sábado, 10 de março de 2018

JUSTIÇA! LUTE POR SEUS DIREITOS!


Boletim da Igreja Presbiteriana em Paragominas, 04 de fevereiro de 2018.
Lute pelos seus direitos! Lute pelo seus sonhos! Lute pelo que você quer! Lute pelo que você acha certo!
Estamos acostumados a seguir o curso, a pensar como todos pensam, a fazer o que todos fazem e, se todos fazem, então, o que parece natural parece o certo a fazer.
Entretanto, devemos pensar: pelo que realmente precisamos lutar? Judas nos diz que temos o dever de batalhar diligentemente pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos (Jd 1.3) e pela preservação da unidade do Espírito (Ef 4.3).
Semelhantemente Pedro também nos diz que se esforçou diligentemente para que seus leitores, aqueles a quem ele evangelizou, se lembrassem de tudo que ele lhes ensinou (2Pe 1.15).
O que a bíblia nos diz sobre “lutar pelos nossos sonhos”? O que ela nos ensina sobre o que fazer quando nossos sonhos parecem difíceis de serem realizados? O que ela nos ensina sobre ter os direitos usurpados e sonhos frustrados? O que ela nos ensina sobre maus tratos quando tudo o que desejamos é ver a vontade de Deus ser feita?
A exortação do apóstolo Pedro é que nos lembremos que nossa permanência neste mundo é temporária, aqui somos apenas peregrinos, e, não aqui a nossa casa, é natural que desejemos manter aqui um procedimento justo mesmo que não sejamos tratados com igual justiça.
Aos maus tratos o cristão deve responder com procedimento exemplar, à maldade deve o cristão responder com bondade, ao mal não deve retribuir com o mal, mas com o bem (Rm 12.21). É fácil ser mau - é fácil competir carnalmente com os carnais, e esta competição só tem um resultado na vida do cristão: apaga o Espírito e não produz a justiça de Deus (Tg 1.20).
Isto não quer dizer que devemos abandonar toda expectativa de justiça, mas confiar na justiça divina e não se alegrar de forma alguma com a injustiça (1Co 13.6). Como poderemos esperar a justiça de Deus caso venhamos a praticar a injustiça (I Co 6.8)? Quando, e às vezes é natural que tenhamos alguma dúvida sobre a justiça, seja qual for a sua origem, tanto humana quanto divina, precisamos nos lembrar que o Senhor conhece os que lhe pertencem, e não deixa de lhes fazer justiça - mesmo que nosso tempo seja diferente do tempo de Deus. (2Tm 2.19).
Sabemos que o injusto continuará a praticar a injustiça, porque é de sua natureza, que o sujo continuará se deleitando na sujeira - mas o justo deve praticar a justiça e o santo a santificar-se (Ap 22.11).
Qual a recompensa disto: lembre-se do que o Senhor afirma em sua Palavra (Cl 3.25):
...pois aquele que faz injustiça receberá em troco a injustiça feita; e nisto não há acepção de pessoas”.
Do coração do Pastor

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