domingo, 21 de abril de 2013

O EXERCÍCIO DOS DONS NO CAMINHO DO AMOR

marthon31 Entretanto, procurai, com zelo, os melhores dons. E eu passo a mostrar-vos ainda um caminho sobremodo excelente. 1 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. 2 Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. 3 E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.

I Co 12.31-13.1-3

O Senhor capacitou a igreja com numerosos dons. Alguns são chamados de ordinários e outros de extraordinários porque uns chamam mais a atenção do que outros. Considero esta classificação imprópria porque todos os dons de Deus são extraordinários por serem Deus e origem extraordinária, espiritual. Classificar os dons desta maneira pode gerar um desprezo por aqueles que chamam menos a atenção em determinados contextos.

Outra classificação proposta é a de dons espetaculares, de um lado, e para edificação, de outro. Novamente é uma classificação que atende mais às manifestações do que à essência dos dons, especialmente porque nenhum dom foi dado para ser observado, para que o seu possuidor se sobressaísse no meio do corpo. O crescimento anormal de um membro em determinado dos demais é uma anomalia, uma hipertrofia danosa ao equilíbrio de todo o restante do corpo. Tal classificação é inadequada ainda, porque, uma vez que nenhum dom foi dado para causar espetáculo, todos foram dados com um único objetivo: para a edificação do corpo, para que ele efetue o seu próprio crescimento [Ef 4.16: ...de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor].

É natural que a igreja se volte para esta questão uma vez que os dons espirituais, todos eles, evidenciam a presença do Espírito no seio da igreja. Na igreja de Corinto, dentre tantas dificuldades, também havia “disputas espirituais”- uma triste ironia na verdade, já que porfias são obras da carne [II Co 12.20: Temo, pois, que, indo ter convosco, não vos encontre na forma em que vos quero, e que também vós me acheis diferente do que esperáveis, e que haja entre vós contendas, invejas, iras, porfias, detrações, intrigas, orgulho e tumultos], e jamais um fruto do Espírito. Mas a verdade é que uns queriam ser mais espirituais que os outros, e quanto mais espetaculares, maior reconhecimento social, maior o status desfrutado por esta espiritualidade distorcida e doentia. Paulo não questiona a veracidade ou a realidade destes dons. Sua questão é muito mais relevante para a vida da igreja. A nossa atenção, e a da igreja como um todo, é chamada para um fato: os dons que eles tanto prezavam estavam dando quais frutos no meio da igreja? Paulo descreve uma igreja com dons em profusão. Milagres, línguas, revelações, curas, sabedoria, conhecimento, profecia, fé... E segue numa extensa lista para no final afirmar que cada dom deve servir tão somente para que toda a igreja seja igualmente abençoada. Funções diferentes, um só proposito. Paulo não se furta a lembrar uma certa hierarquia funcional de determinados dons: apóstolos, profetas, mestres e só depois aparecem os chamados dons espetaculares, porque a igreja só existe por causa da evangelização, da pregação e do ensino da Palavra.

Para não entrar numa discussão infrutífera sobre os dons, como uma ocorrida na cidade de Jequié, interior da Bahia, quando dois missionários estavam se preparando para sair às ruas para falar de jesus e um terceiro, adepto da teoria pentecostista dos dons, interpelou-os sobre a sua espiritualidade, se estavam adequadamente revestidos de poder espiritual, e se já tinham sido batizados pelo dom glossolálico, quase dando origem a uma discussão de todo infrutífera. Debate evitado, trabalho de evangelização iniciado. Deus glorificado naquela ocasião. Era de debate que os coríntios gostavam. Era de edificação que Paulo pretendia falar, não duvidando do poder, nem se preocupando com a proeminência, mas orientando quanto a algo muito mais importante: a maneira de se utilizar os dons, ordeira e adequadamente [Cl 2.5: Pois, embora ausente quanto ao corpo, contudo, em espírito, estou convosco, alegrando-me e verificando a vossa boa ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo]. Um bisturi é uma ferramenta de grande utilidade nas mãos de um cirurgião, mas absolutamente danoso nas mãos de um serial killer. Um avião pode transportar centenas de pessoas ou matar milhares... A questão é: como os instrumentos são usados? Como a igreja deve usar os dons?

I. A IGREJA DEVE RECONHECER QUE ALGUNS DONS ORIGINAM A COMUNIDADE DA FÉ

A igreja só existe por causa da pregação da Palavra. Os dons só são dados a crentes, e só existem crentes por causa da Palavra de Deus, que creem em Jesus Cristo por ação do Espírito Santo [Rm 10.17: E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo], de modo que os possuidores de dons precisam ser pessoas absolutamente submissas ao Espírito do Senhor. Antes que alguém afirme que Deus está falando diretamente aos homens quero lembrar que Deus não se contradiz, mesmo que ele fale vai, ainda hoje, falar segundo a sua Palavra. Desta maneira, o uso dos dons devem dar, sempre, a primazia a Palavra de Deus, por isso o apostolado, a predica profética e o ensino devem ter prioridade sobre quaisquer outros dons. É pela Palavra que o exercício dos dons é regulado. É pela Palavra que pode-se verificar se o que chama a atenção em eventos extraordinários e espetaculares é mesmo de origem divina [I Jo 4.1: Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora] ou trata-se da operação do erro, do poder de satanás [II Ts 2.11: É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira]. É pela Palavra e não revelações extra bíblicas e até grosseiramente antibíblicas que a pureza espiritual da igreja se sustenta ou cai. O mesmo Deus que ordena não dar falso testemunho e dar a César o que lhe pertence jamais autenticaria um sonegador, por exemplo, que se autoproclamasse apóstolo e ultimamente quer ser chamado de “pai” mas mente ao entrar num país estrangeiro escondendo dinheiros dentro de capas de bíblias - sem texto, apenas dólares, uma vergonha.

Sem a Palavra não teríamos uma igreja cristã que merecesse tal nome. Pode-se construir impérios religiosos, até usando a bíblia contra a própria bíblia, pode-se criar inúmeras denominações, mas é somente pela Palavra que a verdadeira fé surge no coração de mortos espirituais. Sem a Palavra política, persuasão emocional, moralidade e idolatria travestida de evangelicalismo podem iludir muitos incautos [Rm 16.18: ...porque esses tais não servem a Cristo, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos], ofuscando mesmo os olhos de alguns eleitos [Mc 13.22: ...pois surgirão falsos cristos e falsos profetas, operando sinais e prodígios, para enganar, se possível, os próprios eleitos]. Mas é só com o exercício dos dons mais intimamente ligados à Palavra que a verdadeira igreja de Deus vai ser erigida e se manter de pé. O inimigo consegue falsear línguas, consegue falsear curas, consegue iludir pessoas como fazia Simão, o mago [At 8.9-11: Ora, havia certo homem, chamado Simão, que ali praticava a mágica, iludindo o povo de Samaria, insinuando ser ele grande vulto; ao qual todos davam ouvidos, do menor ao maior, dizendo: Este homem é o poder de Deus, chamado o Grande Poder. Aderiam a ele porque havia muito os iludira com mágicas]. Satanás consegue enganar muitos até com adivinhações de coisas que lhe são conhecidas mas ocultas aos olhos humanos.  Mas há uma coisa que ele não consegue: transformar a verdade em mentira. Ele até consegue esconder a verdade como fez durante toda a idade média usando a própria igreja. Como tenta fazer atualmente usando a cultura e pregadores descompromissados com a verdade e interessados apenas em agradar aos seus senhores, a multidão. Mas o que ele jamais vai poder é falsear a verdade [Jo 8.44: Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira]. Ele até pode fazer a mentira parecer verdade, repete-e astuciosamente tantas vezes que a multidão ignorante acaba aceitando como verdade até por não conhecer a verdade que a mentira tenta ocultar. Mas a verdade continua firme, e sempre haverá um remanescente anunciando a verdade frente à mentira, ao mundanismo, à cegueira espiritual que toma conta do presente século.

É por seu apego à Palavra, e só pela fiel pregação da Palavra que uma igreja permanece de pé Abandonar a Palavra faz dela outra coisa, torna-a uma sinagoga de satanás [Ap 3.9: Eis farei que alguns dos que são da sinagoga de Satanás, desses que a si mesmos se declaram judeus e não são, mas mentem, eis que os farei vir e prostrar-se aos teus pés e conhecer que eu te amei], cheia de pessoas mas sem verdadeiros adoradores, pois os filhos de Deus ouviram sua voz e dali fugiram [Ap 18.4: Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos]. Pode até ser uma assembleia cerimonialmente alegre, mas só será igreja de Deus caso se mantenha fiel à Palavra. E isto só se dará pelo exercício dos dons mais intimamente relacionados à pregação da Palavra. Sem eles todas as demais manifestações atribuídas ao Espírito não produzem nenhuma fé, pois podemos perguntar: fé em que? Fé no milagre? Fé no milagreiro? É por isso que existem tantos homens e mulheres poderosos, grande servos, todos semelhantes a Simão, mago, charlatão, enganador - e vamos encontrá-los com espantosa facilidade onde a Palavra não é valorizada. Mas a fé deve ser sempre em Jesus [At 3.16: Pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu a este homem que agora vedes e reconheceis; sim, a fé que vem por meio de Jesus deu a este saúde perfeita na presença de todos vós], o autor e consumador da fé [Hb 12.2: ...olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus]. A bíblia diz que a fé não vem pelo milagre, mas pelo ouvir a pregação da Palavra.

I. A IGREJA DEVE EXERCER OS DONS NO CAMINHO DO AMOR

Alicerçado, orientado e balizado pela Palavra, os dons devem ser exercidos dentro da direção determinada por Deus. Paulo usa a palavra “rodós”, caminho, de onde origina-se nossas palavras rodovia, caminho de rodagem. Ninguém, em sã consciência, deixa uma boa estrada, reta, pavimentada e perfeitamente sinalizada, para trocá-la por caminhos tortuosos, escuros, e com sinalização enganosa. Paulo diz que o caminho que ele mostrará é excelente, isto é, foi testado e aprovado. Não é apenas um bom caminho, mas é o caminho do bem, é o caminho excelente, ou, de maneira superlativa, um caminho sobremodo excelente, isto é, incomparável e insuperável, o caminho do amor a Deus e ao próximo. Paulo coloca o amor como algo maior que os dons que os coríntios tanto buscavam e supervalorizavam. O amor é parte da essência dos dons. Nenhum dom deveria ser exercido a não ser que a sua motivação fosse o amor de Deus que tem sido derramado nos corações [Rm 5.5: Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado] daqueles que foram alvo daquele grande amor demonstrado e provado [Rm 5.8: Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores] na cruz para com suas criaturas rebeldes e decaídas.

AS LÍNGUAS: Para exemplificar o apostolo usa diversos exemplos, partindo do humanamente impossível e atingido os conceitos espirituais defendidos pelos belicosos coríntios. Lembremos que Paulo está dizendo que entre os coríntios não havia ninguém que houvesse atingindo ou nem mesmo tivesse a pretensão de alcançar tal nível de espiritualidade. Paulo começa do mais visível, mais barulhento e mais requisitado dos dons espetaculares, e o mais difícil entre eles de ser contraditado, as línguas estranhas. Havia gente que falava em línguas em Corinto? Sim, havia, do contrário Paulo os chamaria de mentirosos. Talvez até houvesse disputas para ver quem falava em mais línguas nos moldes de atos, onde as línguas nacionais são identificadas, línguas maternas e não línguas estranhas, ininteligíveis. De que adiantava falar tantas ou mais línguas e não ser instrumento de Deus para transmitir a mensagem salvadora do amor de Deus não apenas através de palavras, mas através de ações verdadeiras [I Jo 3:.18: Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade]. Provavelmente alguém, no calor da disputa, ou num frenético estado de busca, tenha intencionalmente ou não dado origem às línguas estáticas no meio da igreja, pois já as havia nos cultos pagãos daquela época. As línguas estranhas já eram um costume entre os idólatras. Para explicar tais línguas ininteligíveis explicaram-nas como línguas angelicais. O problema é que anjos nunca foram relatados como falando línguas desconhecidas dos homens; a mensagem evangélica é para homens, e não para anjos, e, acima de tudo, tais êxtases estavam produzindo soberba, dissensão e escândalos, porque exercidas sem amor, e, por isso, Paulo as compara ao barulho do sino que retine [uma associação com os cultos pagãos, que usavam os sinos em suas cerimonias e rituais]. É apenas barulho, não edifica e, pior, divide a comunidade e ainda escandaliza ao indouto.

O CONHECIMENTO: Outra área conturbada no séc. I, época em que as religiões dividiam os homens em leigos e iniciados, ou profanos e iluminados, era a questão do conhecimento. A uns teria sido dado um conhecimento especial, mais avançado, tornando–os uma espécie de casta espiritualmente superior. E este mal havia adentrado na igreja, com irmãos se autoproclamando fortes e desprezando a outros, aos quais classificavam de fracos. Paulo diz-lhes que não havia proveito algum em suas profecias e de nada adiantava seu conhecimento porque mesmo que eles conseguissem a proeza de conhecer todos os mistérios [impossível] e dominar toda a ciência [também impossível] isto não seria de utilidade alguma se eles não tivessem o amor como forma de expressar esta ciência e conhecimento. A busca por conhecimento, o amor à filosofia comum entre os gregos levava-os a disputarem entre si, e nestas disputas teológicas os vencedores se ensoberbeciam humilhando o restante da igreja. E o que dizer, então, dos neófitos, visitantes e pessoas intelectualmente mais simples?

A FÉ: que dizer, então, da fé? Podemos observar que a palavra fé, a fé genuína, tem pelo menos duas acepções no Novo Testamento. Ela pode referir-se à confiança em Deus e na realização de coisas tidas por impossíveis, ou a certeza de algo que já foi prometido certamente será cumprido por Deus; a segunda acepção é a fé como um conjunto de doutrinas que diferenciam a igreja de Cristo das demais instituições religiosas, por mais bem intencionadas que estas sejam. O problema é que estas duas concepções não são excludentes, e é o fato de sabermos quem Deus é, o que faz e como age que nos leva a esperar determinadas coisas e outras não. A fé jamais é apenas um instrumento para conquistar coisas. Ela é muito mais que isto, mas os coríntios estavam reduzindo-a a mero instrumento de ostentação de espiritualidade. Ideias como “fulano tem mais fé que beltrano” eram extremamente perniciosas, pois na verdade não é quanto de fé que se possui, mas em quais os frutos que esta fé está produzindo. Se esta confiança em Deus se expressa em alegre comunhão e convicta proclamação da graça de Deus ela é, ainda que menor que um grão de mostarda, toda a fé que necessitamos para a jornada ate a Jerusalém celestial.

ALTRUISMO: há numerosos preceitos quanto ao amor ao próximo, a consideração e honras fraternas. Num ambiente como o do séc. I não eram raras as oportunidades de martírio. Na cultura grega o heroísmo, a honra de um herói se dava não somente em seu modo de viver, mas no seu modo de morrer. Porém na igreja de Corinto o que nós percebemos, com tantas disputas, não era nada parecido com o que se esperava de um cristão em relação aos demais irmãos e até para com as autoridades da igreja. Era impossível esperar altruísmo de gente assim. Mas Paulo lhes diz que, mesmo que eles fizessem o impossível, ainda assim era necessário que a motivação fosse o amor. Ao citar os bens Paulo leva-os a se lembrarem do jovem rico, mas ao dizer-lhes do auto sacrifício ele remete à mais perfeita demonstração de amor jamais repetida: a morte de Cristo, o justo em lugar dos injustos, o Senhor em lugar dos servos, o rei em lugar dos súditos, Deus em lugar dos homens. E isto por amor, só por amor.

Espetaculares ou não, extraordinários ou não, o fato é que o Senhor, ao vencer o inimigo, deu dons à igreja, cada membro foi agraciado com alguma forma de contribuir espiritualmente para o crescimento do corpo. Você não foi chamado para ser, apenas, um número. Você não é uma cabeça a ser contada, uma ficha em relatórios. Você foi chamado para ser vitalmente unido à videira verdadeira, para dar frutos a 30, 60, a 100 por um. Mas para isto precisamos experimentar o amor de Deus sendo derramado em nossos coracoes, porque só podemos amar por causa do amor com que ele nos amou primeiro. Não tentemos cair na tentação de achar que não precisamos do amor ao próximo. Amar ao próximo é não apenas um mandamento mas também uma evidencia do amor de Deus, pois quem não ama não conheceu a Deus ainda. Deus já nos amou, já nos capacitou a amar. Não há maior amor que o de Deus. Ele entregou seu único filho por nós naquela cruz. Jesus é a maior expressão de amor ao amar-nos ate o fim, até a morte de cruz. O que ele fez não foi para encher nossos bolsos, mas nosso coração de genuíno amor por Deus e pelo próximo. Reflita por um pouco, o que você tem no seu coração é amor? O amor de Deus? Amados, amemos, não de palavras, mas de fato e de verdade. Vivamos no amor e pelo amor de Deus.

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