MENSAGEM DOMINICAL NOTURNA NO ENCONTRO DE UMPs PRCA-PRAR
Há alguns dias assisti a uma pregação com base no Sl 131 que foi bastante edificante. À partir do que o pregador falou, meditando posteriormente no assunto, decidi compartilhar aqui com vocês algumas das lições de Deus ao meu coração.
1 SENHOR, não é soberbo o meu coração,
nem altivo o meu olhar; não ando à procura de grandes coisas, nem de coisas
maravilhosas demais para mim.
2 Pelo contrário, fiz calar e sossegar
a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como
essa criança é a minha alma para comigo.
3 Espera, ó Israel, no SENHOR, desde
agora e para sempre.
A nossa era
pode ser corretamente designada de "a era frenética". Corre-se muito,
e muitas vezes atrás de muitas coisas ao mesmo tempo, e sempre tendo
pouquíssimo tempo para tentar muitas coisas. O resultado é inevitável: cansaço,
stress, desânimo, angústia e até uma boa dose de desespero e depressão.
Porque isto
acontece?
Porque o
homem é um eterno insatisfeito. Ele sente falta de algo que só possuía no
paraíso, e que só possuirá na restauração de todas as coisas. Não há satisfação
plena aqui – esta é uma utopia que nem mesmo Deus prometeu realizar através de
Jesus – ele prometeu andar conosco, mesmo que nas aflições, com a garantia de
vitória (Jo 16.33) – diferente do que o mundo considera vitória, mas
vitória assim mesmo. Observe que Paulo diz, mesmo no fim de seu ministério, que
ainda "prosseguia" (Fp 3.13-14).
Por causa
desta insatisfação tentamos conseguir o máximo do máximo, e não percebemos que
apenas nos esforçamos para juntar vento (Ec 1.14).
Davi mostra
algumas características de um coração que não está mais angustiado, em
contraste com um coração que nunca terá a sensação de ter completado a
carreira, sempre insatisfeito. Davi diz que descansa no Senhor porque aprendeu
a não ser:
SOBERBO
Não ser
soberbo é não se sentir indevidamente confiante e exultante pela prosperidade
em si mesma (Dt 8.17). Poucas pessoas poderiam se
considerar tão realizadas quanto Davi. Sendo o sétimo filho de Jessé, era o
último e menos significante na linha sucessória. Não era um rapaz frágil, como
às vezes apresentamos às crianças – mas era, no contexto de sua época, pouco
mais que um servo (cuida de ovelhas, leva alimentos para os irmãos) e, sem que
esperasse qualquer coisa além de uma vida camponesa sob a tutela de seu pai e
irmãos, logo é alçado a genro do rei (I Sm 18.20), general do exército hebreu,
louvado pelas mulheres de Jerusalém (I Sm 18.7) e, finalmente, assenta-se no trono
(I Rs 2.11) como rei do povo de Deus.
Mas ser rei
ou ser servo não quer dizer muita coisa para o coração. Um rei pode ser manso
enquanto um servo pode ser absolutamente soberbo. Um rei pode manter-se humilde
mesmo após grandes vitórias, um servo pode tornar-se soberbo com suas cadeias
douradas, julgando-se acima de outros servos que não usam cadeias.
E é só isso
o que somos – servos nas mãos de nosso Senhor. Como ser soberbo sendo apenas
servo? É obvio que, como servos, temos a obrigação de servir ao Senhor com os
talentos que ele nos deu (ou com o governo das cidades). E, se isto acontecer,
se houver fidelidade e disposição, o Senhor exaltará seus servos (Pv 22.29) e eles lhe serão ainda mais
uteis. O Senhor tomou, dentre todos os homens disponíveis, a Paulo, que sequer
havia estado entre os discípulos iniciais, e o colocou como apóstolo dos
gentios, especialmente para o mundo greco-romano porque Paulo era perito nos
costumes e língua greco-romana. No fim de tudo isto, um bom servo sabe que é só
um servo inútil, que não fez mais do que a obrigação. Um servo que diz ao seu
Senhor: fiz o que me mandou não pode esperar recompensa – embora Deus a dê por
sua graça. Mas um servo que não fez o que lhe foi mandado pode, com certeza,
esperar a retribuição, isto é, o castigo.
É possível
até parecer humilde diante dos homens, mas ninguém consegue esconder a soberba
do coração. Palavras piedosas confundem os homens, mas nunca ao Senhor, diante
de quem não há segredos. E ele conhece o coração dos homens, sabe se estão
contaminados pela soberba (Jr 20.12),
pela sensação de apego às suas realizações. Pessoas soberbas estão à beira da
ruina, mesmo que tenham amealhado fortunas e sejam bem sucedidas aos olhos dos
homens (Lc 12.19-21).
Não há nada
que cause mais impacto aos olhos dos homens do que ver um soberbo ser destruído
de sua arrogância. E, certamente, não há nada que dê maior prazer a satanás do
que ver um homem ser destruído, primeiro colocando o orgulho e a arrogância no
coração do homem, depois, regozijando-se com sua queda, porque o diabo sabe que
a soberba precede a ruína (Pv 16.18).
Uma pessoa
assim insatisfeita nunca poderá dizer: completei a carreira. Estará sempre
combatendo. Correndo atrás de realizações profissionais, familiares,
educacionais, financeiras, sociais…
correria para atender apenas à soberba do coração nunca gerará
satisfação real.
Façamos
nossa a oração de Davi:
Também da soberba guarda
o teu servo, que ela não me domine; então, serei irrepreensível e ficarei livre
de grande transgressão.
Sl 19.13
ALTIVO
Isto nos
conduz à nossa segunda perspectiva sobre a correria insatisfatória a que
estamos nos dedicando. Não há dúvida que devemos ser o melhor que pudermos,
fazer o melhor que pudermos, fazer sempre mais e melhor, especialmente como
servos do Senhor. Mas não podemos nos descuidar e querer fazer mais do que somos
capacitados a desempenhar.
Altivez de
olhar significa, entre outras coisas, pretender ser mais do que é, ir além do
que se pode. É querer ocupar um lugar que não lhe pertence, para o qual não é
nem técnica, nem moral nem espiritualmente preparado, gerando um anseio e uma
luta por atender uma aspiração impossível, que nunca vai alcançar e só vai
gerar esgotamento e, mesmo se alcançado, só vai gerar uma sensação de vitorioso
fracasso.
Olhos
altivos são olhos insatisfeitos, olhando sempre para cima, sempre para mais
alto, sempre para mais longe. Por desejar o que não deveria ser desejado Eva
caiu, o próprio Davi caiu e muitos de nós acabamos prostrados – após muitas
lutas, percebemos que lutávamos lutas que não eram nossas.
A altivez é
uma atitude de desprezo e desafio a Deus, e Deus não os deixará sem resposta (Is 2.11).
Altivez é
uma característica presente nos insensatos que não percebem que querer mais do
que é devido só gera disputas e insatisfação. Foi a altivez que levou Saul à
queda, usurpando (ainda que apenas temporariamente e cheio de boas intenções,
mas ainda assim, desejos pessoais estavam envolvidos sob a "capa" dos
interesses do reino, pois ele queria evitar uma derrota pessoal, que poderia ser
a sua primeira campanha militar sem vitória) um papel que não lhe pertencia,
pois sacrificar era função exclusiva de Samuel, o sacerdote (I Sm 13.11-12).
Mesmo na
dedicação à obra do Senhor o coração do homem pode incorrer em altivez. Foi
assim com Pedro, que, após um elogio do Senhor Jesus (Mt 16.17-18), julgou-se no direito de contradita-lo em termos fortes, reprovando
suas palavras como se elas não fizessem parte do plano de Deus ao enviar o
Filho (Mt 16.22-23).
Recentemente
tivemos uma demonstração de coração altivo por parte do proprietário de uma
empresa eclesiástica que ousou reprovar Jesus dizendo que o mestre errou ao
realizar o seu primeiro milagre. Outro, discípulo dele, ousou dizer que é
desnecessário estudar os evangelhos porque ele próprio faz mais milagres que o
Senhor Jesus fez em todo o seu ministério, numa doente idiotia e
desconhecimento da Palavra de Deus (Jo 20.30).
A altivez
resulta, ao final, em uma atitude de indevida superioridade para com o próximo,
deixando de considera-lo digno de honra (Lc 6.31), inclusive dando-lhes a primazia (Fp 2.3).
PRESUNÇOSO
Este mesmo
Davi que afirma ter se libertado da presunção é o mesmo que foi acusado por
seus irmãos, anteriormente preteridos por Samuel, de ser, vejam só, presunçoso
(I Sm 17.28). E não é pouco que, por seus feitos anteriores quando
defendia as ovelhas lhe foram confiadas, pudesse ter, de fato, incentivado de
alguma forma esta faceta de seu caráter (I Sm 17.36).
Porém, a
chave para entender a atitude de Davi não é sua confiança por ter matado um
leão ou um urso – mas por agir em defesa da honra do seu Deus, afrontado pelo
gigante filisteu.
Davi afirma
que "não anda à procura", literalmente, não me exercito, não me canso
em demasia, atrás de grandes coisas. Davi já havia aprendido a não correr atrás
do que não deveria ser sua meta. Vemos cristãos cansados, cristãos verdadeiros
que não experimentam o descanso que o Senhor promete (Mt 11.28) simplesmente porque não
descansam nele. Estão ocupados demais em tentar alcançar uma infinidade de
coisas, correndo atrás de miragem, como o cavalo tentando alcançar a cenoura
pendurada diante de seus olhos.
Muito do
cansaço dos crentes do séc. XXI é fruto de uma correria atrás das demais coisas
e não do reino de Deus (Mt 6.33) que não é comida nem bebida (Rm 14.17), mas no qual estas coisas estão inseridas (Is 1.19), queremos nos fartar de tudo o que os gentios querem – e
não fazemos nosso coração lembrar que temos o Senhor, e que ele sacia toda a
nossa necessidade (Jr 31.14).
A proposta
de Davi é que um estilo de vida simples, na presença do Senhor, é mais
proveitoso e agradável do que a agitação de uma corte geralmente sem tanta preocupação
com a Palavra de Deus, por isso ele prefere estar às portas da casa do Senhor,
do que habitar nas tendas da iniquidade – das festas onde o Senhor não é
honrado (Sl 84.10).
Apesar de
tudo o que Deus tinha feito em sua vida Davi não se julgava superior a ninguém
mais. Uma prova disso é quando ele deseja beber da água do poço existente nas
proximidades de Belém. Desejosos de atender seu líder, três valentes irromperam
no meio do arraial dos filisteus que estavam em Belém e trouxeram-lhe da água.
Sua atitude demonstra o valor que ele dava aos seus companheiros: ofereceu a água
ao Senhor (II Sm 23.16-17).
Em contraste
com Davi, Saul não demonstra consideração por seus companheiros (I Sm 14.24), nem com as instituições, pois usurpa o oficio sacerdotal de Samuel, é
ingrato para com Davi, intentando mata-lo porque gostava de fazer as coisas à
sua própria maneira: mesmo bem intencionado ele estava errado.
A presunção
do coração de um homem só dura até o momento que o Senhor mostra-lhe sua
insignificância (I Sm 15.28). Por sua presunção Saul combatia o
combate errado, lutava contra quem não devia e acabou perturbado (I Sm 16.23) e destruído. A diferença entre Davi e Saul, o que fazia de Davi o homem
segundo o coração de Deus e de Saul um louco era que um buscava honrar e
obedecer a Deus, o outro tomava suas decisões por impulso e interesse. Um
estava sendo aperfeiçoado, e de um simples pastor é feito rei. O outro, por sua
presunção, de rei foi tornado louco.
A presunção
é um pecado oculto do coração, e podemos, então, orar como Davi:
Sonda-me, ó Deus, e
conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim
algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.
Sl 139.23-24
PRETENSIOSO
Se a
primeira expressão do salmista refere-se a coisas grandes, realizações e posses
materiais, podemos pensar em coisas maravilhosas demais como a busca de
situações que poderiam ser fonte de auto exaltação e grande arrogância
espiritual. Uma orientação bem saudável é-nos dada por Calvino: devemos buscar
conhecer toda a revelação divina, mas devemos nos contentar com toda a
revelação divina. Tanto o menos quanto o mais são pecados. O menos é preguiça e
relaxamento, o mais é impiedade e curiosidade perniciosa.
Davi
exemplifica isto quando, contemplando as grandezas da criação e a majestade do
criador pergunta-se a respeito do lugar do homem nisto tudo (Sl 8.3-5).
Mesmo um
homem justo aos olhos de Deus pode cometer o erro de querer ir além do que
deve, e buscar coisas que estão acima de sua compreensão. Quando Jó quis
debater com Deus, mostrando a sua dor, sua indignação diante do sofrimento e a
sua tentativa de justificar-se, ouviu algumas perguntas que, na pratica, eram
Deus dizendo-lhe: - fique calado, recolha-se à sua insignificância (Jó 38.4-5) porque é nesta insignificância que você goza de meu cuidado (II Co 12.10).
Como somos
pretensiosos, muitas vezes, querendo dizer a Deus como as coisas devem ser.
Observe que sequer estou me referindo às tolas orações cheias de exigências e
determinações – isto é tão absurdo que nem merece ser levado em consideração.
No meio
presbiteriano a pretensão pode ir para outro lado, e nos tornarmos semelhante
àquele homem que ouve, ouve, aprende e aprende, mas, no final, logo se esquece
(Tg 1.23-24), num arroubo de orgulho do conhecimento adquirido mas sem
resultados numa vida piedosa.
Poderíamos
chamar esta atitude pretensiosa de arrogância espiritual. O muito saber pode
desvirtuar a piedade, destruiu a igreja europeia entre os sécs. XVIII e XX, num
período que ficou conhecido como escolasticismo e que degenerou no liberalismo
teológico. Na tentativa inútil de saber mais do que a bíblia ensina estudiosos
cristãos criaram teorias cada vez mais elaboradas para explicar o que deveria
ser apenas crido, e, ao final, caíram na impiedade da incredulidade,
curiosamente chamando de tolos os que continuaram crentes.
Estamos tão
longe assim disso em nossa crítica aos que possuem menos conhecimento que nós?
Temos mais fé que eles? A quantas anda nossa fé, realmente? Ainda que fé não
exclua conhecimento, e, na verdade, o conhecimento seja alimento para a fé, se
não cuidarmos do nosso enganoso coração podemos cometer o equívoco de, em nossa
pretensão, substituir a fé pelo conhecimento apenas teórico (Mt 22.29), confundido conhecer sobre o Senhor com conhecer o Senhor (Os 6.3).
Certa vez um
antigo professor disse que a única diferença entre um pentecostal que quer
novas revelações e o conservador que quer saber mais que o revelado é que,
ambos, embora não satisfeitos com o que Deus já deu, diferem na temperatura. Um
é quente e o outro frio, mas, nenhum é bíblico.
A presunção
pode tornar alguém tão útil no reino quanto um motorista de retroescavadeira em
um avião sem piloto, querer o que Deus não quis dar ou pretender usar o que
Deus deu de uma maneira que ele nunca pretendeu é semelhante à tolice de dizer
a Deus que o método que ele escolheu não foi o melhor (Is 40.13).
Bendito seja o Senhor
que, dia a dia, leva o nosso fardo! Deus é a nossa salvação.
Sl 68.19
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Davi aponta
quatro erros que podemos cometer, e que provavelmente ele tenha cometido (Sl 42.5) correndo mas sem chegar a realização:
i.
UM CORAÇÃO
SOBERBO,
obcecado por si mesmo e por seus próprios projetos;
ii.
UM OLHAR
ALTIVO,
desprezando a tudo e a todos, julgando-se mais do que realmente é;
iii.
UM EGO
PRESUNÇOSO,
considerando-se digno de coisas que não lhe foram destinadas;
iv.
UMA ALMA
PRETENSIOSA,
desejosa de ir além das maravilhas reveladas por Deus.
Mas,
diagnosticando o problema, Davi não nos deixa sem a apresentação de uma
solução. Ao invés de andarmos desassossegados, insatisfeitos como criança que
não recebe os devidos cuidados, ou como criança abusada que não para de
reclamar e exigir a satisfação de seus anseios através de coisas e pessoas, ele
nos traz uma proposta nos dois versos seguintes:
2 Pelo contrário, fiz calar e sossegar
a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como
essa criança é a minha alma para comigo.
3 Espera, ó Israel, no SENHOR, desde
agora e para sempre.
CONTROLEI MINHAS INCLINAÇÕES
EGOCÊNTRICAS
Davi afirma
que fez calar e sossegar a sua alma, indicando que, em algum momento, ele
esteve sobressaltado, ansioso, cometendo erros nas atitudes sobre as quais ele
refletia neste salmo.
Diz-nos ele
que fez sua alma calar – quando não sabemos o que fazer, quando o que fazemos
pode não contribuir para a glória de Deus, a melhor coisa a fazer é ouvir o
Espírito (Sl 27.8). É somente na presença do Senhor que somos capazes
de perscrutar as profundezas do nosso ser. Diante de Deus Isaías se reconhece
pecador (Is 6.5); diante de Jesus Cristo Pedro reconhece sua
pecaminosidade (Lc 5.8) e Tomé, o discípulo exigente, tem
que admitir sua incredulidade e tornar-se crente (Jo 20.28).
É preciso
desembaraçar-se dos anseios, dos pesos (Hb 12.1) confessar os pecados (I Jo 1.9) e deixar para trás o que não é mais necessário (Fp 3.13), mesmo que sejam coisas pelas quais lutamos a vida inteira (Fp 3.8), porque não podemos ficar olhando para os lados ou para trás, mas
devemos manter os olhos firmes naquele que nos chama (Hb 12.2).
LIMITEI-ME AO QUE DEUS TEM ME DADO
Ao conhecer
a Cristo Paulo logo teve que fazer uma escolha.
De um lado
ele tinha o nome de sua família (era descendente de Benjamim, um dos dois
filhos preferidos de Jacó), tinha a preeminência entre os judeus (circuncidado
no dia certo, fariseu zeloso), tinha a cidadania romana (algo que custava muito
caro mas que ele havia obtido por nascimento, um status ainda mais elevando
mesmo entre os nobres e ricos), como escreve aos Filipenses (Fp 3.3-5).
Por outro
lado, ele tinha o opróbrio de Cristo e, como Moisés, considerou isto mais
importante do que tudo o mais (Hb 11.26), entendendo, como discípulo de
Cristo, que sofrer por causa do nome de seu mestre era uma dádiva (At 5.41), na verdade, a mais sublime de todas as dádivas (Fp 3.8).
CONFIEI INTEGRALMENTE EM MEU DEUS
Só
reconhecendo o que somos e como somos (Rm 7.22-24) e confessando nossa necessidade do
Senhor (Rm 7.25), nos gloriaremos nele (Rm 7.25) é que teremos o descanso, segurança
e realização que tanto buscamos (Mt 10.25a).
Só assim
sentiremos prazer no chamado do Senhor (Is 55.1), atendendo-o sem reservas (Sl 28.7) e parando de correr em busca do que não pode satisfazer (Is 55.2) porque ele nos oferece estas coisas de graça, enquanto descansamos nele
(Sl 127.2) e só ele é a nossa fonte de satisfação (Sl 37.4).
Nenhum comentário:
Postar um comentário