TRAZENDO AS IMPUREZAS PARA O PÚLPITO (II Cr 34.5)
Pior do que o assunto tratado no post anterior é o que às vezes tem acontecido (não quero lembrar com que freqüência). Não satisfeitos com o despir-se da sacra missão da pregação do evangelho para partir em defesa de uma causa político-partidária há os que trazem as sujidades do palanque, do mundo abjeto para o local de onde somente a palavra divina deveria ser proferida. É absolutamente lamentável a atitude tomada de politizar a pregação, santificando pecadores ou demonizando humanos. As duas coisas têm sido feitas, e é curioso que já houve quem demonizasse determinado candidato para anos depois dar-lhes os braços. Esperar tais atitudes da política secular é até normal, mas vê-la nos púlpitos é repulsivo.
Absalão, filho de Davi, teve entre seus defensores membros do sacerdócio, da liderança de Israel (o povo de Deus) e chega mesmo a usar do culto (e de um pretenso voto) para obter o apoio popular. Embora não fosse uma democracia, ele precisava do apoio do povo para destronar o próprio pai, Davi. Ele parecia um santo homem de Deus, propunha-se a ser um rei justo e reto, mas seu coração (que o povo não via, mas Deus conhecia muito bem) era absolutamente tenebroso, maldoso mesmo.
É por isso que, se os políticos quiserem ficar à porta da cidade, nenhum impedimento haverá, mas trazê-los para dentro da igreja chega a beirar o sacrilégio. Entregar o púlpito à sujidade do palanque é um desserviço à causa evangélica e ao evangelho, envergonhando não apenas os cristãos verdadeiros (é bom lembrar que a política divide, e que na igreja sempre haverá os que não seguirão os ditames dos “donos” da igreja) como o Senhor que afirmou com toda a clareza possível: “o meu reino não é deste mundo” (Jo 18.36) e teve este ensino lembrado pelo apóstolo Pedro que afirmou que somos peregrinos (I Pe 2.11). Se estamos no mundo como sal e luz, cada um com sua função específica (impedir a putrefação e dar sabor, por um lado, e espantar as trevas, morais ou espirituais, do outro) porque fazer questão de tirar do trono o evangelho e tornar o púlpito um mero palanque para, muitas vezes, ser mero instrumento de promessas vazias, mentirosas e até mal intencionadas?
O Senhor Jesus nos advertiu que seríamos como ovelhas enviadas para o meio dos lobos – mas não precisamos chegar ao absurdo de trazer os lobos para dentro do aprisco. Pastores, cuidai, pastoreai o rebanho que lhes foi confiado porque o Senhor vos pedirá contas (I Pe 5.2).
Pior do que o assunto tratado no post anterior é o que às vezes tem acontecido (não quero lembrar com que freqüência). Não satisfeitos com o despir-se da sacra missão da pregação do evangelho para partir em defesa de uma causa político-partidária há os que trazem as sujidades do palanque, do mundo abjeto para o local de onde somente a palavra divina deveria ser proferida. É absolutamente lamentável a atitude tomada de politizar a pregação, santificando pecadores ou demonizando humanos. As duas coisas têm sido feitas, e é curioso que já houve quem demonizasse determinado candidato para anos depois dar-lhes os braços. Esperar tais atitudes da política secular é até normal, mas vê-la nos púlpitos é repulsivo.
Absalão, filho de Davi, teve entre seus defensores membros do sacerdócio, da liderança de Israel (o povo de Deus) e chega mesmo a usar do culto (e de um pretenso voto) para obter o apoio popular. Embora não fosse uma democracia, ele precisava do apoio do povo para destronar o próprio pai, Davi. Ele parecia um santo homem de Deus, propunha-se a ser um rei justo e reto, mas seu coração (que o povo não via, mas Deus conhecia muito bem) era absolutamente tenebroso, maldoso mesmo.
É por isso que, se os políticos quiserem ficar à porta da cidade, nenhum impedimento haverá, mas trazê-los para dentro da igreja chega a beirar o sacrilégio. Entregar o púlpito à sujidade do palanque é um desserviço à causa evangélica e ao evangelho, envergonhando não apenas os cristãos verdadeiros (é bom lembrar que a política divide, e que na igreja sempre haverá os que não seguirão os ditames dos “donos” da igreja) como o Senhor que afirmou com toda a clareza possível: “o meu reino não é deste mundo” (Jo 18.36) e teve este ensino lembrado pelo apóstolo Pedro que afirmou que somos peregrinos (I Pe 2.11). Se estamos no mundo como sal e luz, cada um com sua função específica (impedir a putrefação e dar sabor, por um lado, e espantar as trevas, morais ou espirituais, do outro) porque fazer questão de tirar do trono o evangelho e tornar o púlpito um mero palanque para, muitas vezes, ser mero instrumento de promessas vazias, mentirosas e até mal intencionadas?
O Senhor Jesus nos advertiu que seríamos como ovelhas enviadas para o meio dos lobos – mas não precisamos chegar ao absurdo de trazer os lobos para dentro do aprisco. Pastores, cuidai, pastoreai o rebanho que lhes foi confiado porque o Senhor vos pedirá contas (I Pe 5.2).
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