terça-feira, 10 de novembro de 2009

TOLOS DEFENDEM O MST

Após mais uma atitude flagrantemente criminosa da Al Kaeda rural, deixando um saldo de 18 casas, 2 geradores de energia, 2 tratores, 29 vacas prenhes mortas [porque elas foram escolhidas e não outras?], 1 avião e muitos mantimentos, pastos e currais destruídos, logo surgiram vozes em defesa do MST. Como não podia deixar de ser, os próprios messetistas afirmaram que a manifestação foi pacífica. Segundo eles os atos foram contra o uso de milícias armadas pelos latifúndios e pela desapropriação de terras griladas, mas sempre, pacificamente [não sei se choro ou se sorrio]. Afirmam ainda que nenhum messetista estava armado e que 18 manifestantes foram baleados [até agora não apareceu nenhum para exame que comprovasse tal afirmação].

O que os messetistas falam já não se escreve – mas quero destacar três vozes que se levantaram em defesa da Al Kaeda rural, representando três correntes diferentes mas que desaguam no mesmo mar da ilegalidade.

Intelectualismo

Eduardo Galeano, escritor uruguaio, autor do livro As veias abertas da América Latina, afirmando que os messetistas são sofredores que apenas defendem forma de sobrevivência, devendo, por isso, ganhar medalhas e não censuras. Está certo, já que teremos olimpíadas no Rio de Janeiro, então é hora de verificar as provas para que ganhem medalhas: tiro ao policial, corpo no carrinho, tiro ao helicóptero, arrastão na praia [ou outra modalidade, de criança], assalto em velocidade, etc… Na área rural as provas seriam de morte às vacas, bota-fora de trabalhadores, incêndio a tratores, etc…

Fico imaginando se o tal escritorzinho, de repente, tivesse sua casa invadida pelo MSE [Movimento dos Sem Estante], e eles começassem a jogar seus livros – se é escritor deve tê-los – e queimá-los, expulsando os funcionários de sua casa, espancando sua esposa [se é que é casado, não sei nem me importei em procurar saber]. Duvido que ele lhes daria medalha, mas chamaria a polícia para prender os invasores e exigiria indenização pela destruição causada – mas ele quer dar medalha para quem faz a mesma coisa – só que em fazendas. Tolo, vá incentivar invasão lá no Uruguai…

Oficialismo

É a vez do ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, apareceu defendendo que todos têm que cumprir a lei, tanto messetistas quando os ruralistas. A questão é: o que os proprietários de terras tem a ver com a destruição causada? O que eles têm a ver com a invasão? Os proprietários são acusados de grilagem – então que a justiça decida. Os invasores foram obrigados, por decisão judicial não cumprida pela inoperante e incompetente governadora, a deixarem a fazenda, não o fazem, nem o farão. A Justiça não mandou os fazendeiros saírem. Mandou os messetistas saírem. O que ele quer ao juntar num mesmo crime fazendeiros e messetistas? Quem invadiu foi a Al Kaeda rural. Quem depredou foi a Al Kaeda rural. Quem roubou foi a Al Kaeda rural. Que os fazendeiros têm que ser obrigados a respeitarem a lei eu concordo – e eles JÁ o estavam fazendo. A idéia é tirar a atenção do crime para transferir a responsabilidade para os fazendeiros. Isso é o exemplo de mentalidade que governa o Brasil. Que tal o sr. Guilherme entregar sua casa para o MST urbano [Movimento dos Sem Teto]? É um bom começo…

Politiquismo

Agora é a vez dos oportunistas de plantão. No senado, o senador Flexa Ribeiro afirmou que é obrigação do governo cumprir e fazer cumprir a Constituição, dando garantias à propriedade privada. Recebeu uma tolice como resposta, vinda do senador José Nery: disse que o povo trabalhador ocupa, quem invade são os fazendeiros. Esse cara deve ter recebido um pouco das folhas de coca que o presidente da Bolívia deu pro Lula usar. Mas ele tem que jogar pra platéia, vai precisar dos votos dos sem inteligência, como ele mesmo é.

Comento

O que estes inteligentes não percebem é que, se o MST triunfar, vai faltar pasto para eles se alimentarem – se é que fui claro o suficiente.

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