terça-feira, 9 de julho de 2019

JESUS CRISTO MUDOU MEU VIVER

Quase todos os cristãos conhecem a canção que diz:
É um canto belíssimo e que expressa uma das mais belas verdades que podem ser experimentadas pelos cristãos. Não há ninguém que tenha nascido de novo que não experimente esta verdade em sua vida. Saulo, por exemplo, falando de si mesmo, diz que era insolente, blasfemo e perseguidor (1Tm 1.12-13) antes de ser tornado “o apóstolo Paulo” por obra e graça de um encontro com o Senhor Jesus que mudou seu viver (Gl 2.19-20).
Este ensino está presente em toda a Escritura. Podemos começar com Jacó, o suplantador, que é transformado em Israel. É o que Jesus orienta à mulher surpreendida em adultério, ao dizer-lhe que volte para os seus e que não incorresse novamente na prática daquele pecado. É o que aconteceu com Pedro, o homem voluntarioso que disse que estaria disposto a morrer com Jesus mas que se intimida diante de uma simples funcionária mas tem ousadia suficiente para enfrentar os doutores do sinédrio colocando em risco a própria vida.
Estes são textos históricos, são relatos de fatos. Fazer doutrina à partir de relatos requer muito cuidado, mas temos outros textos que exprimem ensino tratando do mesmo assunto, como quando Paulo orienta os Efésios:
Ef 4:28 - Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado.
Observe que a mudança não é apenas passiva, a conversão traz uma mudança radical de inclinações do coração a ponto de impactar outras vidas. O ladrão para de roubar. Esta é uma mudança passiva. Ele para de andar no caminho do abismo. Mas isto não é suficiente para o cristão. O verdadeiro cristão deixa a preguiça e passa a trabalhar, para suprir as suas necessidades. Isto é justiça, e o justo jamais vai mendigar o pão. Mas ele vai além, ele trabalha para suprir suas necessidades e ter de sobejo para ajudar alguém necessitado para que ele não se sinta inclinado a fazer o que antes ele próprio fazia (Pv 30.9).
O mesmo acontece com o mentiroso. Um mentiroso contumaz convertido para de mentir e vai além, praticando o contrário do que fazia falando a verdade e se esforça para que outros não pratiquem o que ele antes praticava e busque a edificação e não a destruição do seu próximo (Ef 4.25). O apóstolo Paulo expressa isto de forma magistral ao resumir diante do rei Agripa a sua conversão:
At 26:19-20 - Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial, 20 mas anunciei primeiramente aos de Damasco e em Jerusalém, por toda a região da Judéia, e aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento.
Há alguns anos, na cidade de Santana do Araguaia, um jovem questionou como poderia ter certeza de sua conversão se nem todas as suas atitudes haviam mudado. Era impossível garantir se ele era convertido só por mudanças de atitudes. Religiosidade e ambiente podem ajudar a mudar pessoas. Mas é certo que se o relacionamento com Deus não muda as atitudes, isto sem dúvida é prova de ausência de conversão. Se você continua praticando, dia após dia, os mesmos pecados, ano após ano as mesmas transgressões, então esta é uma evidência de que não houve novo nascimento. Há costumes religiosos que podem ser aprendidos, repetidos como mantras e maquinalmente praticados. Mas isto não garante salvação. Pergunte honestamente a você mesmo: “Em que minha vida mudou por causa de Cristo, de sua Palavra e de sua Igreja”?

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