Você
acredita em tudo o que lhe prometem? Acredita em tudo o que seus amigos lhe promete?
Acredita em tudo o que seus pais lhe prometem? Acredita em tudo o que os seus
governantes lhe prometem? Acredita nas promessas de vendedores? Provavelmente a
resposta à maioria das perguntas anteriores seja: “Não”, e, mesmo que tenha que
fazer alguma observação, alguma ressalva, a resposta quase sempre não é um
“sim” totalmente confiante.
Porque?
Porque somos naturalmente desconfiados? Não, não somos. Porque aprendemos a não
confiar? Certamente. Deixe-me ilustrar isso. Há 4 anos, brincando com meu filho,
colocava-o em pé em minha mão e levantava-o acima da minha cabeça. E ele
permanecia ali por quanto tempo seu equilíbrio permitisse, e, então, sorrindo,
se deixava amparar. Algum tempo depois ele começou a duvidar da minha
capacidade de sustentá-lo… tornou-se mais desconfiado. Por outro lado, o mesmo
que não queria entrar na água, tanto em piscina quanto em rio, agora joga-se em
meus braços – seus receios pessoais suplantaram o medo, e, acima de tudo, a sua
confiança de que o pai o susterá suplantou a natural desconfiança e instinto de
preservação. Ele sabe que pode confiar. E confia!
Neste
diálogo de Deus com os hebreus, através de Malaquias, vemos explicitada a
terceira razão que o povo, em sua impiedade de coração, usava em seus
arrazoados interiores, na maioria das vezes sem ousar explicitá-los, para
justificar o seu distanciamento de Deus e de seus caminhos. Eles caiam na
tolice de achar que Deus não lhes conhecia o coração, esquecendo-se do aviso
que haviam recebido através de Jeremias (Jr 17:10).
Porque
Israel não servia ao Senhor com integridade – servia-o, é verdade, mas de
coração dobre, servia-o sem que o seu coração estivesse realmente devotado ao
Senhor – seu coração estava por demais longe, ainda que dissessem a si mesmos
que eram o povo de Deus – e o pior é que, muito provavelmente, acreditavam que
estavam agindo como o verdadeiro povo de Deus (Mc 7:6).
Malaquias
anuncia a vinda do mensageiro de Deus, daquele que prepara o caminho do Senhor.
Malaquias anuncia coisas maravilhosas, mas, mesmo assim, sua chegada, que
deveria ser de paz e alegria, para os ímpios que não honravam a Deus acabaria
se tornando motivo de preocupação e angústia. Vejamos o que nos diz o profeta
no cap. 3, versos 1 a 6.
1 Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o
caminho diante de mim; de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós
buscais, o Anjo da Aliança, a quem vós desejais; eis que ele vem, diz o SENHOR
dos Exércitos.
2 Mas quem poderá suportar o dia da sua vinda? E quem
poderá subsistir quando ele aparecer? Porque ele é como o fogo do ourives e
como a potassa dos lavandeiros. 3 Assentar-se-á como derretedor e purificador
de prata; purificará os filhos de Levi e os refinará como ouro e como prata;
eles trarão ao SENHOR justas ofertas. 4 Então, a oferta de Judá e de Jerusalém
será agradável ao SENHOR, como nos dias antigos e como nos primeiros anos. 5 Chegar-me-ei
a vós outros para juízo; serei testemunha veloz contra os feiticeiros, e contra
os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o
salário do jornaleiro, e oprimem a viúva e o órfão, e torcem o direito do
estrangeiro, e não me temem, diz o SENHOR dos Exércitos.
6 Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso, vós, ó filhos
de Jacó, não sois consumidos.
Certa
vez li um trabalho de conclusão de curso de teologia de um seminário não
presbiteriano (o candidato era presbiteriano), que, após anos de estudos,
chegou à conclusão que não era possível confiar nas promessas de Deus porque a
história desmentiria Deus, isto é, os fatos mostrariam que Deus foi incapaz de
cumprir as suas promessas. Questionado, ele foi incapaz de mostrar uma única
promessa de Deus que não foi cumprida no seu devido tempo e limitava-se a
questionar se os seus examinadores conheciam escritores liberais como Karl
Barth e Rudolf Bultmann. Se a história desmente Deus, como ele propunha, como
poderia ele subir ao púlpito e ministrar a santa ceia, por exemplo, que tem
como base o cumprimento de uma promessa (a vinda do Cristo) e uma nova promessa
(o seu retorno glorioso)?
Talvez
fosse muito bem recebido pelos israelitas do V sec. a.C… e talvez fosse bem
recebido por muitos membros ou não de Igrejas atualmente, pois a maioria não
acredita que Deus cumprirá todas as suas promessas. Rejeitado como candidato ao
ministério apesar de seu diploma de teologia, tornou-se design de revista e
anos mais tarde disse, em tom de ironia, ser grato por não ter se tornado
pastor pois estava ganhando muito mais do que se tivesse passado no exame...
estava ganhando o mundo, mas causando dano à sua própria alma (Lc 9:25).
1 Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o
caminho diante de mim; de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós
buscais, o Anjo da Aliança, a quem vós desejais; eis que ele vem, diz o SENHOR
dos Exércitos.
Não
há sinal maior de falta de fé do que a necessidade de algum tipo de prova
visível para alguma promessa. Mais de uma vez Deus já havia afirmado que
haveria um dia em que ele firmaria a justiça e a paz entre os homens – mas o
que se via era justamente o contrário, a infidelidade, a injustiça e a
desarmonia (Is 59.12-15).
Assim como um filho não deseja o retorno de seus pais enquanto ele pode ser
surpreendido fazendo bagunça em casa, da mesma maneira Israel já não se
importava, já não desejava e nem mesmo esperava o dia em que o Senhor viria a
seu santo templo. E, mesmo quando ele viesse, não seria recebido com a honra
que lhe era devida (Jo 1:11).
Não
havia problema algum com a promessa de Deus. Deus sempre se mostrara um Deus
fiel a si mesmo, jamais deixando de cumprir uma só de suas promessas (Ez 12:25). Deus
sequer demorava em cumprir suas promessas pois demora pressupõe atrasos, e Deus
sempre age no tempo que ele mesmo determinou (Ez 39:8).
Aliás,
o que diferenciava o verdadeiro Deus dos falsos era, além de sua própria
existência (Is 45:6)
em contraste com a nulidade dos falsos deuses, era o fato de que Palavra de
Deus sempre se cumpria (Is
48:3). Observe quão numerosos são os textos nos quais Deus
fala de sua fidelidade em cumprir suas palavras – antes e durante o exílio.
Israel precisava destas advertências – mas não as escutava.
A
primeira prova de que Israel não acreditava nas promessas do Senhor estava no
fato de que eles não acreditavam que Deus viria habitar no meio de seu povo (Êx 29:45),
promessa que não foi retirada nem mesmo depois de numerosas provas de
incredulidade de Israel (Ez
43:9) e que ainda estava de pé nos tempos pós exílicos (Zc 2:11). Se era
um sinal que eles queriam, um sinal eles teriam: Deus enviaria seu mensageiro e
logo depois o próprio Anjo do Senhor se manifestaria em seu templo de uma
maneira gloriosa como eles ainda não conheciam, segundo o profeta Ageu, um dos
contemporâneos de Malaquias (Ag
2:9).
2 Mas quem poderá suportar o dia da sua vinda? E quem
poderá subsistir quando ele aparecer? Porque ele é como o fogo do ourives e
como a potassa dos lavandeiros. 3 Assentar-se-á como derretedor e purificador
de prata; purificará os filhos de Levi e os refinará como ouro e como prata;
eles trarão ao SENHOR justas ofertas. 4 Então, a oferta de Judá e de Jerusalém
será agradável ao SENHOR, como nos dias antigos e como nos primeiros anos. 5 Chegar-me-ei
a vós outros para juízo; serei testemunha veloz contra os feiticeiros, e contra
os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o
salário do jornaleiro, e oprimem a viúva e o órfão, e torcem o direito do
estrangeiro, e não me temem, diz o SENHOR dos Exércitos.
Deixe-me
voltar à ilustração dos filhos que, devido as circunstâncias de sua própria
desobediência, não desejam que seus pais retornem, ou pelo menos não tão
rapidamente a ponto de surpreendê-los em suas desobediências, mas que, ao mesmo
tempo, não conseguem viver sem que sejam mantidos por eles. Por semelhante modo
Israel se encontrava num estado tal de desobediência e incredulidade que a
vinda do Senhor, que deveria ser uma oportunidade de grande alegria (Lc 2:10) acabava
se tornando momento de terror e medo.
Na
história de Israel já havia acontecido um episódio que demonstra isto com muita
clareza. Enquanto Deus manifestava a sua glória a Israel dando-lhe a lei os
judeus pediam que Deus não lhes falasse (Êx 20:19); quando se aproximavam de
Moisés não podiam fitar-lhe a face porque o brilho de Deus que resplandecia na
face dele lhes lembrava sua pecaminosidade (Êx 34:30). O grande e
terrível dia do Senhor deveria ser dia de grande alegria para os justos (Ml 3:18). Israel
tivera a oportunidade de comparar o que era servir a Deus e servir aos demais
senhores da terra. Israel havia trocado o Senhor por falsos deuses a quem
chamara de seu baal, ou de seu “marido” – e Israel sabia que havia uma grande
diferença, mas ainda continuava com o coração endurecido e não desejava servir
ao Senhor com inteireza de coração (II
Cr 12:8).
Mas
o Senhor certamente tornaria para o meio do seu povo, como na parábola dos
servos maus ou dos lavradores maus – ambos sabiam que o Senhor um dia
retornaria, mas, lamentavelmente seus interesses pessoais se sobrepunham ao
amor que deveria ter por aquele que lhes dera tudo o necessário para a
subsistência (casa, alimento, terra para produzir). Não era a volta do Senhor
que era a razão do medo – era o fato de que o Senhor voltaria para exigir o que
lhe era devido, exigiria o fruto da santidade e purificaria seu povo das
escórias que haviam ocupado espaço em suas vidas e corações.
As
ofertas que Deus reprovava (o coxo, o dilacerado, as sobras) dariam lugar a
ofertas pacíficas, a ofertas de gratidão, a ofertas agradáveis. O coração
quebrantado e cheio de alegria na presença do Senhor frutificaria em ofertas
que agradariam o coração do Senhor, e o povo do Senhor poderia, então,
fortalecer-se com a aprovação do Senhor Deus (Ne 8:10) e a prática de obras agradáveis
aos olhos do Senhor em substituição às obras rebeldes que os caracterizavam.
6 Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso, vós, ó filhos
de Jacó, não sois consumidos.
O
fato é que Israel caíra em desgraça por causa de suas iniquidades, o exílio foi
causado não pela força dos assírios, mas pelo fato de que abandonaram ao Senhor
(Os 14:1). Não fora um acidente – não fora o
caso de uma estratégia militar inimiga bem sucedida ou falta de planejamento
defensivo. Tratava-se pura e simplesmente de uma dura disciplina de Deus. Uma
disciplina anunciada e merecida, mas ao mesmo tempo um tratamento de Deus para
seus corações endurecidos (Os
2:14).
Malaquias
trata com um povo que havia passado pelo exílio, havia passado pelo deserto, e mesmo
neste deserto Deus lhes falara ao coração. Homens como Daniel, Esdras e Neemias
foram instrumentos de Deus para a restauração daquele povo (Ez 37:21). Mas
Malaquias tem que tratar com um povo que parecia ter se esquecido de tudo isso.
Por seu comportamento, por suas atitudes, por sua própria justiça há muito que
Israel já deveria ter deixado de existir (Lm 3:22). Era, como o próprio Deus
constata, povo de difícil trato, povo que não se deixava conduzir, povo de dura
cerviz (Dt 9:6).
Deixe
eu dizer novamente: Israel não merecia existir. Desde a saída do Egito, antes
de entrar na terra prometida, eles já mereciam ter sido exterminados e só não o
foram pela intercessão de Moisés (Ex
32.9-11). O problema de Israel era o fato de que ele era o
mesmo – eram murmuradores no Egito (Ex
5.20-21), murmuradores e desobedientes na saída do Egito por
não terem água e alimento (Êx
17:3), murmuraram antes de entrarem na terra prometida quando
receberam o relatório dos dez espias (Nm 14:2).
Sim,
o problema de Israel é que Israel não mudava – não é a toa que várias vezes o
Senhor lhes diz: tornai para mim (Zc
1:3). Se o problema de Israel era o fato de que eles não
mudavam, por outro lado, a bênção para eles é o fato de que Deus é imutável, e,
tendo prometido abençoá-los e fazer dele bênção para todas as nações, não mudou
de ideia e continuou tratando com seu povo, povo rebelde, é verdade, mas, ainda
assim, seu povo.
Porque
muitos cristãos, muitos membros de Igreja, e muitos que não são membros de
Igreja mas que consideram-se cristãos não honram a Deus com o que são, com o
que sabem e com o que possuem? Antes que nos apressemos a julgar com demasiada
dureza a Israel – e de fato o que não faltava para os israelitas era razões
para honrarem a Deus, inclusive pelas numerosas promessas que Deus fez e
cumpriu. Os israelitas que receberam a profecia de Malaquias eram, eles mesmos,
um sinal evidente do cumprimento da promessa de Deus de enviá-los e trazê-los
de volta do exílio.
Quem
de nós ousaria afirmar que não tem razões para confiar na fidelidade de Deus?
Quem de nós ousaria afirmar que Deus não é fiel e que Deus não é capaz de
cumprir as suas promessas? Quem ousaria alinhar-se com aquele ministro de
satanás que desejava infiltrar-se na Igreja e tornar-se, ao menos formalmente,
ministro do evangelho de Cristo?
Lamentavelmente
sou obrigado a afirmar – e provar – que há muitos que se alinham com os judeus
dos dias de Malaquias. Não honram a Deus porque não acreditam no cumprimento de
suas promessas – nem mesmo na mais importante, na mais gloriosa de todas as
suas promessas: o retorno do rei para separar suas ovelhas dos cabritos. Sim,
ele virá para julgar vivos e mortos. Embora as nossas obras não sejam a causa
da nossa salvação, elas, indubitavelmente, serão os sinais da reprovação. Será
pela evidência de suas obras que o Senhor dirá: “apartai-vos de mim” (Mt 7:23).
É
hora de você examinar a si mesmo e perguntar-se: que evidências há na minha
vida de santidade ou reprovação? Deixe-me dar-te algumas dicas bem práticas:
Qual é a sua
prioridade no seu dia-a-dia?
Você
anda como cidadão do reino de Deus em sua casa: o esposo deve amar a esposa; a
esposa deve ser submissa ao esposo; os pais devem cuidar dos filhos e
discipliná-los segundo a clara orientação do Senhor, sem, entretanto, provocá-los
à ira; os filhos devem ser submissos ao seus pais porque assim ordena o Senhor
– em que você está errando nestas áreas? Porque você está errando nestas áreas?
Você
anda como cidadão do reino no seu trabalho, como Daniel, que resolveu
firmemente não se contaminar com as práticas babilônicas, tendo sido lançado em
uma cova com leões por negar-se a agir como os demais homens de seu tempo. Você
está disposto a pagar o preço ou está errando? Porque está errando?
Você
reserva tempo para sua devoção pessoal, tendo o reino de Deus como sua
prioridade, ou prefere compromissos outros, e, quando não tem compromisso,
assume um compromisso com o nada em seu sofá, computador, celular, amigos ou
vizinhança? Onde mesmo isto vai te levar, que galardão você receberá das mãos
do Senhor por isso? Porque você está fazendo isso? Porque você não se motiva
para fazer o que é devido?
Qual o seu
envolvimento com a obra do Senhor?
Você
está envolvido com alguma atividade na obra do Senhor? Há quem diga que há três
opções para se fazer isso: fazendo, orando ou contribuindo. Acredito que há uma
só maneira de se envolver com a obra do Senhor: fazendo. E faz-se agindo,
orando e contribuindo, cada uma destas ações de acordo com a oportunidade que o
Senhor nos dá.
A
quem você tem consagrado o seu ser? Você não se criou… você não se formou. Seus
lindos e maravilhosos olhos foram desenhados pela mão de Deus, cada linha da
sua digital foi projetada de uma maneira especial. Foi o Senhor quem te
entreteceu no ventre de sua mãe (Sl
139:14) e te capacitou para ser o que você é. O que você tem
feito com esta dádiva maravilhosa de Deus que é o seu próprio ser? Deus não
chamou você para ser apenas uma espécie de jarro decorativo num banco de
Igreja.
A
quem você tem consagrado o que você sabe fazer? Provavelmente há coisas na
Igreja que você é a melhor pessoa para fazer – nem que seja o mais humilde e
simples dos serviços. Certamente há muitos sobrecarregados e se cansando porque
estão fazendo o que você poderia fazer. Mas você se recusa a fazer – quer ser
servido, mesmo que seja por uma pessoa com as mãos cheias de outras coisas
enquanto as suas estão estendidas apenas para receber.
O
que você tem feito com o que o Senhor tem lhe dado, com o fruto da obra das
suas mãos que ele tem abençoado? Tem entregue ao Senhor as primícias da tua
renda? Tem entregue ao Senhor a parte que é dele e que ele não te autoriza a
usar nem por um momento que seja, porque não lhe pertence (Ml 3:8)? Com o que você tem
contribuído para a manutenção da casa do Senhor?
Não
saia daqui sem fazer um conserto de si mesmo diante de Deus. Não sabe como
fazer? Talvez não saiba mesmo – há tantos que são meros ouvintes e jamais praticam
a Palavra, enganando-se a si mesmos, considerando-se crentes sem sê-lo (Tg 1:22). Já
pensou se o Senhor resolvesse lhe tirar tudo o que você tem alcançado com o
tempo que você deveria consagrar ao Senhor e você usa para outras coisas – a
proporção é de 1 para 7, ou seja, 15% do que você tem? Deixe eu continuar – e
se Deus resolvesse tirar de você não apenas o que você tem roubado dele quando
não devolve a sua décima parte, acrescida, esta mesma, da quinta parte, isto é,
mais 12%. Não pense somente em dinheiro ou propriedades, pense em tudo, no que
você é, na sua família, na sua carreira…
Isso
não é tudo. O Senhor afirma que vai estabelecer juízo – o que tem sido motivo
de alegria pode vir a tornar-se razão de juízo de Deus, e não é a toa que
Malaquias diz que o povo era amaldiçoado com maldições que não vinham de
satanás, mas do próprio Deus (Ml
2:2) como Israel bem o sabia.
Eu
não vou pedir para Deus amaldiçoar você, como alguns insensatos andam fazendo
na TV, meu papel é, como Malaquias, advertir-te para que a maldição não recaia
sobre sua vida, sobre sua casa. Quero te exortar a se perguntar: em que tenho
errado nestas coisas que não agradam a Deus? Você pode fazer uma lista, se
quiser. Pode anotar no espelho de seu quarto, se achar conveniente. Ou nas
páginas de seu diário – tanto faz. Pode até fazer uma anotação mental. Não
importa. O que é importante é que você se faça esta pergunta e encontre suas
respostas, mas precisam ser respostas honestas.
Agora,
faça uma nova pergunta: porque tenho errado nestas coisas? Quais as minhas
motivações para agir desta maneira e não da maneira correta? Porque eu me sinto
motivado para agir errado e não consigo motivação para agir certo?
A
resposta é: porque você tem tentado satisfazer a você mesmo e seus próprios
desejos. A solução é: conhecer ao Senhor, e, em seguida, buscar conhecer ainda
mais ao Senhor, até que tudo seja claro, até que haja plena satisfação no
Senhor (Os 6:3)
e, então, você vai experimentar a verdadeira alegria.