A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, não é das mais íntimas com a verdade: seu currículo posto até outro dia no site da Casa Civil e na Plataforma Lattes provam isso. Em março de 2009 a agora candidata afirmou à Folha de São Paulo: “Nunca fiz nem treinamento no exterior nem ação armada”. Agora, quase um ano depois, ela admite que fez treinamento militar no Uruguai. Confrontada com a mentira, saiu-se com uma resposta esquisita. Informa o jornal: “[Dilma] alega que, à época, não queria falar sobre atos envolvendo outros países. Resolveu fazer a revelação depois da eleição de José Mujica, ex-guerrilheiro da organização Tupamaros, que lutou contra a ditadura militar uruguaia: ‘O presidente Mujica está ali e sabe como foram os anos 70’, diz Dilma”.
Como Lula, que não quis investigar, e que só vai falar se quiser, e depois de deixar a presidência, Dilma também disse que não queria falar a verdade naquela época, mas que, quando a verdade veio à tona, admite-a. Que mal poderia fazer a Mujica [então candidato] a informação de que ela, Dilma, uma brasileira influente, treinou guerrilha no Uruguai? Por acaso os uruguaios não sabiam que estavam elegendo um “ex-guerrilheiro”. A desculpa não faz o menor sentido. Melhor seria dizer que Dilma descobriu que essa mentira tinha pernas curtas.
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