PÚLPITO OU PALANQUE?
É mais comum do que se imagina essa associação entre o púlpito e o palanque. É verdade que não é a norma dentro das Igrejas Presbiterianas, embora eventualmente venha a acontecer. Sabiamente as leis internas da Igreja Presbiteriana orientam os pastores que querem se envolver com política que peçam licença, sem vencimentos, para tratar destes assuntos chamados “seculares”. Em outras denominações (evangélicas ou não) – e elas têm suas razões para tomar tais rumos, esta associação é mais comum e mais visceral. Há mesmo denominações que chegam a montar seu próprio partido político, ou “fecharem” com determinados partidos ou políticos como se fora um bloco homogêneo. Há também aquelas que não se envolvem (nem permitem que seus membros o façam) de forma alguma com a política partidária. São casos que não é o escopo deste artigo comentar. Meu propósito é outro, bem outro.
Desejo lembrar que o púlpito é tão superior ao palanque quanto a mensagem que dele deriva (a palavra sagrada) é mais importante que as propostas dos homens e, ainda, que o propósito fundamental do púlpito (levar pecadores ao conhecimento de Deus, arrependimento e salvação em Cristo Jesus) é muito superior à obtenção de votos e cargos eletivos.
Entendo que não há mal intrínseco na política – embora creia que o melhor sistema de governo não seja nenhum destes que temos atualmente (plutocracia, democracia, socialismo, comunismo, monarquia, aristocracia). Creio que o único sistema de governo que realmente funciona perfeitamente se chama teocracia – mas este dia ainda chegará. Enquanto isto, o governo das sociedades humanas estará entregue nas mãos de homens, com mais ou menos erros, com grau maior ou menor de (des) honestidade.
Todavia, é minha opinião que nenhum homem, comissionado por Deus para o ministério sagrado, deva se envolver em campanhas eleitorais. Entendo que, quando se entra na política partidária, a única garantia que se tem será a conquista de inimigos. E, a menos que seja na defesa da verdade bíblica, o cristão deve viver em paz com todos (Rm 12.18), e a política partidária já pressupõe a existência de adversários (Fp 2.3).
O lugar do ministro é proclamando a palavra da vida (e não promessas que muitas das quais invariavelmente cairão no esquecimento – isto quando não foram proferidas apenas para agradar possíveis eleitores). Como trocar o ministério da reconciliação (II Co 5.18) e sua missão de exortar os homens a retornarem para Deus (II Co 5.20) pela busca de votos ou secretarias.
É mais comum do que se imagina essa associação entre o púlpito e o palanque. É verdade que não é a norma dentro das Igrejas Presbiterianas, embora eventualmente venha a acontecer. Sabiamente as leis internas da Igreja Presbiteriana orientam os pastores que querem se envolver com política que peçam licença, sem vencimentos, para tratar destes assuntos chamados “seculares”. Em outras denominações (evangélicas ou não) – e elas têm suas razões para tomar tais rumos, esta associação é mais comum e mais visceral. Há mesmo denominações que chegam a montar seu próprio partido político, ou “fecharem” com determinados partidos ou políticos como se fora um bloco homogêneo. Há também aquelas que não se envolvem (nem permitem que seus membros o façam) de forma alguma com a política partidária. São casos que não é o escopo deste artigo comentar. Meu propósito é outro, bem outro.
Desejo lembrar que o púlpito é tão superior ao palanque quanto a mensagem que dele deriva (a palavra sagrada) é mais importante que as propostas dos homens e, ainda, que o propósito fundamental do púlpito (levar pecadores ao conhecimento de Deus, arrependimento e salvação em Cristo Jesus) é muito superior à obtenção de votos e cargos eletivos.
Entendo que não há mal intrínseco na política – embora creia que o melhor sistema de governo não seja nenhum destes que temos atualmente (plutocracia, democracia, socialismo, comunismo, monarquia, aristocracia). Creio que o único sistema de governo que realmente funciona perfeitamente se chama teocracia – mas este dia ainda chegará. Enquanto isto, o governo das sociedades humanas estará entregue nas mãos de homens, com mais ou menos erros, com grau maior ou menor de (des) honestidade.
Todavia, é minha opinião que nenhum homem, comissionado por Deus para o ministério sagrado, deva se envolver em campanhas eleitorais. Entendo que, quando se entra na política partidária, a única garantia que se tem será a conquista de inimigos. E, a menos que seja na defesa da verdade bíblica, o cristão deve viver em paz com todos (Rm 12.18), e a política partidária já pressupõe a existência de adversários (Fp 2.3).
O lugar do ministro é proclamando a palavra da vida (e não promessas que muitas das quais invariavelmente cairão no esquecimento – isto quando não foram proferidas apenas para agradar possíveis eleitores). Como trocar o ministério da reconciliação (II Co 5.18) e sua missão de exortar os homens a retornarem para Deus (II Co 5.20) pela busca de votos ou secretarias.
Nada mais rasteiro do que trocar os tesouros celestes pelas vãs glórias terrenas (Mt 6.21). O único que pôde trocar a glória celeste pelas coisas da terra sem se contaminar foi o Senhor Jesus, mas ele deu-nos o exemplo de não desejar a glória dos homens (Mt 4.8-10) e o fez com um objetivo: levar cativa a morte e dar dons aos homens (Ef 4.8-9). Quando um ministro do evangelho usa de seu ofício (espiritual) para objetivos políticos ele está conspurcando o seu chamado, está fazendo pouco caso da seriedade da missão que lhe foi confiada (pregar o evangelho, ensinar as pessoas a guardarem as coisas que Jesus ensinou e, por elas, alcançar a vida eterna). É de se lamentar – e devo lembrar ainda que de toda palavra frívola proferida (e quantos discursos que saem dos palanques não o são?) o homem prestará contas (Mt 12.36), ainda mais que com especial rigor o mestre será julgado (Tg 3.1).
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