quarta-feira, 23 de novembro de 2011

VALE A PENA? VALE A PENA!

embelem2 Antes de ontem estava conversando com um amigo que me viu cansado, sonolento e com dor de cabeça depois de enfrentar os quase 400km de buracos entre Xinguara e Jacundá. Ele, que não é cristão, olhando pela ótica do homem natural, me perguntou: “Pastor, vale mesmo a pena tanto esforço, tanto desgaste e tanto gasto”. Imediatamente, sem nem mesmo pensar, disse, é claro que vale. E dava para perceber que, mesmo com o cansaço da viagem, eu estava satisfeito.

Mas a pergunta dele me fez pensar. Vale mesmo a pena? É interessante que, com exceção da equipe de Xinguara [igreja hospedeira] e do Rev. Roberto Alencar, toda a equipe de trabalho de organização era do PLTA, meu presbitério. Ao mesmo tempo, ao observar a participação deste mesmo presbitério, fomos menos de 10% dos participantes.

Vale a pena? Claro que vale. Quem participa é abençoado, quem não participa pode ser abençoado no próximo. O importante é ter o próximo. O EFI já está tendo repercussão nacional, e apesar das dificuldades e oposição, a exemplo de Neemias continuamos em frente.

Vale a pena? Claro que vale, respondo agora após refletir. Tenho plena convicção de que vale a pena. Lembrar que foram 3 dias de alegria, refrigério para a alma, edificação para a vida, ânimo para o trabalho e muita comunhão cristã. Tudo isto faz ver que vale a pena. Com toda a convicção de que aqueles que foram representando o PLTA [pastores, presbíteros, diáconos, participantes que amam as sociedades internas, membros das igrejas presbiterianas compromissados com o reino de Deus e com a IPB] voltaram de lá prontos para enfrentar todos os obstáculos e fortalecerem as sociedades internas. Fica o desafio feito por mim na noite de sábado a todos os participantes: estarem presentes no III Encontro, na cidade de Parauapebas, no mês de outubro, e cada um conseguir levar mais um.

Sempre que me perguntam porque a IPB não consegue fazer um evento com milhares de pessoas como muitos tem conseguido a única resposta que me vem à cabeça é porque nós mesmos boicotamos os eventos que programamos. Dezenas vão a shows promovidos por conselhos de pastores, eventos particulares, programamos passeios e recreações pessoais em concurso com os eventos maiores e depois dizemos que só conseguimos reunir algumas centenas de pessoas. Mas mesmo assim o EFI está crescendo. Foram 150 no primeiro, mais de 200 no segundo e no terceiro vamos chegar aos 400. Digo ‘vamos’ porque, embora esteja de mudança do SCJ, este sonho ainda é meu. Plantamos, regamos, colhemos, mas não vamos deixar de cuidar.

Não sei se esterei no III, mas quero estar, eu e minha família – e quem sabe alguns tocantinenses. Mas, afinal, porque vale a pena? Porque, embora o trabalho e a alegria sejam todos nossos, a honra é toda de Deus. E para a glória dele tudo vale a pena. Soli Deo glória.

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