terça-feira, 29 de novembro de 2011

CAIO FÁBIO CONDENADO A 4 ANOS DE PRISÃO

A Justiça Eleitoral condenou o pastor evangélico Caio Fábio D'Araújo Filho a quatro anos de prisão por seu envolvimento no chamado "dossiê Cayman"). O conjunto de papéis comprovadamente falso surgiu como tentativa de incriminar a cúpula do PSDB na campanha de 1998. Caio Fábio, o único condenado pelo episódio até agora, foi considerado responsável por elaborar e divulgar o dossiê, incorrendo em crime de calúnia, agravado por ter envolvido o então presidente da época, Fernando Henrique Cardoso. Ele pode recorrer. A sentença, da juíza de primeira instância Léa Maria Barreiros Duarte, é baseada em uma investigação da qual participou também o FBI, a polícia federal norte-americana. O pastor nega participação na elaboração e na divulgação do dossiê. "Tenho a consciência absolutamente tranquila. Não estou nem um pouco preocupado com isso." Ele afirmou que os papéis apenas passaram por suas mãos. "Nunca vou mudar minha versão. Não tenho nada mais a falar do caso."

Não sei se Caio Fábio foi um inocente útil ou, na sua fase megalomâna, achava que estava em condições de dar um drible nos caciques políticos da época e posar de herói nacional. Como a soberba precede a ruína, neste caso ele sacramentou a sua queda, de um dos ícones evangélicos [se é que evangélico pode ter ícone, mas que gosta, gosta] para se tornar um caso excêntrico nos dias atuais.

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