
Como o descrente, mesmo não reconhecendo que você é um Filho de Deus (I
Jo 3:1), mesmo não reconhecendo a Deus como Senhor, ainda assim pode
perceber os efeitos da fé em Jesus (I Pe 2:12)? A resposta
bíblica é: pelo fruto que observa na vida dos crentes (Mt 7:15-17).
CONCLUSÃO
Existem três características que demonstram se uma
Igreja está viva ou não, se é uma Igreja de Cristo ou uma sociedade meramente
de homens, se é composta por imitadores de Cristo ou imitadores de homens.
FÉ OPEROSA
É óbvio que a doutrina é importante, pois a fé
verdadeira é fruto da “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd
1:3), isto é, a doutrina que era e continua sendo proclamada na verdadeira
Igreja de Cristo - e que deve continuar sendo até que o Senhor volte. Nós não
podemos abrir mão da prática da doutrina (II Tm 4:3) sob o risco
de amoralidade, impiedade e apostasia, como já acontecia nos dias do próprio
apóstolo Paulo (I Tm 1:10). Não é permitido a ninguém, muito
menos aos verdadeiros cristãos, abrirem mão da sã doutrina (Tt 2:1).
Não é permitido à Igreja ter algo menos que uma fé
operosa. Nenhum membro da Igreja de Jesus tem liberdade para optar por não dar
frutos (Jo1 5:2). Isto valeu para a Igreja do séc. I, valeu para
a Igreja de todas as épocas e vale para a Igreja de Cristo do séc. XXI. Entenda
que teologia não é suficiente, eventos não são tudo, liturgia é muito bom mas
também não é tudo. A Igreja deve conciliar seu conhecimento que não pode ser
estéril, seu culto que na pode ser mecânico e a prática diária de sua fé que
tem que ser operosa.
AMOR ABNEGADO
A segunda característica que buscamos encontrar na
Igreja do Senhor é amor abnegado, o amor que é demonstrado por Paulo ao abrir
mão do seu próprio conforto, abrir mão da companhia de seu filho espiritual,
Timóteo, em busca do bem estar de uma Igreja recém-formada e que estava tendo
sua fé provada. Amor que não abre mão de si mesmo pelo bem do outro não é amor (Rm
5:8).
Não dá para dizer que ama a Cristo e,
paradoxalmente, não o obedece (Jo 14:15). Não dá para dizer que
ama verdadeiramente a Cristo e não reconhece como mandamento o dever que ele
nos incumbiu de amar (Jo 13:34). Não dá para dizer que é seguidor
de Jesus e egoisticamente não amar ao próximo como a si mesmo (Mc
12:33).
Eu poderia perguntar-lhe o que você faz por amor de
Cristo mas é ainda mais eficiente perguntar o que o amor de Cristo, derramado
em seu coração, te constrange a ser, te impulsiona a fazer em prol de pecadores
tão indignos quanto eu e você.
FIRME ESPERANÇA
A terceira característica é ter a esperança
firmemente alicerçada na pessoa e obra do Senhor Jesus Cristo e no que os
apóstolos ensinaram (Ef 2:20). Os crentes são constantemente
provados, recebem muitos incentivos, de todos os lados, para negociarem seus
princípios, negando de alguma forma a sua fé. Isto acontece todos os dias, de
todas as maneiras, quase sempre de maneira velada e amistosa e às vezes até
lucrativa (At 8:18-20), buscando levar os crentes a tomarem a
forma do mundo (Rm 12:2). Seja qual for a forma de pressão não
negue a sua fé. O salário que o mundo lhe oferece logo acaba (I Tm
6:9), a sua recompensa é cruel: a morte (Rm 6:23).
Olhe para você e se pergunte: você é mesmo um
imitador de Cristo, de Paulo, da Igreja dos tessalonicenses e da Judéia em sua
fé? Ou, dito de outra maneira, você possui mesmo uma fé operosa? Se a resposta
for negativa então é hora de arrependimento!
Pergunte mais: você ama abnegadamente, como Cristo
amou a seu povo e se entregou por ele, amou aqueles que o Pai lhe deu e amou-os
até o fim, como Paulo amou a Igreja a pronto de abrir mão da companhia de seus
mais próximos colaboradores pelo bem dos irmãos, sofrendo injúrias com eles e
por eles ou visa apenas o seu próprio interesse, poder, fama e likes? Se não
ama como deve amar então é hora e arrependimento e conserto!
Pergunte ainda: você confessa a Jesus como seu
Senhor independente das circunstâncias, especialmente em um tempo e num lugar
em que sua vida, seus bens, seus mais mundanos (e nem por isso essencialmente
pecaminosos) interesses não são ameaçados por causa de sua fé? Você se mantém
firme confessando Jesus como seu Senhor ou, de acordo com o ambiente, você
assume a forma do mundo sem se importar em ser um servo bom e fiel, em guardar
firme a confissão da esperança mesmo que isto lhe faça perder alguns pontos com
seus amigos, patrões ou colegas?
Se não, é hora de arrependimento e conversão. É hora
de começar. Agora!!!
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