Todos
devem ter plena certeza de que as práticas ilícitas devem se rejeitadas por
todos os cristãos. Não há meio termo, e quem desejar tornar-se cristão deve
compreender que as decisões que venha a tomar vão impulsioná-lo a deixar de
fazer o mal e praticar o bem, pois a conversão ao Senhor leva a prática de
obras que demonstrem este arrependimento.
Santificação é mais do que fazer ou deixar de
fazer – santidade é ser do Senhor, é deixar-se orientar pelo Senhor e por sua
Palavra e ser habitação do seu santo Espírito. Ser cristão é mais do que seguir
uma tal de “lei de crente” que, quando muito, são regras existentes dentro das
Igrejas e na maior parte das vezes não passam de mandamentos de homens (Is 29:13) com os quais a Igreja sequer deve se ocupar (Tt 1:14). A única lei que realmente
importa, que deve imperar no coração do povo de Deus é a inclinação do
Espírito, que leva os corações dos crentes a prática do que é justo diante de
Deus e dos homens, independente da cultura e da época.
Em
nossa cultura permissiva a santificação é, muitas vezes, confundida com deixar
de fazer algumas coisas, mas, mesmo o “deixar de pecar” pode tornar-se num
orgulho pecaminoso, num julgamento menos correto de si mesmo, num
desconhecimento da real natureza do pecado e num julgamento mais duro a
respeito das fraquezas dos outros. Santificar-se significa, inicialmente,
separar-se de tudo o que impede o pecador de buscar a glória de Deus.
Santificar-se significa tudo fazer buscando a gloria de Deus – e arrepender-se
dos pecados por amor ao Senhor, e não por temor das consequências, sem dúvida,
corresponde à glorificar o Senhor que deseja que sua Igreja seja santa (Lv 20:7 - Portanto, santificai-vos e sede santos,
pois eu sou o SENHOR, vosso Deus).
Para
preservar sua identidade e desempenhar sua missão a Igreja de Cristo
I. POSSUI
POR GRAÇA A BÊNÇÃO DE SER TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO
Perguntado sobre como um soldado pode desempenhar sua missão da melhor
maneira possível o soldado simplesmente respondeu: conhecendo a missão e
sabendo quais os obstáculos que podem surgir entre ele e a meta final (Hb
12:14). Evidente que não havia a menor preocupação
com a questão de santidade no que ele disse – mas o fato é que esta resposta
diz muito sobre como podemos definir santidade: conhecendo a vontade de Deus e,
para sermos obedientes até o fim, evitarmos os obstáculos, os pecados, que
podem atrapalhar esta jornada (Hb 12.1).
Ainda usando a linguagem militar, santidade é, de certo modo, definido
pelo apóstolo Paulo como “cumprir satisfatoriamente a vontade do chefe” (II Tm
2:4). Imagine um soldado que
precisa entregar uma mensagem crucial para a movimentação de uma tropa em uma
guerra impreterivelmente em 1 dia e percorre apenas 90% do percurso dentro do
prazo, mas só consegue chegar 1 semana depois. Que espécie de tratamento ele
deve esperar de seus superiores, se superiores ainda existirem?
Como a Igreja poderia manter a sua identidade e cumprir a sua missão
sem obediência – se ela perder a sua identidade (Lv
20:7) evidentemente será incapaz
de cumprir a sua missão, que é dar frutos (Mt
7:16) que testemunhem a
transformação que o Espírito faz na vida do pecador convertido (Ef
4:28) que passa a ter como alvo
na vida glorificar o Senhor, fazendo, diariamente, a mesma oração feita pelo
salmista (Sl 69:6), aplicando o ensino das
Escrituras às situações diárias e não se deixando moldar pelos costumes da
cultura em que vive (I Pe 1:14) porque o que é aceitável numa cultura pode ser visto como ofensivo e
inconveniente em outra, e por isso escandaloso (Mt
18:7).
Vamos ver o que a Escritura nos diz sobre a necessidade de cada membro
ser Igreja e, através da santificação diária, realmente se mostrar como o
templo do Espírito e ter a santificação como uma característica constante em
seu modo de viver.
12 Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas
convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por
nenhuma delas.
13 Os alimentos são para o estômago, e o estômago,
para os alimentos; mas Deus destruirá tanto estes como aquele. Porém o corpo
não é para a impureza, mas, para o Senhor, e o Senhor, para o corpo.
14 Deus ressuscitou o Senhor e também nos ressuscitará
a nós pelo seu poder.
15 Não sabeis que os vossos corpos são membros de
Cristo? E eu, porventura, tomaria os membros de Cristo e os faria membros de
meretriz? Absolutamente, não.
16 Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta
forma um só corpo com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne.
17 Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com
ele.
18 Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma
pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca
contra o próprio corpo.
19 Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do
Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois
de vós mesmos?
20 Porque fostes comprados por preço. Agora, pois,
glorificai a Deus no vosso corpo.
I Co 6.12-20
Como
a Igreja pode, obedecendo à Palavra de Deus, evitar os erros quanto às suas
exigências e mover-se segundo a direção do Espírito Santo? A primeira maneira
de a Igreja andar segundo Cristo é
i.
PRATICAR O QUE É LÍCITO
12 Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas
convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por
nenhuma delas.
13 Os alimentos são para o estômago, e o estômago,
para os alimentos; mas Deus destruirá tanto estes como aquele. Porém o corpo
não é para a impureza, mas, para o Senhor, e o Senhor, para o corpo.
14 Deus ressuscitou o Senhor e também nos ressuscitará
a nós pelo seu poder.
A
Igreja em Corinto estava localizada em péssima companhia. Havia numerosos
templos, e milhares de pessoas dispostas a cultuarem aos deuses pagãos de todas
as formas, inclusive as mais imorais possíveis – e esta prática imoral não era
vista como ilícita, pelo contrário, jovens coríntios, de ambos os sexos, se
colocavam durante um tempo à disposição dos “adoradores” que vinham de todas as
partes do mundo greco-romano para comercializarem seus produtos na cidade.
A
promiscuidade era generalizada e a prostituição cultual institucionalizada
tornavam a vida da Igreja complicada em diversos aspectos, a ponto de Paulo
insistir que o corpo não é para a impureza (I Co 6:13) e que a prostituição cultual nada tem de culto, na verdade (I Co
6:15) sendo somente mais uma
obra da carne (Gl 5:19).
Apesar
de tantos templos em Corinto, um só era necessário: o próprio crente que,
abandonando as obras infrutíferas das trevas (Ef 5:11) se tornava em santuário do
Espírito de Deus (I Co 3:17) tornando obsoletos todos
os demais, e, pior ainda, reprovando com sua vida aqueles templos destinados à
idolatria e lascívia.
Paulo
não usa de ambiguidade quando reprova as práticas pecaminosas existentes em
Corinto – suas palavras são diretas e duras, e ele as reprova na sociedade
coríntia e faz o mesmo quando estas práticas começaram a entrar naquela Igreja
e que, ao invés de promover a comunhão, estavam causando divisões, pois uns
diziam ser seguidores de Paulo, outros de Pedro, outros de Apolo e havia os que
usavam o nome de Cristo para, aparentando superespiritualidade, justificar seu
divisionismo (I Co 1:12).
As
práticas que a Igreja estava adotando, práticas lícitas na sociedade coríntia,
estavam se tornando um padrão de conduta que diminuíam a comunhão entre os
irmãos e, mais ainda, com o Senhor. Abandonar o padrão do mundo, não se deixar
levar pelo que “todo mundo faz” é um imperativo cristão (Rm
12:2) porque o mundo jaz no maligno (I Jo 5:19) e o cristão é chamado à
santidade que antes desprezava (I
Pe 1:14 ) por ignorância da Verdade que é libertadora (Jo 8:32).
O
problema detectado e combatido por Paulo em Corinto era que os cristãos estavam
se utilizando da liberdade para, insensata e insensivelmente, ser motivo de
escândalo para outros e, assim, tornando a liberdade em ocasião para pecar
fazendo outros tropeçarem (I Co 8:9). É comum que uma atitude
que, em si mesma, não é pecaminosa, seja ofensiva e atrapalhe o crescimento
espiritual de outros irmãos menos experimentados. Podemos ilustrar isto com o
fato de que grandes teólogos protestantes do séc. XIX tinham o hábito de
fumarem cachimbos, ou que reformadores do séc. XVI recebiam parte de seus
proventos em barris de vinho (em tempo, não há registros de que tenham se
embriagado). Em seus dias e onde moravam isto não era visto como pecaminoso,
mas seria terrível para a Igreja evangélica brasileira que seus pastores
agissem desta maneira – certamente o habito de fumar era pecaminoso, mas cada
um deve andar segundo a luz recebida.
Devemos,
pois, ter comportamento contrário ao dos crentes de Corinto, pois usaram da
“liberdade Cristã” para aumentar seus pecados. Devemos usar os nossos corpos
como aquilo que eles efetivamente são – nosso ser, contaminado pelo pecado e
remido pelo sangue de Cristo. A salvação e a santificação não é uma coisa
apenas espiritual, ela envolve todo o nosso ser e influencia definitivamente o
que fazemos com ele (Rm 12:1).
A
Escritura nos diz para não nos iludirmos – mesmo aquilo que é lícito
socialmente pode ser um terrível pecado, por isso somos chamados de peregrinos
e forasteiros, com uma lei interior diferente daquela que rege o mundo ao nosso
redor (I Pe 2.11-12).
Sem
dúvida que a prática de coisas lícitas à luz das Escrituras é absolutamente
necessária, mas precisamos andar um pouco mais e compreender que a Igreja
preserva a sua identidade e cumpre a sua missão vivendo em santidade ao
ii.
UNIR-SE A DEUS
15 Não sabeis que os vossos corpos são membros de
Cristo? E eu, porventura, tomaria os membros de Cristo e os faria membros de
meretriz? Absolutamente, não.
16 Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta
forma um só corpo com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne.
17 Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com
ele.
18 Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma
pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca
contra o próprio corpo.
A
identidade da Igreja é ser corpo de Cristo, edifício de Deus (I Co
3:9).
Não há Igreja se ela não estiver essencialmente ligada ao Senhor Jesus, a
videira verdadeira da qual a Igreja é apenas ramos (Jo
15:5). A mentalidade coríntia
permitia ser religioso, frequentar um templo, ser devoto de um ou vários deuses
e deusas sem que isto tivesse qualquer impacto prático em suas vidas. Podiam
até mesmo participar de um culto ao imperador (mesmo detestando e não o
considerando em nada divino) simplesmente porque eram cidadãos romanos e deviam
dizer que César é senhor (I Co 12:3). Estar unido ao Deus vivo
significa mais do que os coríntios estavam habituados a pensar, era mais do que
um simples ritual, por mais impactante que fosse. Estar unido a Deus significa
viver uma nova vida, uma nova vida em Cristo, podendo afirmar que já não se
vive mais, mas que é Cristo quem vive no crente (Gl 2:20).
Para
viver unido a Cristo é preciso ter a vida de Cristo – e para ter a vida de
Cristo é preciso morrer para si mesmo, numa renúncia total (II Co
4:8-11), algo que não tem sido muito comum na cristandade
atual que pensam muito mais nas delícias deste mundo e para quem a palavra
renúncia é incabível (Mt 10:37-38), como se não tivesse sido uma exigência do
Senhor para aqueles que querem ser seus discípulos, para aqueles que querem ser
Igreja.
A
esta união os teólogos denominaram “união mística”, mas podemos simplesmente
chamá-la de comunhão, de andar com Cristo, de considerar a vontade de Cristo
como fonte de autoridade e, antes de tomar uma decisão buscar conhecer qual a
vontade de Deus para seus filhos naquela área. Não pense que estamos falando de
buscar uma revelação pessoal, mas a revelação normativa de Deus para seus
filhos em todas as épocas. É por isso que Paulo fala que os crentes são
diferentes, porque tem a vida de Cristo, tem o Espírito de Cristo (Rm 8:9) e
a mente de Cristo (I Co 2:16).
União
com Cristo significa fuga do pecado, como fez José, não importando o preço (Hb
12:4).
União com Cristo significa resistir ao diabo até que ele fuja (Tg 4:7) embora permaneça nas
proximidades com intuitos maléficos em seu negro coração (I Pe
5:8).
Para,
como Igreja, cumprirmos nossa missão e resguardarmos nossa identidade
precisamos, como templo do Espírito, praticar o que é lícito não apenas
socialmente, mas essencialmente em harmonia com a nova vida que o Senhor nos
dá, e, ainda mais, é preciso
iii.
GLORIFICAR A DEUS
19 Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do
Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois
de vós mesmos?
20 Porque fostes comprados por preço. Agora, pois,
glorificai a Deus no vosso corpo.
Alguns
cristãos agem como se Deus precisasse de
seus louvores, ou de sua atuação para ser glorificado. Este é um equívoco
porque Deus é eterna e imensamente glorioso. Deus não precisa de nada – tudo é
dele, tudo é por ele e tudo é para ele (Rm 11:36) e toda a terra está cheia
da sua glória (Is 6:3). Certa vez um professor de matemática que gostava
de ensinar macetes aos seus alunos disse uma frase que marcou meu entendimento
sobre glorificar a Deus. E note que ele era professor de matemática: “Quer
aprender como glorificar a Deus? Quer um método mais fácil do que somar dois e
dois? Aprenda a conjugar o verbo amar – e o conjugue no presente, todo o tempo.”
Para
uma sociedade que pensava que para glorificar a Deus tinha que obedecer a
muitos mandamentos (um rabino chamado Moshê
ben Maimon, ou Maimônides, ou ainda Rambam, chegou a listar 613 deles). Se 10
já é impossível, imagine 613. Mas mesmo assim o Senhor Jesus apresenta apenas
dois, e ambos conjugam o verbo amar: amar a Deus e à criação de Deus (Lc 10:27) porque quem conhece a Deus
ama verdadeiramente (I Jo 4:8) e nem esses dois
conseguimos cumprir integralmente.
Não
há como duvidar disso, em toda a Escritura Deus se mostra como curador,
provedor, consolador, como pai amoroso que através de obras de incomparável
poder prova o seu amor para conosco (Rm
5:8) pagando um alto preço para satisfazer uma
necessidade que era nossa, e não dele. Nós precisávamos conhecê-lo, amá-lo e
para isso ele pagou um preço extremamente alto (I
Co 6:20)
e a maneira de expressarmos nossa gratidão e glorificá-lo é sendo, de fato,
templo do seu Espírito sendo, afinal, um com ele (I
Co 6:17-19).
Quer
aprender como glorificar a Deus? Siga alguns passos muito simples. É um resumo,
muito, muito simples, mas suficiente por ora: em primeiro lugar,
conheça-o verdadeiramente (Jo 17:3) e isto só pode ser feito por intermédio do reconhecimento de Jesus
Cristo como o Filho de Deus (Mt
16:17); em seguida reconheça-o como seu Senhor e salvador pessoal (At 16:31) e então
passe a conhecer e reconhecer sua vontade como imperativa (Jo 15:14) guardando os seus mandamentos (Jo
14:21).
Sim,
é somente através do andar no caminho das boas obras que o Senhor preparou de
antemão que de fato o Senhor será glorificado. É pelo frutificar de seu povo (Jo 15:8 - Nisto é glorificado meu Pai, em que deis
muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos), pelo que ele fala e faz,
que o nome do Senhor é glorificado não apenas na Igreja, mas também entre os
incrédulos (I Pe 4:11).
CONCLUSÃO
Ser
templo do Espírito Santo não é uma tarefa fácil. Não é uma simples questão de
querer pessoal – é uma determinação do mesmo Deus que nos assiste em nossas
fraquezas. É impossível à vontade desassistida do homem (Rm 7:19). O Espírito é o que habita o que crê e, ao mesmo
tempo, o sustenta em sua fé.
É
por isso que não é impossível ser templo do Espírito Santo – esta é uma ação de
Deus, a santificação é uma ação de Deus na vida do crente (Jo 17:17), e a ação do crente é
busca-la perseverantemente porque ela lhe é essencial para que ele tenha
comunhão com o seu Senhor (Hb 12:14).
Paulo
nos mostra que a maneira de glorificarmos a Deus é, diariamente, nos
exercitarmos em obediência à sua vontade, através de um testemunho vivo de que
somos seus instrumentos, prontos para o seu serviço em uma atitude que
demonstre, antes de mais nada, amor total a ele, e, depois dedicação ao
próximo.
Glorificar
a Deus é, cumprindo sua vontade, encontrar recursos para fugir ao pecado, e viver
obedecendo a sua Palavra é o melhor meio para não transgredir sua vontade (I Jo 3:4).
Para
fugir do pecado (I Tm 6:11), e viver como templo do Espírito Santo de Deus o
melhor, ou melhor, o único método infalível é viver sua Palavra, testemunhar
seu amor e sacrifício e mostrar ao mundo que, mesmo que falem contra nós, a fé
em Cristo realmente faz diferença na vida de um pecador (I Pe 2:12).
Faça
um exame de você mesmo, se, sendo membro da Igreja, você efetivamente é Igreja,
isto é
i.
Você efetivamente é templo do Espírito Santo? Você consegue perceber a
atuação do Espírito em você ajudando-te a reconhecer o pecado que te assedia e
te impulsionando a fugir dele (Hb
12:1);
ii.
Você, sendo Igreja, tem procurado efetivamente conservar seu corpo como
templo do Espírito, usando-o para receber as bênçãos de Deus e tributar-lhe a
glória que lhe é devida (Sl 103:1);
iii.
Você, sendo Igreja, sendo templo do Espírito e procurado manter sua
vida pura para glória do Senhor, tem efetivamente mostrado a outros a diferença
que faz na vida de um pecador conhecer a Jesus e reconhece-lo como seu Senhor e
salvador (Ml 3:18).
Que
testemunho você tem dado para mostrar que o seu corpo é o templo do Espírito
Santo? Andar no Espírito (Gl 5:16) exige que se viva de
acordo com a Palavra de Deus como se vive respirando o oxigênio.
Andar
no Espírito é mais do que ler um pouco de bíblia, estuda-la de vez em quando ou
fazer um curso aqui ou outro ali. É colocar em prática a orientação que Deus
deu a Josué (Js 1:8), amando a Palavra de Deus, deleitando-se em sua
vontade e cumprindo-a sem desvios (Js
1:7)
e, com isso, exaltaremos a obra de Cristo, porque a obra do Espírito é exaltar
a Cristo em nós e através de nós.
E
este é o plano de Deus para todos os seus servos, e não apenas para uns poucos
privilegiados (Tg 2:1)
como se houvesse privilegiado diante do Senhor (Rm
2:11).
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