sábado, 29 de dezembro de 2012

iii. DE DEUS OU DOS DEMÔNIOS: O DESAFIO DE PRIORIZAR O AMOR VERDADEIRO

iii. PRIORIDADES ESPIRITUAIS PRODUZEM CONSEQUÊNCIAS ETERNAS

A conclusão do apóstolo é que, quando os coríntios elegeram como prioridade espiritual os banquetes pagãos, eles estavam cometendo o terrível erro de provocar zelos no Senhor [I Co 10.22: Ou provocaremos zelos no Senhor? Somos, acaso, mais fortes do que ele?]. Uma rápida olhada no salmo 2 nos mostra que a nossa rebeldia em nada ameaça a grandeza e a santidade de Deus. Se os povos, nações e poderosos da terra são motivo de riso e escárnio do Senhor [Sl 2.4-5: Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles. Na sua ira, a seu tempo, lhes há de falar e no seu furor os confundirá]. Quando fazemos escolhas precisamos estar cientes de que elas terão consequências. Nosso trabalho, nosso cônjuge, como gastamos o dinheiro que recebemos, quanto e o que comemos... Tudo isto gerará consequências. Quando escolhemos companhias também precisamos estar dispostos a conviver com as consequências destas escolhas. Nossas escolhas do dia-a-dia geram consequências que podem durar por toda uma vida. Mas quando se trata de escolhas espirituais, precisamos ser alertados que elas se refletirão não apenas por alguns anos, mas por toda a eternidade. Eu quero colocar isto de uma forma prática, com alguns exemplos:

· Quando o ano se encerra muitos correm a vestir-se de branco, comem determinadas comidas, bebem alguns tipos de bebida e praticam determinados rituais. Porque isso? Muitos, sem saber, estão bebendo do cálice dos demônios e suas superstições.

· Quando chega o meio do ano, época de festas ditas caipiras, muitos correm a organizar e participar, pessoalmente ou através de seus filhos, de tais folguedos, sem se aperceberem que estão, mais uma vez, sorvendo do cálice dos demônios.

· Até mesmo a celebração o nascimento e da morte de Cristo, com seus simbolismos pagãos [ovo, coelho, árvores, velas, velhos, etc...] transformam o cálice da bênção do Senhor em cálice de maldição, porque participam da sua celebração de maneira indigna [I Co 11.28-29: Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si].

Não podemos cometer o mesmo erro dos coríntios. As consequências de nossas escolhas nesta área são eternas. Se escolhermos o demônio e seus seguidores aqui, restará apenas horrível expectativa de juízo na eternidade [Hb 10.26-29: Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários. Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés. De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça?]. Devemos buscar a bênção do Senhor através dos nossos relacionamentos: relacionamentos com os santos de Deus [Sl 16.3: Quanto aos santos que há na terra, são eles os notáveis nos quais tenho todo o meu prazer]. Devemos buscar a bênção do Senhor nos relacionando com ele, ao invés de rebeldia [Sl 2.12: Beijai o Filho para que se não irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira. Bem-aventurados todos os que nele se refugiam]. Deus não precisa provar que nos ama. Ele já o fez [I Jo 4.19: Nós amamos porque ele nos amou primeiro]. É no desejo ardente de estar em sua presença que demonstramos nosso amor [I Cr 16.11: Buscai o SENHOR e o seu poder, buscai perpetuamente a sua presença] e nosso temor [Sf 2.3: Buscai o SENHOR, vós todos os mansos da terra, que cumpris o seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura, lograreis esconder-vos no dia da ira do SENHOR], como resposta ao seu amor [I Jo 4.19: Nós amamos porque ele nos amou primeiro]. Em o amando, e buscando, seremos amados por ele e dele receberemos a vida eterna [Jo 6.40: De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia] e não a condenação eterna, fruto da rebeldia e idolatria [Sl 37.38: Quanto aos transgressores, serão, à uma, destruídos; a descendência dos ímpios será exterminada]

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