O texto não foi revisado adequadamente, mas espero que de alguma
maneira abençoe algum dos leitores.
JUSTIFICATIVAS
PARA A INCREDULIDADE
O normal seria falar de razões para se crer, mas quero
chamar a atenção para as justificativas dadas pelos homens para a
incredulidade. Razões que se encontram no coração e que, muitas vezes, não são
expressas, não são explicitas e em alguns casos o próprio incrédulo reluta
admitir que é incrédulo por causa disso. Mas a palavra do Senhor conhece o
coração do homem. O Senhor Jesus conhece o coração do homem e o Espírito do
Senhor conhece o coração do homem, e neste texto nós vamos encontrar três razões
claras, três justificativas para a incredulidade.
Nosso texto é o evangelho de João, capítulo 7, versos 10 a
53.
Este texto está inserido num contexto de relativa
popularidade de Jesus, e esta popularidade faz com que ele não fosse tão
querido. Normalmente quando as pessoas são populares elas são queridas,
desejadas. Quando um cantor popular vem a uma cidade as multidões vão para
ouvi-lo, querem vê-lo, querem tocá-lo, querem autógrafo, querem, querem, etc…
No caso de Jesus havia muita gente que queria estar perto
dele mas havia outras pessoas que já haviam decidido que fariam de tudo para
tirar a vida a sua vida. Já havia inclusive um boato a respeito disto, já
circulava por toda a Judéia que havia pessoas que queriam matar a Jesus. E os
irmãos de Jesus sabiam disso. E havia em Israel o costume que os judeus se
dirigissem a Jerusalém ao menos três vezes ao ano: na festa da libertação, na
festa dos tabernáculos e na festa da páscoa. E os irmãos de Jesus, na época da
festa dos tabernáculos se dirigem a Jerusalém, e eles vão sem levar Jesus porque
se opunham a sua ida, porque queriam evitar alguma espécie de transtorno.
Mas Jesus também vai para Jerusalém, ele era um judeu
praticante, era sua obrigação legal, não seria ele quem iria deixar de guardar
a lei. Ele cumpriu toda a lei, inclusive esta. E lá as pessoas perguntavam
sobre Jesus, e alguns diziam que talvez ele não fosse por causa do interesse de
alguns em matá-lo.
De repente, no lugar mais acessível, mais público da festa, literalmente
no meio da festa que era realizada no templo, lá está Jesus. E ele está
ensinando, está falando, está sendo mais uma vez o centro das atenções. Diz o
texto no verso 14 que Jesus subiu ao templo e ensinava. Então os judeus se maravilhavam
e diziam como sabe estas letras sem ter estudado. Jesus responde que o seu
ensino não é dele, mas daquele que o enviou. E se alguém quer fazer a vontade
daquele que o enviou conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se
ele falava por si mesmo. Quem fala por si mesmo está procurando a própria glória,
mas o que procura a glória de quem o enviou este é o verdadeiro e nele não já injustiça.
Questiona-os: não vos deu Moisés a lei? Contudo, ninguém entre vós a observa,
porque procuravam matá-lo.
A multidão replica dizendo que ele tinha demônio, e pergunta
hipocritamente quem procura matá-lo. Jesus replica que um só feito realizou e
todos se admiraram, isto é, se escandalizaram se colocaram como seus opositores.
De que ele estaria falando? Pelo motivo que Moisés deu a circuncisão, que vem
dos patriarcas e não dele. E se eles podem circuncidar num dia de sábado para
que a lei mosaica não seja violada, como se indignavam contra ele pelo simples
fato de ter curado inteiramente (sem deixar sequelas) a um homem num sábado?
Eles não deviam julgar pela aparência, mas pela reta justiça.
Jesus afirma que algumas pessoas haviam decidido matá-lo
pelo simples fato de que havia curado um homem num sábado. Jesus lhes lembra
que a lei mosaica determinava a prática de atos de religião e misericórdia no
sábado para cumprir a lei. E ele praticou ato de misericórdia, cumprindo a lei
mas ainda assim intentavam, desejavam matá-lo. Jesus os acusa de hipocrisia,
afirma que eles diziam observar a lei mas não a observavam.
Eles não acreditavam em Jesus pelo simples fato de que eles
não queriam fazer a vontade de Deus, eles não conheciam nem entendiam, não
sabiam que a doutrina que ensinava era verdadeira porque o problema daqueles
judeus, daquela multidão que se encontrava em Jerusalém, o motivo pelo qual
eles se mantinham incrédulos é mostrado no verso 18, isto é, o fato de que
AS PESSOAS BUSCAM A
SUA PRÓPRIA GLÓRIA
O fato de que elas não desejam se humilhar perante ninguém,
a incredulidade está enraizada no coração do homem pelo fato de ele querer uma glória
que não lhe pertence. Desde o Éden é assim, desde o primeiro pecado é assim,
desde a primeira desobediência foi assim, desde o primeiro roubo foi assim,
desde o primeiro assassinato foi assim.
O homem desejando ser ele o alvo de toda a glorificação. O
homem desejando glória para si mesmo. Em Israel os hebreus, os judeus, os
sacerdotes pagavam caro pelo privilégio de serem sumo sacerdotes, isto custava
uma verdadeira fortuna a ser paga ao governador romano naqueles dias. E não era
só isso. Para que os líderes pudessem ser e conhecidos como tais nas ruas eles
vestiam roupas que os diferenciavam dos demais. Eles vestiam roupas multicoloridas,
roupas que os identificavam como religiosos. Eles iam para as praças e, nas
esquinas delas, nas esquinas, onde passavam mais pessoas de uma rua para outra
eles faziam suas orações. No templo e nas sinagogas faziam discursos enormes,
cheios de conceitos religiosamente corretos – porém destituídos de piedade,
vazios de amor.
Encontramos exemplo disso no homem que chega no templo, se levanta
e começa a dizer em alta voz: Senhor eu te agradeço por que não sou publicano, te
agradeço por que não sou pecador, te agradeço por isto ou aquilo. Mas, na verdade,
ele não estava agradecendo coisa nenhuma a Deus, ele estava apenas dizendo a
todos os circunstantes que achava-se justo, que ele não era publicano, não era
pecador, isto é, irreligioso, não era indigno, era um guardador da lei, estava
exaltando a si mesmo, engrandecendo a si mesmo. O grande problema destes
religiosos para que eles não acreditassem no Senhor Jesus, mesmo reconhecendo
seu ensino como correto e superior ao que possuíam, mesmo vendo as obras
maravilhosas que Jesus fazia era que eles não queriam abrir mão da gloria que
recebiam para dá-la a Jesus. Eles chegam diante dele e o desafiam, perguntam
que sinal Jesus fazia para que eles pudessem crer mesmo depois de Jesus
alimentar uma multidão com 5 pães e dois peixes… Jesus curava enfermos, ressuscitava
mortos, e ainda assim eles perguntavam que sinais Jesus podia mostrar para que
eles cressem.
Os sinais estavam diante deles, mas eram uma geração má e
adúltera, uma geração de coração embrutecido e endurecido e Jesus, conhecendo o
coração deles, afirma que o problema deles é que eles não queriam dar glória a
quem merece ser glorificado. Eles queriam ser glorificados, exaltados. Era esta
a primeira razão que Jesus detectou no coração daqueles homens, daqueles
líderes religiosos de Israel: eles queriam ser o centro das atenções, queriam
ser glorificados, exaltados, queriam ser tidos como homens piedosos quando na
verdade eles não tinham nada. Eles queriam ser vistos como insubstituíveis e imprescindíveis
ao culto. Eram hipócritas, nenhum deles observava a lei. Esta era a primeira
razão, a primeira justificativa de muitos, embora muitos não admitiam isso, não
ousem dizer: "eu quero ser glorificado, eu quero que olhem pra mim".
Eu não posso dobrar o meu joelho, não posso dobrar a minha
cerviz perante ninguém, eu quero ser exaltado, era oeste o primeiro problema
daquele grupo, daquelas pessoas que desejavam matar a Jesus. Não era este, porém,
o único problema, havia mais.
À partir do verso 37 nós vamos encontra uma segunda
justificativa. No último dia, o grande dia da festa, um sábado, Jesus se
levanta e exclama: se alguém tem sede deveria ir a ele e beber, quem cresse nele
de acordo com a Escritura do seu interior fluiriam rios de agua viva,
referindo-se ao Espírito Santo porque este ainda não havia sido dado porque
Jesus ainda não havia sido glorificado. Dentre o povo havia aqueles que diziam
que Jesus era o profeta. Outros afirmavam ser ele o Cristo, mas havia outros
que perguntavam: porventura o Cristo vira da galileia – pois esperavam que
viesse de Belém, da aldeia de Davi, e houve uma discussão e até quiseram prendê-lo.
Temos aqui a segunda razão, a segunda justificativa para a
incredulidade. Enquanto alguns reconhecendo o ensino de Jesus se sentiam
inclinados para crer e admitiam que ele era o profeta, não um profeta, não mais
um profeta, mas o profeta, o profeta que havia sido anunciado por Moisés. Viam
nele o grande profeta, o que viria e deixaria muito clara a vontade de Deus
para o seu povo – Jesus é a plena revelação da vontade de Deus para nós. O povo
dizia: este é o profeta, finalmente.
Alguns diziam se rele o Cristo, o Messias, o enviado, o
aguardado. Mas havia uma razão para alguns não crerem: Jesus havia vindo da
galileia, da Galiléia dos gentios, terá desprezada, terra de gente misturada,
gente que se misturava com gentios, que não guardava direito a lei, terra de
gente desprezada, de onde não aguardavam nada de bom.
A segunda razão para a incredulidade é que
AS PESSOAS SÃO
PRECONCEITUOSAS
Esta é a segunda justificativa para a incredulidade, preconceitos,
conceitos previamente assumidos que tomam o lugar que deveria ser ocupado
apenas pela verdade, apenas pela revelação da verdade de Deus na pessoa de
Jesus Cristo. E aquela multidão estava eivada, estava cheia de preconceitos.
Hoje não é diferente. Eu não gosto de igreja por isso, não gosto de crente por
aquilo, não gosto de evangelho por aquilo outro. Preconceito! Preconceitos! Já
ouvi muitas expressões, muitas falas que machucam um coração quando as pessoas
falam do cristão, falam mal dos cristãos – infelizmente alguma vezes os
cristãos merecem alguns epítetos, mas de um modo geral são expressões
preconceituosas.
Expressões de quem não conhece verdadeiramente o evangelho,
não conhece verdadeiramente o evangelho do Senhor Jesus Cristo, e gente que
talvez nunca tenha conhecido uma pessoa verdadeiramente transformada. Talvez
tenha conhecido um mau crente… talvez tenha conhecido um membro de uma Igreja
mas que nunca foi crente de fato. E ai criou um conceito ruim, um conceito
deturpado, um conceito que não corresponde à realidade dos fatos. E aquelas
pessoas acreditavam que da Galiléia nunca poderia vir nada de bom – aliás, a única
coisa que eles acreditavam que podia vir de bom da Galiléia era peixe. Pode vir
alguma coisa boa, pode vir alguém de bom daquele lugar. E o coração daquelas
pessoas respondia: "não". E o preconceito impedia-lhes de ver a verdade
que eles conheciam. Vejam que coisa curiosa: eles diziam assim: porventura o
Cristo virá da Galiléia? Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência
de Davi, da aldeia de Davi, de Belém da Judéia? E de onde era Jesus, ó povo
hipócrita e preconceituoso, se não de Belém, da Judéia, se não da descendência
do rei Davi? Eles sabiam a verdade. Eles tinham a verdade diante deles. Mas se
negavam a aceitar a verdade, a rejeitar seus preconceitos em prol da verdade. O
trono de suas mentes e coração pertencia aos seus preconceitos, e não tinham
lugar para a verdade.
Quando Jesus nasceu houve fatos extraordinários. O nome de Jesus
foi anunciado no templo por Simeão, por Ana… vieram magos do oriente para dar
testemunho de que o Messias havia nascido… houve uma carnificina em Belém por
causa do nascimento de Jesus… Jesus era da Judéia, era de Belém… era da
descendência de Davi e ainda assim aquelas pessoas não conseguiam enxergar
porque seu preconceito os fazia esquecer que Jesus apenas havia crescido na Galiléia.
O seu preconceito os
cegava. Os óculos, a tapa que colocaram diante dos olhos os impedia de verem a
luz do mundo que brilhava diante deles. Preconceito! Mas há uma terceira
justificativa para a incredulidade. A partir do verso 45 a Escritura diz que os
guardas voltaram – aqueles que haviam decidido matar Jesus haviam enviado
guardas para prenderem-no -... voltaram pois os guardas à presença dos
principais sacerdotes e fariseus e estes lhes perguntaram porque não o
trouxeram. Os soldados responderam que jamais alguém haviam falado como este
homem. Irados, os mestres perguntaram se eles também haviam sido enganados, se
eles não viam que nenhuma autoridade cria nele, mas que, quem cria em Jesus era
considerada plebe ignorante e maldita. Nicodemos, uma das figuras centrais do
evangelho de João, pois nele vemos o caminho da conversão, saindo da
religiosidade para a fé, em passos cuidadosos e nem sempre ousados, pergunta se
eles poderiam julgar alguém sem ouvir o que tinha a dizer nem examinar suas
ações. Nicodemos é desafiado a aderir aos preconceitos: da Galiléia não se levanta
profeta. E dão o assunto por encerrado.
Uma terceira razão para que as pessoas justifiquem a sua
incredulidade é o fato de que, muitas vezes,
AS PESSOAS TÊM MEDO
DE SEREM PRESSIONADAS.
Quando os guardas voltam e eles testemunham que Jesus falava
de uma maneira extraordinária, e muitas vezes as multidões diziam que Jesus
ensinava como quem tem autoridade, e o próprio relato dos guardas diz que os
religiosos não tinham a mesma autoridade de Jesus ao afirmar que ninguém,
nunca, jamais falou com ele falava, nem mesmo eles, os doutores, os mestres de
Israel, os líderes religiosos da nação judaica.
Os religiosos então perguntam: mas vocês também foram
convencidos? Vocês também foram convertidos? Vocês estão se tornando como este
bando de crente ignorante? Era isto o que eles estavam dizendo. Vocês também
acreditaram? Será possível? Vocês não perceberam que ninguém que tenha um
mínimo de cultura crê em Jesus?
Nicodemos toma a palavra. Já no cap. 3 do evangelho de João
este homem aparece. João já o conhecia – muito provavelmente este relato da
fala de Nicodemos foi dita a João tempos mais tarde. Nicodemos se levanta e diz
aos demais que eles estavam cometendo um erro. Nós estamos julgando alguém sem
conhecer, sem examinar, isso é um erro! Mas aqueles homens olham para Nicodemos
e usam a tática de ridicularizar para ganhar o debate: você também é discípulo
dele? Você também quer ser discípulo dele? Nicodemos ainda não era, ainda não
fora convertido. A ideia é que se você quer ser discípulo de Jesus você vai nos
ter como seus opositores, vai nos ter como seus inimigos, você vai ter que se
ver conosco.
Esta é uma razão muito forte: muito se mantém na
incredulidade por medo de serem pressionados pelos seus iguais, medo de
sofrerem pressão na família, medo de sofrerem pressão dos companheiros, dos
colegas da faculdade e do lazer. É medo
de se considerado quadrado, retrogrado, conservador. Medo!
Três justificativas para a incredulidade: a primeira, a
busca da glória própria, a segunda justificativa: preconceito. A terceira,
medo. Nós encontramos facilmente pessoas assim, pessoas como José de Arimatéia
que demorou a assumir a sua fé porque tinha medo dos judeus. O homem que foi
curado de cegueira viu seus pais terem medo de falarem o nome de Jesus como
aquele que curara seu filho por medo, e disse para perguntarem para o filho que
fora curado, porque ele era maior de idade, ele assumiria as consequências de
seus atos… medo! O próprio cego demonstrou certo receio. Medo! Medo de pressão.
Três justificativas para a incredulidade.
Diante destas justificativas, para aqueles que preferem
continuar como incrédulos, para aqueles que não querem nenhum compromisso com
Jesus porque ele é lá da Galiléia… a Palavra de Deus diz que quem crer no filho
tem a vida eterna, o que, todavia, se mantem rebelde contra o filho não verá a
vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus. As tuas justificativas, as
justificativas dos homens podem ser efetivas, podem parecer boas para toda a
vida, mas certamente serão lamentadas por toda a eternidade porque rejeitam o
autor da vida. Medo! Preconceito! Vanglória. O nome de tudo isto se chama
pecado. E a Palavra do Senhor nos diz que nós não devemos carregar estas coisas
no coração porque estas coisas levarão aquele que as carrega para longe de
Deus. Sobre os tais permanece a ira de Deus. A Palavra de Deus nos diz que
quando você, que conhece o amor de Deus, o amor de Deus faz com que você jogue
fora o medo. A Palavra de Deus diz que todas as coisas que foram escritas foram
escritas para nossa instrução – para que nós creiamos que Cristo é o filho de
Deus e, e, crendo, tenhamos vida eterna em seu nome, jogando fora o
preconceito. E a Palavra de Deus nos adverte que o Senhor não dará a sua glória
a ninguém, mas que o Cristo é que será glorificado pelo Pai assim como ele
glorificou o Pai. A glória é de Deus, e não nossa.
A Palavra do Senhor nos diz que somos salvos tão somente se
cremos. É um presente, é uma dádiva, é um dom de Deus. Abandone o medo. Jogue
fora o preconceito. Despeça a vangloria e creia. Creia no Senhor Jesus como seu
Senhor. Creia no Senhor Jesus com o seu salvador e você verá, experimentará,
usufruirá do amor, da comunhão e da graça de através de Cristo Jesus, aquele
que morreu na cruz para salvar a sua vida, para te livrar da morte, do pecado,
do inferno, para livrar você da ira de Deus.
Não sei quais são as suas justificativas – talvez você tenha
outras. Mas não importa quais sejam, o que importa é que elas só servem aqui,
agora. Não servirão de nada na eternidade. Não abrirão para você as portas da
nova Jerusalém… a graça de Deus já se manifestou salvadora, de maneira
inquestionável e irrefutável, para todos os homens, inclusive você – você não
terá desculpas para não ter recebido Jesus como o salvador, como o Messias,
como o filho de Deus.
Qualquer das suas justificativas será suficiente para que
permaneça sobre você a ira de Deus. Rejeite-as e diga: eu creio. Faça como o
carcereiro em Filipos… ou como o eunuco etíope… confesse o Senhor e diga-lhe
que deseja a benção da salvação. Que sua vontade foi renovada e que você deseja
ser contado entre os filhos de Deus e não entre os filhos da ira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário