EU NÃO CREIO EM POLÍTICA CRISTÃ
Há alguns anos atrás um “profeta” anunciou ter tido uma revelação que determinado candidato seria eleito prefeito de uma pequena cidade no interior do nosso país. Muitos acorreram a seguir a falsa profecia, e houve mesmo quem perdesse casa e carro. Quatro anos depois nova profecia, novo “profeta” se propondo a apoiar determinado o mesmo candidato (mas quando não obteve os favores que desejava abandonou o candidato – a despeito de ter tido uma “suposta” revelação para apoiá-lo. Ou mentia na sua pretensa revelação, ou estava desobedecendo à revelação recebida – estava cometendo um pecado, qualquer que fosse a verdade a respeito da origem e da motivação de sua revelação).
No passado, tanto na história bíblica quanto na história das nações, servos de Deus foram levantados por Deus para assumirem posições de relevância política em suas nações. Foi assim com Daniel, foi assim com José, foi assim com Calvino, foi assim na Inglaterra de Oliver Cromwell. Quero destacar a história bíblica de José, no Egito (Gn 41.37.57). Ele recebeu de Deus sabedoria e chamado para governar. Este chamado lhe chegou de forma sobrenatural, maravilhosa e providencial (embora seja evidente que ele possuía aptidão para o exercício de tais funções, tanto na casa de Potifar quanto na prisão). Deus lhe deu sabedoria e capacidade administrativa para compreender a difícil conjuntura político-econômica que se avizinhava, bem como apresentar uma solução e implementá-la de forma adequada e eficiente. Ele recebeu autoridade (divina e humana) para fazer tudo o que fosse necessário para evitar a catástrofe. Ao invés de ajuntar dinheiro para o Estado e para os governantes, ele permitiu que o dinheiro circulasse nas mãos do povo, aquecendo a economia na época de fartura, mas guardando nas mãos estatais os bens de consumo. Quando chegou a crise, o estado tinha como socorrer o povo faminto.
Creio que um bom cristão pode se tornar um bom administrador, seja por meio de indicações ou de eleições. Mas não creio nas "conversões pré-eleitorais" e não aceito os políticos que usam o cristianismo, que fazem suas campanhas sob o cristianismo. A fé deve ser evidenciada na sua vida diária – e os homens devem reconhecer no homem público o cristão fervoroso e leal.
Afirmar que não creio em política cristã significa que não aceito a busca de votos em nome de Jesus. Concordo que um cristão verdadeiro pode entrar no mundo político e não se contaminar com as “finas iguarias” que lhe são oferecidas. Se sucumbir à tentação do poder é porque precisa conhecer mais do verdadeiro poder. Ao se julgar poderoso indica que precisa conhecer verdadeiramente o todo-poderoso. A palavra de Deus nos ensina a tudo fazermos como para o Senhor. A vida pública também pode ser uma vocação de Deus – como as demais. Foi assim na vida de Daniel, Esdras, José, Neemias, Davi e muitos outros.
É como uma vocação de Deus que ela deve ser exercida. Um cristão, verdadeiramente nascido de novo, ao envolver-se com o mundo da política partidária deve ter em mente que será um cordeiro em meio a uma vara de porcos e alcatéia de lobos (prontos a sujá-lo e devorá-lo). Cabe-lhe o testemunho fiel, o zelo atento, o serviço abnegado. Todo aquele que se apequena diante de um cargo torna-se menor do que o cargo que ocupa. Um cristão deve engrandecer o ministério que lhe for confiado – nunca engrandecer-se na função recebida.
Para concluir quero incentivar os irmãos a tomarem cuidado com os candidatos que se apresentam de porta em porta usando o chavão de “paz do Senhor, irmão”, quando nunca foram vistos anunciando esta mesma paz a pecadores que precisam da graça de Deus para serem salvos de seus pecados horrendos. Devemos rechaçar estes religiosos por conveniência. Os tais são mais falsos que nota de R$ 1,50. No período eleitoral sobem em púlpitos e palanques – a maioria depois jamais é vista novamente entre os mortais comuns. Seja criterioso.
Nossa cidade elegerá candidatos a diversos cargos nos próximos meses – repito, seja critérios e expulse de sua porta qualquer político “convenientemente evangélico”. Exerça o seu direito de cidadão – escolha seu candidato buscando o melhor de Deus para sua comunidade – e não favores pessoais. E que Deus nos conceda “governantes segundo o seu coração”.
Há alguns anos atrás um “profeta” anunciou ter tido uma revelação que determinado candidato seria eleito prefeito de uma pequena cidade no interior do nosso país. Muitos acorreram a seguir a falsa profecia, e houve mesmo quem perdesse casa e carro. Quatro anos depois nova profecia, novo “profeta” se propondo a apoiar determinado o mesmo candidato (mas quando não obteve os favores que desejava abandonou o candidato – a despeito de ter tido uma “suposta” revelação para apoiá-lo. Ou mentia na sua pretensa revelação, ou estava desobedecendo à revelação recebida – estava cometendo um pecado, qualquer que fosse a verdade a respeito da origem e da motivação de sua revelação).
No passado, tanto na história bíblica quanto na história das nações, servos de Deus foram levantados por Deus para assumirem posições de relevância política em suas nações. Foi assim com Daniel, foi assim com José, foi assim com Calvino, foi assim na Inglaterra de Oliver Cromwell. Quero destacar a história bíblica de José, no Egito (Gn 41.37.57). Ele recebeu de Deus sabedoria e chamado para governar. Este chamado lhe chegou de forma sobrenatural, maravilhosa e providencial (embora seja evidente que ele possuía aptidão para o exercício de tais funções, tanto na casa de Potifar quanto na prisão). Deus lhe deu sabedoria e capacidade administrativa para compreender a difícil conjuntura político-econômica que se avizinhava, bem como apresentar uma solução e implementá-la de forma adequada e eficiente. Ele recebeu autoridade (divina e humana) para fazer tudo o que fosse necessário para evitar a catástrofe. Ao invés de ajuntar dinheiro para o Estado e para os governantes, ele permitiu que o dinheiro circulasse nas mãos do povo, aquecendo a economia na época de fartura, mas guardando nas mãos estatais os bens de consumo. Quando chegou a crise, o estado tinha como socorrer o povo faminto.
Creio que um bom cristão pode se tornar um bom administrador, seja por meio de indicações ou de eleições. Mas não creio nas "conversões pré-eleitorais" e não aceito os políticos que usam o cristianismo, que fazem suas campanhas sob o cristianismo. A fé deve ser evidenciada na sua vida diária – e os homens devem reconhecer no homem público o cristão fervoroso e leal.
Afirmar que não creio em política cristã significa que não aceito a busca de votos em nome de Jesus. Concordo que um cristão verdadeiro pode entrar no mundo político e não se contaminar com as “finas iguarias” que lhe são oferecidas. Se sucumbir à tentação do poder é porque precisa conhecer mais do verdadeiro poder. Ao se julgar poderoso indica que precisa conhecer verdadeiramente o todo-poderoso. A palavra de Deus nos ensina a tudo fazermos como para o Senhor. A vida pública também pode ser uma vocação de Deus – como as demais. Foi assim na vida de Daniel, Esdras, José, Neemias, Davi e muitos outros.
É como uma vocação de Deus que ela deve ser exercida. Um cristão, verdadeiramente nascido de novo, ao envolver-se com o mundo da política partidária deve ter em mente que será um cordeiro em meio a uma vara de porcos e alcatéia de lobos (prontos a sujá-lo e devorá-lo). Cabe-lhe o testemunho fiel, o zelo atento, o serviço abnegado. Todo aquele que se apequena diante de um cargo torna-se menor do que o cargo que ocupa. Um cristão deve engrandecer o ministério que lhe for confiado – nunca engrandecer-se na função recebida.
Para concluir quero incentivar os irmãos a tomarem cuidado com os candidatos que se apresentam de porta em porta usando o chavão de “paz do Senhor, irmão”, quando nunca foram vistos anunciando esta mesma paz a pecadores que precisam da graça de Deus para serem salvos de seus pecados horrendos. Devemos rechaçar estes religiosos por conveniência. Os tais são mais falsos que nota de R$ 1,50. No período eleitoral sobem em púlpitos e palanques – a maioria depois jamais é vista novamente entre os mortais comuns. Seja criterioso.
Nossa cidade elegerá candidatos a diversos cargos nos próximos meses – repito, seja critérios e expulse de sua porta qualquer político “convenientemente evangélico”. Exerça o seu direito de cidadão – escolha seu candidato buscando o melhor de Deus para sua comunidade – e não favores pessoais. E que Deus nos conceda “governantes segundo o seu coração”.
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