segunda-feira, 21 de novembro de 2016

I Tm 1 6 11: A PALAVRA DE DEUS É GUIA CONFIÁVEL

DEIXAR DE CONFIAR NA PALAVRA DE DEUS LEVA À PRÁTICA DA IMPIEDADE

Antes do GPS fiz algumas viagens com o outrora famoso Guia Quatro Rodas. Não era nada fácil dirigir ao mesmo tempo que lia o mapa. E, em algumas situações, a menos que você tenha um guia que conhece muito de leitura cartográfica. E algumas vezes você pode estar sozinho tentando fazer as duas coisas. Mas... mas você sempre pode parar em algum lugar, ler o mapa, corrigir a rota até conseguir chegar ao destino final. Mas uma coisa é certa: você nunca vai chegar ao local desejado se simplesmente desprezar as instruções. Quanto mais andar, quanto mais combustível gastar, quanto mais tempo desperdiçar mais perdido você ficará.
No trânsito pode acontecer de você, por acaso, passar na frente do endereço que está procurando. No trânsito. Mas em outras áreas o resultado pode ser, no mínimo, desastroso. Imagine o que acontece se você comprar um eletrônico e não seguir o manual de instrução. Já tive o desprazer de queimar uma impressora a laser simplesmente pelo fato de não ler o manual e não saber que, ao menos na época, não existia impressora a laser que funcionasse em 220w.

O PERIGO DO DESVIO ESPIRITUAL

Ainda que haja muitos que entendam que é possível alguém ser salvo pelo Senhor [o que não é a mesma coisa que fazer-se membro de uma Igreja] e vir a desviar-se pelo caminho eu respeito sua opinião, mas considero que ela não tem base bíblica, pois os que se desviavam o faziam antes de serem alcançados pelo chamado perdoador do Senhor, geração após geração [Is 53:6], o ensino das Escrituras é que o pecador tende a desviar-se, mas o justo [Pv 16:17] como no exemplo de Jó, servo de Deus, homem justo, integro, reto e que se desviava do mal [Jó 1:1].
Nesta área da vida o resultado é catastrófico e irreversível. E, quando se trata de obedecer ou não a Deus, um único erro é suficiente [Tg 2:10]. Você pode ter acertado o roteiro em noventa e nove ocasiões, mas, se errar uma, não será mais um motorista perfeito. Imagine o motoqueiro que todo fim de semana salta sobre 10 carros... um dia, ele erra o salto e se choca com um dos carros – em seu enterro todos poderão dizer que ele foi “quase perfeito”. Você instalou sua impressora dez vezes, mas em uma determinada ocasião o plug da tomada foi inserida em uma de 220w... é, era uma vez sua impressora. Isso vale para todas as áreas da vida, mas o show pode conseguir um novo piloto, você pode comprar uma nova impressora...
Mas acontece que o padrão de Deus exige perfeição absoluta e você só tem uma oportunidade [Mt 5:48 - Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste] quando você desobedecer a Deus, você estará fora do padrão de Deus [Rm 3:23 - ...pois todos pecaram e carecem da glória de Deus], será apenas mais um pecador no meio de uma multidão de pecadores, todos caminhando rapidamente para receberem o salário do pecado – a morte [Rm 6:23 - ...porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor]. Eu quero ser ainda mais enfático: pecado é errar o alvo, é não atingir a meta, é desobedecer ao projeto que o próprio Deus estabeleceu.
Meu objetivo é mostrar o que acontece quando alguém, deliberada ou inadvertidamente, deixa de fazer o que o Senhor estabeleceu como correto e imperativo [I Jo 3:4] e para isso leremos uma porção da Palavra de Deus porque, após termos aprendido que ela é confiável, só nos resta confiar no que ela nos tem a nos ensinar:
6 Desviando-se algumas pessoas destas coisas, perderam-se em loquacidade frívola, 7 pretendendo passar por mestres da lei, não compreendendo, todavia, nem o que dizem, nem os assuntos sobre os quais fazem ousadas asseverações.
8 Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela se utiliza de modo legítimo, 9 tendo em vista que não se promulga lei para quem é justo, mas para transgressores e rebeldes, irreverentes e pecadores, ímpios e profanos, parricidas e matricidas, homicidas, 10 impuros, sodomitas, raptores de homens, mentirosos, perjuros e para tudo quanto se opõe à sã doutrina, 11 segundo o evangelho da glória do Deus bendito, do qual fui encarregado.
I Tm 1.6-11

QUEM PODE SE DESVIAR DA VERDADE

6 Desviando-se algumas pessoas destas coisas...

Não sabemos de quem Paulo está falando. Não sabemos quem são estas “algumas pessoas” que se desviaram da verdade. Alguns anos antes Paulo havia reunido os presbíteros de Éfeso, no porto de Mileto, e lhes orientado sobre a responsabilidade do pastoreio do povo de Deus [At 20:28]. Paulo não identifica, para nós, quem são as “certas pessoas que precisavam de admoestação para que não ensinassem outra doutrina”... mas é certo que Timóteo sabia exatamente quem eles eram, o que ensinavam, a quem estavam influenciando, que tipo de discussões estavam causando e de que maneira estavam atrapalhando o serviço dos crentes a Deus. É possível ter esta certeza pelo fato que Paulo não pede a Timóteo que vá para Éfeso, mas que “permaneça em Éfeso”.
Pela preocupação e cuidado imediato de Paulo, não se limitando a tratar do problema por correspondência, mas colocando uma espécie de interventor apostólico na comunidade indica que os problemáticos eram pessoas influentes, e não podemos excluir a possibilidade de que um ou alguns deles estivessem naquele longo sermão no porto de Mileto que não foi interrompido nem pela morte nem pela ressurreição de um jovem [At 20:9-11].
Lembremos da admoestação do apóstolo Paulo sobre o risco da autoconfiança [I Co 10:12].
Paulo não é um caso isolado: outro apóstolo, e não foi Judas Iscariotes, também passou pelo mesmo problema. Cheio de autoconfiança após fazer uma belíssima declaração de fé [Mt 16:16] aprovada pelo Senhor que elogiava em público [Mt 16:17-18] e também repreendia em público logo foi avisado de nada menos que sua humanidade [Mt 26:34] e, na hora de ser provado, não conseguiu manter-se de pé [Mt 26:75].
Tudo isto significa que qualquer um, qualquer um mesmo, até mesmo o homem segundo o coração de Deus, como Davi, pode pecar e cair assombrosamente. Isto deve nos servir de advertência para não confiarmos em nós mesmos e depositarmos toda a nossa confiança no Senhor. Mas algumas pessoas se desviaram desta confiança, e até que com boa intenção para reforçar a fé, começaram a acrescentar coisas que eram facilmente encontráveis no mundo greco-romano judaico: as fábulas gregas, as genealogias judaicas e a oratória romana. Resultado: um desvio da fé, uma nova crença que atrapalhava o serviço dos crentes, que lhes tirava a disposição e o temor do Senhor. Temos aqui uma vigorosa advertência para nada acrescentarmos à fé nem dela nos desviarmos.
Guarde em sua memória: esta primeira parte significa que qualquer um pode cair, mesmo você. Aqui aprendemos sobre humanidade – você e eu somos iguais, por mais que você possa pensar diferente.

QUEM SE DESVIA DA VERDADE SE PERDE

...perderam-se em loquacidade frívola, 7 pretendendo passar por mestres da lei, não compreendendo, todavia, nem o que dizem, nem os assuntos sobre os quais fazem ousadas asseverações. 
A seguir Paulo nos dá outra informação preciosa: quem se desvia do caminho, consciente ou não, precisa colocar alguma outra coisa no lugar. Perdeu a confiabilidade da Palavra, perdeu a segurança da Palavra, não pode mais, como Paulo fazia, abrir mão de todos os rudimentos do mundo para proclamar confiado apenas no poder de Deus [I Co 2:4].
Em primeiro lugar Paulo denuncia que os mestres do engano que ameaçavam a Igreja de Éfeso, que queriam ser guias não passavam de cegos, tão cegos como foram os fariseus em Jerusalém [Mt 23:16]. Paulo afirma que eles estavam perdidos, e é exatamente isto o que acontece com alguém que se desvia da verdade de Deus. De acordo com o significado da palavra que Paulo usa estar perdido significa desviar-se afastando de algo com o que se deveria estar próximo, intimamente associado. Sem a Palavra de Deus, o que resta a alguém que pretende passar-se por mestre?
Em segundo lugar, o discurso de um mestre sem a Palavra de Deus não passa de loquacidade frívola, discurso vazio, conversa fiada sem nenhum proveito. A idéia apresentada é a de alguém soprando ao vento e sentindo prazer em fazer isso, profundamente convencido de que seu sopro é capaz de fazer alguma diferença na tempestade, acreditando que realmente ensinam a lei de Deus, como o mosquito que, zumbindo no ouvido e picando pessoas que empurram um carro no atoleiro chega a acreditar que estava incentivando e ajudando desatolar o automóvel. Ainda que parecesse que os mestres do engano ensinavam a verdade por usarem pretextualmente as Escrituras, eles tinham apenas aparência, que não resistiria a um escrutínio mais detalhado, como fizeram os crentes de Beréia [At 17:11].
Em terceiro lugar, por terem apenas aparência, por pretenderem passar-se por mestres sem, de fato, terem conhecimento a respeito do que ousavam tentar ensinar, não passavam de ignorantes. Talvez educados e bons oradores, o que era provável, mas ignorantes, isto é, podiam até conhecer muita coisa do Antigo Testamento, serem bons de oratória e, ainda assim, não possuírem a mente de Cristo [I Co 2:16]. Queriam ser conhecidos como mestres da Lei com o Antigo Testamento em punho mas não conseguiam entender sequer o propósito da lei que viam como uma lista de regrinhas para cumprir e sentir-se bem sem perceber que ela foi dada para mostrar o pecado e conduzir os homens a Deus [Gl 3:23-24].
À frivolidade e ignorância juntava-se mais um perigoso ingrediente: arrogância. Proferiam discursos vazios, pretendiam parecer grande coisa mas eram ignorantes e, em sua ignorância convencida, tornaram-se arrogantes. Isso aconteceu em Corinto de perguntarem “quem é Paulo” [I Co 3:5] mostrando-se, em sua arrogância prepotente, piores até mesmo do que demônios [At 19:15]. É como se dissessem: quem são os apóstolos? Quem é a bíblia? O que é as Escrituras?
A pior coisa para quem está perdido não é nem mesmo se perder – qualquer um pode se perder, mas, muito pior, é não considerar as advertências de que está perdido e não aceitar as instruções corretas para retornar ao caminho e ainda insistir em levar outros consigo.
Guarde mais um pouco em seu coração: esta segunda parte nos ensina sobre humildade. Sem humildade para reconhecer que pegou o caminho errado você jamais voltará ao Caminho de Deus.

QUEM SE PERDE DA VERDADE FICA VULNERÁVEL À INIQUIDADE

8 Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela se utiliza de modo legítimo, 9 tendo em vista que não se promulga lei para quem é justo, mas para transgressores e rebeldes, irreverentes e pecadores, ímpios e profanos, parricidas e matricidas, homicidas, 10 impuros, sodomitas, raptores de homens, mentirosos, perjuros e para tudo quanto se opõe à sã doutrina, 11 segundo o evangelho da glória do Deus bendito, do qual fui encarregado. 
Vamos relembrar as duas primeiras consequências de não considerar a Palavra de Deus fiel e digna de ser observada em todos os momentos [Tt 3:8]: em primeiro lugar, o desvio da fé na Palavra de Deus pode acontecer com qualquer um que esteja na Igreja, mas que não seja Igreja do Senhor e, em segundo lugar, quem se desvia inevitavelmente se tornará um perdido, ou melhor, permanecerá como um perdido que passou um tempo na Igreja [Jo 3:36].
Paulo afirma a Timóteo que ambos podiam ter pleno discernimento da verdade de que a lei é boa [o problema sempre foi o mau uso da lei, como faziam os fariseus [Mt 23:15] se esquecendo do princípio da lei. Em Éfeso os mestres de mentira estavam tentando se mostrarem os mais sábios, os mais eloquentes e mais profundos conhecedores das Escrituras e para isso se utilizavam das Escrituras de maneira inadequada e perniciosa. Já estavam conseguindo que alguns esmorecessem no seu serviço ao Senhor.
O que eles queriam, assim como os fariseus, ou como os judaizantes que invadiram a Galácia, ou como muitos legalistas atuais, era levar o povo a considerar a lei como um instrumento de justiça, promotor de autoconfiança, porque, sob esta ótica, se você faz, você tem crédito com Deus, e, se não faz, então basta fazer algo para compensar e, mais uma vez, você tem crédito com Deus [Ef 2:8-9 - Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; 9 não de obras, para que ninguém se glorie]. Acontece que quando alguém se estriba no cumprimento da lei passa a considerar os sacrifícios a coisa mais importante da sua vida religiosa [Is 1:11] – e se esquece do principal, que é a misericórdia [Os 6:6] e a obediência que é fruto de um coração agradecido por ter os seus pecados perdoados graciosamente pelo Senhor [Mt 9:13].
Os que confiam nos sacrifícios passam a pensa mais no sacrifício a ser feito para compensar do que na obediência a Deus por amor [Jo 14:15]. A ímpia sensação de que pode compensar leva o pecador a praticar as mais grosseiras impiedades e isto, no fim, não passa de oposição à sã doutrina.
A lei promulgada tem por objetivo submeter o faltoso a um jugo. Não faz sentido estabelecer uma lei para que ninguém crie unicórnios em seu quintal simplesmente porque isso é impossível. A lei foi promulgada para quem tem inclinação e atende a esta inclinação para o mal de sua própria carne [Rm 7:23]. Mas a conclusão de Paulo é simples e aterradora: todas estas diferentes formas de impiedade não são nada além do que oposição [ser totalmente adverso, inimigo declarado] à sã doutrina. O que os mestres do engano estavam fazendo era levando o povo a se oporem à sã doutrina – e, após abandonarem a sã doutrina, estaria aberta a porteira para toda forma de impiedade [Ef 4:19].
Não sejamos néscios, não tentemos zombar de Deus – toda impiedade é oposição a Deus. Todo pecado é desobediência a Deus. Toda desobediência é desconsideração para com a vontade revelada de Deus, para com sua Palavra que é boa, perfeita e agradável e conduz à vida.
Guarde ainda mais um pouco: esta terceira parte nos ensina sobre conversão, sobre mudar o rumo errado de sua vida para andar submisso a Deus e não cativo do diabo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por fim, resta-nos perguntar: há alguma solução para este problema? O que fazer quando a Igreja e, talvez, o coração dos membros da Igreja já estiverem infectados por este terrível vírus da desconsideração para com a Palavra de Deus; o que fazer quando o mal já está estabelecido, em maior ou menor grau, espalhado por todo o organismo? A resposta é: encontrar um meio de expulsá-lo. E o único antidoto para a incredulidade é a fé. O único antidoto para a desobediência é a obediência. O único antídoto para a relativização da autoridade das Escrituras é o seu reconhecimento como plenamente autoritativa, como oráculo de Deus, isto é, a Palavra que Deus fala e seu povo obedece.
Vamos, primeiro, ao diagnóstico. Você considera a Palavra de Deus como a revelação da vontade de Deus para sua vida, isto é, do que Deus quer que você faça em cada momento de sua vida? Então, responda sinceramente às seguintes perguntas:
i.     Você deixa de congregar, como sabidamente alguns fazem [Hb10:25].
ii.   Você contribui para a manutenção da casa de Deus ou retém o dízimo e as ofertas [Ml 3:10]?
iii.  Você ama o seu próximo a ponto de dar-lhe o suporte quando ele está fraco, especialmente quando ele está fraco na fé, perdoando-lhe as faltas [Cl 3:13]?
iv.  Você perdoa os que te ofendem porque sabe que ofensas muito maiores praticadas por você foram perdoadas graciosamente por Deus [Lc 7:47]?
v.   Você honra seus pais [Ef 6:2] e autoridades [I Pe 2:13] porque sabe que é isto o que o Senhor deseja de você?
Esta é a maneira de diagnosticar a enfermidade e estabelecer-lhe a gravidade, mas ainda não é o tratamento. O tratamento é deixar de ser tolo [Sl 111:10], é, de maneira sábia e prudente, abandonar a prática de maldade e de dolo, deixar a religiosidade hipócrita [I Pe 2:1] e passar a confiar no Senhor Deus de maneira completa, sem qualquer espécie de reservas [Pv 3:5].
Este é o único tratamento possível – confiar na Palavra do Senhor que ordena que nele confiemos, que às suas mãos graciosas lhe entreguemos o nosso destino [Sl 37:5] por sabermos que somente ele é o redentor, e que além dele não há, nunca houve nem jamais haverá outro [I Tm 2:5].
Você pode até não fazer isso, não posso obrigá-lo, mas posso lhe falar do amor de Deus [I Jo 3:1] e te exortar a não duvidar da Palavra do Senhor Jesus que lhe oferece gratuitamente a salvação e a vida eterna [Jo 6:47]. Você entendeu bem, segundo o Senhor Jesus para receber a vida eterna, para passar da morte para a vida basta crer nele, crer em sua Palavra [Jo 5:24].
Sim, é simples assim: sem promessas mirabolantes, sem malabarismos teológicos, sem sonhos erráticos – creia, confie no Senhor a sua vida, e ele lhe dará a vida eterna. Exorto você a que o faça agora [Is 55:6] – porque pode ser que não haja outro tempo oportuno [II Co 6:2]. Quero concluir com uma porção desta Palavra maravilhosa exortando você a fazer a coisa certa nesta ocasião:

24 Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a mão, e não houve quem atendesse; 25 antes, rejeitastes todo o meu conselho e não quisestes a minha repreensão; 26 também eu me rirei na vossa desventura, e, em vindo o vosso terror, eu zombarei, 27 em vindo o vosso terror como a tempestade, em vindo a vossa perdição como o redemoinho, quando vos chegar o aperto e a angústia. 28 Então, me invocarão, mas eu não responderei; procurar-me-ão, porém não me hão de achar.
29 Porquanto aborreceram o conhecimento e não preferiram o temor do SENHOR; 30 não quiseram o meu conselho e desprezaram toda a minha repreensão.

Pv 1.24-30

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