terça-feira, 15 de julho de 2014

NÃO DESTRUA SUA IGREJA III

Passo nº I: Não rejeite o ensino da verdade de Deus, porque só a verdade é libertadora (Jo 8.32). A falsidade proporciona uma falsa sensação de alívio, mas, no fundo, ela não liberta de nada, apenas aprisiona ainda mais no pecado.
Passo nº II: Não rejeite quem lhe fala a verdade, pois quem lhe fala a verdade é como uma placa advertindo que uma determinada estrada é ruim - você pode até não gostar do aviso ou da estrada, mas o aviso poderá livrar de sérios problemas.
Voltemos a Adão e Eva. O primeiro erro foi dar ouvidos à mentira em lugar da verdade. Seu segundo erro foi rejeitar a autoridade de quem lhes falara a verdade. E, então, eles caminham para o terceiro erro que a Igreja pode, com segurança, evitar.
NÃO ACEITE QUEM ENSINA O ERRO
O terceiro erro de Eva - e, consequentemente, de seu esposo, Adão, foi aceitar como mestre quem tinha somente o erro para ensinar (Jo 8.44).
Isto é algo que não precisaria ser dito para a Igreja. É evidente que não deveria ser necessário dizer para a Igreja rejeitar os falsos profetas - mas ao mesmo tempo é lamentável que isto não apenas seja necessário como esteja caindo em ouvidos insensíveis, na melhor das hipóteses, ou já rebeldes, o que não tem sido tão raro assim de encontrar.
É possível encontrar falsos mestres que apresentem seu ensino de forma absurdamente fora do normal, e mesmo assim encontrando grande número de seguidores. Estes, por mais estranho que pareça, não representam nenhuma ameaça à verdadeira Igreja do Senhor. Entre estes podemos citar Inri Cristo, Edir Macedo ou Valdomiro Santiago. Eles são perigosos apenas para seus seguidores, pois são cegos guiando cegos.
É possível encontrar falsos mestres que apresentem ensinos nos quais rejeitem declaradamente apenas partes da verdade. Assim se deu com o liberalismo teológico, rejeitando partes das Escrituras (especialmente os pontos fundamentais da fé cristã, como nascimento virginal do Senhor Jesus, autoridade infalível das Escrituras, ressurreição corpórea ou milagres) e representam um grande perigo para a fé. Muitas Igrejas e denominações abraçaram estas ideias e morreram espiritualmente - algumas ainda se acham vivas.  Estes representam um perigo maior porque tem, de alguma maneira, ouvidos atentos dentro da Igreja e parecem ensinar a verdade.
O terceiro tipo, e o mais perigoso, é aquele que, aparentemente, ensina a verdade mas camufla seu erro de maneira que é quase imperceptível. É como uma gota de veneno numa belíssima taça de refresco. Parecem ser cristãos, ensinam com palavras cristãs, proclamam conceitos cristãos mas com o tempo vão destilando dentro da Igreja doutrinas que rejeitam as verdades centrais das Escrituras e, assim, conduzindo os incautos para cada vez mais longe de Cristo (Mt 24.24).
Isto sem dúvida acontecerá no coração daqueles que rejeitarem a verdade e depois abandonarem aqueles que podem ensiná-la, pois a verdade é o único antídoto para o erro. E em casa desocupada sempre há alguém desejoso de morar. É inevitável que quem rejeita a Palavra de Deus mais cedo ou mais tarde acabará deliciando-se no ensino de homens (Is 29.13) e demônios (I Tm 4.1). E farão isso não porque os falsos mestres sejam mais capazes do que os fiéis - mas porque se atirarão alegremente do penhasco ao ouvirem exatamente aquilo que querem ouvir. Não é de estranhar que haja muitas “faculdades de teologia” em que a presença de matérias como “estratégias de marketing”, “pesquisa de mercado” seja fundamental. A proposta é dizer o que os pecadores inconvertidos querem ouvir. E assim os perdidos se afundarão cada vez mais em seus pecados, guiados por quem lhes diz exatamente o que querem ouvir. E assim temos o anúncio da novidade, do aceitável socialmente e agradável ao mundo - mas não o anúncio do evangelho.
A Igreja que não abandonou a verdade e mantém-se sob o cuidado vigilante de mestres fiéis estará capacitada a rejeitar os falsos mestres - mesmo que sejam agradáveis.

Um comentário:

Unknown disse...

É bonita a fachada da sua Igreja!

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