quarta-feira, 13 de abril de 2016

EXÉRCITO VERMELHO? AMEAÇA DESBOTADA

Há pouco mais de um ano conversava com um amigo sobre o quadro institucional brasileiro, a infiltração de guerrilheiros e a importação em massa de refugiados haitianos rumo a São Paulo, as constantes ameaças dos movimentos sem-o-que-fazer-além-de-baderna e ele se mostrava preocupado, acreditando que tais movimentos poderiam contar com um número de “guerrilheiros” na casa dos milhões. Já naquela época eu contestava a propaganda esquerdista, e acreditava, como agora, que tais movimentos não conseguem juntar 50.000 pessoas dispostas a “por fogo no Brasil” como eles apregoam. Porque pensava assim? E porque penso assim, especialmente agora que o impedimento da presidanta (não vejo a hora de esquecer este neologismo) se afigura não apenas possível, mas cada vez mais provável?
Em primeiro lugar, pode-se observar que as grandes aglomerações de movimentos pró-governo teriam que reunir, mesmo segundo os dados hiperinflados dos próprios petistas, cerca de cinco milhões de simpatizantes para contarem com cinquenta mil guerrilheiros – meu amigo temia em torno de, pelo menos, dois milhões de guerrilheiros. Impossível.
Segundo, sem apoio oficial, sem as verbas injetadas pelo governo através de diversos organismos oficiais, extraoficiais e até clandestinos, estes movimentos não tem como se sustentar simplesmente porque não produzem nada. Sendo campo improdutivo, que lhes restaria? A criminalidade?
Eis aí outro problema para eles, não para nós, porque, sem o apoio dos aparelhos petistas, sem o governo e o ministério da justiça dispostos a tudo para tê-los como parceiros, com que garantia de proteção eles iriam tentar fechar estradas e invadir prédios? Iriam cercar o palácio do Planalto e depois serem recebidos pelo presidente? Ou a Força Nacional os colocaria para correr?
Pensemos um pouco: sem apoio da mídia vendida ao governo (Folha de São Paulo, por exemplo); sem recursos para locomoção e manutenção de alguns milhares de não-trabalhadores que teriam que ir para a cidade procurar emprego; sem passe livre para baderna (se fizerem badernas ou invasões nada melhor do que uma cadeiazinha básica – aliás, há espaço para 50.000 em Brasília (estádio Mané Garrincha) e outros mais espalhados pelo Brasil.
Quer saber, não tenho nenhum medo do exército vermelho do Stédile e companhia… ele é tão vermelho como a mortadela barata que comem (e que vai acabar) e como as bandeiras desbotadas e rasgadas que ainda tremulam nas margens de algumas rodovias brasileiras.
No fim, eles vão mesmo usar a foice e o martelo. Vão usar a foice para cortar juquira, e o martelo para bater prego…

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