Tenho
tentado não escrever sobre política. Saiu Dilma, entrou Temer, e, como era de
se esperar, as raposas continuam mandando e desmandando no galinheiro. Houve
uma certa melhora na economia, com a diminuição – mas não o fim, do populismo esquerdista
bolivariano. As prisões de políticos e empresários continuam acontecendo, as delações
estão se avolumando sobre as mesas dos juízes. Parece – ao menos parece – que é
possível melhorar um pouquinho.
Mas
semana passada o Brasil ficou entre assustado e pasmo com a pesquisa CNT –
Confederação Nacional do Transporte (pró-Lula) sobre as Eleições 2018.
Até gente inteligente ficou pensando na possibilidade (assustadora) de um
regresso do petista. O que tem de tão assustador assim?
Será
mesmo que o Brasil quer a volta do sr. Luis Inácio e sua turma ao palácio do
Planalto (não que a região seja habitada pelos melhores exemplos de cidadãos
brasileiros) esvaziando Pinhais e diminuindo o turismo de advogados a Curitiba?
Segundo,
a pesquisa gerou manchetes pelo país inteiro: Lula tem 30,5% das intenções de
votos. É isso mesmo, Brasil? Os editores e jornalistas (geralmente com tendências
esquerdistas) não estão sendo rápidos demais?
Calma,
vamos analisar a pesquisa e estas intenções de votos. Pra começar, 68% (1362) dos
entrevistados (2002 pessoas) disseram não ter escolhido candidato algum ainda. Do
que sobra (640) Lula teria a preferência de apenas 195 pessoas, o equivalente a
9,7%, número bem abaixo da média histórica do petismo. Isto quer dizer que, 1362
não declararam votos e 445 disseram que votariam em outros candidatos e não no
petista. Isso, no fim das contas, não parece nada animador para as redações e
foi convenientemente esquecido.
Lula para presidente? Sim!
Presidente Bernardes ou Venceslau. Tanto faz.
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