ARGUMENTOS EM DEFESA DA EXISTÊNCIA DE DEUS
(NÃO DEIXE DE LER O POST ANTERIOR)
A grande pressuposição da Escritura é que Deus existe e é criador de todas as coisas (Gn 1.1). A Bíblia foi escrita com a perspectiva de que Deus existe e que ele é vivo e ativo no mundo que ele criou. Não precisamos tentar provar a existência de Deus, a menos que alguém tente negá-la. Diferentemente de todas as outras religiões, o cristianismo fala da existência de Deus com base naquilo que ele diz de si mesmo. Se Deus não tivesse tomado a iniciativa de se mostrar ao homem, isto é, se revelar (tanto através da criação quanto de sua Palavra – falada, escrita e encarnada), este nada saberia sobre Deus.
Diz-nos Louis Berkhof, em seu Manual de Doutrina Cristã, p. 29, que Deus se revelou: “...através de toda a sua criação, nas forças e nos poderes da natureza, na constituição da mente humana, na voz da consciência, e no governo providencial do mundo em geral e das vidas dos indivíduos em particular”.
Não é possível provar, de forma racional e científica, a existência de Deus, mas apenas crer na sua revelação. Admite e tem convicção da existência d’Ele aquele que n’Ele crê, e é por isso que todas as coisas relacionadas com Deus em nossa vida tem que ser pela fé, ‘porque sem fé é impossível agradar a Deus’ (Hb 11.6).
Dr. Kuyper, teólogo holandês, disse que (Dogmática de Kuyper por Berkhof, Teologia Sistemática (Grand Rapids, TELL, 1981), 21): O intento de provar a existência de Deus pode ser um resultado inútil ou desnecessário. Inútil se o investigador crê que Deus é galardoador dos que O buscam; desnecessário, se se intenta forçar uma pessoa que não tem fé, fazendo-a com que através de argumentos, se chegue ao convencimento no sentido lógico.
Embora a existência de Deus não possa ser demonstrada cientificamente e logicamente para causar fé nas pessoas, não se pode dizer que o cristão crê cegamente, pois ele tem como evidência uma fonte de informação que, para ele, é confiável (esta é outra matéria de fé). Parte-se da pressuposição que a Bíblia é fonte de autoridade.
A Escritura não se propõe a provar a existência de Deus, pois esta não pode ser provada como se prova alguma coisa laboratorialmente, através de observação e experiência.
Contudo houve quem tentasse elaborar provas sobre a existência de Deus que ficaram sendo conhecidas como ‘provas racionais’. Essas provas são produto da observação da revelação natural. Há vários argumentos que são considerados como provas naturais da existência de Deus:
O ARGUMENTO MORAL: a constituição intelectual, moral e consciência do homem, que é a sua lei, exige que haja um doador dessa lei. Sua mente, emoções e vontades, exigem alguém superior que tenha, no mínimo, essas mesmas cousas, mesmo que em grau maior. Embora os seres humanos possam ter a sua consciência cauterizada (I Tm 4.2 e Tt 1.15), eles ainda possuem a capacidade de distinguir entre o certo e o errado. De onde provém a capacidade dessa distinção? A única explicação lógica é a de que há um Governador moral do universo que criou os seres humanos com uma constituição moral.
ARGUMENTO TELEOLÓGICO: tem a ver com o desígnio ou com o fim. O universo tem um propósito. Ele não é caótico. Ele foi feito para um fim, implicando em um planejador. Temos as seguintes premissas: a) o projeto pressupõe um arquiteto inteligente; b) o mundo mostra evidência de ser um projeto em toda parte; c) a conclusão é que o mundo tem o arquiteto ou projetista inteligente que é Deus.
ARGUMENTO COSMOLÓGICO: tem a ver com ordenação, organização. Cada efeito deve possuir uma causa adequada. A única causa adequada do universo é Deus. De onde veio o universo senão de um Criador? Vejamos as seguintes premissas: a) cada efeito tem uma causa adequada; b) o mundo é um efeito; c) a conclusão é que o mundo tem uma causa adequada fora de si mesmo, que o produziu = Deus.
ARGUMENTO ESTÉTICO: Há beleza no universo. Os seres humanos são hábeis para apreciar a beleza. Tem que ter existido uma inteligência uma sabedoria para fazer algo tão belo: Deus.
ARGUMENTO ONTOLÓGICO: Os seres humanos tem em sua consciência a idéia de um Deus, e gostam da idéia de um Ser supremo. De onde vem a idéia de um ser supremo, poderoso, altíssimo? Certamente isso mostra que há um Deus assim. Essa crença num Deus maior é típico mesmo nas civilizações mais primitivas. Mais de 90% das religiões do mundo reconhecem a existência de um ser supremo (As outras, que formam os 10% restante, são animistas, isto é, confundem Deus com todas as coisas, ou preferem a idéia de inúmeros “demônios”, como, de certa forma, é o caso do umbandismo). Historicamente pode ser provado que as religiões mais antigas foram monoteístas. Temos as seguintes afirmações: a) uma crença intuitiva universal entre os homens deve ser verdadeira; b) a crença de que há um Deus é universal e intuitiva entre os seres humanos; c) a conclusão é que a crença de que há um Deus é verdadeira.
Diz-nos Louis Berkhof, em seu Manual de Doutrina Cristã, p. 29, que Deus se revelou: “...através de toda a sua criação, nas forças e nos poderes da natureza, na constituição da mente humana, na voz da consciência, e no governo providencial do mundo em geral e das vidas dos indivíduos em particular”.
Não é possível provar, de forma racional e científica, a existência de Deus, mas apenas crer na sua revelação. Admite e tem convicção da existência d’Ele aquele que n’Ele crê, e é por isso que todas as coisas relacionadas com Deus em nossa vida tem que ser pela fé, ‘porque sem fé é impossível agradar a Deus’ (Hb 11.6).
Dr. Kuyper, teólogo holandês, disse que (Dogmática de Kuyper por Berkhof, Teologia Sistemática (Grand Rapids, TELL, 1981), 21): O intento de provar a existência de Deus pode ser um resultado inútil ou desnecessário. Inútil se o investigador crê que Deus é galardoador dos que O buscam; desnecessário, se se intenta forçar uma pessoa que não tem fé, fazendo-a com que através de argumentos, se chegue ao convencimento no sentido lógico.
Embora a existência de Deus não possa ser demonstrada cientificamente e logicamente para causar fé nas pessoas, não se pode dizer que o cristão crê cegamente, pois ele tem como evidência uma fonte de informação que, para ele, é confiável (esta é outra matéria de fé). Parte-se da pressuposição que a Bíblia é fonte de autoridade.
A Escritura não se propõe a provar a existência de Deus, pois esta não pode ser provada como se prova alguma coisa laboratorialmente, através de observação e experiência.
Contudo houve quem tentasse elaborar provas sobre a existência de Deus que ficaram sendo conhecidas como ‘provas racionais’. Essas provas são produto da observação da revelação natural. Há vários argumentos que são considerados como provas naturais da existência de Deus:
O ARGUMENTO MORAL: a constituição intelectual, moral e consciência do homem, que é a sua lei, exige que haja um doador dessa lei. Sua mente, emoções e vontades, exigem alguém superior que tenha, no mínimo, essas mesmas cousas, mesmo que em grau maior. Embora os seres humanos possam ter a sua consciência cauterizada (I Tm 4.2 e Tt 1.15), eles ainda possuem a capacidade de distinguir entre o certo e o errado. De onde provém a capacidade dessa distinção? A única explicação lógica é a de que há um Governador moral do universo que criou os seres humanos com uma constituição moral.
ARGUMENTO TELEOLÓGICO: tem a ver com o desígnio ou com o fim. O universo tem um propósito. Ele não é caótico. Ele foi feito para um fim, implicando em um planejador. Temos as seguintes premissas: a) o projeto pressupõe um arquiteto inteligente; b) o mundo mostra evidência de ser um projeto em toda parte; c) a conclusão é que o mundo tem o arquiteto ou projetista inteligente que é Deus.
ARGUMENTO COSMOLÓGICO: tem a ver com ordenação, organização. Cada efeito deve possuir uma causa adequada. A única causa adequada do universo é Deus. De onde veio o universo senão de um Criador? Vejamos as seguintes premissas: a) cada efeito tem uma causa adequada; b) o mundo é um efeito; c) a conclusão é que o mundo tem uma causa adequada fora de si mesmo, que o produziu = Deus.
ARGUMENTO ESTÉTICO: Há beleza no universo. Os seres humanos são hábeis para apreciar a beleza. Tem que ter existido uma inteligência uma sabedoria para fazer algo tão belo: Deus.
ARGUMENTO ONTOLÓGICO: Os seres humanos tem em sua consciência a idéia de um Deus, e gostam da idéia de um Ser supremo. De onde vem a idéia de um ser supremo, poderoso, altíssimo? Certamente isso mostra que há um Deus assim. Essa crença num Deus maior é típico mesmo nas civilizações mais primitivas. Mais de 90% das religiões do mundo reconhecem a existência de um ser supremo (As outras, que formam os 10% restante, são animistas, isto é, confundem Deus com todas as coisas, ou preferem a idéia de inúmeros “demônios”, como, de certa forma, é o caso do umbandismo). Historicamente pode ser provado que as religiões mais antigas foram monoteístas. Temos as seguintes afirmações: a) uma crença intuitiva universal entre os homens deve ser verdadeira; b) a crença de que há um Deus é universal e intuitiva entre os seres humanos; c) a conclusão é que a crença de que há um Deus é verdadeira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário