terça-feira, 2 de dezembro de 2008

LULA E A NEGRITUDE DE OBAMA

OBRIGADO POR ME AJUDAR A COMBATER MAIS UMA MISTIFICAÇÃO ESQUERDISTA
Há algum tempo conversei com uma grande amiga sobre meu post a respeito do populismo. O questionamento era a respeito da significação da eleição do futuro presidente americano, Barak Hussein Obama e se haveria alguma relação com a cor da sua pele. Meu ponto de raciocínio era que os americanos foram injustamente acusados – no caso desta eleição, de serem preconceituosos. É só observar o que aconteceu: Obama teve mais de 40% dos votos dos brancos americanos - mas havia uma campanha "em off" de que ele só não seria eleito devido ao preconceito dos americanos. Ora, afirmo que esta foi uma acusação injusta aos americanos. Eles elegeram um administrador, o que achavam que seria o melhor para eles, independente da cor da pele. E o nosso presidente aqui diz, entre suas muitas tolices, que a cor da pele foi um diferencial. Não foi. O que estou dizendo é que não houve preconceito racial na escolha (mesmo que o mundo queira ver a eleição de Obama como um marco racial). Acho que não houve, especialmente porque ele tem sangue branco também. Não ligo para este negócio de cor de pele, acho este tipo de divisionismo prejudicial. Não olho para isso - acho que quem é competente deve ser escolhido, incompetentes devem ser rejeitados, só isso.
Veja se estou tão errado assim: o voto dos negros (ou afro-descendentes, mais politicamente correto, embora eu não me preocupe com isso) e latinos foi em peso para Obama. Quantos deles votaram em Obama por ser negro? Seriam racistas? Por outro lado, é justo afirmar que TODOS os que votaram em McCain eram brancos e racistas? Ou consideravam o senador mais apto para governar?
A minha interpretação é que muitos negros votaram em Obama por ser negro, assim como muitos brancos votaram em McCain pelo mesmo motivo. Mas MUITOS brancos votaram em McCain por considerarem-no mais apto - e outros tantos preferiram Obama pelo mesmo motivo. Mas quantos negros votaram em McCain?
E o meu post nem se referia primariamente a este assunto: a questão abordada é o populismo, o engodo marqueteiro lá e aqui - e sempre. O problema que combato é que o racialismo tem feito a leitura de tudo o que se faz e diz tendo como viés o racismo (ou racialismo - divisão arbitrária da sociedade em grupos ou quotas étnicas). Detesto isto.
Sou contra um radicalismo - não discrimino os que se sectarizam em grupos, classes ou etnias - que pretende fazer da sociedade brasileira uma verdadeira arara, um verdadeiro arco-íris multicolorido. Aquilo que considero erro social, antropológico, político, moral e espiritual vai continuar sendo rejeitado por mim. Rejeito o racialismo, como rejeito o aborto, como rejeito o homossexualismo, como rejeito a mentira, como rejeito a fofoca, como rejeito o adultério e a violência, como rejeito a politicagem rasteira. Releia o texto citado com cuidado - verás que a questão levantada não é primordial, mas ao mesmo tempo foi usada na campanha e tem sido usada pelos que torciam pela vitória do Obama.

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